Representantes da categoria fazem caminhada segunda-feira pela derrubada do veto que impediu aumento de 16,67% nos benefícios. Defendem também o fim do fator previdenciário
Centenas de aposentados e pensionistas vão ao Congresso nesta semana solicitar que os parlamentares analisem dois assuntos de interesse da categoria, formada por cerca de 22 milhões de brasileiros. Os manifestantes trabalham pela derrubada de um veto presidencial ao projeto que em 2006 reajustou o salário mínimo em 16,67%, sem repassar o percentual aos dependentes da Previdência Social.
O veto diz respeito a uma emenda, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que estendia esse o reajuste a todas as aposentadorias. No lugar, o governo concedeu reajuste de 5% aos aposentados e pensionistas. “É inadmissível entrarmos em recesso sem votar esse veto e sem analisar o fim do fator previdenciário”, avalia Paim, que participará de uma missa na Catedral de Brasília nesta segunda-feira (25), a partir das 9h, em prol da causa.
Em seguida, o grupo fará uma caminhada até a Câmara para participar de uma sessão solene. A expectativa do petista é de que mil pessoas participem do evento. “Vamos propor que os deputados também façam vigília em prol dos aposentados, assim como fizemos no Senado”, observa.
Contudo, o senador gaúcho avalia que, apesar da pressão dos aposentados, “dificilmente” o veto será apreciado nesta semana. “O veto deveria ser apreciado no dia 26 [terça]. Mas a minoria e governistas apresentaram requerimento pedindo para adiar a análise”, explica o petista. O site não conseguiu localizar a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), para comentar sobre a possibilidade de votação do veto ainda nesta semana.
De acordo com o parlamentar petista, é preciso pressionar o Congresso para que votações desse tipo sejam abertas. “Nós resolveríamos grandes problemas sabendo quem é quem. Quem é a favor e quem é contra os aposentados.”
Leia mais no “Congresso em Foco”...
O veto diz respeito a uma emenda, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que estendia esse o reajuste a todas as aposentadorias. No lugar, o governo concedeu reajuste de 5% aos aposentados e pensionistas. “É inadmissível entrarmos em recesso sem votar esse veto e sem analisar o fim do fator previdenciário”, avalia Paim, que participará de uma missa na Catedral de Brasília nesta segunda-feira (25), a partir das 9h, em prol da causa.
Em seguida, o grupo fará uma caminhada até a Câmara para participar de uma sessão solene. A expectativa do petista é de que mil pessoas participem do evento. “Vamos propor que os deputados também façam vigília em prol dos aposentados, assim como fizemos no Senado”, observa.
Contudo, o senador gaúcho avalia que, apesar da pressão dos aposentados, “dificilmente” o veto será apreciado nesta semana. “O veto deveria ser apreciado no dia 26 [terça]. Mas a minoria e governistas apresentaram requerimento pedindo para adiar a análise”, explica o petista. O site não conseguiu localizar a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), para comentar sobre a possibilidade de votação do veto ainda nesta semana.
De acordo com o parlamentar petista, é preciso pressionar o Congresso para que votações desse tipo sejam abertas. “Nós resolveríamos grandes problemas sabendo quem é quem. Quem é a favor e quem é contra os aposentados.”
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Depois do pedido da nova líder no congresso, dep. Idely, para adiar a votação do veto que trata do reajuste dos salários dos aposentados está claro que o governo vai empurrar até o final do ano todos estes projetos que alteram os benefícios da previdência.
ResponderExcluirQuanta correção do salário do aposentado pelo mesmo índice do salário mínimo dificilmente será aprovado porque inviabiliza a política de aumento real do salário mínimo, política esta de extrema importância para melhoria dos indicadores sociais do nosso país.
A meu ver o que os aposentados deveriam reivindicar é uma revisão do Salário de Benefício utilizando uma nova formula para calculo da media e da correção dos salários de contribuição . Se a media de contribuição for feita pelo numero de salários mínimos de contribuição, considerando os 80% ou 70% ou 60% maiores salários de todo período contributivo (e não apenas a partir de 1994 com é feito hoje pelo INSS) e o Salário de Benefício for o resultado da multiplicação da média assim obtida pelo salário mínimo vigente, com certeza muitas das perdas serão corrigidas.
Nós trabalhadores sempre dissemos “eu contribuo sobre X salários mínimos” então porque na hora do calculo da média é feito de outra forma? O certo é que a fórmula de calculo da média, adotada atualmente pelo o INSS, é boa para o governo porque se não fosse certamente os técnicos da Previdência já teriam proposto uma mudança na mesma.
Por exemplo:Se a media dos salarios de contribuição for de 5 Salarios Minimos, o salario atualizado será de 5x R$465,00 ou seja R$2325,00. A partir de então o salario do aposentado passa ser corrigido anualmente pelo IPC.