segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DO DIA


As bolsas de valores em todo o mundo encolheram US$ 17 trilhões em valor de mercado com a crise das hipotecas de alto risco nos Estados Unidos. Esse valor é a diferença entre a soma de todas as ações dos mercados de 84 países em 30 de outubro de 2007, quando bateram o recorde histórico de US$ 62,2 trilhões, e o fechamento na última sexta-feira (US$ 45,2 trilhões), segundo dados da Bloomberg.Isso significa que, mesmo com toda a injeção de incentivos dos governos, o patrimônio de milhões de investidores continua abalado pela crise. Nenhuma das principais bolsas recuperou o valor perdido na crise, inclusive a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O mercado no Brasil ainda acumula tombo de US$ 128 bilhões, ainda de acordo com a Bloomberg. E, segundo economistas, a recuperação dessas perdas segue incerta diante dos recentes sinais de desaceleração em EUA, Europa e Japão. Nenhum descarta um cenário de segundo mergulho ou uma recessão em W, como mostrou reportagem publicada ontem pelo GLOBO.

Em debate Folha/RedeTV!, tucano culpa petista por dossiê que traz violação de sigilo fiscal. A candidata Dilma Rousseff (PT) tentou se distanciar da ministra Erenice Guerra (Casa Civil) no debate Folha/RedeTV! ao dizer que não aceita ser julgada pelo comportamento do filho de sua principal auxiliar. Um dos filhos da ministra é acusado de fazer lobby para empresa aérea no governo. Ela não respondeu se colocaria a mão no fogo pelo comportamento de Erenice. Dilma chamou José Serra (PSDB) de caluniador quando ele acusou a campanha petista de ter produzido dossiês contra tucanos. Já Serra disse que Dilma usa o aparato do governo para proteger petistas e perseguir adversários. Marina Silva (PV) disse que a violação de sigilo fiscal virou um ato banal a ponto de o governo admitir que o crime é rotineiro. Plinio de Arruda Sampaio (PSOL) arrancou risos com brincadeiras. (Págs. 1 e Eleições)

Em reunião na sede do Banco de Compensações Internacionais (BIS), na Suíça, autoridades monetárias de 26 países, mais a União Europeia, fecharam acordo ontem para a criação de normas que visam a fortalecer o sistema financeiro mundial. Batizado de Basileia 3, o acordo prevê medidas que possam enfrentar turbulências de mercado e crises de liquidez das instituições, começando pela elevação de 2% para 7% do capital mínimo exigido dos bancos. A adaptação às novas regras começa em janeiro de 2013. Autoridades monetárias de vários países definem parâmetros para novo conjunto de normas do sistema financeiro global, o Basileia 3




Especialistas criticam o denuncismo na mídia. Peritos em ética jornalística criticam as denúncias de supostas irregularidades contra os dois principais candidatos na reta final da campanha presidencial. Na mídia, Dilma Rousseff viu sua substituta na Casa Civil acusada de intermediar contratos através do filho, que teria recebido comissão de R$ 5 milhões. José Serra foi atingido pela acusação de que sua filha teria participação no vazamento de dados de 60 milhões de contribuintes. Como nada será apurado pela Justiça antes de 3 de outubro, o resultado do pleito pode ser influenciado pelas denúncias. (Págs. 1 e País, 2)


Cargos de média e alta gerências no país sofreram uma valorização generalizada, devido à falta de profissionais qualificados e à recuperação da economia. Na área de contabilidade e finanças, por exemplo, os vencimentos aumentaram 50% nos últimos dois anos. Numa empresa de grande porte, um executivo com experiência chega a ganhar R$ 23 mil. Especialistas em agronegócios e engenharia de novos produtos tiveram reajustes de 40% e 25% em um ano. Também estão em destaque as áreas de tecnologia da informação e marketing. (Págs. 1 e 9)


