domingo, 31 de maio de 2009

Fifa revela as 12 cidades brasileiras que receberão a Copa 2014

Ficaram de fora da lista as cidades de Florianópolis, Goiânia, Campo Grande, Belém e Rio Branco

Redação iG Esporte
· Imagens:
Veja a festa em cada uma das cidades eleitas
· Sérgio Patrick:
Orçamento superestimado para a Copa de 2014
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Blatter revela dúvida na definição da sede amazônica
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Presidente da CBF lembra que o trabalho começa agora
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Ivete Sangalo fará show para celebrar a escolha de Salvador
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Deputado confirma Salvador como uma das sedes da Copa de 2014

A Fifa anunciou neste domingo, em Nassau, nas Bahamas, as 12 sedes da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Com a presença do presidente de honra da Fifa, João Havelange, que comandou a entidade entre 1974 e 1998, o atual presidente da entidade, Joseph Blatter, fez o anúncio.
Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo foram as cidades contempladas. Com isso, ficam de fora as cidades de Florianópolis, Goiânia, Campo Grande, Belém e Rio Branco.

Assista ao vídeo com os projetos das cidades

O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, disse que a escolha obedeceu a critérios técnicos, por conta das visitas feitas por técnicos da entidade, no começo deste ano, além dos projetos entregues pelas cidades.
Blatter admitiu que a escolha mais difícil foi na região da Amazônia, onde Manaus foi escolhida em detrimento de Belém e Rio Branco.
O que ainda não está definido é quais cidades receberão os jogos de abertura e encerramento do Mundial. O Maracanã, no Rio de Janeiro, é favorito absoluto a sediar a final. Já o jogo de abertura está entre as cidades de São Paulo e Minas Gerais.
O anúncio foi motivo de comemoração para todas as escolhidas. Algumas delas preparam grandes festas, incluindo shows e outros eventos para celebrar a escolha.
As cidades que não sediarão jogos da Copa do Mundo, porém, não estarão necessariamente fora do Mundial. Todas já começaram a trabalhar nos bastidores para receber os treinos e servir como base de alguma seleção.
"Nesse processo de escolha não há vencedores ou vencidos. A cidade que não for indicada poderá participar da Copa do Mundo com as alternativas que a competição oferece, como centros de treinamentos para as seleções e outros eventos específicos", disse o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Conheça cada uma das 12 cidades que sediarão a Copa de 2014:

· BELO HORIZONTE: Atrás de destaque, cidade remodelará Mineirão
· BRASÍLIA:
Mané Garrincha deve ser ampliado para 71 mil lugares
· CUIABÁ:
Cidade vai revitalizar o Verdão e vê evolução dos clubes
· CURITIBA:
Obras na Arena ficarão por conta do Atlético-PR
· FORTALEZA:
Castelão vai receber reforma de R$ 400 milhões
· MANAUS:
Cidade teme que chuvas atrasem obras no estádio
· NATAL:
Cidade quer construir outro estádio no lugar do Machadão
· PORTO ALEGRE:
Grêmio tenta tirar do Beira-Rio os jogos de Porto Alegre
· RECIFE:
Novo estádio será construído fora da cidade
· RIO DE JANEIRO:
Maracanã voltará a receber uma final de Copa
· SALVADOR:
Cidade quer esquecer tragédia da Fonte Nova
· SÃO PAULO:
Reforma do Morumbi deve custar R$ 180 milhões
*Com Agência Estado

Veja o vídeo:

http://tvig.ig.com.br/118826/fifa-divulga-as-12-sedes-da-copa-2014.htm

Trabalhando pelo Maranhão...

A governadora Roseana Sarney (PMDB) foi recebida, dia 28, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. Acompanhada do secretário do Planejamento, Gastão Vieira, ela agradeceu a visita do presidente ao Maranhão, falou dos problemas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em São Luís e informou que já tem sob controle as finanças do Estado. Roseana mostrou ao presidente de que forma recebeu o governo, mas ressaltou já ter colocado “sob controle” as finanças do Estado. Expôs a má condução que vinha tendo a execução do PAC na capital e que, em decorrência disso, já tinha uma equipe de auxiliares seus discutindo saídas para o projeto com técnicos do Governo Federal. A governadora do Maranhão, que fica em Brasília até segunda-feira, quando seguirá para São Paulo, onde se submeterá a uma cirurgia para a correção de um aneurisma cerebral, também esteve, quinta-feira, no Ministério do Planejamento. Na sexta, a sua agenda previa ainda encontro com o ministro da Integração Nacional, Gedel Vieira Lima.

Metendo o Bedelho

sábado, 30 de maio de 2009

Na Mira do Belmiro

Raimundos e Marias do Brasil

Um domingo à tarde inesquecível. Uma experiência gratificante, dessas que nos deixa a meditar por dias a fio nessa busca incessante de compreender a existência neste enigma chamado Brasil. Foi um encontro fortuito e despretensioso, regado por uma prosa agradável e inconseqüente, e nutrida pela sagrada e nobre costela de ""tambaqui", num cenário paradisíaco e radicalmente amazônico às margens do Rio Negro, num sítio amigo da Vivenda Verde. Ali fiquei a tarde com o seo Raimundo Machado, uma dessas figuras carismáticas que aparecem em nossas vidas quando a mente se abre para aprender e fazer pensar no rumo que as pessoas dão á própria vida e no heroísmo anônimo de tantos irmãos. Com a experiência de vida que beira os 80 (ele não revela a idade) com muita estória pra contar e energia a contagiar e repartir, este parintinense, morador de meio século da Rua Jonathas Pedrosa, na Praça 14, constituiu e manteve com dignidade uma família, hoje formada de esposa, duas filhas e um filho, além dos netos e os que se juntaram numa história do parentesco familiar, ao mesmo tempo peculiar e universal.
Prá começo da prosa, seo Raimundo falou da sua tristeza por ter que sair daquela casa, onde viveu 49 anos de sua vida e onde educou seus filhos, por causa do Projeto Prosamin, que entende ser importante e necessário, mas que poderia ser desnecessário se governos passados tivessem contido as invasões nem liberado este contingente tão numeroso às margens dos igarapés da cidade. Contou-me que depois de um “respeitoso namoro de 4 anos” com a Dona Lucy, resolveu casar-se e foi morar nessa casa de aluguel, onde pagava muitos cruzeiros a cada mês. Só depois de alguns anos e muita economia e trabalho ele conseguiu comprar o imóvel. O primeiro emprego foi no DER-AM, o Departamento de Estrada de Rodagem, no início dos anos 60, quando era governador o lendário Gilberto Mestrinho. Ele participou com certeza da abertura da estrada da Ponta Negra, que o Boto autorizou num traçado que começava onde é hoje o calçadão da praia em direção ao Centro. Tudo para surpreender a população e dar-lhe esta opção especial de lazer...
Com o salário do DER-AM, “...onde trabalhavam técnicos de elevada qualificação”, ele conseguiu comprar um táxi, no qual trabalhava a partir das 5 da tarde até as 10 da noite, para completar a receita e dar educação de qualidade e melhor padrão de vida para os filhos. “Hoje, infelizmente, ainda tenho que correr atrás para completar o salário de aposentado - que mal dá pra comprar remédios - e a poupança guardada por tantos anos”. Mas o esforço compensa, na avaliação direta e objetiva deste operário da construção da identidade nacional. Ele fez questão de exaltar o papel da família, uma referência essencial “para fazer dos nossos filhos, homens e mulheres de bem”.
E na grandeza daquele instante mágico, seo Raimundo foi dedilhando com simplicidade e descontração o rosário de suas convicções, descrevendo sem perceber nem doutrinar como se materializa - na rotina de luta e de crenças – os avanços da conquista cotidiana de um Brasil melhor, fruto da obstinação criativa de sua gente, do bom humor, da cumplicidade a que as pessoas recorrem para compartilhar a dor e a benção de existir, de co-existir e fazer acontecer. No enfrentamento das adversidades e na escalada da consolidação familiar, Seo Raimundo e Dona Lucy, a companheira de toda a vida, não são heróis por acaso, são protagonistas principais de um país que tem a cara de todos aqueles que acreditamos que, como diz o poeta, tudo pode ser melhor e será. Muito obrigado e vida longa, seo Raimundo para o senhor e todos os seus!

Zoom-zoom

· Jéferson Peres – Justa e eloqüente a homenagem prestada ao senador Jéferson Peres pelo Congresso nacional nesta terça-feira. Eis um amazonense que honra as tradições políticas do Estado e cujo exemplo deveria sacudir a conduta de alguns representantes da classe política que anda comprometendo a reputação dessa relevante e necessária categoria.

· UFAM – a Universidade Federal do Amazonas na celebração de seus 100 anos vai prestar homenagens a alguns políticos que fazem parte da história de sua reconstrução nos anos 60, entre eles, o próprio senador Jéferson, seu não menos ilustre contemporâneo no Senado, Gilberto Mestrinho, e Artur Virgílio Filho, in memoriam, além de Almino Afonso.

· Crise centenária – Mas nem tudo é festa na academia. Recentemente, o MEC ameaçou descredenciar o Curso de Medicina da UFAM, pelas crises na gestão desta área vital e essencial do conhecimento e da vida das pessoas. Em outras áreas, as dificuldades se acumulam e se agravam na expectativa de uma intervenção ampla e corajosa com a participação de todos os entes sociais envolvidos.

· Zona Franca Comercial – Passadas mais de 4 décadas da instalação do modelo ZFM, onde o braço comercial ocupou um papel inicial decisivo na consolidação do projeto de desenvolvimento, alguns companheiros que meditam e militam na atividade comercial começam a repensar essa memória e sua participação na consolidação da economia regional, na geração de emprego, oportunidades e renda para a região.

Belmiro Vianez Filho
é empresário e membro do Conselho Superior da Associação Comercial do Amazonas.
belmirofilho@belmiros.com.br

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Vicente Limongi Netto

José Sarney
Meu texto, sem mudar uma vírgula, no “Bronca Geral” do Cláudio Humberto:

O senador Sarney admitiu que não sabia que recebia o tal auxilio-moradia. Desculpou-se à Nação. Fez muito bem. Gesto digno e desprendido. Deixemos de fazer tragédia em copo dágua. Todos comentem erros, embora o de Sarney, neste caso, tenha sido involuntário. Seguramente o presidente do Senado e do Congresso devolverá o dinheiro recebido indevidamente. Ponto final.
30/05/2009 01:13

As opiniões engajadas dos divergentes, no mesmo espaço democrático, o “Bronca Geral”:

Defesa do indefensável

Mas, que decepção sr. Vicente Limongi. Defender a Sarney, defender o indefensável. Será o sr. advogado? Só advogados defendem qualquer causa. Até as que sabem não ser as certas. Sarney agiu de má fé, sim, asim como os demais senadores. Cada dia um novo escandalo, uma nova maracutaia, na Câmara ou no Senado. Assim já é demais! Ganhando a miséria de aposentadoria que ganho, se caissem 38 reais em minha conta, é lógico que eu perceberia. E não acho que seja ponto não sabe?

