CORREIO BRAZILIENSE
CONTRA A MAROLA, LULA FORÇA ONDA DE CRÉDITO
Volume total de empréstimos concedidos pelos bancos aos clientes chega a R$ 1,24 trilhão em abril, ou 42,6% do PIB brasileiro. Segundo o Banco Central, trata-se do mais robusto choque de crédito da história do país. A alavanca desse movimento é o financiamento da casa própria. Após a série de medidas de estímulo baixadas pelo governo, só o dinheiro repassado pelo sistema financeiro às pessoas físicas para compra de imóveis atingiu R$ 69,5 bilhões. Pelas estatísticas do BC, a pressão do Palácio do Planalto sobre os bancos públicos também vem surtindo efeito. A participação das instituições financeiras estatais no bolo do crédito total saltou, no último ano, de 34% para 38%. Os números parciais de maio, colhidos até o dia 14, revelam a mesma tendência de abril. Como o crédito é uma espécie de gestação do consumo, é de se esperar a retomada do crescimento e o reaparecimento dos empregos nos próximos meses.
FOLHA SERRISTA DE S. PAULO
CENSO APONTA FORMAÇÃO DEFICIENTE DE PROFESSORES
Dados do censo da educação básica realizado pelo Inep, instituto de pesquisas ligado ao Ministério da Educação, mostram que 26,6% dos professores da 5ª à 8ª série do ensino fundamental não têm a habilitação legal exigida para dar aulas nesse nível - diploma de ensino superior com licenciatura. Do total, 21,3% não possui nenhum curso superior. Do 1,8 milhão de professores nas escolas públicas e particulares, 0,8% só estudou até a 8ª série. Sem a qualificação mínima exigida, dão aula a cerca de 600 mil alunos (1% das matriculas).
GAZETA MERCANTIL
COTAÇÃO DO DÓLAR RECUA ATÉ R$ 1,99
A melhora das condições econômicas externas e a resistência do Brasil à crise mantêm o País na rota do capital externo. A forte entrada de recursos e fatores técnicos levaram o dólar a menos de R$ 2 pela primeira vez desde outubro. A moeda atingiu a mínima de R$ 1,998 durante o dia, mas encerrou a sessão a R$ 2,016, com queda de 0,20% sobre a anterior.
JORNAL DO BRASIL
EM 2009, BRASILEIRO SÓ PAGOU IMPOSTOS
Isso significa que o contribuinte trabalhou desde o início do ano até ontem só para pagar impostos. Levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário mostra que na Espanha são 137 os dias de trabalho por ano aplicados em taxas; nos EUA, 102; e na Argentina, 97. Ficamos atrás da Suécia, com 185 dias, e da França, com 149. Por incrível que pareça, o número de dias trabalhados para pagar impostos caiu levemente: ano passado foram 148. A primeira queda desde 1996.
O ESTADO DE S. PAULO
ADITIVOS MULTIPLICAM VALOR DE CONTRATOS DA PETROBRÁS
Auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) indicam que a Petrobrás, protegida por um regulamento próprio, tem usado com frequência contratos turbinados por termos aditivos que elevam custos de obras e serviços da estatal. A suspeita de superfaturamento de R$ 81,5 milhões nas obras de terraplenagem da refinaria Abreu e Lima, em Recife, que foi incluída entre os contratos a investigar pela CPI da Petrobrás, é apenas um exemplo de como a estatal trabalha com orçamentos elásticos, legalizados por meio de aditivos aos contratos iniciais.
O GLOBO
MEC: 382 MIL PROFESSORES NÃO PODERIAM DAR AULAS
Pelo menos 382 mil professores em atividade no Brasil não poderiam dar aulas, porque não têm diploma adequado. Nas escolas públicas e privadas, representam 20,3% do 1,8 milhão de docentes da educação básica (da creche ao ensino médio). Segundo o MEC, há docentes que não fizeram a licenciatura, só concluíram o ensino médio ou nem isso. Há 441 professores com escolaridade inferior à dos alunos: dão aulas no ensino médio, mas estudaram até o fundamental. O MEC anunciou uma prova nacional para avaliar futuros professores, além de 330 mil vagas em cursos de licenciatura e R$ 600 milhões para o piso do magistério.
