segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DO DIA


Prêmio Nobel egípcio pede saída de Mubarak e se aproxima de muçulmanos. Uma semana após o início dos protestos no Egito, a oposição prepara-se para a queda do regime de Hosni Mubaraki e, dividida, briga pela liderança de um governo de transição. O Prêmio Nobel da Paz Mohamed El Baradei, o líder mais conhecido no Ocidente, deixou a prisão domiciliar e pediu a saída imediata do presidente, em discurso na Praça Tahrir, epicentro dos protestos no Cairo. Acompanhado por militantes da Irmandade Muçulmana, lançou-se como líder da transição, mas foi ignorado pela principal coalizão oposicionista, que divulgou manifesto propondo uma Assembléia Constituinte. Já o ditador se reuniu com os militares e ampliou o toque de recolher, mais uma vez ignorado pelos manifestam que voltaram em massa às ruas, informa Fernando Duarte. (Págs. 1 e 22)

Hillary Clinton defende 'transição ordenada' para a democracia; no Cairo, líder opositor exige saída de Mubarak. A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, defendeu"uma transição ordenada rumo a uma democracia real" no Egito, informa Álvaro Fagundes, de Nova York. Mesmo sem falar explicitamente na saída do ditador egípcio, Hosni Mubarak, ela na prática descartou sua permanência. Cobrou que a eleição para escolher o "próximo presidente" seja "livre, justa e confiável". Um dos principais opositores, o prêmio Nobel Mohamed ElBaradei discursou para uma multidão no Cairo. "É o começo de uma nova era, o que nós começamos não pode ser revertido. Temos uma exigência: que Mubarak deixe o poder."

Consulta a diplomatas inclui temas como direitos humanos e relação com regimes autoritários. Despachos confidenciais revelam que o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ordenou aos principais departamentos do Itamaraty, as embaixadas e a missão do Brasil na ONU que façam até março uma reavaliação da política externa, informa o repórter Jamil Chade. A ordem teria partido depois de uma longa conversa de Patriota com a presidente Dilma Rousseff. Entre os pontos que devem passar por revisão, estão o discurso sobre direitos humanos, a relação com regimes autoritários e as negociações com os EUA. Embaixadores acreditam que a política externa brasileira voltará a dar mais relevância a princípios e valores defendidos internamente no País - e que teriam sido deixados de lado pelo Itamaraty durante o governo Lula. (Págs. 1 e Nacional A8)


Gays deixam países árabes e, livres da repressão cultural e religiosa, se esbaldam nas festas de Nova York. (Págs. 1, 3 e 4)

Ao acabar com os velhos passes de papel e automatizar o benefício em forma de cartão, era de se imaginar que as fraudes com vale-transporte pudessem ser eliminadas, ou ao menos reduzidas. Mas a criatividade dos falsários ignorou a tecnologia. E o cartão eletrônico, entregue às empresas pela Fácil — responsável pelo sistema no Distrito Federal —, também tem sido vendido até pela metade do preço aos interceptadores. O esquema chegou às páginas da internet, que oferecem créditos de até R$ 600 em um único vale. O Correio presenciou todo o processo dentro de uma linha de ônibus, quando apenas um cartão chegou a ser utilizado 15 vezes em menos de 10 minutos. A falcatrua é feita na frente de todos, sem qualquer constrangimento — e o pior — sem nenhuma fiscalização por parte das empresas de ônibus. (Págs. 1 e 19)

Deve ser anunciada hoje a venda do controle do banco PanAmericano para o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves. A saída do empresário Silvio Santos do controle da instituição foi uma exigência do Banco Central depois da descoberta do segundo rombo, de cerca de R$ l,5 bilhão, nos últimos dias, que se somou à fraude contábil anunciada em novembro e que havia demandado uma capitalização de R$ 2,5 bilhões. Na noite de ontem, eram grandes as chances de um acordo. Assim como na primeira vez, o buraco será fechado com um empréstimo do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que pertence aos bancos e existe para garantir os depositantes bancários. O BTG pagará um preço, mas deve ser financiado pelo próprio FGC, assumindo, portanto, parte da dívida criada para resgatar o PanAmericano. O banco controlado por Esteves deve, ainda, apoiar a operação do PanAmericano, comprando recebíveis de crédito. (Págs. 1 e A2)


Veja também

ARTIGOS

A classe C vai ao resort (O Estado de S. Paulo)

