sexta-feira, 13 de abril de 2012

Entendendo a serenidade diante da ignorância


Gostaria de compartilhar com vocês um sentimento. Diante de todas as fotos das agressões no Clube Militar, a foto acima me impressionou bastante. Ela mostra de maneira muito clara, dois personagens que representam a situação como um todo.

Personagem da esquerda (Literalmente)

Nome: Desconhecido
Histórico: Desconhecido
Linguagem corporal: Inseguro, fala de longe e com olhar baixo, como se estivesse ensaiando. Artificial. A flexão curta do dedo indicador também indica insegurança ou dificuldade para conciliar a gesticulação falseada com as frases decoradas. A incapacidade de realizar as duas tarefas simultâneas denota doutrinação precoce.

Personagem da direita (Literalmente)

Nome: Coronel da arma de Artilharia do Exército Brasileiro, Amerino Raposo Filho, Idade: 90 anos
Histórico: Comandante da Linha de Fogo da 2ª Bateria do III GO 105, do Cap Walmicki Ericksen, que cumpriu a derradeira missão de combate da Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira - FEB, disparando o último tiro na Itália, em apoio de fogo na região de Collechio/Fornovo, ao cerco e rendição da 148ª Divisão de Infantaria alemã e da Divisão Bersagliere "Italia", evento este até hoje comemorado no atual aquartelamento do Grupo Bandeirante de Barueri-SP, a cada 29 de abril.
Atual VP do CEBRES, o Cel Amerino, da Turma de 1943 da Escola Militar do Realengo, foi voluntário para a FEB, possuindo 16 condecorações, inclusive a Cruz de Combate, e na FEB tirou o curso de Esquiador e Alpinista junto a Mountain School -
10th Mountain Division/Vth USA Army.
O Coronel Amerino Raposo Filho, então Capitão de Artilharia do Exército na Força Expedicionária Brasileira (FEB), é protagonista de uma página gloriosa do Exército Brasileiro E DA HISTÓRIA MILITAR DA HUMANIDADE, quando rendeu, com apenas 600 homens, cerca de 16.000 nazi-fascistas comandados por três generais de divisão.
Expressão corporal: Sereno como todo ser humano que um dia já atravessou chuvas de chumbo e barragens de aço fervente. Calmo, como um gigante seguindo a sua senda. E, certamente muito triste por ver o estato de uma juventude que ele não exitaria em dar a sua vida para salvá-la.
Resumo: O ato mais digno que o citado militante poderia fazer, seria procurar o coronel e de joelhos pedir desculpas a um dos maiores heróis de nossas terras. Irá se surpreender, pois certamente o coronel irá levantá-lo e dar-lhe um abraço. Não há rancor entre os militares, somos todos brasileiros e o perdão é algo que praticamos com freqüência.

Fraternal abraço!
João Ribeiro Junior:.

Comentário do ex-ministro do Trabalho, Almir Pazzianotto Pinto:

Prezado Cel. Diógenes. Sempre se disse que uma fotografia vale por 10 mil palavras.
O cafageste que ofende o herói da FEB é ignorante, por certo analfabeto, desconhecer da história pátria, à serviço da escumalha que se reúne para combater as Forças Armadas. Quando, porém, o momento é de crise, como nos desabamentos, enchentes, situações de extrema violência, ou se fazem indispensáveis ações humanitárias urgentes, é às Forças Armadas que se recorre, e é delas que todos - incluídos aqui os seus boçais inimigos - recorrem. A fotografia diz tudo, e diz, especialmente, a que ponto chegamos, sob olhos indiferentes de autoridades do Poder Executivo. Ao bravo Cel. Almerino Raposo Filho o meu respeito e minha homenagem. Ele faz parte da melhor História do Brasil, de capítulo relevante da defesa da democracia contra o nazismo. O indivíduo não identificado nada mais é, e sempre será, o anônimo bandalho, marginal, covarde, a quem tratamos com merecido desprezo.

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