quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Genro do ministro Ayres Britto - aquele que votou pela entrega da Raposa Serra do Sol ao indigenismo internacional -, teria tentado extorquir Roriz

Um dia depois do José Serra ser flagrado determinando o que Gilmar Mendes tinha que fazer no julgamento do Supremo sobre necessidade ou não de dois documentos para o eleitor poder votar, uma bomba no STF: o delegado da antiga coligação encabeçada por Joaquim Roriz (PSC) ao governo do Distrito Federal, Eri Varela, disse ao portal iG que vai ingressar nesta sexta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma queixa-crime contra o ministro Carlos Ayres Britto, sua filha, Adriele Ayres de Britto, e seu genro, Adriano Borges. Eri Varela está de posse de uma gravação de video (que publicmos logo abaixo) feita no começo do mês, mostrando uma conversa entre Adriano Borges e o ex-candidato ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Na gravação, o advogado e o então candidato discutem uma forma de defender Roriz no julgamento que o STF faria dias depois sobre recurso que o ex-governador moveu contra sua inclusão na lei do Ficha Limpa decidida pela Justiça Eleitoral. Caso sua inclusão no Ficha Limpa fosse mantida pelos ministros do Supremo, Roriz não poderia mais ser candidato. No video, Borges e Roriz falam em honorários na casa de 4,5 milhões de reais para a missão. Eri Varela diz ainda que a representação incluirá o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, cujo nome é citado num trecho do video. Nas gravações, o genro do ministro diz que sua assinatura e o papel timbrado de seu escritório na representação feita por Roriz ao STF levariam seu sogro, Ayres Britto, a se declarar impedido. Segundo as regras vigentes, ter o genro como advogado de uma das partes é motivo bastante para que um ministro se declare impedido. Roriz dá a entender na gravação que, caso permanecesse na votação, Ayres Britto seria contrário ao seu pleito. A conversa entre os dois não prosperou. Dias depois, na madrugada de sexta-feira 24, o Supremo Tribunal Federal encerrou a sessao de votação do recurso de Roriz com um empate, 5 a 5. Ayres Britto votou contra Roriz. Diante do impasse, na manhã seguinte o candidato ao governo do Distrito Federal renunciou a favor de sua mulher, Weslian. “[Vamos entrar com uma] Notícia-crime para o STF investigar e chegar a conclusão que se queria sobre a participação de ministro que autoriza seu genro a extorquir um cidadão de 74 anos”, disse ao iG o advogado de Roriz, Eri Varela.
Confira a excelente matéria do portal iG, clicando aqui

Veja parte do que foi filmado. Preste atenção no chega pra lá que Roriz dá no pilantra ao final do 2º vídeo:








STF: eleitor pode votar portando apenas identidade com foto

Supremo Tribunal Federal (STF) acaba de decidir, por oito votos a dois, que, no próximo domingo, os eleitores poderão votar apresentando apenas um documento oficial de identidade com foto. A decisão se deu em análise de ação direta de inconstitucionalidade (ADI) apresentada pelo PT no fim da semana passada. Com o resultado do julgamento, deixa de valer o artigo 91-A da Lei 9.504/97, que determinava a exigência do título de eleitor e de um documento de identidade com foto no dia das eleições. Os únicos a se manifestarem pela manutenção da exigência foram os ministros Gilmar Mendes e Cezar Peluso, presidente da Corte.
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Charges.com.br

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

O GLOBO
A NOVA DÚVIDA DO STF: 2º DOCUMENTO

Depois de não decidir se a Lei da Ficha Limpa vale para a eleição de domingo, o Supremo Tribunal Federal (STF) deixou ontem mais uma dúvida para os eleitores: não esclareceu quais documentos pessoais terão de ser apresentados na hora de votar. A Corte começou a julgar uma ação na qual o PT questiona a validade da lei que obriga a apresentação de dois documentos: o título de eleitor e um documento com foto. Sete dos dez ministros votaram pela inconstitucionalidade da lei, defendendo a obrigatoriedade de apresentar apenas um documento com foto. Mas, a quatro dias da eleição, o ministro Gilmar Mendes pediu vista e suspendeu o julgamento. Ele informou que tentará devolver o caso ao plenário hoje.

FOLHA DE S. PAULO
DILMA INTERROMPE QUEDA

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, estancou a tendência de perda de votos dos últimos 20 dias e mantém seu favoritismo. Segundo pesquisa nacional Datafolha feita ontem e anteontem, Dilma oscilou positivamente um ponto e tem 52% em votos válidos. José Serra (PSDB) variou um ponto para baixo e ficou com 31%, mesmo movimento de Marina Silva (PV), que passou de 16% para 15%. Os rivais de Dilma somam 48% dos votos válidos; ela precisa de 50% mais um para vencer já neste domingo. Como a margem de erro é de dois pontos, é impossível afirmar com segurança que não haverá segundo turno. Cenário similar se repete no RS, onde a vantagem de Tarso Genro (PT) sobre os adversários caiu e ele tem 52% dos votos válidos; na pesquisa gaúcha , porém, a margem de erro é de três pontos. Em SP, a vantagem de Geraldo Alckmin sobre Aloizio Mercadante diminuiu seis pontos: o petista subiu para 29% e o tucano recuou para 54%, mas ainda venceria no primeiro turno se a eleição fosse hoje. (Págs. 1 e Esp.3)

O ESTADO DE S. PAULO
ENTRADA DE DÓLARES BATE RECORDE E COTAÇÃO CAI

Dados preliminares do Banco Central mostram que US$ 14,45 bilhões ingressaram no País em setembro até o dia 24, em operações como a compra de ações. A capitalização da Petrobras é o principal responsável. Mesmo sem os últimos quatro dias úteis do mês, o valor já é o maior da série iniciada em 1982 e deve crescer, segundo analistas. 0 dólar caiu para R$ 1,7050, o menor valor em dez meses. 0 governo pretende agir de forma mais incisiva contra a especulação e pode acionar a elevação do IOF, hoje em 2%.

