domingo, 31 de janeiro de 2010
Luiz Carlos Azenha

Quando o repórter Rodrigo Vianna escreveu uma carta denunciando a manipulação grosseira do noticiário da TV Globo em ano eleitoral (2006), enfim ouviu-se uma voz "de dentro" da emissora, de alguem diretamente envolvido com os acontecimentos. Não foi a única. O Rodrigo "representou" um grupo de profissionais, alguns dos quais continuam na emissora, que não se conformaram com os métodos manipuladores de Ali Kamel, novos no sentido de serem mais sofisticados, mais difíceis de perceber, novos por envolverem não só o noticiário, mas também programas de entretenimento da emissora.
Conforme denunciou Marco Aurélio Mello, ex-editor de Economia do Jornal Nacional em São Paulo, no período eleitoral de 2006 a Globo "tirou o pé" das reportagens econômicas produzidas em São Paulo. Supostamente, elas beneficiariam o candidato Lula, já que a economia brasileira ia bem. Por outro lado, a emissora tratou de concentrar os seus recursos econômicos e profissionais na cobertura de assuntos e escândalos que poderiam desgastar o candidato Lula, escondendo assuntos que poderiam afetar a oposição. De repente, como que caído do céu, o comentarista Alexandre Garcia passou a pontificar no programa de Ana Maria Braga, dentre outros episódios que caracterizaram a tentativa de manipulação do eleitorado.
Desde 2006 a série sobre a revista Veja, de autoria do blogueiro Luís Nassif, demonstrou claramente como o Jornalismo da Abril foi colocado a serviço de certos interesses. E Paulo Henrique Amorim, na tradição sarcástica do jornalismo carioca, popularizou a expressão PIG para abarcar um conjunto de ações movidas pela mídia brasileira contra interesses populares, denunciando também a relação carnal entre o PSDB e os donos dos mais importantes grupos de mídia do país, notadamente as Organizações Globo, a Abril, a Folha e o Estadão.
Os últimos dias tem sido pródigos em exemplos de que o que aconteceu em 2006 e nas "crises" subsequentes -- da epidemia de febre amarela ao caos aéreo -- está se repetindo em 2010. Uma pesquisa do Vox Populi, demonstrando que em algumas semanas a candidata governista Dilma Rousseff subiu 9 pontos nas preferências do eleitorado, enquanto o candidato José Serra caiu 5 pontos, teve a sua divulgação adiada por uma semana pela empresa que comprou o levantamento -- a Rede Bandeirantes --, provavelmente para que a notícia, dada na noite de sexta-feira, "coincidisse" com um fim-de-semana, quando cai a leitura de jornais, a audiência de telejornais e o público dos blogs.
Na divulgação da pesquisa, a emissora não apresentou um gráfico comparativo com as pesquisas anteriores, demonstrando que a candidata governista está em ascensão, enquanto José Serra está em queda:
Distorções na forma e na apresentação dos dados de pesquisas eleitorais são preocupantes, uma vez que as três principais empresas pesquisadoras do país fornecem seus resultados a grupos de mídia comprometidos com o candidato Serra: Datafolha, Vox Populi (TV Bandeirantes) e Ibope. O presidente deste último, aliás, deu entrevista prevendo a vitória do candidato Serra em 2010.
Muito embora se possa atribuir à "identidade ideológica" o comportamento partidarizado de grupos de mídia que se apresentam como "neutros" na disputa eleitoral, o Jornalismo ainda nos deve uma investigação sobre se existe ou não uma ação organizada para "escolher" escândalos a serem repercutidos ou notícias a serem escondidos. Nesse sentido, o depoimento de Rodrigo Vianna e de outros profissionais da TV Globo continuam sendo únicos.
A diferença, em relação a 2006, é que agora algumas dezenas de milhares de brasileiros já estão treinados em identificar manipulações, distorções, omissões e falsidades midiáticas, um trabalho antes exclusivo de estudiosos do ramo. Trata-se, pois, de um avanço notável, cujo impacto se multiplica com a expansão do público da blogosfera.