Os projetos de construção de linhas de transmissão se tornaram o principal gargalo do setor elétrico. Levantamento realizado pelo Valor na base de dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostra que 40% dos 18 mil quilômetros de linhas de transmissão licitadas desde 2006 estão com as obras atrasadas. O principal motivo é a falta de licenciamento ambiental. Ao todo, são 6.740 quilômetros de linhas, de 62 projetos diferentes, que registram atraso médio de 12 meses. Levando-se em conta os 15 maiores, o atraso médio chega a 25 meses. A situação deve ficar pior porque os linhões do Madeira, que vão ligar Porto Velho (RO) a Araraquara (SP) e foram licitados em 2008, ainda não saíram do papel. O cronograma para a entrada em operação comercial dessas linhas é registrado como "normal" pela Aneel, mas as datas previstas para os licenciamentos já tem uma defasagem de pelo menos três meses. Se essas linhas entrarem no rol dos atrasos, subirá de 40% para 65% o percentual das linhas licitadas desde 2006 com registro de atraso. O problema maior será para os donos das usinas de Jirau e Santo Antônio, que trabalham com a antecipação dos empreendimentos para escoar a energia e dependem dessas linhas. O plano B seria usar uma rede de baixa capacidade que interliga Porto Velho ao Acre. (págs. 1 e A10)



Veja também


POLÍTICA


Os prognósticos são de uma vitória avassaladora da aliança governamental, capitaneada pelo PT e pelo PMDB. A eleição presidencial está praticamente decidida, salvo se houver algum fato novo que prejudique seriamente a candidatura de Dilma. O episódio da Receita Federal, embora grave do ponto de vista da cidadania, não terá efeito eleitoral forte se não atingir um grão-petista diretamente envolvido na campanha presidencial. Não parece ser esse o caso mais provável. No que diz respeito à representação parlamentar, as oposições certamente perderão posições. O caso mais emblemático é o do Senado, onde lideranças oposicionistas encontram dificuldades para a reeleição, disputando, acirradamente, a segunda posição. Se esses prognósticos se confirmarem, torna-se evidente o enfraquecimento das oposições. Poder-se-ia dizer que elas estariam arrasadas, colocando o problema de uma revisão de suas posições e, mais concretamente, de uma eventual reconfiguração partidária. O PT e a base aliada, capitaneada por Lula, estão dando um espetáculo de competência. É bem verdade que o atual presidente agiu para lá do que seria recomendável para alguém no exercício de seu mandato, não tendo conseguido representar o papel de um estadista.

A dívida com transportes (O Globo)
Aquecimento na saúde privada (O Estado de S. Paulo)
Distribuição de renda, pobreza, indigência e...Gini (O Estado de S. Paulo)
Fato Relevante (O Estado de S. Paulo)
Garantias governamentais às exportações brasileiras (Valor Econômico)
Gigantesca dívida com os transportes (O Estado de S. Paulo)
Matéria-prima e desenvolvimento (Valor Econômico)
Medidas passarão hoje pelo crivo do mercado (O Estado de S. Paulo)
Não há desequilíbrio (O Globo)
O carrinho dos ricos (O Estado de S. Paulo)
O risco do retorno da CPMF (Valor Econômico)
Pois é, mais uma eleição... (O Estado de S. Paulo)
Por que os EUA não estão funcionando (O Estado de S. Paulo)
Quatro milhões de empresas no Supersimples (Valor Econômico)
Quem é o palhaço? (O Estado de S. Paulo)
África: o novo Eldorado? (O Estado de S. Paulo)
De olho na presidência da Câmara (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Exportador busca opção para US$ 17 bi (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Futuros servidores (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Fábulas sobre ratos e elefantes (Valor Econômico - Brasil)
Mudança de hábito (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Muito a avançar (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Nova corregedora busca eficiência da justiça (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Para onde estamos indo? (Valor Econômico - Política)
Sem solução (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Teste do Teflon (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
A nova fronteira marítima (O Estado de S. Paulo)
As indagações a respeito da ata do Copom (Valor Econômico)
Imposição demográfica (O Globo)
O centro esquecido (O Estado de S. Paulo)
O custo dos dólares (O Estado de S. Paulo)
Passa da hora de fechar o Caje (Correio Braziliense)
Eles sofrem a síndrome do camaleão (Correio Braziliense)


ECONOMIA

A oferta da Petrobras será dividida em prioritária (para os atuais acionistas) e de varejo (para os demais investidores), e deverá movimentar inicialmente incríveis R$ 116,8 bilhões. A fatia do governo no valor total da operação deve ser de R$ 74,8 bilhões, equivalente ao preço que a estatal vai pagar pelos 5 bilhões de barris na sessão onerosa. Quem é acionista da Petrobras, o que inclui quem comprou papéis com o FGTS em 2000, pode reservar as ações até quinta-feira, dia 16, estabelecendo um preço máximo a que está disposto a pagar por ação. Cada acionista terá direito a comprar 0,3438 ação para cada papel que já possui, seja ordinário (ON, com voto) ou preferencial (PN, sem voto). Os investidores podem reservar mais ações do que têm direito inicialmente, mas só levarão a parcela adicional se houver sobras na oferta prioritária. Pode participar da oferta prioritária quem tinha ações da Petrobras em custódia no último dia 10. No o dia 17, a posição acionária será verificada novamente. Caso haja alteração, muda-se automaticamente o número de papéis a que o investidor terá direito. Quem comprar via FGTS não poderá estabelecer um preço máximo. Para participar da oferta, o investidor deve procurar o administrador do fundo e preencher o pedido de reserva. O aplicador pode aplicar até 30% do saldo da conta, sem contar os recursos que já estão em fundos da Petrobras e da Vale.