Spartaco Massa
São Paulo (SP)
30/05/2009 16:28

Mestre em iludir

Qual é o planeta? Qual o planeta em que "vive" o Sr. Vicente Limongi Neto? Deve ser o mesmo do Sr. José Sarney, por concordar com tamanha desfaçatez. Aliás, o "ilustre" Senador é um "mestre" em iludir os incáutos do Maranhão, do Amapá, e do Brasil. É um velhaco oportunista; uma "raposa" velha e perigosa. Suas contribuições para o "bem-estar" da população e o progresso do país foram "relevantes"... Lamentável!

Paulo Luiz Porcher
Porto Alegre (RS)

"Opinião" faz parte da democracia que Sarney ajudou a consolidar...ou não?

Vicente Limongi Netto

Noam Chonsky

Uma tradição de tortura

Os memorandos de tortura liberados semana passada pela Casa Branca provocaram choque, indignação e surpresa. O choque e a indignação são compreensíveis — em especial o Relatório do Comitê de Serviço das Forças Armadas do Senado sobre Tratamento de Presos, que recém deixou de ser secreto.No verão de 2002, como o relatório revela, interrogadores em Guantânamo encontravam-se sob pressão crescente a partir da cadeia de comando para estabelecer uma ligação entre o Iraque e a Al-Qaeda. O afogamento simulado, entre outras formas de tortura, finalmente produziram a “prova” de um preso que foi utilizada para ajudar a justificar a invasão Bush-Cheney do Iraque no ano seguinte.Mas por que a surpresa quanto aos memorandos de tortura? Mesmo sem inquérito, era razoável supor que Guantânamo fosse uma câmara de tortura. Por que mais enviar prisioneiros onde eles estariam além do alcance da lei – casualmente, um lugar que Washington está utilizando em violação de um tratado que foi forçado sobre Cuba sob a mira de uma arma? O raciocínio de segurança é difícil de ser levado a sério.Uma razão mais ampla para porque deveria haver pouca surpresa é que a tortura é uma prática rotineira desde o princípio da conquista do território nacional até agora, enquanto as empreitadas imperiais do “império nascente” – como George Washington chamava a nova República – estendiam-se para as Filipinas, Haiti e outros lugares.Além disto, a tortura foi o menor de muitos crimes de agressão, terror, subversão e estrangulação econômica que obscureceram a história dos Estados Unidos, tanto quanto fizeram por outras grandes potências. As revelações atuais sobre tortura mais uma vez destacam o conflito entre “o que defendemos” e “o que fazemos”.A reação foi veemente, mas de forma que levanta algumas questões. Por exemplo, o colunista do New York Times, Paul Krugman, um dos críticos mais eloquentes e francos da malevolência de Bush, escreve que costumávamos ser “uma nação de ideais morais”, e que nunca antes de Bush “nossos líderes traíram tão completamente tudo que defendemos”.Para dizer o mínimo, aquele ponto de vista comum é uma versão particularmente distorcida da história. É um artigo de fé, quase uma parte da crença nacional, que os Estados Unidos são, de maneira justa, diferente de outras grandes potências, do passado e do presente – o conceito do que é chamado de “excepcionalidade americana”.Uma correção parcial pode ser a história recém-publicada do jornalista britânico Godfrey Hodgson, The Myth of American Exceptionalism (O mito da excepcionalidade americana). Hodgson conclui que os Estados Unidos são “apenas um país grande, mas imperfeito, entre outros”.O colunista do International Herald Tribune Roger Cohen, analisando o livro no The New York Times, concorda que a prova dá apoio ao julgamento de Hodgson, mas discorda dele em um ponto fundamental (...)
Leia o ensaio completo...

*Noam Chomsky é professor emérito de lingüística e filosofia no Instituto de Tecnologia de Massachusetts em Cambridge, Massachusetts. Artigo distribuído pelo The New York Times Syndicate.

Circo Nacional da China...

Said Barbosa Dib

De como e porque George Soros seduziu ao próprio Demônio
Adaptação do conto O Demônio Tentado do italiano Giovanni Papini

Ontem, depois de mais um dia tenso e histérico na Bolsa de Valores, após horas cansativas ao telefone, instruindo meus empregados no Banco Central do Brasil, sonhei uma estranha aventura, esta manhã a realizei, esta noite a conto. Que me ouçam todos os que têm senso bastante para acreditar na realidade do que não poderia suceder.
O Demônio, que me aparece freqüentemente em sonhos, que acompanha todos os meus passos e meus negócios, ontem à noite me apareceu de uma forma mais contundente. Pensei ser apenas mais uma dica financeira, uma catástrofe anunciada, uma revolução, uma guerra ou coisa parecida que pudesse me favorecer. Desta vez, sonhei com ele de uma forma diferente e foi um caso de tentação. Mas não era ele, vede-o bem, quem me tentava, era eu que tentava ao demônio. O sonho foi tão imprevisto e forte, que despertei sobressaltado e todo o resto da noite não pude deixar de pensar naquela cena insólita, naquelas palavras ouvidas em poucos instantes.
Esta manhã, persuadi-me de que não havia outro meio de livrar-me daquela estranha visão noturna, senão fazê-la real na vigília, e, sem mais refletir, me pus em ação.
Ao fim da rua onde está minha casa, esperava-me o Demônio. Supus, primeiramente, que ele estava ciente do sonho e que ele próprio era quem o havia provocado, para zombar de mim. Estava a ponto de voltar sobre os meus passos, um tanto assustado, quando me recordei que, alguns dias antes, tínhamos combinado um encontro para ir visitar um velho jardim numa mansão de um amigo, que já muitas vezes protegera, com sua sinistra privacidade, os nossos diálogos.
E partimos, silenciosos, sem sequer nos cumprimentarmos. Ao sairmos, fora da cidade, o Demônio continuou sem proferir palavra, mas o sonho me reapareceu mais vivaz e imperioso do que nunca e eu tive de morder os lábios.
Não falei. Como iniciar ante aquele obstinado silêncio?
Chegamos, por fim, ao jardim nos subúrbios de Nova York, onde um velho cipreste balançava lentamente o alto cimo, com um ar de impaciência e de censura. Sentamo-nos com as costas apoiadas ao amplo e maciço tronco e o Demônio continuou calado. Estava ali, com uma expressão compenetrada e com sua costumeira sobriedade. Então, como se no mais profundo de mim se houvesse aberto de repente algum veio interior, senti borbulhar e sair aos borbotões as palavras que deveria dizer. E falei ao Demônio, numa ansiedade excitante de quem acabara de arriscar milhões no mercado de capitais, desta maneira:
"Mestre e amigo: chegou para ti o dia da tentação.
(...)
Leia o conto completo, clicando aqui

César Fonseca

Cadastro positivo é fetichismo legislativo

A aparência não é a essência. O que está por trás do cadastro positivo , aprovado pela Câmara dos Deputados, é a verdade segundo a qual os parlamentares fogem da realidade que leva os consumidores a adquirem o cadastro negativo. O que faz isso acontecer, evidentemente, é a fuga do parlamento nacional dos problemas reais.O cadastro negativo ou positivo não é a causa dos problemas, mas as consequências deles. Os nobres parlamentares se debruçam sobre a aparência evitando a essência. Esta requereria um aggiornamento parlamentar nacional, para adequar o Congresso aos interesses da sociedade e não apenas aos dos que dominam a economia política brasileira em sua totalidade, o sistema financeiro oligopolizado em franca agiotagem.O cadastro positivo é a expressão acabada da sua própria negação, já que o cadastro negativo como representação dos interesses da sociedade inadimplente emergiu porque mereceu tratamento desigual relativamente ao cadastro positivo como representação dos sistema financeiro. Sem ampla discussão popular, o cadastro positivo tornou-se tradução da imposição dos bancos ao Congresso para condenar o cadastro negativo afetado pela conjuntura determinada pelo primeiro em prejuízo do segundo, no âmbito da macroeconomia política brasileira.Discutiu-se , conceitualmente, o cadastro positivo e negativo em suas aparências, ou seja, o que é cadastro positivo, senão aquele que dispóe de conta bancária e contas em dia, e cadastro negativo, senão aquele que é o oposto, ou seja, conta bancária negativa e contas a pagar. Limitou-se ao relacionamento mecanicista entre as partes, não o relacionamento interativo, dialético, político. Relação invertidade entre objeto e sujeito. O sujeito vira objeto e o objeto, sujeiro.Não se discutiu o cadastro positivo e o cadastro negativo em sua expressão real, isto é, social. Na sociedade capitalista a relação de troca acaba se verificando naturalmente não como relação entre pessoas, mas entre coisas, até que as pessoas viram coisas e as relações entre elas se tornam normais. Elimina-se, fundamentalmente, seu conteúdo social. Emerge poder, que, segundo o genial Marx, torna-se estranho à própria pessoa, esmagando-a, alienando-a sob o manto fetichista do capital, para o qual tudo é mercadoria.Assim, dialeticamente, o cadastro positivo seria o seu próprio contrapolo, o cadastro negativo, em meio a uma relação social encoberta por relações entre coisas, em que o interesse social é desbancado pelo interesse econômico no âmago da economia política, sob aprovação parlamentar. Confeito de bolo, como se os bancos precisassem do Congresso para saber o conteúdo real da existência do cliente correntista em seu cadastro contábil. Piada.
Leia a íntegra a Coluna do Cesar Fonseca no “Pátria Latina”...

Vicente Limongi Netto

Gesto digno

O senador Sarney admitiu que não sabia que recebia o tal auxilio-moradia. Desculpou-se à Nação. fez muito bem. Gesto digno e desprendido. Deixemos de fazer tragédia em copo dágua. Todos comentem erros, embora o de Sarney, neste caso, tenha sido involuntário. Seguramente o presidente do Senado e do Congresso devolverá o dinheiro recebido indevidaente. Ponto final.