VALOR ECONÔMICO
SITUAÇÃO FISCAL É MELHOR NOS ESTADOS QUE NA UNIÃO
Nos primeiros meses deste ano, as despesas dos Estados com pessoal também estão pressionando o caixa dos Estados, embora tenham crescido bem menos que a alta de 24% nos gastos da União com a folha salarial do funcionalismo. Resultado de reajustes concedidos em 2008 e do próprio aumento de 12% do salário mínimo, as despesas com folha de pagamentos e encargos cresceram entre 8% e 15%, em média, mas há Estados que conseguiram estabilizar esta despesa, como o Espírito Santo.
VEJA TAMBÉM...
ARTIGOS
Análise: Crédito para as empresas segue travado (Folha de S. Paulo)
Ao divulgar os dados sobre a evolução das operações de crédito do sistema financeiro em abril, o Banco Central afirmou que o crédito "manteve a tendência de expansão moderada". O release do Banco Central citou, para sustentar essa afirmativa, que o estoque total de crédito cresceu 0,4% sobre março. Esse crescimento é bastante limitado. Nos últimos três anos, só houve dois meses em que se observaram taxas de variação (sobre o mês imediatamente anterior) ainda mais baixas: em janeiro e em fevereiro deste ano. E mesmo esse baixo crescimento só tem sido possível graças à expansão do crédito ofertado pelos bancos públicos -que voltaram a aumentar seu peso no estoque total de crédito, para 37,7%. Isso significa uma participação 3,5 pontos percentuais maior do que na média dos primeiros nove meses de 2008 -vale lembrar que foi sobretudo a partir de meados de setembro (quando a confiança despencou, em nível mundial, como reflexo da quebra do gigantesco banco de investimentos Lehman Brothers) que os bancos privados aumentaram a seletividade em suas operações de crédito.
Chávez? Perguntem aos argentinos (O Estado de S. Paulo)
O companheiro Hugo Chávez não planeja estatizar empresas de capital brasileiro, segundo informou em Salvador, onde se reuniu na terça-feira com seu admirador Luiz Inácio Lula da Silva. "Estamos em fase de nacionalização de empresas no país. Menos as brasileiras", esclareceu o líder bolivariano, candidato, com apoio do Palácio do Planalto, a entrar com carteirinha de sócio nas conferências de cúpula do Mercosul. Na Argentina, o empresariado já lamenta a aprovação de seu país à pretensão de Chávez. Mas a presidente Cristina Kirchner não parece disposta a abandonar o compromisso já oficial. No Brasil, o assunto ainda tramita no Senado. Pelo menos por isso não convém ao presidente venezuelano criar caso com empresas brasileiras - embora esse risco pareça não impressionar muito o presidente Lula e seus estrategistas diplomáticos. Para os argentinos, já comprometidos com Chávez, as condições são diferentes. Na semana passada, o presidente venezuelano desapropriou três siderúrgicas ligadas ao Grupo Techint, criando um embaraço para a presidente Cristina Kirchner e seu marido, Néstor. O casal havia recebido nos dias 15 e 16 o amigo Chávez. Os Kirchners teriam sido informados e ficado quietos? A suspeita já se espalhou na Argentina e o governo, empenhado nas eleições parlamentares, ficou em dificuldade.
Joana D'Arc e Petrobras (O Globo)
Ernest Lavisse escreveu o “Petit Lavisse”, a coleção clássica de manuais de história para o ensino básico francês do final do século XIX. Numa das edições de suas cartilhas patrióticas, ele evoca Joana D’Arc falando ao rei Carlos VII de São Luís e Carlos Magno: “Aquela moça do povo sabia que a França existia há muito tempo e que seu passado estava repleto de grandes lembranças.” O lugar da mítica camponesa guerreira na articulação do nacionalismo francês é ocupado no Brasil pela Petrobras. “Num momento de crise internacional, levantar uma CPI contra a Petrobras é ser pouco patriota.” Lula deu o tom da reação oficial à CPI instalada no Senado com uma frase curta que contém três elementos cruciais: o perigo externo (“crise internacional”), o ataque à estatal criada por Getúlio Vargas (“contra a Petrobras”) e a traição à pátria (“pouco patriota”). Sob a batuta do maestro, ministros tocaram a melodia ensaiada. Guido Mantega acusou a oposição de “atrapalhar a empresa e provocar volatilidade no mercado”. Paulo Bernardo afirmou que o objetivo seria “desmoralizar a Petrobras” para privatizála no futuro. Carlos Lupi concluiu que a CPI é “contra o Brasil”.