JORNAL DO BRASIL
A ÚLTIMA CHANCE: GLOBO REÚNE PRESIDENCIÁVEIS A TRÊS DIAS DO PLEITO

Cinco blocos – apenas dois deles com temas livres e o último dedicado às considerações finais. Isso é o que resta aos quatro principais candidatos à Presidência da República para convencer o grande público a lhes dar o voto no próximo domingo. Hoje à noite, depois da novela Passione , a Rede Globo, canal de maior audiência do país, realiza o derradeiro encontro entre Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). Especialistas não creem em denúncias bombásticas a três dias do pleito, pois o tempo para repercussão seria muito curto, mas concordam que a guerra pelo voto dos indecisos será ferrenha. (Págs. 1 e País, 2)

Apesar do aviso dado desde a semana passada sobre a paralisação dos bancários, muitos brasilienses foram pegos de surpresa ao buscar atendimento nas agências ontem. Em todo o país, 3.864 agências cerraram as portas ontem, segundo balanço parcial divulgado às 18h. A greve ocorre justamente em período de início de mês, quando os bancos recebem maior fluxo de público, devido ao pagamento de salários e quitação de contas. Só o pagamento do benefício de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) leva 27 milhões de pessoas às agências. Aqueles que estão sem o cartão ou têm dificuldades em operar as máquinas são os principais prejudicados, já que a maior parte das operações pode ser feita normalmente pelas centrais de autoatendimento ou canais alternativos. Negociações como aquisição de financiamentos, entretanto, só poderão ser feitas quando a greve acabar ou em agências onde os funcionários não tenham aderido à paralisação. A publicitária Valéria Cardoso, 41 anos, foi surpreendida com as portas da agência fechadas, e sentiu-se prejudicada com a greve. Ela ficou impedida de concluir uma transação com o gerente responsável pela conta. “Precisava ter uma resposta até o início de outubro, mas parece que não vai dar certo”, lamentou.

Os investidores estrangeiros entraram com cerca de R$ 21 bilhões na oferta de ações da Petrobras, segundo cálculo feito a partir de informações obtidas pelo Valor. O número oficial sobre a divisão do bolo das ações da petroleira será conhecido até 25 de outubro, quando for divulgado o anúncio de encerramento da oferta. A venda total de ações da estatal somou R$ 120 bilhões, e R$ 85 bilhões corresponderam ao que ficou conhecido como oferta prioritária, destinada aos acionistas já existentes, principalmente a União. A oferta efetivamente pública (livre) correspondeu a R$ 35 bilhões. Pelas estimativas obtidas pelo Valor, os estrangeiros ficaram com aproximadamente 60% das ações vendidas na oferta livre. A demanda de estrangeiros e a consequente alocação dos papéis ficou em cerca de 70% das ações ordinárias vendidas na oferta livre, enquanto os brasileiros ficaram com aproximadamente 30%. No caso das ações preferenciais da oferta pública, a demanda e alocação dividiram-se praticamente meio a meio.

Veja também


POLÍTICA

'Guerra do câmbio existe e reforça o protecionismo' (O Estado de S. Paulo)

Christian de Boissieu, presidente do Conselho de Análise Econômica da FrançaAs advertências do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, de que uma guerra de desvalorizações cambiais pode estar em curso, não são novidade para um economista francês. O dólar atingiu ontem seu mais baixo valor em relação ao euro nos últimos seis meses. No mercado de câmbio, ? 1 era cotado a US$ 1,3631, em nítida alta em relação à cotação da véspera, de US$ 1,3583. Há pelo menos um ano, Christian de Boissieu adverte para a subvalorização do dólar e o desequilíbrio internacional. Segundo ele, há risco não apenas para países desenvolvidos, como os da União Europeia, além do Japão, mas também para emergentes, apesar do bom momento econômico. "Estou inquieto pelo euro, pelo iene, mesmo pelo real."A seguir, a síntese da entrevista ao Estado, ontem em Paris.

Após capitalização, governo terá mais clareza para agir (O Estado de S. Paulo)
BNDES pode repassar ações da Petrobrás (O Estado de S. Paulo)
Câmbio e protecionismo - a hora do G-20 (O Estado de S. Paulo)
Inflexão brasileira e desilusão dos EUA (Valor Econômico)
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e o desafio da equidade (Correio Braziliense)
Omissão tem preço (Correio Braziliense)
Vendem-se empregos (Valor Econômico)
"Parecia que eu estava indo para a forca defender o meu marido" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
A "mágica" da operação de capitalização (Valor Econômico - Brasil)
A quinta reinvenção de Lula (O Globo - Élio Gaspari)
Ajuste no MSCI puxa giro e alta da Petrobras (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Aperto rotineiro (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
BC e estrangeiros derrubam taxa futura (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Brasil, o parceiro "bonzinho" (O Estado de S. Paulo - Alberto Tamer)
BRB é primeiro a reabrir (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Carta marcada (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Diferenças e tendências (O Globo - Merval Pereira)
Do alto do salto (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Ilegalidade mantida (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Incêndio (Correio Braziliense - Brasília-DF)
No foco, o câmbio (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
O dólar como arma (Correio Braziliense - Brasil S.A)
O último debate (O Globo - Panorama Econômico)
Polícia política? (O Globo - Panorama Político)
Uma democracia sem adjetivos vai às urnas (Valor Econômico - Política)


ECONOMIA

'Estaria mais feliz se tivesse investido no Brasil há três anos' (O Estado de S. Paulo)

Para fundador do Blackstone, a compra de 40% do Pátria, anunciada ontem por um valor estimado em US$ 150 milhões, poderia ter sido feita antes. Stephen Schwarzman, Fundador do Blackstone. Começou a carreira no Lehman Brothers, em 1978. Com apenas 31 anos, assumiu o cargo de diretor. Foi também presidente do comitê de fusões e aquisições do banco de investimentos. Em 1985, criou a gestora de recursos Blackstone. Hoje, ocupa a 171ª posição na lista dos mais ricos do mundo da revista Forbes. Antes do estouro da crise, Stephen Schwarzman, fundador do Blackstone, ficou conhecido como "o novo rei de Wall Street", pelo tamanho dos negócios que seu fundo fechou. Depois do colapso, foi considerado um dos vilões do capitalismo americano. A mudança de visão incomoda o empresário, que criou um negócio de sucesso com apenas US$ 400 mil. "Acho que o que aconteceu depois da crise foi uma infelicidade geral, que não pode ser atribuída à Blackstone. Acho que é porque, aparentemente, eu era um tipo de símbolo. E acho muito estranho, porque sou só um homem de negócios normal", disse ao Estado. Aos 63 anos, Schwarzman diz que ainda trabalha de 12 a 14 horas por dia. Ontem, veio ao Brasil, numa viagem bate-volta, para anunciar a compra de 40% do Pátria Investimentos, marcando sua entrada no mercado local. O valor da transação não foi divulgado. Fontes próximas ao negócio estimam que o Blackstone tenha pago cerca de US$ 150 milhões pela participação na gestora brasileira. A seguir, os principais trechos da entrevista:

67% dos trabalhadores têm Previdência Social (O Estado de S. Paulo)
Apetite do mercado e ações de governo impulsionam a área (Valor Econômico)
Aumento de potência em Jirau terá custo adicional de R$ 1 bilhão (Valor Econômico)
Aumento real dos salários ajuda o país, diz Dieese (Valor Econômico)
Bancários dizem que greve já afeta atendimento em quase 4 mil agências (O Globo)
BB negocia compra de até 10% do capital do banco chileno Corpbanca (O Globo)
BCE contesta Brasil sobre taxa de câmbio (Valor Econômico)
Bom resultado de agosto ainda mantém governo longe de meta de superávit fiscal (Valor Econômico)
Bons acordos salariais surgem fora do ABC (Valor Econômico)
Carestia vem do campo (Correio Braziliense)
Cartão: pagamento mínimo será de 20% da fatura (O Globo)
Cielo, BB e Oi via celular (O Globo)
Com o pré-sal, um novo roteiro de prioridades (Valor Econômico)
Com Petrobras, fluxo financeiro bate recorde (O Globo)
Construtoras saem de São Paulo para atingir metas de expansão (Valor Econômico)
Corpbanca, do Chile, confirma negociação com BB (Valor Econômico)
Curtas - Brasil (Valor Econômico)
Câmbio ajuda a segurar preços no atacado, diz FGV (Valor Econômico)
Despesa com juros vai a R$ 15,69 bilhões, recorde para agosto (O Estado de S. Paulo)
Esforço fiscal tem melhor resultado em dois anos (O Globo)
Fiesp reduz para 10% previsão de crescimento da indústria para 2010 (Valor Econômico)
Fluxo cambial financeiro em setembro é recorde (Valor Econômico)
Fundos têm resgates de R$ 1 bilhão na semana (Valor Econômico)
Governo pode elevar IOF para conter especulação (O Estado de S. Paulo)
Greve dos bancários afeta 3,8 mil agências (O Estado de S. Paulo)
Greve dos bancários para agências no país (Valor Econômico)
Greve já causa transtornos (Correio Braziliense)
Impasse entre Libra e Codesp aguarda parecer final da AGU (Valor Econômico)
Independência deixa sindicato mais forte, diz dirigente (Valor Econômico)
Indústria é contra restrição da Anvisa (O Globo)
Inflação do aluguel dispara em setembro (O Estado de S. Paulo)
Investimentos buscam reduzir dependência do exterior (Valor Econômico)
Mais combustível para crescer em outras terras (Valor Econômico)
Multiterminais vai operar aeroporto em Minas Gerais (Valor Econômico)
Nova capitalização do BNDES já é cogitada pelo Tesouro (O Estado de S. Paulo)
Nova rede chega para dar apoio à internacionalização (Valor Econômico)
Nove de cada dez vagas abertas são formais (O Estado de S. Paulo)
Petrobras vai produzir mais ureia (Valor Econômico)
Previdência, um porto mais seguro (Correio Braziliense)
Procuradoria investigará novo caos aéreo (O Globo)
Relatório de Inflação pode amenizar tom sobre estimativa de juro neutro (Valor Econômico)
Rio recebe mais R$ 400 milhões (O Globo)
Senado planeja contratar 1,1 mil servidores (Correio Braziliense)
Senado quer chamar 1,1 mil em dois anos (Correio Braziliense)
Superavit dobra em agosto (Correio Braziliense)
Superávit primário cai pela 4ª vez (O Estado de S. Paulo)
Tolmasquim critica elevada carga tributária (O Estado de S. Paulo)
Transações por meio do celular alia BB, Oi e Cielo (Valor Econômico)
UE quer punir países sem controle fiscal (Correio Braziliense)
Um terço da população está fora do sistema (O Estado de S. Paulo)
Usina de Teles Pires deve ir a leilão no fim do ano (Valor Econômico)
Vendas reais crescem 1,2% nos supermercados (O Estado de S. Paulo)

Fique de olho...


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Destaques nacionais

MINISTÉRIO DA FAZENDA
Tesouro emite R$ 42,9 bi em títulos públicos para subscrição de ações da Petrobrás

MS
Ato do MS institui o PET Saúde Mental

MCID
Fixado o calendário para apoio aos Planos Habitacionais de Interesse Social

PJ
TSE ganha repasse suplementar de R$ 3,2 mi para gestão do processo eleitoral
Mais destaques


Seleções e concursos

UFMT abre inscrições para 47 vagas na carreira do magistério superior

Colégio de Aplicação - COLUNI lança edital de inscrição para exame de seleção

Federal de Viçosa (MG) divulga edital de concurso para professor adjunto

Mais concursos

Eleições 2010. Não erre. Treine antes para não perder o seu VOTO


Eleições 2010 - Simulação de votação - 1º turno

Como Votar

Usando o teclado da urna, que é similar ao do telefone, digite o número do candidato de sua preferência.
Na tela, aparecerão a foto, o número, o nome e a sigla do partido do candidato.
Se as informações estiverem corretas, aperte a tecla verde CONFIRMA.
A cada voto confirmado, a urna emitirá um rápido sinal sonoro.
Após o registro do voto para presidente, a urna emitirá um sinal sonoro mais intenso e prolongado e aparecerá na tela a palavra FIM.