Collor com Dilma

O Globo fez bem em destacar e revelar a audiência do ex-presidente e senador Fernando Collor com a ministra Dilma Rouseff. Mas, foi apenas uma forte coincidência o encontro ter se realizado logo depois da escolha dos membros da CPI da Petrobras, da qual Collor faz parte. O senador há muito tempo havia solicitado a audiência, na qualidade de presidente da comissão de infraestrutura, responsável, entre outras tarefas, pela fiscalização das obras do PAC. O encontro não foi realizado antes sobretudo pelas exames médicos que a ministra Dilma começou a fazer. Claro que a imprensa pode e deve fazer ilações e especular a propósito do que foi tratado na audiência. Contudo, não creio que temas relacionados com a CPI da Petrobras tenham sido o enfoque principal da conversa.

A opinião pública que se lixe

É muito cinismo de Márcio Thomaz Bastos e Aldo Rebello, aliás, de quem gosto muito, afirmarem com a maior cara lambida que nunca teve mensalão na Câmara Federal. E estamos conversados. A opinião pública que se lixe. E os jornalistas que cobriram os acontecimentos do mensalão não vão se pronunciar, não irão protestar? Sob pena de passarem todos por mentirosos. Também seus jornais, revistas, rádios, sites, blogs e televisões. É um escárnio.

Blog do Limongi

Fique de olho...

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Sexta-feira, 29 de maio de 2009

Matérias de interesse nacional

Mais destaques

Seleções e concursos

Conselho Regional de Biologia faz concurso para Auxiliar Administrativo e Agente Fiscal
ABIN convoca selecionados para o Curso de Formação em Inteligência
Exército abre inscrição para a Escola Preparatória de Cadetes

Luiz Afonso Santos

Direitos Humanos ?

O Brasil vive hoje sob o império do crime e também sob um discurso demagógico oficial da defesa dos direitos humanos que parte de um governo totalmente integrado às forças globalistas, as quais, ao mesmo tempo em que espoliam os povos subjugados, levando-os à fome e à desesperança, se apropriaram da Declaração Universal dos Direitos Humanos, nascida dos horrores vividos pela humanidade durante a II Guerra Mundial e subscrita pela maioria dos países filiados à ONU em 1948 com o objetivo de "humanizar" o planeta, reconhecendo os direitos individuais de toda a população da Terra e instando os governos a respeitá-los.
Ocorre que a realidade social e política é complexa e dinâmica, e o respeito aos direitos humanos não pode ser obtido por decretos ou por cartas de boas intenções. O que garantirá os direitos subscritos na DUDH não será o discurso paternalista de déspotas supostamente esclarecidos mas, exclusivamente, a altivez das populações nacionais, as quais, ao se tornarem donas de seus destinos passam, elas próprias, a serem firmes defensoras de seus direitos, sem depender da bonomia de governantes.
Atitudes demagógicas "globais", não imporão freios nem a governos tirânicos e nem muito menos a forças marginais da sociedade, como guerrilhas, grupos terroristas ou simples criminosos, sejam eles membros diretos do crime organizado transnacional em sua vertente mais cruel, o narcotráfico, ou de seu grande exército informal de sustentação, as quadrilhas de ladrões que se dedicam à pilhagem da população.
O que vemos no Brasil de hoje é que, apesar da fanfarronice do discurso oficial, a população é afligida por um progressivo e brutal desrespeito a seus direitos humanos, lato sensu, sofrendo cada vez mais dos malefícios do desemprego global, do aumento da concentração de renda, da usura e da espoliação oficial através de tarifas públicas e impostos abusivos, sem que haja qualquer contrapartida do Estado em políticas de habitação, segurança pública, justiça, saúde, educação, transportes e previdência social, enquanto que o crime passou a ser o grande beneficiário da insensata defesa, stricto sensu, destes direitos, em razão da feroz pressão sofrida pelas forças policiais que se dedicam à repressão de criminosos.
O que se está fazendo em nosso país é, a pretexto da defesa de DH, concentrar um ataque irracional e liquidacionista sobre as instituições policiais, destruindo progressivamente seu espírito combativo e o moral de seus integrantes, induzindo-os, através da pressão, dos salários miseráveis e da falta de objetivos, à acomodação, ao vício e à corrupção, justamente quando, em sentido inverso, o crime é cada dia mais rico, violento, ousado e organizado, assumindo progressivamente o caráter de guerrilha urbana, com criminosos fazendo as populações de seus "santuários" como reféns, obrigando-as a se postar na linha de tiro para impedir o ataque legalista às suas posições e com isso pondo-se a salvo das tímidas operações policiais executadas para tirá-los de circulação.
Leia o ensaio na íntegra...

Do "Blog Assaz Atroz"...

Considerações sobre a tensão na Península Coreana

A imprensa brasileira tem enfocado a questão do teste nuclear realizado pela Coreia do Norte, dando destaque quase que exclusivo ao protesto internacional que a experiência bélica gerou. As redações, na tentativa de editar versão da performance kennediana no caso dos mísseis soviéticos em Cuba (1962), salientam a ameaça de retaliação por parte do governo Obama, que anunciou cerco à península asiática dividida em Coreia do Norte (pró-China) e Coreia do Sul (pró-EUA).
O Paralelo 38° serve de marco divisório entre as duas Coreias, conforme acordo firmado nas conferências de Yalta e Potsdam, em 1945, e aprovado pelas duas superpotências, EUA e URSS, logo após a Segunda Guerra Mundial. (Redefinindo o mapa mundial, esses encontros de cúpula também dividiram a Alemanha em Ocidental e Oriental, até a reunificação em 1990.)Em 1950, a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul e marchou sobre a sua capital, Seul. Deu-se início a uma guerra que durou três anos, na qual os EUA investiram todo seu poderio militar. O exército norte-americano chegou a invadir a Coreia do Norte até alcançar a fronteira com a China, e esta acabou entrando na guerra, que terminou com as Coreias separadas conforme o acordo de 1945.
Barack Obama considerou o teste atômico da Coreia do Norte "uma violação flagrante do direito internacional" e anunciou que iria "trabalhar com os nossos amigos e aliados para enfrentar esse comportamento." Como medida preliminar, o império yankee expediu “mandado de busca e apreensão” contra navios norte-coreanos suspeitos de portar armas de destruição em massa. De imediato ganhou o aval da Coreia do Sul, que se dispõe a auxiliar seu protetor nesta tarefa.Rede de Correspondentes do Castor – alternativa para quem quiser estar mais bem informadoAtravés da Rede de Correspondentes (33 mil endereços eletrônicos) mantida pelo engenheiro aposentado Castor Filho, um dos muitos brasileiros indignados com as omissões, distorções, sofismas e falácias que definem o modus operandi da maior parte da imprensa brasileira, recebi e-mail veiculando artigo intitulado “Doublespeak on North Korea” (“‘Duplifalar’, agora, sobre a Coreia do Norte”) de Paul Craig Roberts, ex-secretário-assistente do Tesouro no governo Reagan. Co-autor do livro The Tyranny of Good Intentions (“A tirania de boas intenções”). Transcrevo abaixo trechos do artigo de Paul Craig Roberts, traduzido pela linguista Caia Fittipaldi, membro da rede de correspondente do Castor:
"Obama conclama o mundo a enfrentar a Coreia do Norte" – diz a manchete. Os EUA, disse Obama, estariam firmes "para defender a paz e a segurança do mundo". Palavras de 'duplifalar', de 'duplipensar', à moda de 1984.(...) São os mesmos EUA que bombardearam a Sérvia, inclusive a embaixada chinesa e trens de passageiros; que entregaram a Sérvia a uma gang de traficantes muçulmanos, emprestando-lhes soldados da OTAN para proteger a 'operação'... do tráfico?
São os mesmos EUA responsáveis pela morte de um milhão de iraqueanos, e que deixam órfãos e viúvas onde quer que apareçam, e que converteram em refugiados 1/5 da população do Iraque?
São os mesmos EUA que impedem o mundo de condenar Israel pelo ataque assassino contra civis libaneses em 2006 e contra civis em Gaza em 2009, os mesmos EUA que dão cobertura ao assalto israelense contra a Palestina, que já dura mais de 60 anos, assalto e roubo que já produziu quatro milhões de refugiados palestinos, arrancados de suas casas, vilas, cidades, pelo terror e pela violência de Israel?
Os mesmos EUA que fazem hoje manobras militares em repúblicas ex-soviéticas e estão cercando a Rússia com um anel de bases de mísseis?Os mesmos EUA que bombardearam o Afeganistão até converter o país num amontoado de ruínas, com milhares de civis mortos?
Os mesmos EUA que criaram um ano novo infernal no Paquistão, ataque que, só nos primeiros dias, produziu um milhão de refugiados?
“Paz e segurança do mundo”?
Mundo de quem?* * *
A Coreia do Norte entendeu a ameaça de interceptação de seus navios por parte dos EUA e seu aliado como uma declaração de guerra e prometeu aplicar a Lei de Talião: olho por olho, dente por dente; caso algum barco sul-coreano ou americano invada suas fronteiras marítimas ou muito próximo delas navegue em atitude suspeita. O regime da República Democrática Popular da Coréia (RPDC) até já anunciou o fim do armistício que encerrou oficialmente a guerra travada entre o Norte e o Sul em meados do século passado.A imprensa brasileira parece ignorar o fato de que o Brasil, neste exato momento, está empenhado em inaugurar embaixada em Piondjiangue (Pyongyang), apesar de sermos a primeira democracia das Américas a estabelecer relações diplomáticas residenciais com a Coréia do Norte.Para o cargo de embaixador brasileiro junto ao governo norte-coreano, foi designado o experiente diplomata Arnaldo Carrilho.Carrilho, com quase meio século de carreira diplomática, já representou o Brasil em 14 países, além de chefiar o Escritório de Representação do Brasil em Ramallah, capital provisória da Autoridade Palestina nos Territórios Ocupados. A cerimônia de entrega das credenciais do embaixador brasileiro ao presidente palestino Mahmoud Abbas foi adiada três vezes, em vista da intensificação do conflito entre israelenses e palestinos, e somente três meses depois de assumir o cargo, Arnaldo Carrilho pôde exercê-lo efetivamente.Desta vez, em vista do agravamento das tensões na Península Coareana, o Brasil suspendeu temporariamente a instalação da Missão Diplomática residencial em Piondjiangue. Neste momento Arnaldo Carrilho se encontra hospedado na Embaixada do Brasil em Pequim, aguardando instruções do Itamaraty, que por sua vez aguarda resolução do Conselho de Segurança da ONU. (..)
Leia mais no excelente Blog Assaz Atroz