Mixuruca por aqui, esquisito por lá (Folha de S. Paulo)
Foi bem mixuruca a alardeada recuperação no crédito em abril. Houve novidade interessante apenas no aumento dos empréstimos para pessoas físicas. O total de dinheiro emprestado no país cresceu 0,45% sobre março, bem menos da metade do avanço de fevereiro para março -no decerto excepcional ano de 2008, o crédito crescia a 2,3% ao mês. Caiu o volume de empréstimos novos para as empresas. Bancos estatais continuam a responder por 80% do aumento do estoque de crédito (e por 78% do incremento do estoque de crédito para o setor privado). Antes da crise, de janeiro a setembro de 2008, a fatia dos estatais era de 34%. Note-se que o novo peso dos estatais não se deve a uma atuação incrementada do BNDES. Quanto a juros e a "spreads", houve melhora, em termos. Os juros médios caíram porque caiu o custo médio do dinheiro para os bancos. No caso do crédito para as empresas, o "spread" até aumentou um pouco.
Muito além do Bolsa Família (O Globo)
O assalto aos pobres (Gazeta Mercantil)
O Estado deve estar a serviço da sociedade (Gazeta Mercantil)
O preço de aceitar a Venezuela (O Estado de S. Paulo)
O risco mordomo (Folha de S. Paulo)
Opinião pública e reforma política (Folha de S. Paulo)
Real forte, economia fraca (Folha de S. Paulo)
Reformar o barco enquanto ele navega (Gazeta Mercantil)
Só pode o ilegal (O Globo)
Um ilustre (quase) desconhecido (Folha de S. Paulo)
Auditores pedem ampliação (Jornal de Brasília)
A Comissão Especial da Câmara dos Deputados, criada para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 210/07, aprovou requerimento para que um representante do Unafisco seja ouvido em audiência pública que vai debater o tema. Também serão ouvidos os presidentes de outras entidades que representa a categoria. A PEC 210/07 procura restabelecer o adicional por tempo de serviço e verbas indenizatórias como componente da remuneração das carreiras da magistratura e do Ministério Público. A Diretoria Nacional do Unafisco tem trabalhado na Câmara dos Deputados para que também sejam restabelecidos os adicionais no subsídio pago aos auditores fiscais da Receita Federal do Brasil (RFB). A medida seria viabilizada por meio de emenda à PEC, já apresentada pelo deputado Rodrigo Rollemberg
Aumento de servidores: pecado ou virtude do governo? (Valor Econômico)
Pelas notícias e pelo tratamento dado a esta questão pela mídia brasileira e por algumas instituições formadoras de opinião, a ampliação do quadro de servidores públicos seria um erro estratégico e um pecado em relação à economia e sociedade brasileiras. Tem sido quase universal a "denúncia" de aumento dos gastos de custeio da administração federal. Neste item, a massa salarial do funcionalismo é a principal componente, sendo resíduo tudo o que é necessário para que os serviços públicos sejam executados. Por exemplo, a "Folha de S. Paulo", em 17/05, enuncia que "Lula anula enxugamento de servidores". A atual administração é acusada de haver cancelado o esforço de enxugamento de funcionários públicos realizado pela administração FHC, cujo governo teria reduzido o funcionalismo a 599 mil pessoas, porém Lula elevou, em 2008, para 671 mil. Este contingente, mais os servidores aposentados e militares, absorvem 5% do PIB. Este aumento pode ser virtuoso ou pecaminoso. Em 2002, o Ministério do Meio Ambiente tinha 7.100 servidores e, em 2008, 9.500; em início de 2003, quando presidente do BNDES, ouvi de Marina Silva a declaração entusiasmada com a contratação de 73 novos analistas de meio ambiente, qualificados para o exame de RIMAs (Relatório de Impacto do Meio Ambiente) e fiquei assustado com a exiguidade do contingente. Somente no BNDES, havia 17 contratos de financiamento para novas usinas hidrelétricas paralisados por ausência de exame do MMA. É quase universal a queixa quanto à lentidão dos pareceres ambientais.