Senegalês questiona atuação de ONGs na África
Ana Conceição - Agencia Estado
SALVADOR - O senegalês Bernard Founou Tchuigoua, diretor de pesquisa do Fórum do Terceiro Mundo no Senegal, questionou hoje a atuação de organizações não governamentais (ONGs) nos países africanos, cuja ação, segundo ele, ajuda a impedir a formação de instituições de Estado. Segundo o ativista, países da África precisam mais de um plano de fortalecimento de instituições e de industrialização que de caridade."Não queremos caridade, que consiste em criar uma clientela. A agenda internacional para a África ajuda a manter um estado de dependência", criticou ele, ao participar do painel "Estratégias de Governança", no Fórum Social Mundial Temático da Bahia, em Salvador.Segundo Tchuigoua, as ONGs se especializaram em prover serviços básicos, que os governos locais não conseguem oferecer, mas que a ajuda humanitária apenas não basta, já que não reduz a desigualdade. "A sociedade é mais complexa que a visão deles", disse.Ele defendeu que o continente seja alvo de uma nova espécie de Plano Marshall, iniciativa dos Estados Unidos que ajudou a recuperar a Europa após a Segunda Guerra Mundial, ações como as que ajudaram a Coreia do Sul a se tornar desenvolvida para combater o comunismo. "A África recebe muito pouco e dá muito, se contarmos o pagamento do serviço da dívida externa", avaliou.A próxima edição do Fórum Social Mundial será realizada em Dacar, no Senegal, em 2011.
O STF e a "segunda fase" do indigenismo

(Alerta em Rede) – No entendimento do ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, para os índios, o marco temporal para o reconhecimento dos direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam é a data da promulgação da Constituição Federal. Com tal entendimento, Mendes deferiu três liminares em Mandados de Segurança requeridos por proprietários de fazendas. Uma delas é referente a terra indígena Anaro, no munincípio de Amaraji, Roraima, e as outras duas são para a Arroio-Korá, localizada no município de Paranhos, Mato Grosso do Sul. [1] Ao suspender a eficácia do decreto homologado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para a demarcação das terra indígenas (fazenda Topografia,1.500 hecates em RR, e às fazendas mato-grossenses Polegar com 1.573 hectares, São Judas Tadeu com 3.804 hectares, Porto Domingos com 760 hectares e Potreiro-Corá, com 444 hectares), o ministro ressaltou que há documentos comprovando os registros dos imóveis datados na década de 1920, no Mato Grosso do Sul, e em 1943,em Roraima. Ou seja, o período é anterior a 1988, ano de promulgação da Constituição Federal.Além disso, Gilmar Mendes determinou a intimação imediata da União, da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a fim de que, no prazo comum de cinco dias, se manifestem sobre o pedido de medida cautelar formulado pelo estado Roraima na Ação Cautelar 2541, ajuizada com o objetivo de impedir que o Projeto de Assentamento Nova Amazônia, destinado a produtores rurais não índios que foram desalojados da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, naquele estado, seja utilizado para expansão da Reserva Indígena Serra da Moça, com o consentimento da União, por intermédio da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). [2] Em ambas decisões, Mendes segue a jurisprudência do STF firmada no conhecido caso Raposa Serra do Sol. Não constituiria surpresa se o indigenismo internacional, lastreado nos princípios do “etnonacionalismo” (ou “nacionalismo étnico”), venha a acelerar as ações da “segunda fase” da sua agenda no Brasil. Como já analisado anteriormente por este Alerta, obtida a conquista territorial almejada – cerca de 13% do território nacional – estão consolidadas as bases para a fase seguinte, que é a conquista da autonomia e autodeterminação territorial. [3]
Notas:
[1]Supremo suspende demarcação de terras indígenas, Conjur, 20/01/2010
[2]Determinada intimação da União, Funai e Incra em ação que pretende evitar nova expansão de área indígena em Roraima, STF, 23/01/2010
[3]'Balcanização' indigenista avança mais um passo no Brasil, Alerta Científico e Ambiental, 16/11/2008
José Sarney