Helio Fernandes


Em sua edição desta sexta-feira, página 10, o Jornal do Brasil dá repercussão a uma notícia publicada com exclusividade neste blog, sobre a produção de um filme que vai dar muito o que falar. Eis a nota do JB:"Começaram no Rio as filmagens do documentário “O Homem que Enganou Roberto Marinho”. O filme contará como ocorreu em 1964 a compra da antiga TV Paulista (hoje, TV Globo de São Paulo), quando Marinho fez negócio com a pessoa errada. O vendedor não era dono da emissora, não podia vendê-la e embolsou o dinheiro, passando para trás o mais importante empresário do País." clique aqui para ler mais

Carlos Chagas

A MONTANHA GEROU UM RATO

A semana vai terminar marcada pela constituição da CPI da Petrobrás. A próxima, provavelmente, começará terça-feira com a instalação dos trabalhos. O presidente Lula gastou horas e dias de preocupação, reuniu-se mil vezes com auxiliares, ministros e líderes de partidos da base oficial, assustado com a possibilidade de seu governo desmoronar a partir de depoimentos, denúncias e revelações referentes aos intestinos da maior empresa nacional. Com todo o respeito, foi e poderá continuar sendo tempo perdido. Menos pela blindagem efetuada na CPI, plena de governistas empedernidos, mais porque em momento algum a Petrobrás sofrerá abalos fundamentais. Se determinadas facilidades foram praticadas em favor do PT e afins, se o auxilio a algumas ONGs fajutas extrapolou dos cuidados da boa administração, mal nenhum fluirá de sua exposição. Pelo contrário, poderão ser adotados cuidados maiores para o futuro. A Petrobrás é maior do que seus dirigentes, ultrapassa de muito a biografia de Sérgio Gabrielli e os demais diretores. A menos que no bojo das investigações venha a emergir o inimaginável, que se existisse já teria sido exposto há muito tempo, a empresa nadará de braçada nesse lago plácido onde as oposições pretendem navegar. E isso por razão muito simples: fora certas publicidades exageradas e alguns favorecimentos centenários a amigos de quem está no poder, a Petrobrás é o retrato do Brasil. E o Brasil jamais irá sucumbir. A gente fica pensando se o presidente Lula não tem mais nada a fazer senão ficar vigiando a composição da CPI ou o preenchimento das funções de presidente e relator. Imaginar que a próxima sucessão presidencial venha a ser abalada por inquirições e depoimentos variados é fazer pouco da candidata Dilma Rousseff. Ou esperar muito do sobrevôo dos tucanos. No caso, a montanha acabou gerando um rato.
Leia a coluna completa do Carlos Chagas no site do Cláudio Humberto...

Geopolítica da ecopilantragem

Londres quer "carbonizar" soberania nacional

A semana passada, o jornal The Guardian noticiou sobre o mais recente estudo comissionado pelo governo britânico visando a criação de medidas de força para combater o suposto aquecimento global antropogênico. O estudo, elaborado Departamento para o Desenvolvimento Internacional (DFID) em parceria com a Universidade de Nova York, se intitula “Uma arquitetura institucional para as mudanças climáticas” e propõe a criação de uma agência internacional com poderes policiais para controlar o consumo de combustíveis fósseis. [1]A divulgação do estudo obedece ao propósito de influenciar a Conferência das Partes (COP15) que se realizará em Copenhague, em dezembro próximo, na qual deverá ser estabelecido o arranjo institucional que substituirá o Protocolo de Kyoto após o término do seu mandato, em 2012.De fato, o estudo do DFID é uma das mais elaboradas propostas já feitas para a implementação de um sistema internacional de limitação e controle coercitivo das emissões de carbono de cada país, que, na prática, estabeleceria um “padrão-carbono” (denominado “produtividade de carbono”) para determinar o desenvolvimento socioeconômico e o progresso da humanidade e, não menos, funcionar como uma das pedras angulares das relações internacionais no século XXI. O documento estabelece a “produtividade de carbono” como o índice-chave para a economia mundial nas décadas vindouras, definindo-o como a quantidade de gases de efeito estufa necessária para produzir uma unidade de PIB. Tal índice deverá quadruplicar até 2030, para que se possa lograr uma estabilização das emissões de carbono. Até lá, o estudo projeta um aumento de 20% da população mundial e admite que:
* A desigualdade aumentará inevitavelmente, dado que quase todo o crescimento populacional ocorrerá em países em desenvolvimento, com os países menos desenvolvidos experimentando o aumento mais rápido.* O suprimento de recursos-chave será limitado – com demandas insatisfeitas por terra, água, alimentos e o direito de emitir gases de efeito estufa.
Observe-se que o “direito de emitir gases de efeito estufa” já é considerado um recurso natural em pé de igualdade como os demais. Um dos cenários mais delirantes do estudo determina que “as permissões de [emissões de] carbono se tornam o sangue do sistema financeiro mundial: a nova moeda de reserva do mundo”.O cerne do esquema proposto é o estabelecimento de uma meta de emissões globais a ser atingida em um certo prazo e de adesão obrigatória para todas as nações, sob pena de severas punições para as não-aderentes. A partir desse número seriam estabelecidas cotas de emissões para cada país, baseadas em critérios a serem negociados, que variam desde as “responsabilidades históricas” (as emissões pretéritas dos países industrializados) ao PIB per capita – devendo, a longo prazo, convergir para emissões per capita.Para tanto, será necessário criar mecanismos de aplicação forçada. Segundo o texto:
Qualquer arquitetura institucional necessitará de sistemas para assegurar que os compromissos sejam cumpridos e, em particular, impedir que os países de fora do sistema se beneficiem com os esforços dos outros. Isto implica em um significativo compartilhamento de soberania, maiores poderes coercitivos em âmbito internacional e investimentos significativos em vigilância e pesquisa. (...)
Alguns argumentos citados atentam diretamente contra a soberania nacional:
Parece inevitável que, em última análise, um acordo climático de longo prazo irá requerer uma abordagem “tudo ou nada” no que tange à participação internacional. Ou os países tomam parte ativa no sistema (e, assim, têm acesso aos arranjos internacionais sobre finanças, comércio, desenvolvimento, energia e outros recursos e, talvez, até mesmo segurança), ou ficam de fora do sistema internacional e são efetivamente barrados de todas as formas de cooperação internacional.Em outras palavras, as inadimplências de carbono [carbon defaults] se tornariam um assunto de peso tão grande como as inadimplências [financeiras] soberanas ou o não-cumprimento de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas... Não obstante, mesmo os participantes voluntários no arcabouço climático são passíveis de enfrentar um regime coercitivo de inspeções, inclusive inspeções não anunciadas, e responsabilidades legais, tanto para as suas permissões de emissões como para quaisquer permissões que comprem por intermédio dos mercados (a assim chamada “responsabilidade dos compradores”). Na prática, o resultado não diferiria muito do processo de inspeções intrusivas da Agência Internacional de Energia Atômica em países suspeitos de desenvolver programas ilegais de armas nucleares.
Para implementar semelhante regime , o estudo propõe duas medidas:
* Proteger e, se possível, ampliar a independência e a autoridade do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas, inclusive, “respondendo em particular às críticas de cientistas climáticos e a quaisquer desafios à sua independência”.* Criar uma “robusta” entidade de vigilância global do desempenho no controle das emissões, “um Comitê Internacional de Controle Climático” (ICCC, em inglês), que funcionaria “como um banco central independente, com poderes para estabelecer taxas de juros para atingir uma meta ou banda de inflação”.
Como se percebe, os autores do documento pretendem estender à área energética o mesmo modelo de controle majoritariamente privado do sistema financeiro por meio de bancos centrais “independentes”, que está na raiz da presente crise global. Se tal esquema de pesadelo for efetivamente implementado, contra todas as evidências de que o impacto das emissões de carbono de origem humana na dinâmica climática global é irrisório, os supertecnocratas não-eleitos do IPCC e do ICCC assumirão poderes verdadeiramente ditatoriais sobre as políticas de desenvolvimento de todos os países do planeta, as quais ficarão igualmente condicionadas aos apetites dos mercados de “créditos de carbono”. Além de uma nova fonte de recursos para a preservação do cassino financeiro global, trata-se de um perfeito arreglo de “governo mundial” estabelecido sobre as soberanias nacionais.

Notas:
[1] UK GOVERNMENT REPORT WARNS CHINA, INDIA: YOU MAY FACE PARIAH STATUS, The Guardian, 10/05/2009
“Alerta em Rede”...

Brasil a caminho do século XIX

Não deixa de ser curioso o contraste entre as avaliações feitas no exterior sobre as perspectivas de que o Brasil esteja a caminho de se tornar um dos grandes protagonistas mundiais, na reconfiguração da ordem mundial de poder que se encontra em curso, e a passividade com que as lideranças políticas nacionais se mantêm diante de certas tendências altamente danosas para o aprimoramento do País como uma economia moderna. As notícias divulgadas nos últimos dias dão conta dos estragos causados à indústria brasileira pela crise econômico-financeira global por fatores que, embora nem sempre possam ser contornados por ações domésticas, poderiam ter os seus efeitos consideravelmente mitigados se o País já tivesse atingido um estágio de maturidade assinalado por uma agenda estratégica compatível com as suas potencialidades e razoavelmente compartilhada entre os segmentos da sociedade.
Em 4 de maio, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou os números das exportações de abril, que mantiveram a tendência à deterioração das vendas de produtos manufaturados, que pela primeira vez desde a década de 1980 ficaram abaixo das exportações de produtos primários. E a queda foi brutal: em abril de 2008, as manufaturas representaram 51,8% das exportações, contra 32,8% de commodities; em abril deste ano, os números foram, respectivamente, 45,4% e 40,9%.
Em abril, somente as exportações de produtos básicos aumentaram em relação a 2008 (27,4%), com destaque para o petróleo bruto, minério de ferro, farelo de soja e soja em grãos. Já os manufaturados prosseguem em queda livre. Segundo o MDIC, as principais perdas foram registradas nos óleos combustíveis (-75,1%), aparelhos transmissores/receptores (-39,9%), autopeças (-33,4%), pneumáticos (-31,7%), calçados e partes (-30,6%), etanol (-28,7%), automóveis (-22,9%), laminados planos (-21,7%) e aviões (-16,3%). Apenas dois produtos apresentaram aumento nas exportações, suco de laranja e óxidos e hidróxidos de alumínio - que, convenhamos, não são produtos que mostram índices de valor agregado dos mais elevados.
Na sexta-feira 8 de maio, o País foi informado de que os EUA foram desbancados pela China da condição de principal parceiros comerciais do Brasil, posto que ocupavam desde a década de 1930. Em abril, a corrente de comércio Brasil-China atingiu 3,2 bilhões de dólares, contra 2,8 bilhões com os EUA. Embora o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Walter Barral, tenha rotulado o fato como "histórico" e afirme que "a Ásia vai se consolidar como principal parceiro do Brasil", a notícia foi recebida com desconforto pelo setor industrial nacional, pois apenas 9% das importações chinesas foram de manufaturados, índice que os especialistas consideram difícil de aumentar.
Nos últimos meses, Pequim tem "ido às compras" de commodities com grande voracidade, em parte para dar uma destinação "física" a uma parcela das suas gigantescas reservas em dólares, moeda em cujo futuro já não apostam tanto as suas fichas.
Em entrevista ao jornal O Globo do dia seguinte, o diretor do Departamento de Comércio Exterior e Relações Internacionais da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Ricardo Martins, resumiu as apreensões do setor: "- Essa é uma situação muito desconfortável para a indústria brasileira, e não deveríamos, de forma alguma, estar comemorando."
Leia o editorial completo no Movimento de Solidariedade Ibero-americana...

