Wilson Périco
alerta que a crise pode chegar ao polo de Manaus
Em
longa entrevista a Fucapi, o presidente do Centro das Indústrias do Amazonas,
Wilson Périco, traçou panorama sombrio para a Zona Franca de Manaus. A seu ver, 2015 será mais um ano de constantes
desafios. A situação econômica do Brasil é preocupante e atinge a indústria. Périco
observa que o aumento da carga tributária é imenso e massacra a sociedade. A
inflação alta preocupa. "Além disso, as deficiências em infraestrutura se
somam a fatores que aumentam as dificuldades e os riscos para a atividade
industrial na Zona Franca de Manaus", alerta Périco. Nessa linha, na opinião do presidente da
Cieam, a sociedade não suporta mais os altos custos tributários, os altos juros
e as deficiências do setor público. "No campo industrial o país perdeu
competitividade. A falta de infraestrutura e de planejamento pioram o quadro.
Falta, também, uma politica industrial onde o modelo ZFM esteja inserido com
seus direitos constitucionais respeitados. Por fim, na avaliação de Wilson
Périco, o Polo de Manaus também não deve crescer este ano, em empregos e
faturamento. Frisa que 2014 foi pior do que 2013 e nada leva a crer em uma
retomada do crescimento.
Collor repudia
envolvimento do seu nome na Lava-Jato
Na
primeira sessão do Senado após o envio da lista pelo Ministério Público Federal
para o Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Fernando Collor (PTB/AL)
discursou chamando a atenção para os vícios formais e contradições que cercam
os depoimentos e relatos dos contraventores-delatores da Operação Lava Jato à
Procuradoria-Geral. Collor lamentou o fato de que, apesar da veiculação da
lista, depoimentos e áudios na imprensa ao longo do último ano, a procuradoria
não teve o bom senso e a prudência prevista legalmente de solicitar os
esclarecimentos prévios aos citados. O senador lembrou que a simples adoção de
ouvir os citados pelos contraventores poderia, em muitos casos, evitar a
abertura de inquéritos e, ao mesmo tempo, a exposição desnecessária, por um longo
período, de pessoas e agentes supostamente envolvidos. Na prática, argumentou
Collor, seria a chance de qualquer um, perante o Ministério Público Federal,
esclarecer os pontos, tirar as dúvidas que por ventura pairassem e expressar as
respectivas versões dos acontecimentos e, diante disso, as verdades dos fatos. “Não
há como deixar de perceber algumas nuvens carregadas que gravitam em torno
desta cena. A pergunta que faço é se é este mesmo o ambiente que o Ministério
Público deseja e, mais do que isso, planeja? Ao fomentar a expectativa e a
ansiedade da população, estará de fato seu comando exercendo suas atribuições
com idoneidade, sensatez, responsabilidade e, principalmente, com estoicismo?
Ou seria apenas um meio, um caminho, sem nenhuma sobriedade, para empunhar um
cartaz em busca da pirotecnia de uma precoce, antecipada e momentânea
celebrização, tão em voga nos últimos tempos?”, questionou Collor. Os pedidos
de arquivamentos apresentados ao STF pelo procurador-geral, Rodrigo Janot,
também foram questionados. Para o parlamentar, é mais uma ação obscura de
Janot, visto que se não havia inquérito a ser instaurado de que exatamente ele
pediu o arquivamento. Mais grave ainda, perguntou Collor, por que citar e envolver nomes de pessoas
para as quais não se achou, nas suas palavras, indícios suficientes para
abertura de inquérito.O parlamentar seguiu questionando o sentido de citar ou
fazer referência ao nome do senador Aécio Neves e de outras seis autoridades
se, ele mesmo, o procurador, não achou nada suficientemente justificável para
solicitar o inquérito. “Ora, bastava não pedir, não citar, simplesmente
desistir, sem envolver aqueles nomes. Mais grave ainda, quando se trata da
presidente da República, como foi o caso, juntamente com o ex-presidente Lula,
citada por um dos delatores, para os quais sequer o procurador-geral pediu
arquivamento. Repito: por que citar em seu documento de encaminhamento dos
procedimentos ao Supremo o nome da presidenta Dilma Rousseff? E pior,
disponibilizar o documento na página da Procuradoria-Geral da República e, mais
ainda, em nota oficial de sua Secretaria de Comunicação Social”, criticou
Collor. O senador frisou ainda que Ministério Público Federal atuou, até aqui,
baseado exclusivamente em depoimentos de notórios contraventores da lei, cuja
credibilidade não recomenda a certeza e a pacificação da veracidade das
informações. Ainda mais, lembrou ele, quando se trata de depoimentos oriundos
de delações premiadas que são colhidas pelo método das aproximações sucessivas,
tentando cobrir lacunas ou unir pontos obscuros de depoimentos anteriores,
sempre com a intenção de forçar uma sequência supostamente lógica ou coerente
aos acontecimentos, verdadeiros ou não. “Além disso, soma-se também a notória
precariedade psicológica – e em alguns casos até física – dos filhos da
delação, cujos depoimentos aos alumbrados foram feitos durante e após um longo
período de encarceramento, em condições de tortura psíquica. Situações essas
que vão na contramão do que dispõe a lei 12.850/13, que trata sobre a
colaboração premiada. Tudo isso foi respeitado pelo MPF? Houve ou não houve
inúmeros vazamentos, obviamente sempre seletivos e distorcidos? Houve ou não
houve divulgação de trechos, imagens, áudios, tudo sempre convenientemente com
a tendenciosa colaboração dos meios? Que sigilo é este, se vários nomes já eram
de domínio público há vários meses? Onde está, novamente, a seriedade, a
responsabilidade do Ministério Público?”, questionou mais uma vez Collor. Ainda
durante o curso do pronunciamento, o senador também chamou atenção para o fato
de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ter desconsiderado a Súmula
Vinculante número 14 do Supremo Tribunal Federal, que garante textualmente que
‘É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos
elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório
realizado por órgão com competência de polícia judiciária, diga respeito ao
exercício do direito de defesa’. “O fato concreto, é que até o momento, o
Ministério Público, coadjuvado histericamente pelos meios, criou, em torno da
delação premiada, todo um ambiente hostil, uma autêntica panacéia
pré-condenatória em que a palavra de um notório contraventor vale mais do que
as prerrogativas de um agente investido de mandato parlamentar. Como é possível
admitir que a palavra de coagidos detratores da lei serve para abrir
inquéritos, sem que nenhuma autoridade tenha tido a oportunidade de esclarecer
os pontos levantados pela investigação? No fundo, é uma decisão inserida em um
processo, cuja natureza parte do pressuposto do desrespeito deliberado às
autoridades constituídas”, finalizou Collor.
O Brasil não é
Iraque nem Síria
É
inegável que ferve mais do que nunca o caldeirão da política e da economia.
Urubu está voando de costa, diria Sérgio Porto. Saudáveis manifestações
populares estão de volta. Algumas delas são anunciadas com tensão, espalhafato
e ameaças. Eis o busilis da questão. Protestar e reivindicar não tem nada a ver
com baderna , barbárie, ódio e estupidez. O bom senso não pode tolerar que
arruaceiros e vândalos dominem as manifestações. Sob pena delas perderem a
grandeza, os altos sentimentos e os objetivos pelos quais nasceram. O Brasil
não é Iraque, nem Síria e, muito menos é dominado pela estupidez e covardia do
Estado Islâmico.
Collor não verga
a espinha para sórdidos e canalhas
A escória de mentirosos, canalhas e patifes
delatores não destruirá ou intimidará o senador Fernando Collor. É ultrajante
que a justiça permita que sórdidos e venais dedos-duros acusem valorosos homens
públicos com leviandades e torpezas fantasiosas. Não existe fatos concretos,
gravações, vídeos, fotos ou textos que realmente possam acusar Collor de irregularidades e envolvimento na operação lava jato. Lamentável que no Brasil vigore, com êxito, a
estúpida e descabida lei que insiste em condenar pessoas apenas
baseada em indícios, rumores, especulações
e ouvir dizer.
Mensagem de Sérgio
Martins:
“Caro
amigo Limongi,
Por maiores que
sejam as "pretenças" acusações que pairam sobre o Senador Collor, ele
possui crédito suficiente para ser absolvido de qualquer erro que "venha a
cometer" pelo resto de sua vida. Elle ainda deve incomodar muita gente,
para que essa perseguição não tenha fim. Como já confessei em correspondências
anteriores, fui eleitor dele e sou seu fã INCONDICIONAL, pois em pouco tempo de
presidência elle fez muito.
Abraços.
Sérgio Martins.”
Texto que escrevi
há um mês. Ainda tenho muito a acrescentar sobre o assunto:
Mando
um conselho de graça, urgente e desinteressado para a presidenta Dilma: demita,
jogue na lata do lixo, mande para o inferno, o timeco de notáveis de araque que
a senhora insiste em manter perto de si. Grupelho de incompetentes, arrogantes
e inúteis. Aloísio Mercadante é o pior deles. Não se sabe porque, a senhora
encantou-se por ele. Antipático, se julga com o rei na barriga. Não perca mais
tempo. Comece a conversar, pessoalmente, com a dupla de políticos que têm
competência para tirá-la do sufoco e do inferno astral: deputado Eduardo Cunha
e senador Renan Calheiros. Sem o apoio deles a senhora ainda vai sofrer um
bocado. Convença-se, de uma vez por
todas, que a senhora meteu-se neste oceano de enrascadas por culpa, obra e
graça do seu partido, o PT. Caia em si,
presidenta Dilma e admita: trate logo de amar, com candente paixão, Eduardo
Cunha e Renan Calheiros. O congresso está em pé-de-guerra com o Palácio do
Planalto. O indócil vespeiro de marimbondos incrustado na Câmara e no Senado só
ouve e respeita Cunha e Calheiros. Dois autênticos profissionais da política.
Acorda, Dilma.
Variadas
Do
deputado Paulo Maluf: "Parafraseando meu amigo e ex-ministro Delfim Netto,
eles fazem tudo aquilo que nos acusavam ou pensavam que nós fazíamos".
Perfeito.
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A
senadora Ana Amélia foi eleita presidente da Comissão de Agricultura e Reforma
Agrária da Câmara Alta. Como não é de lorotas nem de jogar conversa fora, já
marcou audiência para tratar do movimento dos caminhoneiros.
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Calhordas
das editorias de esporte, da TV e dos jornais, continuam insistindo na
canalhice: chamam o Estádio do Engenhão de Nilton Santos, quando, na verdade,
por lei municipal do Rio de Janeiro é Estádio Olimpico João Havelange.
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Segundo
o Painel da Folha de SP, em encontro de Dilma com líderes partidários, o
ex-presidente e senador Fernando Collor, com grandeza e desprendimento,
aconselhou a Chefe da Nação a procurar conversar com membros da oposição e não
se isolar, como tem feito.
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A
senadora Vanessa Grazziotin não abre mão de levar em frente mais uma batalha
por uma boa causa: garante que a bancada feminina no Congresso decidiu propor,
na reforma política, que pelo menos 30% das cadeiras no Legislativo sejam reservadas para gêneros diferentes.
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