Como corrigir o voto

Se não aparecerem na tela todas as informações sobre o candidato escolhido, aperte a tecla laranja CORRIGE e repita o procedimento anterior.
:: Como votar no partido (voto de legenda)
Caso você queira votar na legenda, digite o número do partido, que corresponde aos dois primeiros algarismos do número do candidato e confirme o seu voto apertando a tecla verde CONFIRMA.
O voto na legenda só será possível em relação aos cargos de deputado federal e deputado estadual/distrital.

Como votar em branco

Para votar em branco, aperte a tecla BRANCO.
Confirme o seu voto apertando a tecla verde CONFIRMA.
Cuidado! Seu voto poderá ser nulo se você digitar um número de candidato ou de partido inexistentes e depois apertar a tecla verde CONFIRMA.

Simulação de votação na Urna Eletrônica

Após ter lido atenciosamente as instruções de como votar, faça uma simulação de votação na urna eletrônica.

Vote aqui (Eleição Nacional)
Vote aqui (Eleição no DF)
Vote aqui (Voto em Trânsito)
Vote aqui (Exterior)

Nota: Para visualizar a applet o seu computador precisa do Java instalado. Obtenha mais informações sobre o Java e procure a última versão da Máquina Virtual Java aqui.

Serviços ao Eleitor (Título e local de votação)
Consulta por Nome
Consulta por Título

Para saber mais, clique aqui

STF extingue processo de Joaquim Roriz e mantém Ficha Limpa sem decisão

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu extinguir o processo em que o ex-candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz contestava a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o excluía do pleito com base na Lei da Ficha Limpa (LC 135/10). A extinção do processo se deu por perda de objeto, já que Roriz desistiu de concorrer ao cargo de governador, indicando como substituta sua mulher, Weslian.
"Se houve a perda de objeto, o quadro deságua na extinção do processo sem julgamento do mérito", disse o ministro Marco Aurélio. Votaram no mesmo sentido Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ellen Gracie, Celso de Mello e o presidente da Corte, Cezar Peluso.
Os ministros Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Carlos Ayres Britto e Ricardo Lewandowski votaram pelo entendimento - derrotado - de que deveria ser declarada a prejudicialidade somente do recurso e não do processo inteiro.
Antes da decisão, havia expectativa de que a matéria pudesse continuar sendo analisada, já que fora reconhecida a repercussão geral para casos semelhantes ao de Roriz, de inelegibilidade por renúncia para escapar de processo de cassação. Pelo entendimento da maioria dos ministros, contudo, a apreciação acontecerá apenas quando outro recurso de candidato impedido pelo TSE chegar ao Plenário.
O próximo questionamento ao Ficha Limpa a ser julgado no STF deverá ser o recurso do candidato a deputado estadual no Ceará Francisco das Chagas (PSB). O TSE enviou o recurso ao STF na noite da segunda-feira (27). Francisco das Chagas foi considerado inelegível e teve seu registro indeferido devido a uma condenação por captação ilícita de votos que transitou em julgado em 2006.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fique de olho...


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Destaques nacionais

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Alterado, a partir de novembro, valor pago por cirurgias cardíacas no SUS

ATOS DO PODER EXECUTIVO
MP abre crédito extraordinário de R$ 210 mi ao MDS para agricultura familiar

APE
Decreto dá nova redação para norma que regulamenta a comercialização de energia elétrica

APE
Decreto regula a tributação especial para construção de estádios para a Copa 2014

APE
Decreto regulamenta o REPENEC

MJ
Ato ministerial restringe entrada de estranhos em terra indígena no Mato Grosso

MS
SAS vai incluir o campo etnia no registro de usuários indígenas do SUS

Mais destaques


Seleções e concursos

UFRA lança edital de concurso para cargos do quadro técnico administrativo

UFSM abre amanhã inscrições de concurso para o magistério superior

TRT 9ª Região (PR) divulga lista dos habilitados em concurso público

Mais concursos

Notícias comentadas sobre a famigerada "Dívida" Pública, que até agora nenhum candidato viável à Presidência ousou contestar...

Pelo site “Auditoria Cidadã da Dívida Pública”