Balanço da CEI sai dia 10 (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
A Comissão Especial Interministerial (CEI), responsável pela reintegração dos servidores demitidos durante o governo Collor e anistiados pela Lei 8.878 de 1994, promove, no dia 10 de junho, no auditório do Ministério do Planejamento, uma palestra para apresentar os trabalhos realizados pela comissão durante o mês de abril e maio de 2009. Para participar os interessados deverão se inscrever pelo endereço eletrônico , até o dia 3 de junho, enviando o nome, CPF, empresa que o anistiado trabalhava na época da demissão e o endereço residencial. O evento será conduzido pelo presidente da CEI, Idel Profeta Ribeiro, e contará com a participação de membros da comissão. Desde a publicação da portaria que nomeou os integrantes da CEI, em 2008, foram analisados oito mil e trezentos processos. Destes, 3.421 já retornaram aos quadros do Governo Federal. Para que a remuneração dos anistiados que estão retornando seja calculada, é preciso que os convocados apresentem o último contracheque recebido no órgão. Caso o anistiado não tenha o documento, será feita busca da ficha funcional.
"A idéia é manter a CPI viva" Álvaro Dias (PSDB-PR), ao anunciar que a oposição investigará "paralelamente" a Petrobras (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
A disputa é entre o fluxo e o fundamento (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
A força da Bolsa (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
A parte pelo todo (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Acidente complica trânsito ao lado da rodoviária do Plano Piloto (Jornal de Brasília)
Administrativos do MJ (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Com a palavra, o velho PMDB (Jornal do Brasil - Informe JB)
Com a palavra, o velho PMDB (Gazeta Mercantil - Informe Político)
Desconstrução (O Globo - Panorama Político)
Diferença singular (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Fracasso invulgar (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Mais uma (Folha de S. Paulo - Valdo Cruz)
Mantega vai expor divergências com Meirelles (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)
No papel de cada um (Folha de S. Paulo - Jânio de Freitas)
O assalto aos pobres (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
O G20, uma foto amarelada? (Folha de S. Paulo - Clóvis Rossi)
Os impasses da reforma política (Valor Econômico - Política)
Passado, futuro (O Globo - Panorama Econômico)
PSB por Ciro (Correio Braziliense - Brasília-DF)
PT em clima de campanha (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Reajuste de julho está nas mãos de Lula (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Rio contra o tabaco (O Globo - Ancelmo Gois)
Saúde quer programa habitacional (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Sob controle (O Globo - Merval Pereira)
Tensão bloqueia teste do piso do dólar (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Terço constitucional de férias (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Um contrato nacional a manter (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Uma enxurrada de importados (Valor Econômico - Brasil)
Vou de táxi (Folha de S. Paulo - Painel)
ECONOMIA
'O protagonismo do Brasil gera uma certa resistência' (O Globo)
Após ter sido preterida na briga por uma vaga no Órgão de Apelação da Organização Mundial do Comércio (OMC), a ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirma não ser "completamente alheia" ao comércio internacional. A ministra conta que passou seis meses estudando e estava preparada para assumir o cargo. Como razão para a derrota, a ministra ressalta que o recente papel assumido pelo Brasil no cenário internacional, despontando como potência, gera resistência de outros países. Foi a senhora quem pleiteou o cargo da OMC? ELLEN GRACIE: Há algum tempo, o professor Luiz Olavo Baptista, o ocupante atual da cadeira, fez contato comigo para dizer que se sentiria muito honrado em ser substituído por mim. Desde o início sabia-se que não era uma coisa garantida. Não era uma vaga brasileira, mas da região. Aceitei o desafio. Fiz contato com o chanceler Celso Amorim, que deu pleno apoio. Por que a senhora acha que o Brasil perdeu a vaga? ELLEN: O Itamaraty foi absolutamente correto na sua atuação, extremamente eficiente. Mas essas definições, ainda mais num organismo multilateral como é a OMC, sofrem uma série de injunções, de pressões. O Brasil tem tido recentemente um protagonismo muito grande não só político como econômico, despontando como uma potência entre as grandes. Isso nos favorece, mas também gera por parte de outros países uma certa resistência.
A encruzilhada da soja sustentável (Valor Econômico)
Cinco anos após a sua criação, a Mesa Redonda da Soja Sustentável (RTRS, na sigla em inglês) chega à sua primeira encruzilhada: aprovar uma medida polêmica e perder alguns associados ou adiar a decisão e arriscar perder outra parte de seus associados - e, com isso, a sua credibilidade. A controvérsia resume-se a um único item de 87 propostos no documento "Princípios e Critérios" para uma produção sustentável, que será apresentado hoje em Campinas (SP), durante a 3ª Assembleia Geral da organização, composta por 108 membros de 17 países produtores e consumidores de soja. O ponto de discórdia: a partir de maio deste ano sojicultores associados não poderão mais desmatar as suas propriedades em nome do plantio do grão. Ou até que uma terceira parte independente apresente um estudo técnico que endosse a derrubada da mata virgem. Até o fim da tarde de ontem, o comitê-executivo da Mesa Redonda, formado por 15 representantes da indústria, produtores e organizações não-governamentais, ajeitava vírgulas e palavras para tornar a medida mais palatável. A queda-de-braço hoje será para se chegar ao consenso.