A Nina e MJO repórter Pablo Ordaz cobriu os primeiros dias da tragédia do Haiti e como poucos nos re-velou em profundidade o aspecto humano que perpassa o mundo invisível de uma catástrofe dessa magnitude. São desgraças individuais que são símbolo e exemplo do que acontece no olho desse furacão sem vento que atingiu o mais pobre entre os mais pobres, o sofrido povo do Haiti. Em 2008, dois tornados destruíram sua frágil infra-estrutura. Agora, a tragédia humana e física não se tem como dimensionar. Não são somente os edifícios que caíram, os mortos, os feridos, os desesperados. São os dramas pessoais que trespassam o destino das pessoas e da Nação. Os depoimentos que lemos são uma busca de palavras para dizer o que as palavras não dizem. Um sobrevivente espanhol contou: "Era uma onda, a terra subia e baixava, devorando tudo". Ainda hoje tem a sensação de que "tudo se move, só existe o pó, não quero ver". Mas o que se desdobra é a fome, o desespero por água, comida, remédios. Lançam bombas de gás para afastá-los. Como no Afeganistão. Mas lá se luta e contra os que querem acabar a humanidade, aqui levamos uma mão estendida de solidariedade aos que buscam viver. É desse mundo que Ordaz nos traz o testemunho de visita a um hospital improvisado. Ele pergunta: "De que vocês mais precisam?". "Morfina". Porque ali os sons que se ouvem são os gritos dos dilacerados pela dor. Amputações sem anestesia, e o que mais tem são mutilados pelos desmoronamentos. Num colchão sujo uma menina. Os olhos tristes que não brilham. Um esparadrapo na testa com uma data, 21.1.2010, e duas iniciais, MJ. Tem apenas um coto envolto em gaze no começo do úmero, perto do ombro. "O que se passou contigo?" Abstrata, repete: "Meu braço ficou lá". Ela foi uma das amputadas sem anestesia, e agora ali aguarda um encontro com qual destino? Os seus estão todos mortos: "Meu braço ficou no colégio". Assisto em Brasília, na Base Aérea, às cerimônias fúnebres de saudades aos nossos bravos soldados que morreram no Haiti. Também são destinos acabados. Famílias destroçadas. Carreiras mortas. Ouço a corneta tocar silêncio. O soluço contido dos parentes. Uma guarda de honra afasta um caixão. O corpo será sepultado em Brasília. Separa-se de seus companheiros. Saem para acompanhá-lo sua mulher, de preto, com dignidade, e uma menina com os olhos tristes e sem brilho. Deve ter seus cinco anos. Acompanha o corpo do seu pai, o major Adolfo. Seu nome, Nina. Meus olhos pedem para chorar com eles. Ela, como Maria José, é vítima da tragédia. Vão ao encontro do seu destino. Nina viverá sem o carinho do seu pai, mas credora da solidariedade e carinho de todo o Brasil, filha de herói. E MJ?
José Sarney foi governador, deputado e senador pelo Maranhão, presidente da República, senador do Amapá por três mandatos consecutivos, presidente do Senado Federal por três vezes. Tudo isso, sempre eleito. São 55 anos de vida pública. É também acadêmico da Academia Brasileira de Letras (desde 1981) e da Academia das Ciências de Lisboa
Haiti prende norte-americanos que tentavam traficar 33 crianças do país
A polícia do Haiti prendeu, no sábado, dez cidadãos americanos por suspeita de que eles tentavam levar para fora do país 33 crianças, sem autorização. Os americanos foram detidos na fronteira com a República Dominicana e, segundo um porta-voz do governo haitiano, não tinham nenhum documento provando que as crianças eram órfãs ou que eles tinham o direito de retirá-las do país.
O grupo pertence à ONG New Life Children's Refuge, com sede no Estado americano do Idaho. Em uma delegacia em Porto Príncipe, onde estão detidos, eles disseram à BBC que tinham a intenção de levar às crianças a um orfanato que montaram na República Dominicana. Eles afirmaram ainda que a prisão é um erro e que eles achavam que tinham permissão para viajar para o país vizinho.
Tráfico de crianças e órgãos?
O terremoto do último dia 12 matou até 200 mil pessoas e destruiu vários orfanatos no Haiti. Muitas crianças ficaram órfãs e as autoridades já manifestaram a preocupação de que redes de tráfico se aproveitem da situação para levá-las para fora do país. Diante disso, o governo impôs novos controles para a adoção dos órfãos do terremoto. Entre elas, está a exigência de uma autorização do Ministério de Assuntos Sociais para a saída de uma criança do Haiti. Segundo o ministro Yves Christalin, as crianças acompanhadas pelos americanos tinham entre 2 meses e 12 anos de idade. Os detidos ainda não foram indiciados.
Leia mais no site da BBC
Jornalistas elogiam Sarney pela tolerância e caráter democrático....
