sábado, 25 de fevereiro de 2012

Dilma e Ricardo Teixeira

Não considero justo, oportuno nem inteligente que a presidente Dilma evite receber o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Não é comportamento civilizado de uma Chefe de Governo, seguramente fazendo sua parte, a exemplo de Teixeira, visando o sucesso da copa de 2014. Mesquinharia e ressentimento não são características de Dilma. Rumores sobre o tema são freqüentes. Quem cala, consente. A intrigalhada ganha fôlego. A torpeza se assanha. Parasitas e decaídos soltam venenos. Votei na Dilma e não me arrependo. Não abro mão do dever de alertar, cobrar, criticar e elogiar quando merecer. É lamentável que Dilma seja precipitada com Teixeira, presidente da entidade mais importante do futebol brasileiro. Suas gestões já deram muitas alegrias ao torcedor. Sob o comando de Ricardo Teixeira o Brasil conquistou duas copas do mundo. É um dirigente vitorioso, que atrai a ira e a inveja de recalcados e hipócritas. Não se pode condenar ninguém sem julgamento. Sem sentença definitiva. Os rebotalhos críticos de Teixeira são mestres em requentar matérias. Chutam mais do que analisam. Parvos que não admitem ser contestados. Paladinos de barro. Não ajudam, não somam esforços. Só tumultuam e desagregam. Concordei com Dilma quando certa feita afirmou que não permitiria ser monitorada pela mídia. Perfeito. Faz muito bem. Contudo, agora, Dilma tem tido enormes recaídas. Sobretudo porque os asnos que querem ver Ricardo Teixeira pelas costas jamais fizeram nada de útil pelo engrandecimento do futebol. Não pagam nem ingresso nos estádios. São campeões do lero-lero, de torneios de cuspe a distância. Algum auxiliar com um pouco de lucidez e isenção precisa lembrar para a presidente Dilma que Ricardo Teixeira, Lula e João Havelange são os principais responsáveis pelas realizações no Brasil da Copa, em 2014 e das Olimpíadas, em 2016.

Vicente Limongi Netto é jornalista em Brasília

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