A volta do financiamento de carros em 80 prestações (O Estado de S. Paulo)
Sem o fantasma de quebradeira e risco de inadimplência que assustou o mercado financeiro nos últimos meses, os bancos retomaram a acirrada disputa pelo financiamento de carros zero-quilômetro. Desde a semana passada, várias instituições anunciaram redução dos juros e ampliação de prazos em até 72 meses. Ontem, foi a vez do Bradesco, responsável por 25% dos financiamentos de carros novos no País, lançar planos em até 80 meses. O mercado praticamente volta às condições oferecidas antes da crise, quando a maior parte das ofertas era de até 84 parcelas. Algumas financeiras chegaram a trabalhar com 99 meses, mas houve pouca adesão de clientes. A melhora da situação econômica possibilitou as mudanças, diz o diretor executivo do Bradesco, Ademir Cossiello. "A manutenção do nível de emprego e a inadimplência controlada baratearam o custo do dinheiro." Os bancos das montadoras ainda não aderiram a essa tendência, mas devem segui-la em breve, admite o presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), Luiz Montenegro. Segundo ele, os bancos filiados à entidade operam com prazo máximo de 60 meses, "mas a maioria deve seguir o caminho da ampliação." Montenegro lembra que os juros hoje estão até mais baixos que os cobrados no período pré-crise, entre junho e julho, de 1,63% ao mês. No meio da crise, passou a 1,8% e, em março passado, estava em 1,65%. "Certamente quando divulgarmos um novo balanço já estará abaixo disso."
Agência deve estimular exportações, diz BNDES (Gazeta Mercantil)
América Latina: Investimento estrangeiro cairá 45% na região, diz Cepal (Folha de S. Paulo)
Banco decide financiar carros em até 80 meses (Folha de S. Paulo)
Bank of America aumenta capital em quase US$ 6 bi (Jornal de Brasília)
BC manterá regime para fortalecer reservas (Gazeta Mercantil)
BC: tendência é de continuidade da recuperação do crédito e de queda da inadimplência (Jornal de Brasília)
BNDES libera R$ 199 milhões para a Trip (O Estado de S. Paulo)
BNDES vai pagar taxa Selic para depósitos do FAT (Valor Econômico)
Bolsa de Valores de São Paulo ultrapassa os 53 mil pontos (Jornal de Brasília)
Bradesco vai financiar carro zero em 80 meses (Gazeta Mercantil)
Brasil está em recessão desde 2008, diz comitê (Folha de S. Paulo)
Brasil lidera investimentos estrangeiros diretos na A.Latina (Jornal de Brasília)
Brasil quer registro mundial para derivativos (O Estado de S. Paulo)
Centrais querem taxa para o aço importado (O Estado de S. Paulo)
Cepal anuncia queda maior do crescimento na A.Latina e Caribe (Jornal de Brasília)
Chávez: 'brincadeira' em declarações (O Globo)
Competição entre bancos no crédito se acirra com inadimplência estável (Valor Econômico)
Compra de motos em até quatro anos (O Globo)
Conselho autoriza linha de crédito para compra de moto (Folha de S. Paulo)
Consignado puxa a expansão do crédito (Valor Econômico)
Construção civil contrata 18 mil em abril e 65% das vagas foram no Sudeste (Valor Econômico)
Contra crise, empresários pedem reforma tributária (Gazeta Mercantil)
Contratos ''flexíveis'' crescem no alto escalão das empresas (O Estado de S. Paulo)
Coutinho: ''É possível evitar alta sem mexer no câmbio'' (O Estado de S. Paulo)
Crédito a empresas encolhe em R$ 1,8 bi (O Estado de S. Paulo)
Crédito com perspectivas positivas (Jornal do Brasil)
Crédito para a safra 2009/10 soma R$ 108 bi (Gazeta Mercantil)
Crédito: Governo estuda reunir no BNDES crédito a exportação (Folha de S. Paulo)
Curtas - Angra 1 será religada (Valor Econômico)
CVM pretende rever regras para fundos e consultores (Valor Econômico)
Desemprego em alta (Correio Braziliense)
Desemprego nas regiões metropolitanas fica estável (Jornal do Brasil)
Desperdício de gás aumenta 53% no trimestre (O Estado de S. Paulo)
Despesas crescem, e aperto fiscal recua 59% até abril (Folha de S. Paulo)