Jorge Serrão


A polêmica Proposta de Emenda Constitucional que permitiria até duas reeleições no Poder Executivo – batizada de PEC do Terceiro Mandato – é mais um desvio de atenção sobre a CPI da Petrobras – que o desgoverno tenta enfraquecer a todo e qualquer cu$to -, enquanto surgem novas ameaças na CPI das ONGs. O curioso é que pretensa oposição ao chefão Lula cai fácil na armadilha do Palhaço do Planalto.Ontem de noite, os caciques do PSDB e DEM correram, desesperados, para retirar 15 assinaturas que deputados da “oposição” puseram na proposta apresentada pelo deputado federal Jackson Barreto (PMDB-SE). Até as 23h, os dois partidos retiraram, juntos, 13 assinaturas. Como o número de apoiadores da proposta caiu para 170, uma a menos do mínimo necessário, a PEC retornará ao seu autor para que ele tente colher novas assinaturas.O pouco conhecido Jackson propõe a realização de um referendo popular, no segundo domingo de setembro, para que a população decida sobre o tema. A PEC sugere duas reeleições, além do primeiro mandato, a presidentes da República, governadores e prefeitos. Tudo não passa de jogo de cena, já que a emenda constitucional teria menos de seis meses para tramitar nas duas Casas. Acontece que tal prazo é insuficiente para propostas de alteração constitucional.A PEC tem que passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e por uma comissão especial. Depois, vai ao plenário da Câmara em duas votações e, se aprovada, segue para o Senado, onde também passa por duas votações. Para uma emenda à Constituição ser aprovada, é necessário o apoio de três quintos dos parlamentares em cada Casa (308 na Câmara e 47 no Senado).
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Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

CORREIO BRAZILIENSE

ALUGUÉIS DISPARAM EM BRASÍLIA...

Alta demanda por imóveis faz inquilinos do DF terem seus contratos reajustados em 10%, em média. Ao mesmo tempo, IGP-M, índice que rege os contratos, não para de cair no Brasil. Índice que corrige os contratos, o IGP-M, fica negativo por três meses seguidos, mas inquilinos continuam a arcar com mensalidades altas. Em Brasília, essa despesa está 10% maior em relação a maio de 2008. O índice de preços utilizado como parâmetro na maioria dos contratos de aluguéis ficou negativo em maio pelo terceiro mês consecutivo e a inflação acumulada nos últimos 12 meses fechou em 3,64%. A variação de preços vem despencando desde julho do ano passado, quando o acumulado dos 12 meses anteriores bateu em 15,12%, de acordo com o Índice Geral de Preços — Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os aluguéis sofreram reajustes em torno de dois dígitos ao longo de todo o ano passado. Mas, em 2009, apesar da inflação em queda, os inquilinos continuam arcando com mensalidades elevadas. A deflação não vem sendo repassada para o consumidor final. Em média, o aluguel residencial está 10,06% mais caro no Distrito Federal do que em maio de 2008 (veja quadro). O percentual é maior que a inflação e que o reajuste médio do país, de 7,57% — média levantada pela FGV para compor o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), com dados de Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro.

FOLHA SERRISTA DE S. PAULO

BARRAGEM SE ROMPE NO PI; 4 MORREM E 11 DESAPARECEM

O rompimento de parte da barragem Algodões 1, no norte do Piauí, causou a morte de pelo menos quatro pessoas e deixou 80 feridos no município de Cocal (a 282 km de Teresina). A onda de dez metros de altura espalhou estragos por uma área de 50 km2.Cerca de 120 casas ficaram destruídas. São 2.000 pessoas desabrigadas e 953 desalojadas. De manhã, o governo do Estado falava em cem desaparecidos. No início da noite, esse número caiu para 11. As buscas foram interrompidas à noite. Por volta das 16h de anteontem, 10 milhões de metros cúbicos de água represada do rio Pirangi (um quinto da capacidade da obra) vazaram quase que de forma instantânea após o rompimento de um pedaço de concreto da barragem por onde o excedente é escoado. Há três semanas, o governo retirou cerca de 2.500 famílias da região em razão do risco de rompimento. Um dique foi construído a pedido do projetista da obra, o engenheiro Luiz Hernani, para conter a água. A barragem foi erguida em 2001. As pessoas só começaram a retornar para casa após um parecer do projetista, na quinta-feira da semana passada, que dizia não haver mais risco.

GAZETA MERCANTIL

IMPORTAÇÕES AMEAÇAM A INDÚSTRIA NACIONAL

A competição com produtos importados é uma das maiores preocupações da indústria brasileira. A recente depreciação do dólar agravou este quadro e "acendeu um sinal amarelo" para as empresas, segundo Flávio Castelo Branco, economista-chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com sondagem da entidade realizada junto a 1.307 empresas em abril, os insumos importados detêm 12% de participação de toda oferta industrial brasileira. A pesquisa mostra também que 54% das empresas industriais utilizam itens importados em sua produção. Em 2005, este percentual era de 39%.



JORNAL DO BRASIL

DÓLAR REDUZ EM R$ 22 BI A DÍVIDA DE 71 EMPRESAS

O real valorizado tornou-se o terror dos exportadores. Mas os economistas, apesar de assustados, admitem que a desvalorização do dólar também tem feito muita gente sorrir nos últimos dias. Afora os consumidores, satisfeitos por comprarem eletroeletrônicos mais baratos ou por refazerem planos de viagem ao exterior, uma boa parte da indústria – mesmo a exportadora – tem se beneficiado com a atual cotação da moeda americana. Estudo da consultoria Economática, por exemplo, constatou que o recuo do dólar deverá reduzir em R$ 22 bilhões, até o fim deste primeiro semestre, o endividamento de 71 companhias brasileiras de capital aberto. E mais: deverá resultar na melhoria, ao longo do segundo semestre, dos balanços financeiros fortemente afetados pela crise desde o fim do ano passado.

O ESTADO DE S. PAULO

CAMPANHA DE 2010 PODE TER R$ 1 BI DE VERBA OFICIAL

Preocupados com a arrecadação de dinheiro para suas campanhas em 2010, os deputados pretendem aprovar às pressas uma nova regra de doações e financiamento eleitoral para vigorar a partir do próximo ano. Depois de detectar uma retração da disposição das empresas em bancar campanhas - por conta dos escândalos de caixa 2 revelados pela Polícia Federal, das ações de fiscalização da Receita e da crise econômica -, os parlamentares resolveram mirar os cofres públicos. O projeto propõe reforçar o fundo partidário ou criar outro, com repasse de dinheiro público. Em contrapartida, as doações de campanha de empresas privadas ficam proibidas - as empresas públicas já são impedidas de financiar eleição. O modelo em discussão introduz uma forma de financiamento público de campanha, mas não exclusivo - pois mantém a contribuição de pessoas físicas. A exemplo do que ocorreu nas últimas eleições nos Estados Unidos, serão possíveis doações por meio da internet. O responsável pela apresentação do projeto, em discussão por um grupo de deputados, é Flávio Dino (PC do B- MA).

O GLOBO

ESTOURO DE BARRAGEM MATA 9 NO PIAUÍ

Nove pessoas morreram e pelo menos 19 estão desaparecidas após o rompimento da Barragem Algodões, em Cocal, a 230 km de Teresina. O estouro da barragem; anteontem à tarde, liberou 52 milhões de litros de água do Rio Pirangi, arrastando 800 casas de comunidades rurais. A tragédia só não foi maior porque, horas antes do desastre, moradores foram avisados e deram o alarme para que os vizinhos fugissem. Há 15 dias, quando a represa atingiu o nível máximo, o governo do Piaui retirou dez mil famílias do local, mas autorizou o retorno semana passada. O Ministério Público entrará na Justiça responsabilizando o governo do estado e a prefeitura de Cocal pelo acidente. Quando a água passou, as pessoas se agarraram ao que puderam para sobreviver. Ruas e pontes foram destruídas. Há mil famílias isoladas. "Foi uma tsunami. Vi geladeira em cima de árvore", resumiu o governador Wellington Dias (PT).

VALOR ECONÔMICO

INVESTIDOR ESTRANGEIRO DEVE VOLTAR A PAGAR IOF

O governo está discutindo retomar a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos investimentos estrangeiros em renda fixa, que são dirigidos sobretudo à compra de títulos públicos. O mais provável é que seja restabelecida uma alíquota de 1,5%, o que, num contexto de queda de taxas de juros, significa que a taxação irá abocanhar proporcionalmente uma parcela maior dos juros recebidos pelos investidores estrangeiros. Anteontem, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, havia afirmado em depoimento no Congresso que a taxação com o IOF poderia ser, hipoteticamente, uma das saídas para lidar com o crescente fluxo de capitais estrangeiros ao país, um dos fatores que levam á apreciação do real. Na realidade, essa é uma medida que, do ponto de vista concreto, já está sendo discutida dentro do governo.

VEJA TAMBÉM...