Sonolento balneário do sul da Bahia, Santo André vive do turismo. São duas ruas apenas: a da praia é dominada por pousadas e restaurantes cujos donos falam português com sotaque. Os cardápios dão a volta ao mundo, mas é preciso rodar para encontrar uma moqueca. O vilarejo tinha tudo para ser um destino privilegiado e exclusivo de VIPs internacionais. Privilegiado ainda é. Exclusivo, nem tanto. Quem tem movimentado a economia local são os turistas de outra sigla, a CVC. Os "barões", como os nativos chamam os viajantes endinheirados, só passeiam por lá durante os meses de verão. No resto do ano, grande parte dos estabelecimentos fecha as portas, seus donos voltam para a Europa, seus chefs vão destrinchar peitos de pato em outras cozinhas. Um dos poucos abertos 365 dias é o maior empreendimento turístico da praia, o Costa Brasilis. Resort com arquitetura e decoração para agradar ao baronato, passou a oferecer pacotes de uma semana por dez parcelas de R$ 130 ("aéreo" incluído). O preço mal paga duas faxinas em São Paulo. Os comerciantes locais descobriram que, ao contrário do turista nobre, vale a pena investir no ex-pobre. Enquanto os primeiros ficavam entocados e intocados no resort, os novos viajantes se dispõem a explorar pratos além do buffet - desde que se ofereça táxi grátis na ida e volta do restaurante. O neoturista desce no aeroporto de Porto Seguro, sobe em um ônibus amarelo ovo de janelas panorâmicas e 38 quilômetros, 29 quebra-molas, duas aldeias indígenas e uma balsa depois desembarca no seu hotel de luxo. Piscinas, jacuzzis e praias semi-virgens (sic) o aguardam, promete a propaganda.

A trilogia impossível (O Estado de S. Paulo)
Aprendendo com os erros da revolução (O Estado de S. Paulo)
Cláusula arbitral em estatuto social (Valor Econômico)
Crença do BC (O Globo)
Crescimento em ritmo chinês (O Estado de S. Paulo)
Defesa de um modelo (O Globo)
Domínio dos processos (Valor Econômico)
E agora, como ficar rico? (O Estado de S. Paulo)
Eles oferecem o coração (Correio Braziliense)
Especulação cambial e controle de capitais (Valor Econômico)
O caso Battisti e a Constituição (O Estado de S. Paulo)
O fim do superávit chinês (Valor Econômico)
O silêncio de Dilma (O Globo)
Oportunismo ambiental (O Estado de S. Paulo)
Política e cultura (Correio Braziliense)
Senador pelo PTD-DF (Correio Braziliense)
Valorizando o salário mínimo de forma sustentável (Correio Braziliense)

COLUNAS

Estrangeiro desconfiado se afasta do Brasil (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)

Omercado brasileiro piorou bem nos últimos dias e pegou de surpresa os investidores que se animaram com a recuperação logo nos primeiros dias do ano. Depois de alcançar os 71.632 pontos no dia 12, o Índice Bovespa veio caindo, caindo, até fechar na sexta-feira aos 66.697 pontos, a menor pontuação desde 9 de setembro do ano passado, quando encerrou aos 66.624 pontos. Está longe de ser coincidência o fluxo de estrangeiro diário na bolsa ter virado negativo a partir do dia 13, juntamente com a piora do cenário. Ou seja, a fuga do investidor internacional foi o grande causador do mau humor do mercado. Entre os dias 18 e 24, o saldo líquido (compras menos vendas) de estrangeiros na Bovespa foi negativo em R$ 750 milhões. No mês, até o dia 25, o saldo ainda é positivo em R$ 1,3 bilhão. No entanto, no auge de aplicação, até o dia 12, esse saldo chegou a ser positivo em R$ 2,5 bilhões.

Contratação liberada (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
'Um superávit ornamental' (O Globo)
Cuidando da Saúde (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Fortalecer a zaga (O Globo - Panorama Econômico)
Mais em casa (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Mantega é quem disputa poder com Palocci (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Na torcida por Obama (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Os sindicatos e a política (Valor Econômico - Política)
Saldo de medidas chega à economia em fevereiro (Valor Econômico - Por dentro do mercado)

ECONOMIA

O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) foi considerado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o menos eficiente entre 16 grandes terminais do país que formam a categoria 1. Ele apresentou a pior pontuação (27,06) no indicador que relaciona a quantidade de passageiros e o volume de carga ao custo de operação. Para se ter uma ideia, o melhor desempenho foi o do aeroporto de Brasília, com 111,3. Por isso, o órgão regulador impôs ao Galeão a meta mais elevada para o ano de 2011: melhorar a eficiência em 30,78%. Para conseguir atingir o objetivo, a Infraero terá que repensar a política de gestão do Galeão, pois só há, grosso modo, dois caminhos para melhorar a eficiência do aeroporto: cortar custos ou elevar o número de usuários e o volume de cargas. Todos terminais da Infraero terão de melhorar eficiência.

Apesar da crise, otimismo prevalece (Correio Braziliense)
Chineses ampliaram fatia de mercado (O Estado de S. Paulo)
CVM fecha cerco aos auditores (Valor Econômico)
Da teoria à prática,o desafio da Amyris (O Estado de S. Paulo)
Davos termina com elogios ao Brasil, que mandou poucos representantes (O Globo)
Distribuidor vende menos que fabricante (Valor Econômico)
Fundos de ações dedicados ao país perdem na semana (Valor Econômico)
Galeão tem pior desempenho entre 16 grandes aeroportos do país, diz Anac (O Globo)
Governo adia para 31 de março aperto a estrangeiro no resseguro (Valor Econômico)
Governo prevê dividendo de estatal menor (Valor Econômico)
Indefinição de preço atrasa venda do Panamericano (O Estado de S. Paulo)
Já é hora de tirar um pouco do que Lula deu? (O Estado de S. Paulo)
Memórias perdidas e barganhas no leilão de joias na Praça da Sé (Valor Econômico)
Mundo pós-crise tem fortes mudanças (O Estado de S. Paulo)
Novo alvo para o BTG (Correio Braziliense)
Novo mínimo pode ser aprovado por voto de liderança (Valor Econômico)
Não chores por Dilma, Argentina (Correio Braziliense)
Pelo direito de escolher (Correio Braziliense)
Presos à falta de experiência (Correio Braziliense)
Reação econômica devolve a Davos clima de otimismo (O Estado de S. Paulo)
TAP reabre onda de privatização aérea (Valor Econômico)
Órgão seleciona 13 firmas para acompanhar de perto (Valor Econômico)