A relação do presidente Lula com a imprensa vem sendo tema de debates. Em alguns momentos, é péssima. Quando visitou as obras de transposição do Rio São Francisco, Lula disse que "a imprensa só joga pra baixo. Vai ser azedo assim em outro lugar". Tudo bem diferente dos tempos de candidato, quando não havia uma visão tão ácida do trabalho dos jornalistas. Há mesmo uma imprensa golpista? Foi dada importância demais ao mensalão? Lula sofre com o preconceito e a perseguição da mídia? Para falar sobre o tema, o Comitê de Imprensa, da TV Câmara, recebeu dois jornalistas: Rudolfo Lago, do Congresso em Foco, e Evandro Paranaguá. Os dois fizeram questão de elogiar Sarney quando era Presidente da República no que se refere às relações do Planalto com a imprensa, as condições de trabalho dos jornalistas que faziam a cobertura do Planalto, a convivência do presidente com os jornalistas e o caráter eminentemente democrático do ex-presidente. Confiram no vídeo a seguir.
sábado, 30 de janeiro de 2010
Máfia dos "direitos humanos"

Silvia Palacios e Lorenzo Carrasco
(...) O PNDH-3 é uma amostra multicolorida de uma concepção do mundo retrógrada, que recorda as demandas do socialismo utópico "liberal-humanitário" de meados do século XIX, revestido com a linguagem pós-moderna do decadente mundo "globalizado". Sua intransigência supera até mesmo as teses de destruição da família, propriedade privada e o Estado, concebida pelo companheiro escravagista de Karl Marx, Friedrich Engels.
(...) é uma realidade que as propostas contidas nessa nova intentona integram o cardápio preparado nos laboratórios sociais da máfia dos "direitos humanos", engendrada nas altas esferas do poder oligárquico anglo-americano com o propósito de debilitar as estruturas dos Estados nacionais soberanos, em prol de uma agenda de "governo mundial". Envolvidas na operação estiveram entidades como a Fundação Ford, o Conselho de Relações Exteriores (CFR) e a Comissão Trilateral, criada pela família Rockefeller.
A manipulação dos "direitos humanos" para tais propósitos remonta ao final da década de 1970, no governo de Jimmy Carter, que, além de utilizá-los como instrumento de intervenção geopolítica, consolidou as bases da era de liberalismo econômico desenfreado, inaugurada com a ruptura do sistema financeiro de Bretton Woods pelo governo Nixon, em 1971.
No início da década seguinte, a diplomacia dos "direitos humanos" desempenhou um papel central na criação do Diálogo Interamericano, concebido pela oligarquia anglo-americana como uma espécie de mini-Comissão Trilateral para o Hemisfério Ocidental. A partir daí, foi criada uma plêiade de ONGs internacionais dedicadas ao tema, unindo as campanhas de "direitos humanos" a causas como o ambientalismo, indigenismo, feminismo e homossexualismo, que prosperaram sob os auspícios dos aparelhos das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos (OEA), como braços sociais do aparato de "governo mundial".
No Brasil, a diplomacia dos "direitos humanos" foi apoiada diretamente pelo Departamento de Estado de Carter, em apoio aberto aos movimentos de oposição ao regime militar brasileiro, encabeçados pelas redes da Teologia da Libertação marxista que gravitavam em torno do cardeal de São Paulo, Paulo Evaristo Arns. Daí se origina o DNA dos grupos mais radicais do Partido dos Trabalhadores (PT) e do núcleo de intelectuais de onde provém o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ele próprio uma cria da Fundação Ford, membro fundador do Diálogo Interamericano e responsável pelos dois primeiros programas nacionais de direitos humanos, dos quais o atual é uma mera continuidade pouco diferenciada.
A estratégia desse núcleo suprapartidário tem sido a de fazer propostas extravagantes, negociar a retirada dos pontos mais irracionais, mas avançar no conjunto. Agora, o PNDH-3 volta à carga contra as Forças Armadas, na tentativa de reabrir as feridas que a Lei da Anistia de 1979 tratou de fechar com a sua aprovação negociada com o regime militar, durante a transição para o seu encerramento. Ademais, o programa defende a descriminação do aborto, o casamento homossexual, a proibição de símbolos religiosos em prédios públicos, propõe uma legislação trabalhista para prostitutas, suaviza penalidades para invasões de terras, sugere a censura prévia à mídia e muitas outras medidas polêmicas, que abarcam praticamente todos os setores da vida nacional.
A aceitação dessa agenda por FHC e a sua manutenção por Lula evidenciam que ela integra os axiomas de poder que precisam ser respeitados pelos candidatos ao Palácio do Planalto, para que os selvagens mercados financeiros os deixem governar em relativa paz. Outro desses axiomas é a política monetária ditada pelo Banco Central, que é sempre dirigido por um homem de confiança dos mercados, peculiaridade que une ambos os governos. O tridente de poder se completa com a política ambientalista-indigenista, na qual também se observa uma perfeita continuidade entre os dois governos.