ARTIGOS

A crise de identidade e a identidade das diversas marcas na crise (Gazeta Mercantil)

Certa vez, li uma citação de um consultor chamado Scott Bedbury que me chamou bastante a atenção: "uma grande marca é como uma história que nunca é terminada, um conto metafórico que se conecta com algo profundo na mente das pessoas". Fiquei pensando o que poderia significar aquilo... De toda forma anotei a frase no meu caderno porque senti que algum dia ela poderia me ser útil. Pois bem, chamei uns amigos para assistir ao "Gran Torino", o novo filme de Clint Eastwood. A narrativa leva sua mente a lugares pouco visitados e conforme o filme passa, você experimenta sensações de angústia e curiosidade por saber quem são aqueles personagens e por que suas ações provocam tanta estranheza. Ao sair do filme, comecei a perguntar o que meus amigos tinham achado. Só após as respostas tradicionais como "lindo", "triste" e "amei", é que a conversa fica interessante. E é engraçado perceber o poder do filme em provocar reações diferentes nas pessoas. Cada um tinha uma percepção distinta da história e tirou lições diferentes do filme. No final do papo, acabei me lembrando do Sr. Bedbury e seu conceito de marca. Ah... "um conto metafórico que se conecta com algo profundo..." se trata disso, pensei. De algo tão marcante que toca as pessoas e provoca nelas sentimentos únicos, ligados ao repertório de cada um.

A prudência como capital político (Valor Econômico)

O Brasil detesta surpresas e solavancos, e Lula somente se viabilizou em 2002 porque assumiu o figurino "paz e amor". Faltam "Lulas" e "FHCs" no cardápio da eleição presidencial do ano que vem. Dos nomes até aqui colocados, talvez, o tancredianismo de Aécio Neves se ajuste palidamente ao modelo de previsibilidade e prudência a que os dois últimos presidentes se submeteram. José Serra, como se sabe, traz uma ira santa sob os olhos: é o conflito, a volúpia e seu próprio ministro da Fazenda; Ciro Gomes, o vulcão, o arroubo, a explosão, a faca entre dentes; e em Dilma Roussef, se for mesmo candidata, o desconhecido é o que mais chama atenção - a relação entre criador e criatura preenche o imaginário de dúvidas. A curta história da democracia brasileira demonstra que os mais celerados e ousados presidentes caminharam para o abismo: Jânio, Goulart, Collor e mesmo Getúlio, na democracia, sequer concluíram mandatos. Na história, se percebe que a prudência é a principal virtude de quem possui o poder e, naturalmente, espera mantê-lo. Como advertiu Talleyrand, "nada de pressa, nada de entusiasmo excessivo, por favor". No popular: "calma, que o Brasil é nosso!".

A viabilidade econômica do meio ambiente (Gazeta Mercantil)

Um termômetro para aferir o quanto um assunto é importante para uma sociedade ou economia é a qualidade da legislação que o regula. Outro bom indicador é o potencial de ganhos, monetários ou não, que empresas e famílias visualizam nele. O meio ambiente, cada vez mais, insere-se na agenda política, social e econômica do Brasil por ser percebido como um negócio rentável, uma oportunidade e uma necessidade ao progresso. Um exemplo claro é o debate intenso sobre a criação e o funcionamento das leis que regulam a relação entre diversos setores econômicos e o meio ambiente. O licenciamento ambiental é um dos temas centrais dessa pauta justamente porque o País, no médio e longo prazos, apresenta boas perspectivas de crescimento econômico e tem necessidade de aumentar investimentos em infraestrutura e na indústria. De forma mais qualificada do que antes, diversos outros temas estão presentes no debate. Mais do que impedir obras de infraestrutura, o debate aborda a forma adequada de fazê-las, já que investimentos nessa área são, comprovadamente, a melhor forma de oferecer sustentabilidade ao crescimento econômico e de melhorar o padrão de vida da população mais pobre, por meio da geração de emprego e renda.

As águas do futuro (Folha de S. Paulo)
Câmbio e juros, faces de uma mesma moeda (Folha de S. Paulo)
Câmbio: de volta para o futuro (Folha de S. Paulo)
Em defesa das CPIs (Folha de S. Paulo)
Interatividade entre marcas e o novo consumidor (Gazeta Mercantil)
Medindo a situação do idoso (Folha de S. Paulo)
Nem Dilma nem o Brasil merecem isso (O Estado de S. Paulo)
Quando se discutirá o clima por aqui? (O Estado de S. Paulo)
Sindicato único sem filiados (Folha de S. Paulo)
Sob o patrocínio das empreiteiras (O Globo)
Tragédia inacabada (Folha de S. Paulo)
Urna ou lixeira? (O Globo)
É hora do vestibular unificado (O Globo)
COLUNAS

A razão submersa do Itajaí ao Parnaíba (Valor Econômico - Política)

A Frente Parlamentar de Agricultura escolheu o momento em que quase 400 mil pessoas estão desabrigadas em 12 Estados do Norte e Nordeste, para apresentar um projeto que solapa o que resta de normas ambientais no país. O solene desprezo pela concomitância sugere que as evidências gritantes entre o agravamento das enchentes e o desmatamento predatório hoje move uma resistência política prestes a ser levada à lona pela maioria governista. O Maranhão é o Estado símbolo dos interesses oligárquicos que, travestidos de ruralistas, abrigam-se na base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e comprometem suas conquistas.

A reforma morreu. De novo (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)

Seria melhor se os políticos se convencessem de que uma reforma política só se tornará viável, pacificamente, se implicar não a restrição de direitos do eleitor, mas sua ampliação. E.esta semana assistiu à enésima morte da reforma política. Mas ela ressuscitará qualquer dia, quando o governo de plantão se vir suficientemente forte para trazê-la de novo à ribalta. Pois a lista fechada (elegem-se para o legislativo os “n” primeiros nomes da chapa definida previamente pelo partido) e o financiamento eleitoral exclusivamente público, num ambiente de estrita fidelidade partidária, são o sonho de consumo de qualquer Executivo.

AMORIM 2011 (Folha de S. Paulo - Monica Bérgamo)

O Palácio do Planalto cogitou lançar a candidatura do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a senador pelo Rio em 2010. A ideia não vingou. O governo avalia que ele será melhor aproveitado como o principal executivo do instituto do presidente Lula, que vai tratar de política internacional e será lançado depois do final do mandato.CABO ELEITORALO presidente Lula está tentando abrir uma brecha em sua agenda durante a reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em junho, em Genebra, na Suíça, para visitar o Comitê Olímpico Internacional, que fica em Lausanne. Quer encontrar os responsáveis pela escolha da sede da Olimpíada de 2016, à qual o Rio é candidato.

Apoio a Barbosa (O Globo - Ancelmo Gois)
As cartilhasde São Paulo (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
Avant-première (Valor Econômico)
Brics abrem o jogo (O Globo - Merval Pereira)
Choque de obras e choque de legalidade (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Conversão em pecúnia (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Curió: júri popular (O Globo - Panorama Político)
Câmbio e juros (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Dólar cai 7,9%, mas piso não é rompido (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Em ritmo de câmbio sobrevalorizado (Valor Econômico)
Estranhos dando aula (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Euforia na crise (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Greve na Embrapa dia 2 (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
GT do Dnit é instalado (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Informe JB - PAC do Conselhão investe no social (Jornal do Brasil - Informe JB)
Mercado volta ao nível de setembro de 2008 (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Muros malvistos (O Globo - Luiz Garcia)
Novas reintegrações (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
O crime, o cinema, a política (Folha de S. Paulo - Clóvis Rossi)
O tom de 2010 (Correio Braziliense - Brasília-DF)
PAC do Conselhão investe no social (Gazeta Mercantil - Informe Político)
PEC 555/06 volta a tramitar (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS DE PMs E BOMBEIROS JÁ ESTÁ COM LULA (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Power point 2.0 (Folha de S. Paulo - Painel)
Prefeito pedófilo chama seu barco de "Putanic" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Previc: avanço necessário (Valor Econômico - Brasil)
Real alto pode prejudicar saída da crise, diz economista (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)
Retroativo na próxima folha (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Uma política das arábias (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)

ECONOMIA

Acordo entre UE e EUA na carne gera controvérsias (Valor Econômico)

Os exportadores brasileiros de carne bovina avaliam, num primeiro momento, que será possível atender aos requisitos definidos pela União Europeia (UE) para poder exportar dentro da cota de 20 mil toneladas de carne bovina de alta qualidade sem hormônio, livre de tarifas, que o bloco acaba de anunciar após acordo com os Estados Unidos. A cota foi criada pela UE para encerrar disputa de 13 anos envolvendo a exportação de carne dos EUA proveniente de animais tratados com hormônio. O volume vai vigorar nos três primeiros anos. A partir do quarto ano, serão 45 mil toneladas. Com a acordo, os americanos aceitaram não impor novas sanções contra produtos europeus, como era previsto, em função do embargo da UE à importação de carne com hormônio. Segundo representantes da UE, a nova cota será na base da Nação Mais Favorecida (MNF). Assim, outros exportadores, como o Brasil, poderiam se beneficiar do volume adicional e vender dentro da cota.

Analistas descartam maior pressão na política econômica (Valor Econômico)

A corrida eleitoral que definirá o novo presidente do país a partir de 2011 não deverá causar pressões sobre o quadro macroeconômico nacional como visto em 2002, quando o temor de mudanças na política econômica fez, em momento de pânico, o câmbio encostar em R$ 4 e o risco-país ultrapassar 2.400 pontos. E a crise econômica mundial também não deverá causar grandes efeitos sobre a corrida presidencial de 2010, já que não teve impacto significativo sobre a avaliação do governo, analisaram especialistas que participaram de debates no 5º Congresso da Associação Nacional dos Bancos de Investimentos (Anbid). Desde 1994, com a implementação do Plano Real, a economia brasileira vem passando por modificações estruturais importantes. A inflação sob controle, a responsabilidade fiscal, o regime de câmbio flutuante e a trajetória declinante de juros são pontos que já estão consolidados na sociedade. "Não se vê nenhuma candidatura relevante que promova ruptura com o que está presente hoje na condução macroeconômica do país, portanto, em 2010 assistiremos a uma grande novidade: o debate eleitoral não vai afetar nossa economia, o que irá assegurar maior conforto aos investidores internacionais que têm interesse aqui", disse Luiz Carlos Mendonça de Barros, diretor da Quest Investimentos.