POLÍTICA

'Dilma terá se ser forte contra o preconceito' (O Globo)

A trajetória no poder da ex-presidente do Chile Michelle Bachelet, descrita no livro "Bachelet en Tierra de Hombres", da jornalista chilena Patricia Politzer - livro de cabeceira da presidente Dilma Rousseff -, é uma espécie de biografia não oficial repleta de situações complicadas: dois terremotos, implementação de projetos impopulares, a fragmentação da base de apoio político, uma crise econômica internacional e até a erupção de um vulcão, bem como desencontros amorosos e problemas de família. Mas os trechos mais interessantes do livro são os que dizem respeito ao enorme preconceito enfrentado por uma mulher no comando de um país latino-americano com sua cultura machista e patriarcal.

Alckmin acena ao governo federal no 1º mês de gestão (Valor Econômico)
Alguma coisa está fora de ordem (Jornal de Brasília)
Aliados ameaçam aprovar mínimo mais alto (Valor Econômico)
Autorização do próprio benefício (Correio Braziliense)
BTG quer PanAmericano para 'middle market' e crédito imobiliário (Valor Econômico)
Campos e Cid disputam liderança da bancada do NE (Valor Econômico)
Capes deve descredenciar cursos com avaliação ruim (O Globo)
De frente para os temas "incômodos" (Correio Braziliense)
Dilma diz a jornais argentinos que rejeita quebra de contratos (O Estado de S. Paulo)
Dilma e Lula em promoção no PT (O Estado de S. Paulo)
Dilma fala em rever gestão de aeroportos (O Globo)
Enquanto isso... Lula na arquibancada (O Globo)
Ex-ministro Raphael de Almeida morre no Rio (O Estado de S. Paulo)
Festival de Desmentidos (Jornal de Brasília)
Fim de férias dos distritais (Correio Braziliense)
Importação de itens de média e alta tecnologia quase triplica (O Estado de S. Paulo)
Itamaraty consulta diplomatas sobre nova política (O Estado de S. Paulo)
Laços estreitos com os hermanos (Correio Braziliense)
Mais uma vez, comando da Câmara ficará com baixo clero (O Estado de S. Paulo)
Mesmo após escândalos, aliados mantêm cargos (O Estado de S. Paulo)
Na Argentina, Dilma adverte outros vizinhos (O Estado de S. Paulo)
Nova chance de limpar a imagem (Correio Braziliense)
Novas regras para o loteamento (O Globo)
O encontro histórico de duas presidentes (O Globo)
Partidos definem líderes das bancadas (Valor Econômico)
PMDB aproxima-se da oposição para garantir presidência das Mesas em 2013 (Valor Econômico)
Presidente pede encontro discreto com ''Madres'' (O Estado de S. Paulo)
Projeto elimina o quociente eleitoral (Valor Econômico)
PT dá como certa eleição na Câmara (O Globo)
Repressão militar cresce no Egito (O Estado de S. Paulo)
Sarney caminha para nova gestão à frente do Senado sem fazer reformas (O Estado de S. Paulo)
Senador exalta em balanço ''recordes'' (O Estado de S. Paulo)
Superfaturamento de 1.380% (Correio Braziliense)

Especulação cambial e controle de capitais

Por Mario Cordeiro de Carvalho Junior - Valor Econômico

Os operadores das mesas de câmbio têm, hoje, no Brasil, incentivos para obterem ganhos diários, semanais e mensais, especulando com o real. A cada manhã, antes do mercado abrir, eles definem suas estratégias de ganhos. Esta convenção vem da época do Renascimento, quando se sentavam numa banca e compravam e vendiam moedas de diferentes origens. Para a mesma mercadoria - o real - eles estabeleceram preços diferentes para a compra e para a venda. Este preço depende da posição do exportador (que vende moeda) ou do importador (que a compra). A diferença entre esses preços é o spread. O lucro é obtido multiplicando-se este valor pelo número de transações feitas por dia. Como o que vai ocorrer ao longo do expediente bancário é incerto, sempre se esperava dos mercadores de moedas prudência e que estes nunca ficassem vendidos além do capital inicial. Depois, eles criaram uma inovação financeira, a "bill of exchange". Com isso, os lucros começaram a ser obtidos pela transferência de moedas entre reinos diferentes - o que hoje é feito eletronicamente pelo sistema Swift. Ao prestarem serviços aos exportadores e importadores, os mercadores de moedas do século XVIII perceberam uma regularidade: os clientes voltavam, mas em datas (dias) diferentes. Para juntar as partes, criaram uma outra inovação financeira: de uma operação pronta, à vista ("spot") derivaram uma operação para frente ("forward") em que se estabelece o preço de entrega futura das moedas a uma taxa pré-estabelecida entre exportadores e importadores. Desse modo, os mercadores criaram o primeiro mercado de derivativos da história. Por ser trabalhoso montar operação por operação, os mercadores criaram o mercado de futuros, no século XIX, que requereu concentração física, contratos por quantidade de moedas negociadas e margens de garantias; e, no final do século XX, eles introduziram o mercado de opções cambiais. Há vários instrumentos legais disponíveis para se inibir a arbitragem e os recursos indesejáveis (...)
Leia mais...

