segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

O GLOBO
DENÚNCIA DE FAVORECIMENTO NA CASA CIVIL

As denúncias de tráfico de influência a partir da Casa Civil derrubaram o quarto integrante do governo: o diretor de Operações dos Correios, coronel Eduardo Artur Rodrigues. Nomeado pela ex-ministra Erenice Guerra, sucessora de Dilma Rousseff, ele é suspeito de usar o posto para defender interesses da empresa aérea cargueira MTA e atuar como testa de ferro de um grupo estrangeiro. O coronel nega. Duas empresas ligadas ao marido de Erenice, a Mafra e a Unicel, teriam sido beneficiadas no governo. Para José Serra, ou Dilma sabia do esquema na Casa Civil ou não sabe administrar. A petista disse que não irá ao Senado dar esclarecimentos sobre as últimas denúncias. (Págs. 1 e 3)

FOLHA DE S. PAULO
PLANALTO MANDA TV ESTATAL FILMAR COMÍCIOS DE DILMA

Presidente 40 Eleições 2010: Lei veta estrutura pública em campanha; governo diz gravar só para registro. A Presidência da República usa funcionários e equipamentos da NBR, TV oficial do governo, para filmar comícios da candidata Dilma Rousseff (PT) dos quais o presidente Lula participa.A ação caracteriza uso de recursos da União para gravar eventos de campanha que o Planalto define como "compromissos privados" de Lula.

O ESTADO DE S. PAULO
EMPRESAS TÊM RENTABILIDADE RECORDE

As empresas de capital aberto (exceto bancos) alcançaram no primeiro semestre de 2010 a maior rentabilidade dos últimos 15 anos. Na média, o retorno sobre o patrimônio líquido, que mede quanto os acionistas ganharam em relação ao capital investido, ficou em 13% - ante 2,7% de 1995. Os dados constam de um levantamento feito pela empresa de informações financeiras Economática, com todas as companhias listadas na BMF&Bovespa. O movimento de melhora nos indicadores teve início em 2002 e só foi interrompido em 2008, com a explosão da crise que afetou a economia mundial. A média foi influenciada especialmente pelas empresas que estavam expostas às operações cambiais no mercado de derivativos. Mas a queda na rentabilidade, de 12,6% para 8,7%, foi momentânea. No ano passado, o indicador já havia subido para 12,3% e agora, para 13%, destaca o presidente da Economática, Fernando Exel.Especialistas avaliam que a melhora nos indicadores está diretamente associada ao desempenho da economia brasileira nos últimos anos, influenciada por fatores internos e externos. "O que vemos agora é resultado das reformas feitas em 25 anos, como a autonomia do Banco Central, adoção de câmbio flutuante, equilíbrio fiscal e reformas microeconômicas", afirma o economista da Opus Investimentos, José Márcio Camargo.


JORNAL DO BRASIL
HOTÉIS DO RIO ENTRE OS MAIS CAROS DO MUNDO

O preço médio das diárias de hotel no Rio supera os de cidades como Barcelona, Miami e Los Angeles. Pesquisa da Hoteis.com mostrou que os R$ 310 cobrados em média na Cidade Maravilhosa só ficam abaixo de Nova York, Londres e Paris. A badalação por causa da Copa e da Olimpíada, além da carência de 22 mil vagas, fizeram o valor subir. Autoridades da área, no entanto, anunciam que mais 9 mil vagas já estão a caminho. (Págs. 1 e Economia, 9)