Os jornais de hoje continuam repercutindo o superávit primário recorde que deve ser obtido em setembro. Ou seja: nunca antes se reservará tanto dinheiro para se pagar a dívida pública. Conforme diz o Secretário do Tesouro, isso se deve ao grande volume de recursos que devem ser recebidos pelo governo federal neste mês a título de concessões, ou seja, a entrega ao setor privado de recursos naturais pertencentes à União. Neste caso específico, o superávit primário será formado por parte dos R$ 74,8 bilhões recebidos pela União pela cessão dos poços de petróleo do Pré-Sal à Petrobrás.
Conforme mostra o jornal Valor Econômico, o Secretário do Tesouro ainda justifica esta atitude citando o precedente de que as privatizações ocorridas no país nos anos 90 também viabilizaram o superávit primário: “entre 1998 e 2000, a concessão da Banda B de telefonia celular proporcionou ao governo ganho de R$ 15,4 bilhões, além de R$ 9 bilhões nos anos seguintes. "Portanto, receitas de concessões são usualmente resultado primário. Não há novidade nisso", afirmou o secretário.
O Jornal O Globo noticia que a nova emissão de títulos da dívida interna para a capitalização do BNDES, de até R$ 30 bilhões – divulgada na segunda feira e comentada nas edições anteriores desta seção – seria diferente das emissões anteriores, e não provocaria aumento na dívida. Isto porque tais títulos não seriam colocados no mercado, mas gastos pelo BNDES na compra de ações da Petrobrás, que por sua vez imediatamente redirecionaria estes mesmos títulos de volta ao governo federal, para o pagamento pela obtenção dos poços de petróleo do Pré-sal. Ou seja: na visão do governo esta operação não implicaria em aumento da dívida.
Porém, é importante ressaltar que tais títulos da dívida não estão sendo devolvidos de graça ao Tesouro, mas em troca de algo. E este algo é o petróleo do Pré-sal, que sai da propriedade da União e vai para o patrimônio de uma empresa cujos lucros são destinados ao capital privado (que detém mais da metade da empresa) ou ao governo federal, que pela Lei 9.530/1997 tem de destiná-los ao pagamento da dívida.
O processo de capitalização da Petrobrás implicou também na grande entrada de dólares dos investidores estrangeiros no país, e por isso a cotação da moeda americana tem caído frente ao Real. Diante disso, o Ministro da Fazenda estuda a possibilidade de aumentar a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre o capital estrangeiro que ganha com a renda fixa, ou seja, os títulos da dívida interna brasileira, conforme mostra o jornal Valor Econômico. Atualmente, a alíquota é de 2%, percentual ínfimo diante dos ganhos dos estrangeiros, equivalentes à taxa de juros brasileira mais a valorização do Real.
De fato, os ganhos dos estrangeiros com a dívida interna brasileira são expressivos, conforme reconhece um analista do próprio setor financeiro (Deutsche Bank), em outra notícia do jornal “Valor”:
“o Brasil está pagando quase R$ 50 bilhões por ano por estar sentado no lado errado do "carry trade". É que investidores estrangeiros, atraídos pelos juros altos no país compram títulos brasileiros ganhando cerca de 10,1%, enquanto o governo investe em ativos em dólar no exterior rendendo cerca de 0,5% ao ano.”
De fato, a própria CPI da Dívida recentemente concluída na Câmara dos Deputados reconheceu o alto custo para as contas públicas decorrente desta opção de política, que leva ao crescimento acelerado da dívida interna, beneficiando apenas os rentistas, sem nenhuma contrapartida em termos de melhoria dos serviços públicos ou desenvolvimento nacional.
Desta forma, o endividamento tem sido fortemente questionado por diversos candidatos nas eleições deste ano. No debate dos candidatos ao governo de Pernambuco realizado ontem, o candidato do PSOL (Edilson Silva) questionou o pagamento da dívida pública "aos agiotas", conforme divulga o jornal Estado de São Paulo.
No debate dos candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, Pedro Ruas (PSOL) questionou a dívida do Estado com a União:“Temos que esclarecer que ou já está paga ou é menor. Ninguém sabe do que é constituida essa divida e quem são os credores, os banqueiros. Esse dinheiro, de R$ 2,2 bilhões por ano deveria ficar aqui”, conforme divulgou o jornal Estado de São Paulo.
Em São Paulo, o Portal G1 divulgou a fala do candidato Paulo Bufalo:
“Mas o Estado tem feito pouco para poder estender as suas ações, e, com responsabilidade com os municípios, trilhar por um caminho que pudesse modificar essa situação. É evidente que isso tem a ver com uma política de prioridades. A prioridade é dada à canalização para o pagamento das bolsas-banqueiros e não para o pagamento de políticas públicas, de políticas de indução para o nosso interior e as regiões metropolitanas.”
Portanto, o debate eleitoral está, pelo meno, trazendo o debate da questão da dívida.

Saiba mais sobre esses assuntos. Leia com bastante atenção algumas postagens que já fizemos neste blog a respeito. Vale a pena conferir:

Sair da crise?

Escravização: as cifras espantosas da dívida pública

Perdas com o serviço da dívida
























Patriotismo


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Vox Populi: Dilma mantém larga vantagem e vence no 1º turno


Candidata de Lula está com 49% da intenções


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aparece, pelo terceiro dia consecutivo, com 49% das intenções de voto no tracking Vox Populi/Band/iG publicado nesta terça-feira. José Serra (PSDB), segundo colocado, oscilou um ponto para cima e agora tem 25%. Já a presidenciável do PV, Marina Silva, que um dia antes contava com 13%, agora soma 12% - o que interrompe uma sequência de três dias consecutivos de crescimento. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. Apoiada pela alta popularidade do presidente Lula na região, Dilma tem o melhor desempenho entre eleitores do Nordeste: 65%. Na região, no entanto, a ex-ministra da Casa Civil já contou com até 73% das preferências. Na mesma região, Serra teria hoje 15% dos votos, de acordo com a projeção, e Marina, 7%. Dilma ainda lidera em todas as regiões, mas encontra seu pior cenário no Sudeste, onde ela conta com 42% das intenções de voto – contra 27% de Serra e 16% de Marina. Já o candidato tucano tem mais votos no Sul (34%), contra 45% de Dilma no local. Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados, a petista aparece à frente, com 43% das citações (um ponto a mais que na pesquisa anterior); Serra tem 22% e Marina, 9%. O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente.


Fonte: portal iG.


Acompanhe aqui a cobertura diária da campanha

José Sarney


A partir de hoje, o senador José Sarney – advogado, jornalista e escritor – passa a publicar artigo, quinzenalmente, sempre na quarta-feira, também no jornal “Brasil Econômico”. É mais um espaço que se soma à sua tradicional coluna semanal na Folha de S. Paulo, onde escreve desde a década de 80, e no Jornal do Brasil, agora um jornal eletrônico. Sarney também foi colunista do Correio Braziliense e do O Globo.

O erro da oposição

A prática de eleições nos fornece algumas leis fundamentais, a primeira delas a de que não se pode fazer uma campanha sem discurso. Os resultados que estamos vendo agora comprovam esse axioma. Desde o princípio estava claro o discurso Lula-Dilma: a continuidade baseada em resultados do governo, que iam dos índices sociais até o patamar internacional alcançado pelo Brasil. José Serra mostrou uma fantástica obstinação para ser candidato sem ter nenhum discurso preparado para um embate dessa envergadura. Sua mensagem foi ultrapassada e fora de moda: o seu governo de São Paulo e a promessa de repeti-lo no Brasil. Essa foi sempre a cantilena dos candidatos de São Paulo, sem uma visão abrangente do País. No Nordeste, cada vez que se repete isso, aumenta o ressentimento do primo pobre. E esse erro é tão arraigado que eu ouvi de Quércia, quando disputou a sucessão de Fernando Henrique, e eu lhe disse que era difícil combater o Plano Real e seus números altos de pesquisa: “Fale comigo depois que começarem os meus programas de televisão e eu mostrar o que fiz por São Paulo.” Foi essa visão paulista e o êxito do seu governo que convenceram Serra a ser tão candidato. Sua visão é a mesma visão paulista de Quércia, de Alkmin e de Adhemar. O único candidato paulista que rompeu essa deformação foi Jânio Quadros, porque fugiu dela, não totalmente, mas juntando ao argumento de bom governo o discurso udenista do moralismo. E foi este que lhe deu a vitória, que teve como símbolo a vassoura. FHC não tinha sido governador e não foi um candidato de S. Paulo. Foi da economia e de Itamar. Por outro lado a estratégia montada pela oposição foi errada, equivocada e quase primária. Quando Lula chegou ao poder, 65% do PMDB era contra ele. O partido tinha sido aliado do Serra com direito a vice, a deputada Rita Camata, excelente nome. Talvez seduzido pela posição da imprensa, que nunca é uma posição política e vive muito do questionamento dos governos, o PSDB escolheu o PMDB para colocá-lo como um partido fisiológico e todo ele contaminado pela doença do governismo. O resultado foi unir o Partido e deixá-lo apenas com uma saída: uma composição com o governo. E nisto a sedução do presidente Lula funcionou a todo vapor, com o instrumento que é o motor do regime democrático: o diálogo. O resultado foi que o chefe da secção dissidente do PMDB saiu vice de Dilma e todo o partido uniu-se em torno do seu nome. Os novos dissidentes foram inexpressivos. E a única via de alternância passava pelo PMDB. O PSDB fechou-a, na demonização que lhe fez. Quanto ao DEM a história é outra. Sua doença foi a inanição. Foi perdendo todos os seus políticos, e os teve em certo tempo, os melhores do país. Quando morreu Antonio Carlos Magalhães tive oportunidade de dizer: “Morreu o último grande político da oposição. Agora o DEM vai desaparecer e o PSDB não vai mais respeitá-lo.” Aconteceu. O único que se salvou do incêndio foi Aécio. Sua performance foi gol de placa. As montanhas de Minas não o impediram de ver a realidade e que sem discurso não se ganha eleição.

José Sarney foi governador, deputado e senador pelo Maranhão, presidente da República, senador do Amapá por três mandatos consecutivos, presidente do Senado Federal por três vezes. Tudo isso, sempre eleito. São 55 anos de vida pública. É também acadêmico da Academia Brasileira de Letras (desde 1981) e da Academia das Ciências de Lisboa

jose-sarney@uol.com.br

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Lula prestigia Roseana Sarney e pede que maranhenses votem na governadora

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou entrevista dele com Roseana Sarney, falando da necessidade imperiosa dos maranhenses votarem em Dilma para a Presidência e Roseana para o governo do estado.

Na inserção, o presidente fez uma espécie de “entrevista” com a peemedebista e pergunta sobre o momento econômico do Estado, sobre novos projetos de governo e sobre a campanha rumo ao Palácio dos Leões. Roseana mostra otimimismo com a geração de emprego e renda a partir de empreendimentos importantes, como a Refinaria Premium, em Bacabeira, ou com a possível exploração de gás, em Capinzal do Norte. Entre cada resposta de Roseana, o presidente intercala conselhos e mensagens de apoio, ressaltando as qualidades políticas da governadora. “Obviamente o povo quer continuar aquilo que está sendo bem feito. Eu sei como essa mulher recebeu o governo do Maranhão e sei o trabalho que ela fez para recuperar o Estado do Maranhão e colocar o Estado do Maranhão em uma nova perspectiva diante do Brasil”, declara o presidente na “entrevista”. Um dos conselhos dados por Lula está ligado ao que Roseana chamou de “baixaria” nessa reta final de campanha. “O importante, Roseana, é você não baixar o nível da campanha. Quando você estiver falando na televisão, você sabe que está falando com uma mulher, com um adolescente, com um homem, um aposentado sentado no sofá e não adianta a gente ficar fazendo a política de jogo baixo, política de ataque ou de ofensa porque o povo já não suporta mais isso”, assinalou o presidente. No final da entrevista, Lula volta a pedir votos para a governadora, afirmando que as mulheres estão “em uma ascensão política extraordinária”. “No dia 03 de outubro, na hora em que o povo votar na Dilma Rousseff para presidente e na Roseana para governadora, esse Brasil estará consolidando um pouco mais dessa conquista da mulher brasileira na política”, afirma o Lula.

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

O presidente Hugo Chávez perdeu a maioria absoluta no Congresso venezuelano, com a qual governou confortavelmente nos últimos cinco anos. Embora ainda tenha maioria simples, seu partido elegeu 98 deputados, e não conseguiu os dois terços necessários para aprovar as polêmicas leis orgânicas sem precisar negociar com a bancada opositora. A oposição conquistou 65 cadeiras, mais de um terço da Assembleia Nacional, e voltou ao jogo político. 0 resultado é um revés no almejado projeto bolivariano de Chávez, que já se dizia em campanha para renovar o mandato em 2012. As primeiras parciais foram divulgadas oito horas após o fechamento das urnas, causando tensão no País. Para Júlio Borges, um dos líderes da Mesa da Unidade Democrática, coalizão opositora, mensagem clara foi dada ao presidente: "Não queremos o caminho radical do governo. Hoje, Chávez é minoria.

Petista recua para 51%, dos votos válidos; Marina e indecisos oscilam 2 pontos para cima. A candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) recuou de 54% a 51% dos votos válidos em cinco dias, mostra o Datafolha. Como a margem de erro e de dois pontos, ela pode ir de 49% - o que levaria ao segundo turno- a 53% - o que dispensaria nova votação. Com rejeição recorde (27%), Dilma perde votos ou oscila negativamente em todos os estratos da população. Uma das maiores baixas (5 pontos) se deu entre os que recebem de 2 a 5 salários mínimos (R$ 1.020 a R$ 2.550) – 33% da população está nessa faixa de renda. Considerados só os votos válidos, o tucano José Serra variou de 31% para 32%. Marina Silva (PV), de 14% a 16%. A diferença entre Dilma e os demais candidatos caiu de 14 pontos - há duas semanas, quando surgiu o escândalo na Casa Civil, para apenas 2. (Págs. 1 e Eleições 2010)


O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, elegeu ao menos 98 dos 165 deputados da Assembléia Nacional na votação de anteontem. 0 resultado, abaixo da meta de 110, deixa o chavismo sem a maioria necessária para ratificar as medidas que visam a instalar no país o "socialismo do século 21". Assim, pela primeira vez desde 2005 quando a oposição boicotou a eleição legislativa -, Chávez terá de negociar a aprovação de emendas constitucionais. A bancada do PSUV só foi obtida em razão de mudanças na lei eleitoral, que permitiu aos chavistas terem mais deputados mesmo tendo menos votos - a oposição diz ter obtido 52% dos sufrágios, numa eleição com 70% de participação. Somos maioria", festejou a Mesa de Unidade Democrática, que reúne forças antichavistas e levou 65 cadeiras.



Megaoferta impulsionou aumento de 0,91% no índice da Bovespa, que ontem brilhou no mundo. A chamada megaoferta, parte do processo de capitalização da Petrobras, impulsionou ontem o bom desempenho da Bovespa. O pregão fechou em alta de 0,91%, chegando a 65.815 pontos – melhor resultado desde abril. Com isso, a bolsa brasileira ficou entre as melhores do mundo, já que, em Nova York, os índices Nasdaq e Dow Jones registraram queda. O primeiro dia da oferta de ações da empresa petrolífera no país (o início da capitalização aconteceu sexta-feira nos EUA) gerou uma movimentação de R$ 2,1 bilhões. O total da Bovespa chegou a R$ 6,8 bilhões. A Petrobras., assim, foi responsável por quase um terço dos negócios. (Págs. 1 e Economia 11)


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu a venda de bilhetes da companhia aérea Webjet para os voos programados até esta sexta-feira. O motivo foi o aumento da quantidade de cancelamentos(1), que chegou a 47,2% do total previsto até as 14 horas de ontem. Segundo a Webjet, os voos foram suspensos para não exceder o limite de horas de trabalho das tripulações. Se até 1º de outubro a irregularidade continuar, a Anac avisa que a companhia pode receber multas diárias de R$ 4 mil a R$ 10 mil, segundo Juliano Noman, superintendente de Regulação da Anac. “Abrimos um processo para cada reclamação. Se mil passageiros reclamarem, serão mil processos sujeitos a multa”, explicou. A Anac vem observando a empresa “mais de perto” (tanto nos aeroportos quanto no Centro de Operações), nos últimos quatro meses, segundo Noman, e detectou que os cancelamentos passaram de 2,4% em agosto para 5,7% em setembro, chegando a 9,7% na semana passada. Sem revelar o impacto financeiro da punição, a empresa divulgou apenas que “acata a determinação e trabalha para normalizar a situação o mais rápido possível”.

Contratação de temporários, horas extras, trabalho aos sábados e, em alguns casos, até aos domingos. Essas são as estratégias adotadas por indústrias que fabricam bens de consumo para aumentar sua oferta e atender a demanda de fim de ano. Com base nos pedidos do varejo, as empresas se preparam para entregar um volume de 10% a 40% maior para o próximo Natal. Os aumentos mais expressivos estão nos segmentos de produtos semiduráveis, como vestuário e calçados, em que os preços mais acessíveis em relação aos dos eletroeletrônicos e a ampliação do mercado consumidor explicam o otimismo dos empresários, apesar do crescimento das importações. Um conjunto também expressivo de empresas não vai contratar temporários neste momento, mas mesmo assim vai aumentar a produção muito acima de 10% nos últimos meses do ano. Nesse grupo estão as indústrias que inauguraram fábricas novas ou ampliaram a capacidade instalada ao longo do ano, como a gaúcha West Coast, a catarinense Brandili, a cearense Mallory e a pernambucana Elcoma.

Veja também

POLÍTICA

"A imprensa é absolutamente livre para publicar o que bem entender" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)

EX-DIRETOR DOS CORREIOS ABRE O JOGO HOJE NA PF
O ex-diretor de Operações dos Correios Marco Antonio de Oliveira vai depor na Polícia Federal, hoje, e amigos dele afirmam que sua intenção é abrir o jogo, detalhando o espantoso esquema que revelou à revista Veja , incluindo um pedido de propina de R$ 5 milhões para "resolver pendências" na campanha de Dilma Rousseff (PT). Ele confessou que fazia "prospecção" de novos "clientes" para Israel, filho da ex-ministra Erenice Guerra, para negócios com o governo Lula.

DEU BODE
Ex-chefe de Gabinete do ex-ministro Ciro Gomes, Oman Carneiro (PRB) fazia campanha para deputado na companhia de um bode, na região de Sobral, mas o Ibama proibiu o uso do bicho como cabo eleitoral. Oman o substituiu por um bode sintético.

PODER SEM PUDOR

ROLANDO O LERO E A MALÍCIA
Citado como galanteador pela ex-ministra Zélia Cardoso de Melo, o então chanceler Francisco Rezek apontou maliciosamente para o Ministério da Justiça, onde dias antes Jarbas Passarinho confessara estar apaixonado:– Os ventos de Eros só sopram do lado de lá...
Dias depois, Rezek, o "Rolando Lero" (sempre prolixo), foi a uma reunião e ouviu o troco de Passarinho, que provocou gargalhadas:– Espelhemo-nos no chanceler e sejamos sintéticos...

A força dos nordestinos (Correio Braziliense - Brasília-DF)
As boquinhas fechadas (O Globo - Arnaldo Jabor)
Condicionamento físico (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Em marcha à ré (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Escala (O Estado de S. Paulo - Sônia Racy)
Guerra cambial (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Ideário vulgar (Correio Braziliense - Brasil S.A)
IOF pode ser nova arma contra a alta do real (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Marina contra Dilma (O Globo - Merval Pereira)
Novo pensamento ilumina o velho FMI (Valor Econômico - Brasil)
O continuísmo (O Globo - Panorama Político)
O corte inglês (O Globo - Panorama Econômico)
Petrobras vira no final e, com Vale, puxa índice (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Psol não dará apoio no segundo turno e muito menos depois (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Salve-se quem puder (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Sinais de fumaça e planos para segunda-feira (Valor Econômico - Política)
Usina de casuísmos (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
O Brasil em primeiro lugar (O Estado de S. Paulo)
O novo empréstimo ao BNDES (O Estado de S. Paulo)
O voto supremo (Correio Braziliense)
Os incentivos às exportações e a legislação tributária (Valor Econômico)
Reforma trabalhista: o patinho feio (O Estado de S. Paulo)
Segurança e eleições presidenciais (O Globo)
É o fim da queda da desigualdade? (Valor Econômico)
Chuvas no DF exigem medidas preventivas (Correio Braziliense)
Escalada no conflito comercial (O Estado de S. Paulo)
O dia em que o STF relativizou a decisão do voto (Valor Econômico)
O pagamento dos saques nos caixas eletrônicos (O Estado de S. Paulo)
O recado das urnas a Chávez (O Globo)


ECONOMIA

6 mil vagas na petrolífera (Correio Braziliense)

Quem quer ingressar na Petrobras tem ótimas expectativas para os próximos três anos. Diante do desafio de explorar a camada do pré-sal, a estatal anunciou que pretende contratar, por meio de concursos públicos, 6 mil funcionários até 2013. O primeiro certame, cujo número de vagas ainda não foi definido, deve ser lançado até março do ano que vem. “Estamos consolidando as necessidades de cada área. No momento, os setores que apontam demandas são os de exploração, produção e refino. Se houver alguma emergência, podemos divulgar editais ainda neste ano”, disse ao Correio o gerente de Gestão do Efetivo da companhia, Lairton Correa. Segundo ele, até dezembro, a Petrobras deve nomear 1,5 mil aprovados nas seleções de 2009 e de 2010. Além de atender as novas demandas da estatal, o reforço vai repor os cargos abertos por aposentadorias e demissões. Com as medidas, a previsão é que o número de funcionários efetivos na empresa, sem contar as subsidiárias, passe dos atuais 56.207 para 64.605. As oportunidades serão para todas as unidades da Federação.

Analistas reforçam previsão de novo aperto (Valor Econômico)
Bovespa destoa de NY e atinge maior nível em cinco meses (O Estado de S. Paulo)
Brasil caminha para conversibilidade da moeda, diz Meirelles (O Estado de S. Paulo)
Brasil vai atacar protecionismo dos EUA em sabatina na OMC (O Estado de S. Paulo)
Capitalização só recuperou valor da Petrobrás (O Estado de S. Paulo)
Construção civil cresce pelo sétimo mês seguido (Valor Econômico)
Consumo de energia aumenta 9,2% no ano (Valor Econômico)
Curtas - Brasil (Valor Econômico)
Diferença de R$ 112 milhões na oferta (Valor Econômico)
Emergentes terão 52% do PIB em 2015 (Valor Econômico)
Empresa é a 3ª do setor (O Globo)
Estados querem incluir no Orçamento R$ 7,2 bilhões para repasse da Lei Kandir (Valor Econômico)
FGTS pela metade na Petrobras (Correio Braziliense)
FGTS-Petrobras: procura decepciona e só 25,5 mil participam da oferta (O Globo)
Fundos FGTS de Petrobras captaram R$ 424 milhões (Valor Econômico)
Fábricas novas ajudam a aumentar oferta para o Natal (Valor Econômico)
Ganho de renda dos trabalhadores injetará R$ 106 bi na economia (O Globo)
Governo injeta mais R$ 30 bi no BNDES (O Globo)

Indústria antecipa importação de insumo e aumenta hora extra (Valor Econômico)

Empresas que usam insumos importados ou mesmo nacionais, mas de diferentes fornecedores, anteciparam a compra de componentes para evitar falta de itens quando a produção ficar muito acelerada, como em outubro e novembro. A LG, que importa 75% dos componentes usados na fabricação de aparelhos de celular, televisores e eletrodomésticos, começou sua preparação no primeiro semestre. "Neste ano antecipamos um pouco mais do que o normal os pedidos de importação. Já em maio compramos insumos estrangeiros porque a perspectiva para o fim do ano é ótima", diz Eduardo Toni, diretor de marketing da LG. Como ocorre em anos de Copa do Mundo, parte das vendas de fim de ano foram feitas em maio e junho. Por isso, a empresa avalia que as vendas no último trimestre serão entre 7% e 10% maiores que em igual período de 2009. As duas fábricas da LG, em Manaus e Taubaté, operam com três turnos e a companhia espera contratar até 550 temporários para fortalecer a produção dos 5,5 mil trabalhadores. Para atender um aumento de consumo que deve ser 25% maior no último trimestre deste ano sobre igual período de 2009, a Lorenzetti aposta na produção plena de seus mais de 3,3 mil funcionários, número 10% maior que no fim do ano passado. Até dezembro a empresa terá 102 novos produtos, entre chuveiros elétricos, pias, aquecedores a gás e filtros de água.

JBS acusa sócia de alterar origem de carne (O Estado de S. Paulo)
Licitação de franqueados dos Correios é mantida (O Estado de S. Paulo)
Mantega anuncia intenção de retomar a reforma tributária (Valor Econômico)
Mantega diz que há 'guerra cambial ' no mundo (O Globo)
Mantega: temos arsenal contra o câmbio (O Estado de S. Paulo)
Meirelles prevê incentivo a aplicações de longo prazo (Valor Econômico)
Menos R$ 3 bi nas receitas (Correio Braziliense)
Moody's desaconselha alta de juros no Brasil (Valor Econômico)
Novo tumulto nos aeroportos do país (O Globo)
O Brasil avança sobre o mundo (Correio Braziliense)
Palavra de especialista (O Globo)
Para Lula, EUA terão que reduzir taxa sobre etanol (O Globo)
Para secretário, Fundo Soberano é insuficiente (O Estado de S. Paulo)
Preço de bem durável puxa IPCA para baixo (O Estado de S. Paulo)
Pós-capitalização, ação da Petrobrás decepciona (O Estado de S. Paulo)
R$ 30 bilhões para o BNDES (Correio Braziliense)
Reajuste de 10% é exagero, diz Steinbruch (O Estado de S. Paulo)
Receita quer coibir planejamento tributário de grandes contribuintes (O Globo)
Steinbruch vê 'exagero' em reajuste salarial real de 5% (Valor Econômico)
Telefónica paga Vivo e assume gestão (Valor Econômico)
Tesouro banca BNDES na Petrobras (Valor Econômico)
Tesouro repassará até R$ 30 bilhões para o BNDES (O Estado de S. Paulo)
Um Brasil mais idoso nos resultados iniciais do censo (O Globo)
Webjet cancela voos por falta de pessoal (O Estado de S. Paulo)