Assim, embora o grupo do PT ostente uma linhagem "revolucionária" e, por isso, defenda tais medidas ousadas, a realidade é que sua rebeldia se limita ao afã de investir contra os pilares do Estado nacional e da família, minando a sua natureza humanista. Se, de fato, representassem forças progressistas, estariam engajados na recuperação da capacidade de resposta do Estado brasileiro ao desafio de consolidar o País como uma potência econômica e moral, principalmente, na retomada da política monetária das garras da alta finança usurária internacional.
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Ainda Eleições 2010...
Celso Bejarano , Portal Terra
CAMPO GRANDE, MS - O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), disse nesta sexta-feira, em Campo Grande (MS), que sua candidatura à Presidência da República conta com o apoio de sete diretórios estaduais de seu partido: Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Piauí. Ele criticou a cúpula nacional do partido que, segundo ele, ao insistir uma aliança com o PT, estaria "se vendendo por uns" cargos, citando como exemplos "ministérios e direção de estatais". O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, também peemedebista, disse que se a candidatura de Requião "for pra valer", ele vai apoiá-lo. Requião disparou duras críticas ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que é peemedebista. "Ele (Henrique) entrou pela porta dos fundos do partido. E quem se aproxima dele é porque quer um aumento no limite do cheque especial". Requião disse também que Lula seria o presidente dos sonhos se não fosse a nomeação de Meirelles para chefiar o Banco Central.
Serra cai como os desmoronamentos provocados pelas chuvas...Dilma cresce como bolo de fubá...

Fontes: “Jornal da Band” e “G1”


Enquanto isso, segundo informações da “Agência Estado”, o governador tucanóide de São Paulo ainda faz brincadeiras com a paciência dos valorosos paulistas, dizendo, na mesma sexta (29) em que a Band divulgava a pesquisa do Vox Populi, que as trágicas mortes causadas por deslizamentos e acidentes decorrentes da chuva são uma "fatalidade". Oficialmente, a Defesa Civil do estado de São Paulo contabiliza 68 mortes causadas pelas chuvas desde 1º de dezembro. "As mortes são uma fatalidade, uma tragédia”, afirmou Serra. E ainda “gozou” da população, invertendo as coisas e impingindo-lhe a culpa pela desgraça: “você tem milhares de moradias, em geral em loteamentos clandestinos, lugares inseguros. É difícil as famílias concordarem em mudar de lá quando está tudo bem". Faltou o governador enxacoco defender a tese de Justo Veríssimo, de Chico Anísio, de que “pobre tem é que morrer” por morar em favela e áreas de risco. Quer dizer: pobre é que é o culpado por ser pobre e ter um governo que só defende rico... Questionado por jornalistas, Serra tentou amenizar as besteiras que disse, informando que tem conversado frequentemente com prefeitos de municípios, que possuem regiões mais críticas, para que formulem planos de retirada imediata das famílias das áreas de risco e bla, bla, blá... . Quer dizer: tentou tirar “o seu’ da reta... Provavelmente deseja uma política revolucionária para que se possa implantar nessas área alguns shoppings bastante modernos para gerar muito IPTU...
Cuidado com os jabajornalões...
Nota da PETROBRAS:
Licitação de agências de publicidade: carta à Folha de Serrista de S.. Paulo e ao Estadãozinho
Sobre as notícias Vazamento põe sob suspeita concorrência da Petrobras e Licitação da Petrobrás sob suspeita, divulgadas respectivamente na Folha de S. Paulo e Estadão nesta sexta-feira (29/1) referentes à licitação das agências de publicidade para atender a Petrobras, a Companhia esclarece que a análise técnica das propostas foi concluída no dia 25/1. Os convites para as agências foram emitidos no dia 26/1 para o anúncio das notas na tarde do dia 28/1. Um site especializado publicou no final da manhã do dia 28/1 as três agências mais bem colocadas. A Petrobras ressalta que esta divulgação foi posterior à conclusão da análise técnica, o que não altera nem invalida o processo licitatório. Na tarde desta quinta-feira (28/1) foram divulgadas, na presença de representantes de todas as agências participantes do processo, as notas referentes ao número do lacre de cada proposta (etapa que vale 70 pontos), relativas aos planos de comunicação publicitária apresentados pelos licitantes. Destaque-se que o número do lacre era de conhecimento exclusivo de cada agência. O certame prossegue com a análise da capacidade de atendimento e dos “cases” apresentados pelas agências participantes da licitação (valendo 30 pontos). A etapa final será a da abertura das propostas de preço das três primeiras classificadas. Só então serão conhecidas as vencedoras do processo.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Opinião, Notícia e Humor