Após 2 anos, apenas 3% das obras do PAC estão prontas (Valor Econômico)

A avaliação do governo federal é de que 91% das grandes obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estavam em ritmo satisfatório até dezembro do ano passado. O quadro de execução muda de cara, porém, quando as pequenas, mas numerosas, obras de saneamento e habitação entram no balanço. Segundo levantamento da organização não governamental (ONG) Contas Abertas, com base em relatórios da Casa Civil , contendo todo o conjunto de 10.914 empreendimentos do programa em todos os Estados, apenas 3% foram concluídos após dois anos do programa, enquanto 74% das obras nem foram iniciadas. Em valores, os empreendimentos concluídos somam R$ 47,7 bilhões, 7,3% do total de R$ 646 bilhões previstos para o PAC, segundo o Contas Abertas. A maior parte deles está no Estado do Rio de Janeiro, R$ 16,7 bilhões, por conta principalmente dos investimentos da Petrobras na compra de três plataformas e na construção de um terminal de gás natural liquefeito (GNL), um aporte total de R$ 11,4 bilhões.

As perdas ficaram no passado (Jornal do Brasil)
Atividade industrial registra queda (Jornal do Brasil)
Ativo biológico deve contar pelo valor justo (Gazeta Mercantil)
Açúcar deve atrair novos investimentos (Gazeta Mercantil)
Banco Central prevê aumento da relação entre PIB e dívida líquida do setor público para 39% (Jornal de Brasília)
Biocombustível não prejudica alimentos (Jornal do Brasil)
Bolsa avança 2,4% e zera perdas desde a piora da crise (Folha de S. Paulo)
Bovespa sobe 2,41% e atinge maior patamar no ano (Jornal de Brasília)
Bovespa sobe 2,51% e retorna a 53 mil pontos (O Globo)
Bovespa ultrapassa 53 mil pontos (O Estado de S. Paulo)
CBM diz que não edita 'Gazeta' de 2ª-feira (Valor Econômico)
China toma mercado do Brasil na Argentina (Folha de S. Paulo)
CMN garante R$ 2 bilhões a mais para o crédito rural a partir de 1º de julho (Jornal de Brasília)
CMN muda regra para agregar R$ 2 bi à safra (Valor Econômico)
COMMODITIES - Demanda cai e puxa soja (Gazeta Mercantil)
Comércio: Crise afeta 7 em casa 10 exportadoras, aponta CNI (Folha de S. Paulo)
Concursos: Metrô amplia prazo de inscrição (Correio Braziliense)
Conselho monetário reforça funding de bancos médios (Gazeta Mercantil)
Crise atingiu 73% das exportadoras brasileiras, diz CNI (Jornal de Brasília)
Crise eleva competição; câmbio e impostos prejudicam brasileiros (Folha de S. Paulo)
Crise muda geografia das exportações brasileiras (O Estado de S. Paulo)
Crédito rural ganha reforço de R$ 2 bi (O Estado de S. Paulo)
CSN investe em construção (Gazeta Mercantil)
Câmbio provocou leve alta da dívida pública em abril (Valor Econômico)
Decisão do Supremo pode livrar Gol de assumir passivo da Varig (Valor Econômico)
Demanda e créditos afetam exportadoras (Jornal do Brasil)
Desemprego no mundo atingirá 239 milhões de pessoas em 2009, diz OIT (Jornal de Brasília)
Desemprego será pior que o previsto, diz OIT (Folha de S. Paulo)
Desvalorização da moeda afeta IGP-M e pode ajudar a conter preços no país (Valor Econômico)
Duke recebe multa após nova derrota na Aneel (Valor Econômico)
Dólar cai e fecha em R$ 2,009 (O Estado de S. Paulo)
Economia para pagar juros cai à metade em 2009 (O Globo)
Enquanto matriz define seu futuro, GM do Brasil convive com incertezas (Valor Econômico)
Erro omite R$ 4,8 bi de gasto público (Folha de S. Paulo)
Estoques ainda estão altos nas distribuidoras (Gazeta Mercantil)
Europa fecha em queda (Gazeta Mercantil)
Exportações de frango crescerão 10% com vendas à China, diz Stephanes (Jornal de Brasília)
Falsificação: Governo anuncia ações antipirataria (Folha de S. Paulo)
Fiesp: indústria encolherá 5% no ano (O Globo)
Fim da tempestade? (Correio Braziliense)
Fundos voltam a impulsionar commodities (Valor Econômico)
Férias forçadas no ABC (O Globo)
Gestor de fundos vê ''nova normalidade'' (O Estado de S. Paulo)
GM amplia oferta para credor que não se opuser à reestruturação (Gazeta Mercantil)
GM consegue acordo com maioria de seus credores (Folha de S. Paulo)
GM define com Obama detalhes para pedir concordata na segunda-feira (Valor Econômico)
Gol integra áreas com diretoria de segurança (Gazeta Mercantil)
Governo do ES e o (des)respeito a contratos (O Estado de S. Paulo)
Governo dá nova ajuda a bancos menores (Folha de S. Paulo)
Greve atrasa programa, segundo construtoras (O Estado de S. Paulo)
Haco prevê vendas 13% maiores este ano (Gazeta Mercantil)
IGP-M aponta ritmo menor de deflação em maio (Folha de S. Paulo)
IGP-M diminui ritmo de queda em maio (O Estado de S. Paulo)
Incentivo fiscal contra a pirataria (O Globo)
Indústria paulista deve ter queda de 5% neste ano (Folha de S. Paulo)
Indústria paulista prevê recuo de 5% este ano (Valor Econômico)
Indústria produz 2,2% menos no primeiro trimestre (Valor Econômico)
Indústria teme 'febre' do milho transgênico (Valor Econômico)
Insumos importados avançam na indústria (O Estado de S. Paulo)
Investimento estrangeiro pode voltar a pagar IOF (O Estado de S. Paulo)
JBS Friboi empresta US$ 200 milhões a empresa do dono (Valor Econômico)
Juro alto é ''anomalia'', diz Mantega (O Estado de S. Paulo)
Leilão do pré-sal inicia em 2010, afirma Lobão (Folha de S. Paulo)
Licença de Jirau só depende do governo de Rondônia (O Estado de S. Paulo)
Lula veta juro menor para o parcelamento de dívidas (Folha de S. Paulo)
Lula veta limitação de uso da penhora on-line (Valor Econômico)
Lula veta TJLP em correção de dívidas (O Globo)
Mantega admite queda do PIB no trimestre, mas prevê reação (Gazeta Mercantil)
Mantega atribui êxito do enfrentamento da crise ao governo, a trabalhadores e a empresários (Jornal de Brasília)
Mantega prevê crescimento de 3% a 4% em 2010 (Jornal de Brasília)
Mantega reduz previsão de crescimento da economia para até 4% (Jornal de Brasília)
Mantega, afinado com Meirelles, quer elevar reservas (Valor Econômico)
Mantega: recessão não reflete quadro atual (O Globo)
Ministro, com ciúme de Palocci (O Estado de S. Paulo)
Moda do açaí nos Estados Unidos faz preço da fruta subir 6.000% (Gazeta Mercantil)
Natura prepara oferta de ações (Valor Econômico)
Notas Economia (Correio Braziliense)
Novas oportunidades (Valor Econômico)
Novo embaixador entende limites para que os EUA recuperem influência na AL (Valor Econômico)
Nível de atividade cairá 5% no ano, prevê Fiesp (Gazeta Mercantil)
Ouro acompanha alta do petróleo e do euro (O Estado de S. Paulo)
P&G dobrará capacidade nos países emergentes (Gazeta Mercantil)
PAC: só um terço das obras avançou (O Globo)
Para Fiesp, indústria paulista cairá no mínimo 5% em 2009 (O Estado de S. Paulo)
País deve voltar a vender 50% da carne embargada pela UE (O Estado de S. Paulo)
País vai crescer entre 3% e 4% em 2010, afirma Mantega (Folha de S. Paulo)
PEC que permite 3º mandato é protocolada e devolvida (Folha de S. Paulo)
Petrobras garante recursos para investimento até 2013 (Valor Econômico)
Petróleo impulsiona NY (Gazeta Mercantil)
Pirataria causa perdas de R$ 30 bi em impostos (Gazeta Mercantil)
Pirataria dá prejuízo de R$ 30 bilhões (Jornal do Brasil)
PIRATARIA: Ofensiva do governo contra as falsificações (Correio Braziliense)
Planalto desiste de votar MP do Fundo Soberano (Folha de S. Paulo)
Ponto extra não é serviço gratuito (Correio Braziliense)
Pouco muda se MP do Fundo Soberano expirar (O Estado de S. Paulo)
Presos fraudadores de bancos (Correio Braziliense)
Previ vende Le Méridien por R$ 170 milhões (Valor Econômico)
Primeiro lote de restituição do IR sai no dia 15 de junho (O Globo)
Produtor francês protesta contra preço baixo da maçã brasileira (Gazeta Mercantil)
Projeto de Belo Monte prevê reassentamento de 19 mil pessoas (Valor Econômico)
Queda do dólar acende "sinal amarelo" na indústria brasileira (Gazeta Mercantil)
Queda do dólar eleva a dívida pública em abril (Folha de S. Paulo)
Queda global do dólar e juro elevado explicam real forte (Valor Econômico)
Real alto eleva dívida em 1% do PIB (O Estado de S. Paulo)
Restituições do IR começam no dia 15 (O Estado de S. Paulo)
Revisão de demanda põe cacau em alta (O Estado de S. Paulo)
Revisão do Novo Mercado deve ampliar "tag along" (Gazeta Mercantil)
Sarney pede desculpas por informação errada sobre auxílio-moradia (Folha de S. Paulo)
Senado: Suspeita de depredação de apartamento será investigada (Folha de S. Paulo)
Setor público pode girar R$ 450 bi em dez anos (Valor Econômico)
Superávit primário acumula R$ 33,403 bilhões até abril (Jornal de Brasília)
Superávit primário cai quase à metade (O Estado de S. Paulo)
Superávit primário do setor público cai em abril (Jornal do Brasil)
Tarifas do gás vão cair até 30% em São Paulo (O Estado de S. Paulo)
TCE aprova contas de Sérgio Cabral (Jornal do Brasil)
Tesouro americano terá 72,5% da GM (Correio Braziliense)
Thyssen pede ajuda à Vale para terminar siderúrgica no Rio (Folha de S. Paulo)
Tokio Marine cresce 220% em riscos de engenharia (Gazeta Mercantil)
Tribunal põe limites à terceirização (Valor Econômico)
Uma escola que virou grife no alto escalão (Valor Econômico)
Vale corta 300 e Mercedes dá licença a 1.000 (Folha de S. Paulo)
Vendas de supermercados crescem 6,6% (O Estado de S. Paulo)
Vendas sobem 16,9% em supermercados (Correio Braziliense)
Índice que reajusta aluguéis tem nova queda (O Globo)

POLÍTICA

'Nunca mais vão ver dois Paraguais' (O Globo)

Ao lançar ontem um pacote de medidas para melhorar a formação de professores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que seu governo fez, em menos de sete anos, o que não foi feito nos últimos 30 ou 40 anos. E cutucou o governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência, José Serra, mencionando a distribuição de livros didáticos com dois Paraguais, problema ocorrido na rede estadual paulista. Lula afirmou que o governo criou um novo paradigma para a educação brasileira e está dando um pontapé para colher resultados no intervalo de uma geração. - Vocês nunca mais vão ver neste país um mapa do Brasil com dois Paraguais. Nunca mais. E, se alguém fizer errado, o MEC tem que corrigir - discursou Lula. Ele se referiu às últimas edições das Olimpíadas da Matemática e da Língua Portuguesa e, dirigindo-se à plateia, afirmou: - Estamos longe de chegar ao nosso sonho. (Mas) Estamos fazendo em sete anos o que não foi feito em 30, 40 anos neste país.