Notícias comentadas sobre a famigerada "Dívida" Pública, sobre a qual Dilma não fará absolutamente nada para solucionar...


Os jornais deste final de semana repercutiram o resultado das contas públicas em 2010 , que desmascara a falácia de diversos analistas que insistem em apontar equivocadamente os servidores públicos e a Previdência Social como os vilões do orçamento federal. Segundo o Portal G1, os gastos com pessoal caíram de 4,76% do PIB em 2009 para 4,55% do PIB em 2010. Já os gastos com benefícios previdenciários caíram de 7,06% do PIB em 2009 para 6,97% do PIB em 2010. Ou seja: também estão equivocadas as medidas de ajuste fiscal tomadas pelo governo, como a limitação ao aumento do salário mínimo, a manutenção do fator previdenciário (que funciona como uma permanente reforma da previdência, reduzindo periodicamente as aposentadorias), a ausência de reajuste para os servidores públicos e a tentativa de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 549/2009, que congela o salário dos servidores por 10 anos. Na realidade, o verdadeiro vilão das contas públicas se chama endividamento público, que até 25 de dezembro de 2010 já havia consumido 7,19% do PIB em juros e amortizações, ou seja, mais que qualquer gasto social citado pela reportagem. Apesar de tudo isso, o título da notícia do G1 diz que o governo bateu recorde de despesas em 2010 (“Despesas do governo batem recorde em 2010”), dando a entender que o governo estaria gastando demais com “gastos correntes dos ministérios”, como pessoal, subsídios e assistência social e manutenção da máquina pública. Porém, na realidade, o aumento de despesas em relação a 2009 se deveu quase totalmente à inédita operação de capitalização da Petrobrás, na qual o governo federal gastou R$ 43 bilhões na compra de ações da estatal (“Capitalização da Petrobras aumenta despesas do Tesouro Nacional em 2010”). Tais R$ 43 bilhões não foram provenientes da arrecadação de tributos, mas da receita do governo federal com a entrega dos poços de petróleo do Pré-Sal à Petrobrás.

Saiba mais sobre esses assuntos. Leia com bastante atenção algumas postagens que já fizemos neste blog a respeito. Vale a pena conferir:

Sair da crise?


Perdas com o serviço da dívida

Brincando à beira do Abismo



























Confira os impactos da dívida sobre todos os aspectos da nossa vida

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Fique de olho...


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Segunda-feira,31 de janeiro de 2011

Destaques nacionais

MINISTÉRIO DA DEFESA
SRE/Anac estabelece tetos para tarifas aeroportuárias

MINC
Cultura homologa tombamento do conjunto histórico e paisagístico da cidade de Iguape (SP)

Seleções e concursos

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

O GLOBO
DEPUTADO LIGADO A FURNAS AMEAÇA PT COM DENÚNCIAS

Cunha sugere ter coisas a revelar sobre o escândalo dos aloprados. Em guerra com o PT por causa de cargos de segundo escalão e pressionado por denúncias de ingerência em Furnas, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fez ameaças claras a petistas ontem. No Twitter, lembrou o escândalo dos aloprados - no qual petistas foram presos com mais de R$ 1,6 milhão em dinheiro vivo para comprar um dossiê forjado contra tucanos, em 2006: "E impressionante o instinto suicida desses caras. Quem não se lembra dos aloprados? Quem com ferro fere com ferro será ferido." Cunha ainda fez referências a Valter Cardeal, diretor da Eletrobrás e homem de confiança da presidente Dilma. Ameaçou também seu ex-aliado Garotinho: "Vai ser multo proveitoso detalharmos todas as reuniões que tivemos juntos. Contribuiria e muito para o nosso país." Reunidos em jantar de apoio a Marco Maia (PT) para presidente da Câmara, ontem, no Rio, Cunha e Garotinho evitaram o assunto. (Págs. 1, 3,, 4 e Editorial "Falta luz em Furnas")