Dólar 'fura' a barreira psicológica dos R$ 2 (O Globo)
Dólar comercial fecha em baixa no mercado brasileiro (Jornal de Brasília)
Dólar fecha a R$ 2,01 e já acumula queda de 7,6% no mês (Gazeta Mercantil)
Dólar fica de novo abaixo de R$ 2 (Jornal do Brasil)
Dólar próximo de romper R$ 2 (Correio Braziliense)
Dólar sobe ante iene e euro em Nova York (O Estado de S. Paulo)
Dólar é cotado abaixo de R$ 2 pela 1º vez desde outubro (Folha de S. Paulo)
Emergentes atacam subsídios de EUA e UE (O Estado de S. Paulo)
Empregos: Justiça proíbe demissão de 700 trabalhadores na Copel (Folha de S. Paulo)
Empresas elevam grau de inadimplência do país (Jornal do Brasil)
Empresários sugerem reforma tributária e cadastro positivo para combater a crise (Jornal de Brasília)
Empréstimo ao BNDES passa no Senado (Folha de S. Paulo)
EUA admitem rever subsídio a lácteos (Valor Econômico)
EUA limitam uso de ganhos futuros para aumento de capital em bancos (Valor Econômico)
Excesso de economia para cobrir juros (Correio Braziliense)
Financiamento à exportação começa a se normalizar (Valor Econômico)
FMI venderá títulos pela 1ª vez em sua história (Jornal de Brasília)
Fora do jogo (Valor Econômico)
Fundo faz swap de crédito de carbono (Valor Econômico)
Fundo Garantidor viabiliza captação de banco pequeno (Valor Econômico)
Gastos disparam e superávit do governo cai 60% (O Globo)
Gerdau tem maior ganho do Ibovespa (O Estado de S. Paulo)
Governo adia e reavalia IR da poupança (Valor Econômico)
Governo adia projeto que taxa poupança (O Estado de S. Paulo)
Governo confirma R$ 15 bi para a produção familiar na temporada (Valor Econômico)
Governo cria linha de crédito do PAC (O Estado de S. Paulo)
Governo criará agência de crédito à exportação (O Globo)
Governo descarta atraso na licença para usina de Jirau (Folha de S. Paulo)
Governo dá mais incentivos para acelerar o PAC (O Globo)
Ibovespa fecha em leve baixa de 0,09% (Jornal de Brasília)
Ibovespa testa os 53 mil pontos (O Estado de S. Paulo)
Inadimplência aumenta e atinge o maior nível desde outubro de 2000 (O Globo)
Inadimplência no País é a maior registrada desde outubro de 2000 (Gazeta Mercantil)
Inadimplência é a mais alta desde 2000 (Folha de S. Paulo)
Indústria começa a reduzir ritmo de cortes (Gazeta Mercantil)
Indústria fecha 57 mil vagas na região metropolitana de SP e desemprego sobe (Valor Econômico)
Indústria: Receita do setor de máquinas e equipamentos cai 17% em abril (Folha de S. Paulo)
Inscriçoes abertas (O Dia)
Juros a pessoas físicas recuam a níveis antes da crise (Valor Econômico)
Juros para empréstimos têm baixa (Gazeta Mercantil)
Justiça do Trabalho penhora Intelig (O Estado de S. Paulo)
Lula irá à Costa Rica para tratar de energia e crise econômic (Jornal de Brasília)
Mais fiscais dos minoritários (Valor Econômico)
Meirelles descarta taxação de aplicações estrangeiras no país (Folha de S. Paulo)
Meirelles nega intervenção heterodoxa no câmbio (O Estado de S. Paulo)
Meirelles: desvalorização é fenômeno mundial (Jornal do Brasil)
Menos arriscadas, aplicações estruturadas voltam a atrair (Valor Econômico)
Milho reforça "inclinação" gaúcha para transgênicos (Valor Econômico)
Ministério deve fiscalizar apenas as denúncias de irregularidades (Valor Econômico)
Na Fiesp, acalorado debate sobre Itaipu (Valor Econômico)
No Rio, indústria amarga queda nas vendas (Jornal do Brasil)
Notas Economia (Correio Braziliense)
nto extra será cobrado, afirmam TVs (Folha de S. Paulo)
Obras estão paradas, e funcionários foram liberados (Valor Econômico)
Odebrecht recebe R$ 1 bi para investir na D. Pedro (Valor Econômico)
ONU prevê que economia mundial cairá 2,6% em 2009, com melhora em 2010 (Jornal de Brasília)
Para FGV, País já está em recessão (O Estado de S. Paulo)
Parada, obra de Jirau tem prejuízo de R$ 6 mi por dia (O Estado de S. Paulo)