Acordo eleva exigência de capital dos bancos (Valor Econômico)
Acordo para nova regulação financeira (O Globo)
Alongamento de prazos ainda é lento (Valor Econômico)
Analistas dos EUA duvidam da eficácia das novas regras (O Estado de S. Paulo)
Argentina deve integrar projeto de novo jato militar da Embraer (Valor Econômico)
Ações atraem bancos chineses (Valor Econômico)
Bancos com mais capital (Correio Braziliense)
Bancos vão precisar de mais capital (O Estado de S. Paulo)
BB negocia parcerias com imobiliárias (O Estado de S. Paulo)
Brasil cogita não cobrar imposto do Paquistão (O Estado de S. Paulo)
Centrais sindicais pleiteiam 40 horas semanais (Valor Econômico)
Começa hoje a reserva de ações da capitalização (O Estado de S. Paulo)
Começa hoje período para participar de oferta da Petrobras (Valor Econômico)
Construtoras criticam as novas regras do Rodoanel (Valor Econômico)
Consórcio de imóvel cresce 8,6% em julho (Correio Braziliense)
Cronograma será cumprido, diz ministério (Valor Econômico)
Crédito deve ficar mais caro, diz entidade (Valor Econômico)
Demanda aquecida para o fim do ano abre espaço para subir tarifa aérea (Valor Econômico)
Distribuição de lucros de alguns bancos no Brasil será afetada, diz Meirelles (Valor Econômico)
Edital do Expresso Aeroporto não atraiu interessados (Valor Econômico)
Estiagem leva a quebra de safra e ameaça inflação (O Estado de S. Paulo)
Estrangeiros avançam na aquisição de terras (O Estado de S. Paulo)
Experiência deu certo, diz empresário (Valor Econômico)
Fundos de ações da América Latina captam US$ 190 milhões na semana (Valor Econômico)
Governo estuda mudanças no regime de concessão de ferrovias (Valor Econômico)
Indústria petrolífera busca recursos (O Estado de S. Paulo)
Japonês compra mais bônus do Brasil (Valor Econômico)


Licitação e licenciamentos são entraves na Chesf (Valor Econômico)
Maiores reservatórios do pré-sal foram devolvidos por Petrobras e Shell (Valor Econômico)
Mais uma polêmica na carreira do novo comissário da UE (O Estado de S. Paulo)
Metalúrgicos podem entrar em greve nesta semana (Valor Econômico)
MPU: Gabarito sai na terça-feira (Correio Braziliense)
O valor justo do petróleo (Valor Econômico)
País cresce e o brasileiro trabalha menos (Valor Econômico)
País omite à OMC créditos do BNDES (O Estado de S. Paulo)
Petrobras pode dar impulso a outros papéis na Bolsa (O Estado de S. Paulo)
Petrobras: fundos ou compra direta das ações? (O Globo)
Preço baixo estimula importação (Valor Econômico)
Principal credor do país, Tesouro alcança objetivo (Valor Econômico)
Problemas atingem obras privadas e de estatais (Valor Econômico)
Produtores de algodão estão em estado de alerta (O Estado de S. Paulo)
Projeto da Adidas em Manaus cria forte debate em Brasília (Valor Econômico)
Questão fiscal no país é foco de estrangeiros (Valor Econômico)
Rio passa São Paulo em ranking de renda familiar per capita, diz FGV (O Globo)
Selo do Inmetro vai coibir falsificação de catalisador (Valor Econômico)
Sem anuidade e com juro menor, novo cartão mira a classe C (O Estado de S. Paulo)
Sem crédito habitacional (Correio Braziliense)
Sobrepreço no Amapá chega a 2.763% (O Estado de S. Paulo)
Submarino sofre ataque de gigantes (O Estado de S. Paulo)
Termos de troca sobem e atingem nível recorde (Valor Econômico)

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