FOLHA DE S. PAULO
REEMBOLSO DE PLANOS DE SAÚDE AO SUS ENCOLHE

Agenda cobra valor 81% menor de empresas, que pagam 32% menos entre 2007 e 2009; lei fere Carta, afirmam operadoras. O já modesto reembolso que planos de saúde fazem ao SUS encolheu mais. Entre 2007 e 2009. O valor recuou de R$ 8,23 milhões para R$ 5,62 milhões, menos 32%, relata Claudia Colluci. O ressarcimento é determinado por lei de 1998, contestada pelas empresas. O valor cobrado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) teve queda maior (81%). de R$ 64,4 milhões a R$12,8 milhões. Uma auditoria do Tribunal de Contas da União estima que a agenda tenha deixado de cobrar R$ 2,6 bilhões durante cinco anos. Para os planos, a lei é inconstitucional. A ANS diz que não recebeu dados dos atendimentos. Pesquisadora vê questão política: 3 dos 5 diretores da ANS são ligados a empresas. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

O ESTADO DE S. PAULO
DESEMPREGO É O MAIS BAIXO EM 8 ANOS, MAS INF1AÇÃO CORRÓI RENDA

Ganhos caíram 0,7% no fim de 2010 por conta da aceleração dos preços. Dados divulgados pelo IBGE mostram que a taxa de desemprego em 2010 ficou em 6,7%, contra 8,1% em 2009. O número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho foi de 22 milhões, o maior patamar da série da Pesquisa Mensal de Emprego iniciada em 2002. Apesar disso, a renda media real do trabalhador caiu 0,7% em dezembro, ante novembro de 2010. O motivo foi a aceleração da inflação, com alta de 5,91% no IPCA, ante 4,31% em 2009. “A inflação, de certa forma, funciona como uma espécie de barreira ao crescimento do rendimento do trabalho", afirmou Cimar Azeredo, economista do IBGE. Mesmo assim, a renda fechou o ano com alta de 3,8%. (Págs. 1 e Economia B1)

JORNAL DO BRASIL
MEIO AMBIENTE VIRA CASO DE POLÍCIA

Ministério Público apura gastos do fundo ambiental do estado, do qual sairiam R$ 24 milhões para construção do Museu do Amanhã. (Págs. 1, 3 e 4)

CORREIO BRAZILIENSE
PRESA, DE NOVO

A Justiça brasiliense decretou pela segunda vez a prisão de Adriana Villela, 46 anos, por entender que a arquiteta atrapalha as investigações do triplo homicídio cometido na 113 Sul em 2009. A decisão do Tribunal do Júri atende ao pedido do Ministério Público. O Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) concluiu que agentes da 8ª DP ignoraram deliberadamente uma testemunha que apontava Adriana como mandante do crime. O relato da testemunha foi publicado pelo Correio em novembro do ano passado. O Ministério Público também tem informação de que uma empresa do SIA, área coberta pela 8ª DP, bancou as despesas da investigação paralela em Minas Gerais. (Págs. 1 e 21 a 23)

VALOR ECONÔMICO
ROMBO NO PANAMERICANO VAI A R$ 4 BI E BTG FAZ OFERTA

A nova administração do banco PanAmericano informou ao empresário Silvio Santos nos últimos dias a existência de um novo rombo de R$ 1,5 bilhão nas contas da instituição que se soma aqueles R$ 2,5 bilhões apontados em novembro e que motivaram uma operação de salvamento com recursos do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Na esteira dessa descoberta, o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, fez ontem uma proposta firme de compra do controle do PanAmericano, segundo apurou o Valor. A notícia desse novo rombo, que veio à tona depois de passar pelo crivo da fiscalização do Banco Central e da megaoperação de salvamento que impediu a quebra da instituição no ano passado, criou um clima de desconforto entre o empresário e a nova administração do PanAmericano. Esta foi apontada em novembro pela Caixa Econômica Federal com forte influência do FGC, depois que a antiga diretoria foi destituída. (Págs. 1 e C1)





Veja também

ARTIGOS

Caminhos para pequenos produtores rurais (O Estado de S. Paulo)

O Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (Fida), vinculado ao sistema das Nações Unidas, organizou a conferência Novas Diretrizes para a Pequena Agricultura, em Roma , para discutir os desafios e opções para quase 2 bilhões de pessoas, pequenos agricultores e seus dependentes, espalhadas no mundo e que têm suas vidas vinculadas à exploração de um pequeno pedaço de terra (de até 2 hectares). Segundo o Fida, a maioria vive em condições de pobreza, fragmentados econômica e socialmente e com capacidade limitada para vincular-se às oportunidades do mercado. Quais as perspectivas e opções para essa população, como apoiá-la, que políticas públicas adotar, que compromissos podem ser assumidos pela comunidade internacional para reverter a situação? A experiência brasileira de redução da pobreza rural e de valorização da agricultura familiar interessa ao mundo, e esse debate interessa ao Brasil, que, em 2006, registrava quase 900 mil estabelecimentos com menos de 2 hectares e 2,5 milhões com até 10 hectares. As novas evidências das dificuldades enfrentadas pelos assentados, recentemente confirmadas em documento oficial, e o objetivo anunciado pelo governo Dilma de erradicar a miséria - muito significativa no meio rural - reforçam a importância dessa reflexão para o aprimoramento das políticas domésticas de desenvolvimento rural.

