Discursos, no mesmo dia, do presidente Obama e do ex-vice Dick Cheney deixaram bem claro, de novo, que o Partido Republicano, despedaçado pela vitória democrata de 2008, aposta agora despudoradamente no medo. Os republicanos parecem temer que só um ataque terrorista devastador nos EUA (ou instalações americanas de outro país) será capaz de reabilitar seu partido, quase reduzido à condição de zumbi – comparável aos bancos-zumbis, outra herança das políticas desastrosas de Bush.
Na ausência do ex-presidente Bush, recolhido ao silêncio, o ex-vice Cheney assumiu a ofensiva com sucessivos pronunciamentos e num esforço para socorrer tanto o mais destemperado dos que se julgam “cabeça titular” informal do partido à deriva – caso de Rush Limbaugh, rei dos talk shows de rádio – como os que têm responsabilidade institucional, como Michael Steele, presidente do Comitê Nacional Republicano (RNC) e os líderes do partido na Câmara e no Senado.O fato de Obama ter mantido o secretário da Defesa de Bush, Robert Gates, é na certa a razão de estar a oposição discreta ante o novo espasmo de violência no Iraque, que em dois dias matou 66 pessoas, entre elas três soldados americanos e mais de 20 iraqueanos (veja a foto do alto). Ataques repetem-se desde abril, agravando a tensão sectária a semanas da saída das tropas americanas de Bagdá e outras cidades, onde a responsabilidade passará às próprias forças de segurança do Iraque (saiba mais AQUI).
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sábado, 23 de maio de 2009
Argemiro Ferreira
Na ofensiva do medo, Cheney contra Obama
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