CORREIO BRAZILIENSE
APOSENTADOS DEVEM R$ 22 BILHÕES AOS BANCOS
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão pendurados em dívidas. No ano passado, eles pegaram R$ 22,3 bilhões em empréstimos no sistema financeiro, montante 152,3% maior que os financiamentos obtidos em 2008, o ano da crise econômica mundial. Esse volume de empréstimos representa um quarto de todas as operações de crédito consignado realizadas no ano passado por trabalhadores públicos ativos e inativos e mais os segurados do INSS, segundo dados do Banco Central. Só em dezembro, as operações de empréstimo com desconto em folha feitas pelos aposentados somaram R$ 1,85 bilhão, com alta de 122,7% em relação a dezembro de 2008. O empréstimo consignado é a modalidade de financiamento que mais cresce no sistema financeiro. O motivo é a taxa de juros bem mais em conta. Segundo o Banco Central, enquanto os juros do crédito pessoal chegam a alcançar, em média, 44,4% ao ano, a taxa do crédito com desconto em folha(1), com menor risco para os bancos, fica em 27,2% ao ano. Para os segurados do INSS, o juro pode ser ainda menor. O Conselho Nacional de Previdência Social fixou o teto máximo de juros para os aposentados em 2,34% ao mês. Em muitos casos, eles ficam em torno de 1%.
Indefinição vinha travando investimento e crédito de empresas do setor. O governo decidiu renovar as concessões do setor elétrico que vencem entre 2015 e 2020. Minuta de medida provisória que regulamenta a decisão está em fase final, informa Leila Coimbra. Com essa decisão, o governo descartou a possibilidade de tomar as concessões para fazer um novo leilão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não decidiu quando encaminhará a MP ao Legislativo. Tudo indicava que a decisão ficaria para o próximo governo. Mas, como a indefinição prejudica o setor elétrico, o governo resolveu encaminhar agora uma solução para o problema.O impasse vem travando operações de fusões e aquisições. De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), empresas também não estão conseguindo contrair empréstimos para investimentos em suas redes nem renovar contratos para contratos de longo prazo de compra e venda de energia, que vencem a partir de 2012. A minuta da MP prevê ainda redução de tarifa. (págs. 1 e B1)
O ESTADO DE S. PAULO
MANTEGA ANUNCIA FIM DOS INCENTIVOS FISCAIS
'A economia não precisa mais da ajuda do Estado', diz ministro sobre IPI menor para indústrias. O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que as medidas fiscais para socorrer a economia, como o corte de IPI, serão eliminadas, informa o enviado especial a Zurique, Jamil Chade. "Achamos que, se a economia está crescendo, ela não precisa mais da ajuda do Estado." Ele adiantou que a isenção para a linha branca acabará neste fim de semana. Segundo Mantega, a indústria sofreu contração de 5% a 6% em 2009, mas as perspectivas são de crescimento. Mantega estimou que a expansão do PIB neste ano ficará entre 5% e 5,5%, puxada pelo consumo doméstico e pelos investimentos, e ele previu a criação de 1 milhão de empregos, com falta de mão de obra em alguns setores. Mas o ministro rejeitou a tese de superaquecimento e de risco de inflação: "A preocupação no Brasil é se vamos crescer demais ou não". Apesar de defender o fim dos pacotes de ajuda à economia contra a crise, Mantega disse que o Estado precisará ter uma nova regulação do sistema financeiro internacional e manter sua presença, tese que ele defenderá hoje no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça). (págs. 1 e B1)

NATAL REDUZ A TAXA DE DESEMPREGO
O GLOBO
PAÍS SAI DA CRISE COM INDÚSTRIA MAIS FRACA NAS EXPORTAÇÕES
Participação de produtos básicos cresce e Brasil gera empregos na China. Com a crise no ano passado, o Brasil aumentou a concentração de exportações em produtos primários e a indústria perdeu espaço. Apenas seis produtos básicos (soja, minério de ferro, petróleo, açúcar, frango e farelo de soja) respondem por um terço das vendas externas, contra 27,7% em 2008. Pela primeira vez em 20 anos, os bens primários são mais de 40% das exportações. Já a fatia dos manufaturados caiu de 46,8% para 44%. Analistas alertam para os riscos de enfraquecimento da indústria e o comércio exterior depender da China. Do total exportado ao mercado chinês, 76% são produtos básicos e 98% dos importados são industriais, que geram emprego no país asiático. (págs. 1 e 23)