CORREIO BRAZILIENSE
CABEÇAS

Neio Lúcio acabara de anunciar uma das primeiras atrações do Encontros Cabeças quando alguém da plateia atacou de gaiato: “Concerto cabeças brancas!”. Quem estava próximo sorriu ao ouvir o comentário bem-humorado do homem de aparentes 50 e poucos anos que, claramente, se sentia à vontade em meio a pessoas de sua faixa etária, num evento com características de celebração. O show com ar de revival, que começou às 15h10 de sábado e terminou à 1h, na Praça das Fontes do Parque da Cidade, rememorou o projeto que é tido como a gênese da cultura candanga. Entre os artistas que subiram ao palco e os espectadores que foram ali para assisti-los estabeleceu-se total interação. Tanto de uma parte quanto da outra, não faltaram recordações dos velhos e bons tempos. Tempos — entre os anos 1978 e 1979 — em que uma geração de músicos, cantores, compositores, atores, poetas e artistas plásticos se reunia no último domingo de cada mês para mostrar o que estava criando, em concerto ao ar livre, no gramado da 311 Sul, em tardes memoráveis. Muitos deles — hoje, com cabelos embranquecidos e abdome proeminente — marcaram presença no reencontro. Faltaram alguns, que tiveram destacada participação no Cabeças, como o poeta Nicolas Behr, ausente da cidade.

O governo Lula chega ao fim com atrasos de um a dois anos nos quatro principais projetos de ferrovias do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Juntas, as ferrovias Norte-Sul, Transnordestina, Integração Oeste-Leste e o trem de alta velocidade (TAV) devem aumentar a malha ferroviária do país em 6,4 mil quilômetros. Até o fim do ano, metade desse aumento de linhas deveria ser entregue e outra metade, licitada. Dessa ampliação, contudo, só o trecho norte da Norte-Sul (719 km) será realmente entregue, enquanto o governo tenta garantir mais 855 km do trecho Sul até dezembro. Apesar dos atrasos, os investimentos públicos e privados no setor ferroviário aumentaram muito nos últimos anos desde a privatização, em 1996, as concessionárias aplicaram mais de R$ 22 bilhões no setor. Como resultado, a participação do setor ferroviário no transporte de cargas do país passou de 3,38% em 1999 para 7,89% em 2008. As 12 empresas privadas operam 28,5 mil km de malha ferroviária no país. Agora, o governo discute mudanças no marco regulatório do setor, que incluem aumento da participação da estatal do setor, a Valec. (Págs. 1 e A3)

Veja também

POLÍTICA

Dizem que a grande causa social do século XIX foi a luta contra a escravidão; a do século XX foi a luta contra o imperialismo e ideologias extremistas, como o fascismo; enquanto a grande luta do século XXI deveria ser contra a desigualdade. De acordo com um relatório recente da Comissão de Crescimento e Desenvolvimento, editado por Michael Spence e Kanbur Ravi, "Equity and Growth in a Globalizing World" (Igualdade e Crescimento no Mundo que está se Globalizando), há dois tipos de desigualdades: entre nações e dentre as nações. Entre as nações, as desigualdades têm diminuído embora ainda sejam vastas. As grandes reformas de mercado dos países em desenvolvimento, principalmente a chinesa, têm gerado um crescimento elevado, resultando na queda das diferenças do PIB per capita entre o primeiro mundo e o terceiro mundo.

A indústria brasileira nos próximos anos (Valor Econômico)
A razão do sucesso: a responsabilidade social (Valor Econômico)
Afronta a direitos (O Globo)
De fato, um ratinho não é um elefante (O Estado de S. Paulo)
Eleições e mudanças estruturais (O Estado de S. Paulo)
Frankenstein está nos olhos de quem vê (O Estado de S. Paulo)
Lembranças de JK (Correio Braziliense)
Orçamento 2011: sem surpresas (Correio Braziliense)
Política normal e Tiririca (Correio Braziliense)
S. Excelência,o usuário (O Globo)
Sonhar ainda não paga imposto (O Globo)
Sr. Redator (Correio Braziliense)
A hora do divã (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Aval de constituinte (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Brasil quer ampliar comércio com os EUA (Valor Econômico - Brasil)
Clima de guerra no câmbio global (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Educação surge como opção no atual cenário (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Encontros com o Estadão (O Estado de S. Paulo - Sônia Racy)
Estatais e corrupção (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Já foi detectada pela comissão uma falta de ética da ex-autoridade (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
O lulismo sem Lula (Valor Econômico - Política)
Onde está a prova de que eu esteja envolvida? (Jornal de Brasília)
Vagas em aberto (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)


ECONOMIA

A nova fronteira da energia elétrica (O Estado de S. Paulo)

