segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Acredite se quiser... Secretaria de Educação tucana recomenda pornografia para “aprofundamento” dos jovens. Pode?

Matéria do Hora do Povo

Os livros de inglês foram distribuídos para 645 mil alunos de 4 mil escolas em todo o estado de São Paulo

O governo do Estado de São Paulo distribuiu livros didáticos de inglês para alunos da rede estadual que indicava um site pornográfico como referência para “aprofundamento” no estudo da língua estrangeira. O livro foi entregue a cerca de 645 mil estudantes do primeiro ano do ensino médio pela administração de José Serra, e utilizado no primeiro semestre deste ano.
Segundo Valéria de Souza, coordenadora de estudos e normas pedagógicas da Secretaria Estadual da Educação, os livros foram distribuídos em 4 mil escolas da rede pública estadual e o problema só foi detectado na semana passada. A coordenadora disse também que o material não foi recolhido, ficando de posse dos estudantes.
O site recomendado pelos livros - http://www.newsonline.com/ - é sugerido como atividade extra para as aulas de inglês, e o texto que acompanha a indicação diz que na página da internet há links para jornais estrangeiros. Ao ser acessado, o link direciona o estudante ao site da Naked News Anchors, em que apresentadoras divulgam notícias em inglês enquanto tiram a roupa diante das câmeras.
Não foi a primeira vez que a administração do então governador José Serra distribuiu livros inapropriados aos alunos da rede pública. Em março do ano passado, o governo distribuiu mais de 500 mil livros de geografia para alunos da 6ª série da rede estadual paulista com mapas contendo erros grotescos.
Nestes livros, um mapa da América do Sul traz dois Paraguais (nenhum deles no lugar certo), o Uruguai perdeu o acesso ao mar e o Equador foi literalmente varrido do mapa. Além de revoltar educadores e pais de alunos, jornais de países vizinhos registraram o absurdo, como o “La Nación”, do Paraguai, que produziu a seguinte manchete: “Libro brasileño confunde en el mapa a Paraguay con Uruguay”; e o argentino “Clarín”, que descreveu o mapa surrealista.
Mas a grosseria não pára por aí. Em maio do ano passado, a administração Serra distribuiu livro paradidático contendo expressões pornográficas, de duplo sentido e palavrões para alunos com faixa etária até 9 anos. O livro “Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol” - destinado a “reforçar” a alfabetização das crianças do Ensino Fundamental do Ciclo I (de 1ª a 4ª série) -, continha expressões como “chupa rola”, “cu”, “chupava elas todinha”, “porra”, “bando de nego”, e outras expressões de baixo calão. Foram distribuídos 1.216 exemplares do livro.

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