AUMENTO DE CAPITAL DO BB DEVE ATINGIR R$ 13 BI
O aumento de capital do Banco do Brasil pode chegar a quase R$ 13 bilhões se o Banco Central autorizar a instituição a considerar como capital de nível 1 (recursos dos acionistas) a emissão de US$ 1,5 bilhão em bônus perpétuos de outubro passado. Esse reforço elevará o índice de Basileia dos atuais 13% para 15% do patrimônio líquido de referência, proporção suficiente para sustentar forte expansão no país e no exterior. Após várias rodadas de reuniões com investidores e analistas estrangeiros, em 2009 e no início deste ano, ficou claro para a direção do banco público que os investidores e analistas internacionais demandam a reconstituição de capital e, no ambiente pôs crise financeira global, querem que seja feita com dinheiro do acionista, sobretudo do controlador, o Tesouro Nacional, que detém 65,4% das ações. O banco busca reforçar seu capital para fazer frente à maior agressividade comercial no país e no exterior. Depois de avançar na concessão de empréstimos durante a crise, que o levou a tomar mercado dos bancos privados, agora o Banco do Brasil quer ganhar musculatura na área de mercado de capitais. Para isso, faz planos para sanar três grandes deficiências: a ausência de uma corretora, uma área de análise de ações, hoje quase inexistente, e a falta de autorização para vender ações nos Estados Unidos em ofertas registradas - para negociação nas bolsas americanas."Isso nos tolhe e a mensagem é que vamos resolver tudo ainda no primeiro semestre", diz o vice-presidente Ivan Monteiro. O banco negocia alternativas como a compra de uma corretora ou associação com instituição que ofereça o pacote completo que lhe falta. No ano passado, até novembro, a área de mercado de capitais proporcionou receita de R$ 192 milhões, com crescimento de 400% sobre 2008. No exterior, a crise ajudou o banco. Antes de setembro de 2008, o BB de Nova York tinha US$ 180 milhões em "time deposit" (uma espécie de CDB) e US$ 200 milhões em linhas interbancárias. A crise produziu uma corrida de empresas brasileiras no exterior para o banco estatal, que hoje conta com US$ 4 bilhões em depósitos a prazo e US$ 2,8 bilhões no interbancário. (págs. 1, A2 e C1)
VEJA TAMBÉM...
ARTIGOS
A validade da cláusula de não concorrência (Valor Econômico)
Uma das grandes discussões no Judiciário, oriundas de relação de franquia, é a questão da validade das cláusulas de não concorrência. Caso o franqueador ofereça aos franqueados acesso à tecnologia não alcançada por terceiros, é absolutamente recomendável o estabelecimento de cláusulas para que o franqueado, por certo período, após o fim do contrato, abstenha-se de exercer atividade concorrente a do franqueador e a da rede e, também, a operação de qualquer negócio da mesma natureza daquela explorada pela franquia, a qual é lícita, desde que tal limitação estabeleça um critério temporal e territorial para tal obrigação de não fazer. Neste sentido, importante ressaltar que a jurisprudência de nossos tribunais firma o princípio da validade da cláusula de não concorrência de empresas ou empresários que, cessando sua atividade, se comprometem a não se estabelecer no mesmo ramo, condicionando a validade da cláusula no tempo e no espaço (território). Guardadas as devidas proporções, vez que o franqueador não pretende regular o comportamento do empresário ou do sócio da sociedade franqueada no período de pós-venda do estabelecimento, a cláusula que impõe à empresa franqueada e aos seus sócios a obrigação de durante um determinado tempo não atuar no mesmo ramo de atividade da empresa franqueadora não apresenta ilicitude, desde que, seja tal vedação limitada no tempo e território. Dessa forma, deve a empresa franqueadora, a fim de resguardar seus direitos de uma forma ampla, prever em seus instrumentos de franquia que, na hipótese de venda do estabelecimento a terceiros, com a sua permissão, ou retirada do sócio da sociedade, ou até mesmo em casos de rescisão com ou sem justo motivo, a empresa franqueada, assim como seus sócios se comprometerem por si, ou por interposta pessoa não se estabelecer no mesmo ramo de negócio do franqueador, pelo prazo máximo de cinco anos, sendo certo que, em caso de litígio, não haverá nenhuma dúvida quanto à questão do direito em comento e corroborará, inclusive, com a jurisprudência majoritária dos nossos tribunais.