EUA e Brasil se unem em projeto de inovação para testar rede inteligente. Num futuro não muito distante, as pessoas poderão receber em casa, em vez da conta de luz, um cheque da distribuidora de energia como pagamento pela eletricidade gerada na própria residência e vendida ao sistema. Ou, mais provável, cortar seus gastos com energia elétrica em até 90%. Será possível, também, programar o uso de eletrodomésticos para ligá-los em horários de tarifa mais barata. Tecnologia para todas essas novidades existe, mas consumidores e distribuidoras do mundo inteiro estão apenas começando a tomar conhecimento dela. Rede inteligente. O "smart grid", que começará a ser testado no Brasil, promete revolucionar o consumo de energia elétrica. No caso do Brasil, essas inovações começam a ser testadas num projeto de cooperação com os Estados Unidos. Sete Lagoas, em Minas Gerais, e Richland, no Estado de Washington, serão as cidades "cobaias" no uso da rede inteligente, ou "smart grid", um conjunto de inovações tecnológicas que vai mudar a forma como se usa energia. "Vamos aprender juntos", explicou o superintendente de Desenvolvimento e Engenharia da Distribuição da Cemig, Denys Cláudio de Souza. A Cemig é a responsável pela experiência pelo lado brasileiro.

Adeus ao 1% ao mês (Valor Econômico)
Apoio do governo ajuda a aumentar rentabilidade (O Estado de S. Paulo)
As licitações e o produto nacional (O Estado de S. Paulo)
Bancos brasileiros são referência em proteção virtual (Valor Econômico)
Brasil deve assinar em dezembro acordo com dez emergentes (Valor Econômico)
Demanda municipal por crédito do BNDES ainda é muito tímida (Valor Econômico)
Descaso em prova do GDF (Correio Braziliense)
Doações a candidatos são para evitar 'indisposição política' (O Estado de S. Paulo)
Déficit de moradia cresce 1 família/hora e SP planeja ''megacohab com elevador'' (O Estado de S. Paulo)
Economistas divergem sobre ritmo de queda do "juro neutro" (Valor Econômico)
Eike reinventa a filantropia de resultado (O Estado de S. Paulo)
Empresas de energia e de rodovias lucram mais
(O Estado de S. Paulo)
Estatal paga mais do que preço de laudos por Florim (Valor Econômico)
Governo lança plano de ação para produção e consumo sustentáveis (Valor Econômico)
Governo quer acabar com tarifas abusivas no cartão (O Estado de S. Paulo)
Guerra aos não concursados (Correio Braziliense)
Incentivo à inovação e política comercial (O Estado de S. Paulo)
Investidores levantam dúvidas sobre viabilidade de oferta da LAN pela TAM (Valor Econômico)
Juro real alto ainda garante rentabilidade interessante (Valor Econômico)
Lula oferece ajuda a Cuba e pede abertura (Valor Econômico)
Maranhão contrapõe atraso social a novos investimentos (Valor Econômico)
Metalúrgicos conseguem 10,8% e abono de R$ 2,2 mil (Valor Econômico)
Metalúrgicos obtêm 10,81% de reajuste (O Estado de S. Paulo)
Minério de ferro sobe 168% em apenas um ano (O Globo)
Obras da Transnordestina e da Ferronorte estão atrasadas (Valor Econômico)
Oferta da Petrobras poderá crescer em até R$ 10,7 bilhões (Valor Econômico)
Para economistas, ação do governo é ineficaz (Valor Econômico)
Pente-fino do TCU reduz orçamento da Oeste-Leste (Valor Econômico)
Pressão nos alimentos (O Globo)
Pré-sal já tem 29 bilhões de barris comprovados (O Estado de S. Paulo)
Reserva de Petrobras entra na reta final (Valor Econômico)
Retomada de Doha fica mais difícil (Valor Econômico)
Setor de petróleo é dos que causam preocupação (Valor Econômico)
Taxa cara e ilegal (Correio Braziliense)
União com o BB fez crescer o Votorantim (Valor Econômico)
Votorantim volta a crescer com BB (Valor Econômico)

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