Paraguai quer vender energia no mercado (Folha de S. Paulo)
Petrobras já é grande entre as elétricas (Valor Econômico)
Petrobrás oferece parceria a chineses (O Estado de S. Paulo)
Philips inicia em junho venda de luminárias no mercado brasileiro (Valor Econômico)
Plano Collor gerou a mais longa recessão (Folha de S. Paulo)
Plano para a agricultura empresarial contará com R$ 93 bilhões em 2009/10 (Valor Econômico)
Polêmicas com os D.E. (O Dia)
Poupança: governo não tem pressa de cobrar IR (O Globo)
Prefeituras protestam e União libera verba no Sul (Valor Econômico)
Presidente do BNDES confirma plano para criação do Eximbank brasileiro (Valor Econômico)
Presidente do BNDES vê Eximbank como subsidiária (O Estado de S. Paulo)
Produção industrial recua 14% (Jornal do Brasil)
Pré-sal justifica aporte de US$ 227 milhões na Líder (Valor Econômico)
R$ 300 mi reforçam empréstimos (Correio Braziliense)
Real em alta (Jornal do Brasil)
Real valorizado é "problema", diz Coutinho (Valor Econômico)
Recessão encerrou maior ciclo de crescimento em 30 anos (Valor Econômico)
Redução de até 45% dos investimentos na AL (Jornal do Brasil)
Regulação do sistema financeiro é fundamental para a estabilidade da economia, diz Meirelles (Jornal de Brasília)
Repercussão: Fazenda evita debate sobre previsões negativas (Folha de S. Paulo)
RO quer compensação maior para liberar Jirau (Valor Econômico)
Seca provoca protesto de produtores na região Sul (Folha de S. Paulo)
Sem acordo com credores, GM fica perto da concordata (Folha de S. Paulo)
Sindicato de metalúrgicos levará Usiminas à Justiça por demissões (Jornal de Brasília)
STF limita pagamento de dívida trabalhista (Folha de S. Paulo)
STF veta sucessão trabalhista (Valor Econômico)
Superávit do governo central cai 60% até abril (Gazeta Mercantil)
Superávit do governo central cai 59,3% (O Estado de S. Paulo)
Superávit primário fecha abril com R$ 10,1 bilhões (Gazeta Mercantil)
Suspenso concurso da ANA (Correio Braziliense)
Taxa de desemprego sobe para 15,3% em abril (Gazeta Mercantil)
Terceirização e eficiência pública: falso dilema (Jornal do Brasil)
Total de bancos com problema cresce nos EUA (Folha de S. Paulo)
Turismo e motos terão linha do FAT (O Estado de S. Paulo)
Vale: 1.300 funcionários voltarão ao trabalho (O Globo)
Venda de imóveis usados nos EUA sobe em abril (Jornal de Brasília)
POLÍTICA
A volta por cima de Renan Calheiros (Valor Econômico)
Um ano e oito meses depois de ter escapado de cassação pelo plenário do Senado, quando foi acusado de ter usado um lobista de empreiteira para pagar pensão à filha, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) retoma plenos poderes na Casa. Principal articulador da eleição de José Sarney à presidência do Senado e de Fernando Collor (PTB-AL) para a presidência da Comissão de Infraestrutura, ambos eleitos em disputa com o PT, Renan deu nova indicação de seu poder nas articulações políticas da Casa ao indicar à CPI da Petrobras seus aliados. O critério de escolha foi claro: fidelidade a Renan e ao PMDB, acima do apoio ao Planalto. O líder da maior bancada do Senado terá controle sobre os rumos da CPI, que iniciará seus trabalhos na terça-feira. No PMDB, Renan selecionou nomes de sua confiança, de parlamentares que ficaram ao seu lado nos seis meses de crise que viveu quando presidia o Senado, em 2007: Leomar Quintanilha (TO) e Paulo Duque (RJ), como titulares; Almeida Lima (SE) e Valdir Raupp (RO), como suplentes. Por pressão do Planalto, o pemedebista indicou também o líder do governo, Romero Jucá (RR) - cotado para relator. Os nomes foram oficializados na terça-feira, faltando 15 minutos para meia-noite. Almeida Lima e Leomar Quintanilha ajudaram a abafar as denúncias como relatores de processos contra Renan no Conselho de Ética. Quintanilha, presidente do conselho, arquivou sumariamente duas representações por quebra de decoro contra Renan. No caso de