Atingir alvo em 2010 será difícil (Folha de S. Paulo)
Apesar das expectativas do governo de um crescimento da economia acima de 5% neste ano, a recuperação da arrecadação num volume suficiente para cumprir a meta de 3,3% em 2010 não será uma tarefa fácil. A equipe econômica terá que cobrir um buraco de cerca de R$ 71 bilhões. O valor inclui receitas extras obtidas em 2009 e que não deverão se repetir neste ano e o compromisso de ampliar em R$ 31 bilhões o esforço fiscal em relação a 2009, sem usar o artifício contábil de abater gastos com obras do PAC. Isso tudo num cenário que combinará alta de gastos devido a investimentos e correção salarial. Somente as despesas da União deverão crescer R$ 102,6 bilhões, segundo o Orçamento aprovado pelo Congresso. O gasto com funcionalismo responde por R$ 14 bilhões desse aumento. Em 2009, diante do impacto devastador da crise financeira mundial na economia, o governo saiu à procura de ajuda nas suas empresas. Era preciso compensar as próprias perdas e também as de Estados e municípios, que tiveram um desempenho abaixo do esperado, para fechar a meta do ano. Um dos alvos principais foi a Caixa Econômica Federal. Responsável pela maior parte dos depósitos judiciais transferidos para o Tesouro -que totalizaram R$ 8,9 bilhões no ano-, o banco controlado 100% pelo governo federal ainda repassou R$ 2,5 bilhões em dividendos.
Bancos públicos, crédito e a eficácia das políticas anticíclicas (Valor Econômico)
Depois da queda (O Estado de S. Paulo)
Em defesa da democracia (O Globo)
Estupidez + fanatismo = desastre (O Globo)
Lições da Grécia moderna (O Estado de S. Paulo)
O Brasil precisa universalizar a banda larga (Folha de S. Paulo)
O primeiro ano de Barack Obama (Valor Econômico)
O sucesso do biodiesel no Brasil (Jornal do Brasil)
Quase duas décadas sem sair do lugar (O Estado de S. Paulo)
Raiva marca segundo ano de mandato (O Estado de S. Paulo)
COLUNAS
A estrela não sobe (Valor Econômico)
O amplo noticiário sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos lançou uma curiosa zona de dúvidas no meio empresarial em relação à ministra da Casa Civil e pré-candidata petista, Dilma Rousseff. Começaram a cogitar a possibilidade, de, quem sabe, Dilma ser realmente uma pessoa de esquerda, mais à esquerda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Capaz até mesmo de tirar do plano discursivo as bandeiras tradicionais, aquelas vermelhas com uma estrela branca no meio, que tanto assustavam certos setores da sociedade antes da campanha presidencial marcada por Duda Mendonça, de um lado e a "Carta ao Povo Brasileiro", do outro. É uma preocupação curiosa, dada a maneira como Lula está construindo a candidatura da sua ungida. São condições que apontam para um ambiente político não muito propício a movimentos bruscos. Para efeito de análise, tome-se um improvável cenário de uma acachapante vitória da candidata e de seus aliados. Pela moldura lulista, que implica sacrificar a candidatura própria petista em todas as ocasiões em que há um forte candidato aliado e há divisão dentro do partido, na hipótese mais favorável o PT pode emergir em novembro com oito governos estaduais, sendo quatro relevantes - Bahia, Pará, Rio Grande do Sul e Distrito Federal - e quatro de Estados pequenos: Sergipe, Acre, Mato Grosso do Sul e Piauí. O PMDB, além da Vice-Presidência, poderia contar pelo lado governista da sigla com outros sete governos: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Paraíba e Maranhão. Entre os aliados conservadores, é possível que o PR vença no Amazonas e no Tocantins; o PTB, em Alagoas; e o PP, em Santa Catarina e Roraima. Entre os parceiros tradicionais do petismo, o PDT talvez ganhe no Paraná e no Amapá e o PSB, no Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco.
Abalo (Folha de S. Paulo - Nelson de Sá)
Acordo (O Globo - Negócios & CIA)
Ano nervoso (O Globo - Panorama Econômico)
Anticlímax (O Globo - Merval Pereira)
Aposentados em Brasília (O Globo - Luiz Garcia)
Aqui não (O Globo - Ancelmo Gois)
As noites indormidas (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
Censo da União (O Dia - Coluna do Servidor)
Começou assim (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Câmbio, poupança e os vendedores de ilusão (Valor Econômico)
Fatiar os bancos (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Hipertensão (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Hipertrofia do Executivo (Folha de S. Paulo - Eliane Cantanhede)
Kassab apela à reza contra a chuva (Jornal do Brasil - