Soldado da legião estrangeira, da França,
fantasiado de caveira, em Niono, durante invasão ao Mali
Por Hugo R C Souza
O palco da primeira agressão imperialista no ano de
2013 é o Mali, república africana que se soma assim ao Afeganistão, Iraque,
Líbia, Síria e outros países transformados em fronts das
guerras movidas pelas potências capitalistas sob a bandeira não hasteada da
repartilha do mundo, tendo em vista a profunda crise estrutural que corrói
inexoravelmente o grande capital monopolista. A bandeira que se hasteia para
fazer sombra aos reais motivos das "intervenções" imperialistas mundo
afora é a do combate ao "terrorismo" ou a do combate ao tráfico de
drogas — ou ambas, como no caso do Mali. A potência que assume o protagonismo
da invasão da vez, a França, desembarca apressadamente suas tropas naquela
nação não para libertar o povo, derrubar tiranos, defender a
"democracia" ou patranhas do tipo, invariavelmente evocadas pela
"comunidade internacional" para justificar suas investidas
colonialistas, mas sim como que reivindicando algum "direito" sobre o
Mali pelo fato de no passado, em tempos de um outro processo de partilha do
mundo, na primeira metade do século XX, Paris ter exercido o papel de metrópole
do atual território malinês, hoje semicolônia e no passado parte do Sudão
Francês. Quando do início da invasão, havia-se passado apenas três meses desde
que a França assinara um "acordo" com a Comunidade Econômica dos
Estados da África Ocidental (Cedeao) para encabeçar uma missão europeia que
daria "apenas" treinamento com apoio logístico a uma intervenção no
Mali promovida pelo bloco militar da Cedeao. Mas o "socialista"
François Hollande não resistiu e mandou invadir, deixando cair a máscara muito
mal costurada do homem de "esquerda" que colocava na cara sempre que
criticava, apenas por questões eleitoreiras, o belicismo de Nicolas Sarkozy. No
dia 15 de janeiro, apenas quatro dias após o início da invasão, Hollande
anunciou que iria triplicar o número de soldados franceses no Mali. (...)
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