Dilma chancela o atraso (O Globo)
Hora do aperto (Correio Braziliense)
Lula x FHC (O Estado de S. Paulo)
O Ibama virou um negócio insustentável (O Globo)
Pequeno, bonito e mais barato (O Estado de S. Paulo)

COLUNAS

A porta que não será trancada (Valor Econômico – Política)

A presidente Dilma Rousseff tem um encontro marcado com uma crise no próximo mês, quando deve comparecer à cúpula dos países do mundo árabe e da América do Sul, em Lima, no dia 16. Será a estreia da presidente em um cenário global, uma vez que Dilma não quis circular por Davos. A cúpula de Lima, talvez o mais abrangente encontro intercontinental de chefes de Estado do que outrora se convencionava chamar de "Terceiro Mundo", vai reunir o grupo de 34 países pela terceira vez, agora mais do que nunca marcados pelo contraste institucional: do lado sul-americano, não é possível caracterizar governo algum, nem mesmo o mais controverso, de Hugo Chávez na Venezuela, como uma ditadura. No mundo árabe, a dificuldade é a oposta. Os fatos dos últimos dias, envolvendo Tunísia e Egito, falam por si. Essa assimetria institucional jamais foi um problema para o antecessor de Dilma e nem para a aproximação entre os dois blocos, que vem sendo bem-sucedida. Economicamente, o movimento comercial entre o Brasil e o mundo árabe quadruplicou nos últimos oito anos; o Egito assinou um acordo de livre comércio com o Mercosul e a Jordânia deve ser o próximo a fazê-lo. No plano político, o encontro está sendo precedido por uma onda de países latino-americanos que reconheceram o direito da Palestina ser estabelecida com as fronteiras anteriores a 1967.

Acordo com PMDB pode deixar tucanos com segundo cargo da Mesa da Câmara (Valor Econômico)
Acumulação de reservas está chegando ao fim (Valor Econômico - Brasil)
Agenda positiva (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Ata segue "script", mas inflação é perturbadora (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Do tempo do vinil (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Jogo de amarelinha (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Mercado tenso tem medo até da sombra (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
O velho Senado (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Selvagem é obediente (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Trabalho aquecido (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Trem de Goiás para Brasília (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Um estado de espírito (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)



ECONOMIA

''Nunca vamos abandonar o euro'', diz líder francês (O Estado de S. Paulo)

Em sua apresentação no Fórum de Davos, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, fez uma apaixonada defesa do euro, ameaçado pela crise nos países periféricos da Europa. Para ele, a moeda comum não é apenas um assunto monetário e financeiro, mas também político, e está ligada à identidade europeia e a 60 anos de paz no continente. "Nunca - ouçam-me com atenção -, nunca vamos voltar as costas ao euro, nunca vamos abandoná-lo", disse Sarkozy, afirmando que falava também pela chanceler alemã, Angela Merkel. Ele garantiu que a Europa já está passando por duras reformas e por novos arranjos que vão garantir a sobrevivência do euro. No debate sobre regulação bancária, Sarkozy atacou a falta de regras e controles que esteve na origem da crise financeira global e James Dimon, chairman e principal executivo do JP Morgan, um dos maiores bancos do mundo, defendeu o papel das instituições financeiras. Sarkozy lembrou que a falência do Lehman Brothers em setembro de 2008 deflagrou uma crise que levou dezenas de milhões de pessoas ao desemprego em diversos países, e isso "causou muita raiva". "O mundo ficou estupefato de ver um dos maiores bancos desabar como um castelo de cartas", criticou.

'O que será construído pode ser desinstalado' (O Globo)
Abal alerta para o risco do país passar a ser importador (Valor Econômico)
Acordo entre Oi e PT pode ser desestímulo a minoritários (O Estado de S. Paulo)
Agência mantém multa à usina de Furnas por apagão (Valor Econômico)
Alerta fiscal para o Brasil (O Globo)
Anatel quer criar licença única para facilitar convergência digital no país (O Globo)
Ações do Panamericano caem mais de 9% com notícia de novo rombo (O Estado de S. Paulo)
Banco Central reforça aposta em novo aumento da taxa Selic (Valor Econômico)
Bancos retomam crédito e fluxo beneficia o Brasil (O Estado de S. Paulo)
BB DVTM espera maior procura por fundos no varejo (Valor Econômico)
BC e FMI alertam governo para gastos (O Globo)
BC reconhece piora no controle da inflação (O Estado de S. Paulo)
Construção terá crescimento menor de vendas em 2011 (Valor Econômico)
Corrida de obstáculos (Correio Braziliense)
Crédito externo ao Brasil aumenta 1.447% em 2010 (Valor Econômico)
CSN aumenta fatia acionária na Usiminas (O Estado de S. Paulo)
CSN quer mais ações da Usiminas (Valor Econômico)
CSN quer participação relevante na Usiminas (Valor Econômico)
Desemprego em 2010 é o menor em 8 anos: 6,7% (O Globo)
DESEMPREGO É O MAIS BAIXO EM 8 ANOS, MAS INF1AÇÃO CORRÓI RENDA (O Estado de S. Paulo)
Desemprego é o menor em 8 anos, mas inflação já corrói renda do trabalhador (O Estado de S. Paulo)
Desocupação no país é uma das mais baixas (O Globo)
Dilma nega corte no PAC sugerido por ministros (O Estado de S. Paulo)
Emissão de emergente sobe 75% em 5 anos (Valor Econômico)
Emprego recorde em 2010 (Correio Braziliense)
Estudo aponta prejuízo de até US$7 bi (O Globo)
EUA querem câmbio chinês na pauta do G-20 (O Estado de S. Paulo)
Exposição de bancos atinge US$ 71 bilhões (Valor Econômico)
FMI critica contas públicas do Brasil (Correio Braziliense)
Incêndio paralisa plataforma da Petrobras (O Globo)
Inflação implícita em títulos vai a 6,5% (Valor Econômico)
Invisibilidade verde-amarela (O Globo)
Juro longo sobe com temor sobre inflação após ata do Copom (O Estado de S. Paulo)
Lucro 40% maior (Valor Econômico)
Mantega nega, mas tabela do IR deve mudar (O Estado de S. Paulo)
Mercado de trabalho precisa de avanços (O Estado de S. Paulo)
MP do Pará entra com ação contra Belo Monte (O Globo)
MPF quer cassar licença ambiental (Correio Braziliense)
Os royalties da mineração e a balança comercial (Valor Econômico)
Para analistas, renda deve subir menos neste ano (O Estado de S. Paulo)
Países devem evitar restringir exportações (O Globo)
Portugueses podem reforçar negócios da Oi em TV (Valor Econômico)
Presidente francês dá recado ao Brasil sobre futura queda nas 'commodities' (O Globo)
Qual a vantagem de comprar 33% da Galp? (Valor Econômico)
Regulação divide autoridades em Davos (O Estado de S. Paulo)
Relatório do BC aponta detalhes da fraude no PanAmericano (Valor Econômico)
ROMBO NO PANAMERICANO VAI A R$ 4 BI E BTG FAZ OFERTA (Valor Econômico)
Sarkozy quer ação do G-20 para baixar preços agrícolas e petróleo (O Estado de S. Paulo)
TABELA DO IR EXPÕE FALTA DE SINTONIA (Correio Braziliense)

POLÍTICA

AGU 'engorda' nos últimos oito anos (O Globo)

Braço que defende os interesses do governo federal na Justiça, a Advocacia Geral da União (AGU) triplicou de tamanho nos últimos oito anos. No fim de 2002, havia no órgão 3,2 mil funcionários, número que saltou para mais de 10,2 mil de lá para cá. A nova estrutura custou ao contribuinte cerca de R$2,3 bilhões no ano passado, dos quais R$2 bilhões com pessoal e encargos. Os valores foram inscritos no Orçamento da União e constam do relatório de gestão do órgão. O advogado geral da União, Luís Inácio de Lucena Adams, explica que o crescimento da folha se deve a uma reestruturação. Em 2003, os procuradores federais, antes remunerados em diversas fundações e órgãos, foram incorporados à AGU. Só não entraram os procuradores da Fazenda e do Banco Central. - Esse suposto inchaço, na verdade, é uma migração de folha. Mudou o patrão - resume Adams, dizendo que, atualmente, há oito mil procuradores sob o guarda-chuva da AGU. Se você me perguntar se esse esforço rendeu frutos, eu acho que rendeu. Hoje conhecemos a realidade do contencioso jurídico da União, nós não conhecíamos. Temos uma base de informação, temos capacidade de levantar, de inclusive indicar riscos fiscais para o Estado. A capacidade de resposta da AGU nesse processo se multiplicou muito - avalia.

Alckmin ajuda, e serristas rechaçam moção pró-Guerra (O Estado de S. Paulo)
Ana de Hollanda critica Lei Rouanet (O Globo)
Ativistas contestam governo sobre lista de desaparecidos políticos (O Estado de S. Paulo)
Ativistas no Rio contestam lista da ‘Casa da Morte’ (O Estado de S. Paulo)
Auditorias contra os ‘ex’ já são praxe na política brasileira (O Estado de S. Paulo)
Comando do Senado está quase fechado (Correio Braziliense)
Conselho de ''estatal fantasma'' já faz até reunião (O Estado de S. Paulo)
Cunha ameaça petistas (O Globo)
DEPUTADO LIGADO A FURNAS AMEAÇA PT COM DENÚNCIAS (O Globo)
Dilma anuncia construção de seis mil casas (O Globo)
Dilma descarta cortes no PAC (Correio Braziliense)
Dilma desmente ministra (Jornal de Brasília)
Eduardo Cunha, Funaro e Lutero negam envolvimento em operação (O Globo)
Em Goiás, mais de R$ 1 milhão para bebidas (O Estado de S. Paulo)
Em Minas, investigação sobre benefício (O Globo)
Empresa foi montada duas semanas antes de fechar negócio com Furnas (O Globo)
Estados do Nordeste se unem no questionamento ao ICMS de Rio e SP (Valor Econômico)
Extra para cargo em comissão vai a 50% (Correio Braziliense)
Extradição de Battisti foi negada por suposição (O Globo)
FH será estrela do programa do PSDB no dia 2 (O Globo)
Longe do poder, R$200 mil por palestra (O Globo)
Mantega nega o que Planalto discutia (O Globo)
Marco Maia recebe apoio de Alckmin e Kassab (Valor Econômico)
Minas agora estuda lei para acabar com pensões (O Estado de S. Paulo)
No AM, até ventríloquo tem pensão vitalícia (O Globo)
No AM, pensão especial até para ventríloquo (O Globo)
Novos governadores levantam fichas de antecessores por autopreservação (O Estado de S. Paulo)
O troféu (Folha de S. Paulo)
OAB contesta aposentadoria em 2 Estados (O Estado de S. Paulo)
OAB entra com ação no Supremo (O Globo)
Parecer de 2010 vê ilegalidade em gestão de aliado de Alckmin (O Estado de S. Paulo)
PT dá cargo na Mesa Diretora a dois senadores (O Globo)
PT mantém site de Dilma ativo (O Globo)
PT rejeita mudança de regras no Senado (Valor Econômico)
R$ 13 mil do PT e mais um instituto (Correio Braziliense)
Salário de Lula como dirigente do PT pode chegar a R$ 21 mil (O Estado de S. Paulo)
Serristas reagem à manobra da bancada (Valor Econômico)
TCU condena Correios e filho de Prestes por suposto desvio de verbas (O Globo)
TCU condena filho de Prestes por desvio de R$ 1 milhão (O Estado de S. Paulo)