Lima, a indicação poderá ajudá-lo em 2010, quando tentará a reeleição. A disputa, entretanto, pode prejudicar o governo porque deverá ser contra o PT, que lançará José Eduardo Dutra, presidente da BR Distribuidora. Paulo Duque também defendeu Renan na crise, mas sua indicação deve-se à pressão do grupo do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Duque é suplente de Cabral no Senado. O governador do Rio demonstrou preocupação com a CPI. Ele teme que o Rio, sede da Petrobras, seja prejudicado com a diminuição de royalties caso as investigações gerem uma crise na estatal. Duque também espera para ganhar notoriedade, com vistas a 2010. Ele disputa espaço com Benedita da Silva (PT), ou Lindberg Farias (PT).
Ala do DEM quer Kassab governador (O Estado de S. Paulo)
Animados por pesquisas de intenção de voto que mostram o prefeito paulistano, Gilberto Kassab (DEM), bem posicionado no Estado de São Paulo, aliados começaram a alimentar o nome do prefeito como possibilidade para entrar na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes em 2010. A articulação, segundo o Estado apurou, tem como objetivo principal tentar evitar que o ex-governador e secretário estadual de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, seja o candidato tucano ao governo paulista. Apesar de apontada até por aliados de Kassab como uma possibilidade extremamente remota, a tese de lançar o prefeito dificultaria uma articulação pró-Alckmin no PSDB, dando força, na prática, à candidatura do secretário da Casa Civil no Estado, Aloysio Nunes Ferreira, que tem boa relação com o DEM. Também fortaleceria Kassab para viabilizá-lo como principal nome para disputar o governo do Estado em 2014. Desde a eleição municipal de 2008, a relação entre DEM e Alckmin não é das melhores. No ano passado, o ex-governador saiu enfraquecido da disputa pela prefeitura paulistana, depois de resistir a uma composição com Kassab. Acabou ficando fora do segundo turno. Ultimamente, tem buscado se reaproximar do DEM. Encontrou-se recentemente com um dos principais líderes do partido, o ex-senador Jorge Bornhausen.
Artifício serviu até para pagar conta de greve de funcionários terceirizados (O Estado de S. Paulo)
O uso de aditivos nos contratos da Petrobrás é tão disseminado que não se resume aos habituais reajustes de preços, prazos, serviços e quantitativos de materiais e equipamentos. Em junho de 2007, quando o projeto de modernização da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) esteve ameaçado por uma greve de 9.500 funcionários terceirizados, foi em um aditivo que a estatal buscou a solução para o problema e pagou a conta da greve. A Petrobrás apelou para um adicional de R$ 1,87 milhão ao contrato com a empresa encarregada da obra - a Iesa Óleo e Gás S.A. - e garantiu o repasse do dinheiro necessário para bancar as reivindicações dos empregados e pôr fim à paralisação. A greve foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil, Montagem Industrial, Mármores e Granitos, Mobiliário e Vime de Duque de Caxias, São João de Meriti, Nilópolis, Magé e Guapimirim (Siticommm). O aditivo da Petrobrás foi usado para pagar um abono de R$ 400 aos grevistas que assinassem um acordo individual com a empreiteira e retornassem imediatamente ao trabalho. Além do abono, os terceirizados tiveram direito a receber um salário, ressarcido à empresa estatal em dez prestações mensais. A paralisação de 8 de março a 28 de maio de 2007 também rendeu aos terceirizados um aumento salarial de 8% retroativo a fevereiro e um reajuste no valor do vale-alimentação e na participação nos lucros e resultados da empresa.
Assembleia de Minas vai pôr gastos na internet (O Estado de S. Paulo)
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Aécio aposta em alianças regionais com o PMDB (O Estado de S. Paulo)
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