3º mandato divide PT e PMDB (Correio Braziliense)

Apesar de fracassada a tentativa do deputado Jackson Barreto (PDMB-SE) de apresentar ontem a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permitiria aos chefes do Executivo duas reeleições consecutivas, a matéria acirrou os desentendimentos entre os aliados do Palácio de Planalto. Costurada nos bastidores do PMDB, ela recebeu críticas de todos os lados, inclusive de governistas. Os integrantes do PT acreditam que a proposta foi uma afronta aos planos do partido de fortalecer a candidatura da ministra Dilma Rousseff e pode desgastar a imagem do governo. Mas as motivações, segundo admitem peemedebistas simpáticos à ideia, são menos audaciosas. O que pretendem alguns dos integrantes da maior legenda do país é simplesmente forçar o governo a pensar em um plano B para a eleição do próximo ano, caso a saúde de Dilma Rousseff — que tem se submetido a sessões de quimioterapia para combater um câncer linfático — não permita que ela encare uma campanha eleitoral. O PMDB não pretende arriscar enfrentar uma aliança com riscos de derrota. A ele interessa permanecer com a cúpula do atual governo, que o fez uma poderosa legenda e distribuiu cargos de forma generosa. “Tem muita gente que apoia a minha proposta. Acho que isso é uma homenagem ao governo Lula. Temos que ter alternativas e dar às pessoas possibilidades de escolher e opinar se querem continuar como está”, argumenta Barreto.

Acuado após derrotas, Minc vai a Lula reclamar de colegas (Folha de S. Paulo)

Acuado por seguidas derrotas da área ambiental, o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) foi ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamar de colegas de Esplanada que, segundo ele, fecham acordos nos gabinetes e depois, à revelia do que fora decidido, vão com suas "machadinhas" ao Congresso para "esquartejar" a legislação ambiental. Minc também colocou na mesa de Lula temas que, por ora, não terão o apoio do Meio Ambiente: licenciamento ambiental prévio da BR-319 (Manaus-Porto Velho), inclusão do entorno do Pantanal na área do zoneamento da cana-de-açúcar e construção de hidrelétricas na bacia do rio Araguaia. "Uma série de questões estavam tirando a sustentabilidade ambiental e política do ministério. (...) Ele [Lula] afirmou que isso não era aceitável. Que o que fosse combinado entre os ministros e ele [Lula] não dava direito a cada um, a cada Dnit da vida, ir lá atrás de um deputado pra desfazer tudo aquilo que tinha sido combinado aqui", disse, numa referência ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, ligado à pasta dos Transportes.

Alencar deve iniciar amanhã tratamento experimental nos Estados Unidos (Jornal de Brasília)
Após 2 anos, só 3% das obras entregues no País (O Estado de S. Paulo)
Assessor de Lula afirma que Itaipu é problema político (Jornal de Brasília)
Até tucanos na emenda do 3º mandato (O Globo)
Auto-escola deverá ter veículo adaptado para deficiente físico (Jornal de Brasília)
Barragem cede: tragédia no Piauí (O Estado de S. Paulo)
Carros oficiais levam quase mil multas em 1 mês (O Estado de S. Paulo)
CNA reclama no Conselho de Ética contra ministro (O Estado de S. Paulo)
CNJ apura suspeita de corrupção no TJ-MG (Folha de S. Paulo)
CNJ suspende aposentadoria por invalidez de juiz (O Globo)
Congressistas pedem explicação formal de Minc (Folha de S. Paulo)
Congresso quer ''janela da infidelidade'' (O Estado de S. Paulo)
Conta da Previdência no Siafi não fecha (O Globo)
CPI da Petrobras não deve afetar imagem da estatal no exterior, segundo assessor internacional (Jornal de Brasília)
CPI das ONGs se reúne para confirmar indicação de líder tucano para cargo de relator (Jornal de Brasília)
CPI ganha liminar para quebrar sigilo (O Estado de S. Paulo)
Curta - Mensalão (Valor Econômico)
Depois do cochilo, a ofensiva (Correio Braziliense)
Deputados do PSDB que assinaram emenda de segunda reeleição podem ser expulsos (Jornal de Brasília)
Derrotas na área ambiental (O Globo)
Dilma discute andamento do PAC com Collor (O Estado de S. Paulo)
Dilma recebe Collor no Palácio (O Globo)
E um velho fantasma para assombrar a oposição (Jornal do Brasil)
Em reunião com Lula, Minc diz que área ambiental está enfraquecida (Jornal de Brasília)
Fazenda erra em contas da Previdência (Valor Econômico)
Festa de Pentecostes aguarda ministra Dilma (Correio Braziliense)
Financiamento público pode sair sob a forma de fundo partidário aumentado (Valor Econômico)
Fornecedores da Petrobras doaram para oito integrantes da CPI (Valor Econômico)
Governador de SC é absolvido (O Estado de S. Paulo)
Guerra ameaçou expulsar tucanos (O Estado de S. Paulo)
Izalci Lucas filia-se ao PR (Correio Braziliense)
Jackson Barreto formaliza proposta de referendo sobre reeleição de Lula (Jornal de Brasília)
Justiça afasta Cassol do governo por 90 dias (Folha de S. Paulo)
Justiça Federal determina afastamento de Cassol do governo de Rondônia por 90 dias (Jornal de Brasília)
Justiça ordena afastamento de Cassol do governo de Rondônia (O Estado de S. Paulo)
Justiça ouve em São Paulo testemunhas de defesa de Duda Mendonça (Jornal de Brasília)
Lula diz que seu governo tem feito pela educação o que governos dos últimos 30, 40 anos não fizeram (Jornal de Brasília)
Lula ouve reclamações, mas faz cobranças (O Estado de S. Paulo)
Lula veta 'blindagem' de equipes econômicas (Folha de S. Paulo)
Lula volta a pedir vaga permanente na ONU (O Estado de S. Paulo)
Mantega evita falar sobre obstrução de senadores à MP que criou Fundo Soberano (Jornal de Brasília)
Marco Aurélio Garcia diz que Itaipu é um impasse político e não energético (Jornal de Brasília)
Minc "discute a relação" com o Planalto (Gazeta Mercantil)
Minc reclama de ministros para Lula, mas nega demissão (Valor Econômico)
Minc: ministros atacam lei com 'machadinhas' (O Globo)
Ministro admite problemas no programa (O Estado de S. Paulo)
Ministro busca sustentação no presidente (Folha de S. Paulo)
Ministro coleciona conflitos dentro e fora do governo (Valor Econômico)
MP do fundo soberano caduca (Valor Econômico)
Mário Couto cobra instalação de CPI do DNIT (Jornal de Brasília)
Múcio diz que Lula não cogita 3º- mandato (Gazeta Mercantil)
Novo Enem: inscrições começam em 15 de junho (O Globo)
Obama indica Shannon embaixador (O Globo)
Obras garantem emprego a moradores (O Estado de S. Paulo)
ONG apura redução no desmatamento (O Globo)
Oposição foca em investigação de contratos das ONGs (Valor Econômico)
Oposição ganha espaço na comissão das ONGs (Gazeta Mercantil)
Oposição revida reforçando CPI das ONGs (O Globo)
Oposição usa CPI das ONGs como arma contra governo (Folha de S. Paulo)
Oposição vai usar a CPI das ONGs contra governo (Folha de S. Paulo)
Parecer considera projeto de Aécio inconstitucional (O Estado de S. Paulo)
PEC do 3º mandato cai por falta de assinaturas (O Estado de S. Paulo)
Petrobras despeja dinheiro em prefeituras petistas (Correio Braziliense)
Petrobrás compensa perdas e volta a recolher tributos (O Estado de S. Paulo)
PF abre novo inquérito contra Protógenes (O Estado de S. Paulo)
Polícia Federal desmonta quadrilha de fraudes online (Jornal do Brasil)
Polícia viola direitos humanos, acusa Anistia (Valor Econômico)
Presidente do STF pode ter direito a dois votos (O Globo)
Presidente ironiza Serra sobre livros didáticos (Gazeta Mercantil)
Problema do ensino é 'assustador', diz educador (O Globo)
Procurador da República diz que condição de presídio na Paraíba “não poderia ser pior” (Jornal de Brasília)
Projeto prevê incentivos para cumprir metas do spread (Valor Econômico)
PSDB e DEM contribuem com 16 assinaturas para PEC da reeleição (Jornal de Brasília)
Rio acelera PAC de olho em 2010 (O Estado de S. Paulo)
Sarney pede desculpas por negar recebimento de auxílio-moradia (Folha de S. Paulo)
Sarney recebe auxílio-moradia indevidamente (O Estado de S. Paulo)
Sarney vai devolver auxílio-moradia (O Globo)
Sarney vai devolver cerca de R$ 40 mil ao Senado (Jornal do Brasil)
Sarney: R$ 40 mil de auxílio-moradia (Jornal do Brasil)
Sem comida Mordomias I (Jornal do Brasil)
STJ nega pedido de indenização, no 1º julgamento após fim da Lei de Imprensa (O Globo)
TSE absolve governador de Santa Catarina (Folha de S. Paulo)
TSE rejeita cassação de governador de Santa Catarina (Valor Econômico)
Tucanos retiram assinaturas da PEC do Terceiro Mandato (Gazeta Mercantil)
Tucanos retiram assinaturas da PEC do Terceiro Mandato (Jornal de Brasília)
Um "tsunami" no interior do Piauí (Jornal do Brasil)
Uma nova dor de cabeça para o governo (Jornal do Brasil)