Notícias comentadas sobre a famigerada "Dívida" Pública, sobre a qual Dilma não fará absolutamente nada para solucionar...


O Jornal Correio Braziliense traz notícia com o título “Gastos com o funcionalismo dobram”, procurando colocar os servidores como vilões do orçamento público. Mais uma vez, a grande imprensa usa valores nominais (sem descontar a inflação e o crescimento econômico) para alegar um crescimento exagerado dos gastos com pessoal.
Porém, quando trata dos valores relacionados ao endividamento, a mesma grande imprensa costuma reproduzir nas manchetes números produzidos pelo governo expressos em percentual do PIB, ou seja, descontando a inflação e o crescimento econômico.
Interessante mencionar, por exemplo, notícia do mesmo jornal “Correio Braziliense” de 29/9/2010, com o título “Dívida pública permanece em 41,4% do PIB em agosto” que comprova a utilização de dois pesos e duas medidas no tratamento das informações orçamentárias, que dá a entender que a dívida não seria um problema para o país. Além do mais, o dado de Dívida/PIB geralmente divulgado pelo governo considera a dívida líquida, ou seja, já descontada de ativos do governo (como as reservas internacionais) que não rendem quase nada ao país, enquanto a dívida bruta paga os juros mais altos do mundo.
Somente no meio do texto da notícia de hoje, o jornal Correio explicita que, em percentual do PIB, os gastos com pessoal subiram de 4,65% do PIB em 2003 para 5,29% em 2009, sem mencionar o fato de que em 1995 (primeiro ano da gestão FHC) tal percentual era bem maior, de 5,39% do PIB (Fonte: Tabela da Secretaria do Tesouro Nacional, associada a dados do PIB obtidos em http://www.ipeadata.gov.br/).
Na realidade, o verdadeiro vilão das contas públicas se chama endividamento público, que consumiu em 2009 mais que o dobro dos gastos com pessoal. Não satisfeito com isso, o FMI recomendou ao Brasil mais cortes de gastos sociais para garantir o cumprimento da meta de “superávit primário” (ou seja, a reserva de recursos para o pagamento da dívida pública), conforme mostra o Portal G1 (“FMI alerta para brusca deterioração das contas fiscais do Brasil"). Tal recomendação já está sendo implementada pelo atual governo, por meio de Decreto de Contingenciamento editado em 6/1/2011, conforme comentado na edição de 7/1/2011 deste boletim.
O Decreto estabelece um bloqueio sem precedentes de gastos dos ministérios, enquanto não for sancionada a Lei Orçamentária para 2011, e anunciados os cortes definitivos no orçamento. Tais cortes podem superar os R$ 40 bilhões, conforme mostra o jornal O Globo, informando que estes cortes serão divulgados somente após a eleição da Mesa Diretora da Câmara e Senado (“Corte de gastos só sai após eleição no Congresso”). Segundo o jornal:
“A preocupação com o reflexo político do corte é porque existe uma tendência de atingir a totalidade das emendas de bancada e de comissão, além de 50% das emendas individuais. Caso isso fosse anunciado antes, poderia causar uma rebelião na base do governo no Congresso.”
Outra recomendação histórica do FMI que continua sendo cumprida pelo Brasil é a privatização. Outra notícia do jornal O Globo mostra que as tarifas dos aeroportos sofrerão aumentos, como preparação para a privatização do setor (“Tarifas cobradas nos aeroportos vão aumentar”). O que prova mais uma vez a falácia do eterno argumento neoliberal de que a iniciativa privada seria mais produtiva que a estatal, e repassaria tais ganhos aos consumidores.

Saiba mais sobre esses assuntos. Leia com bastante atenção algumas postagens que já fizemos neste blog a respeito. Vale a pena conferir:

Sair da crise?

Perdas com o serviço da dívida





























Confira os impactos da dívida sobre todos os aspectos da nossa vida

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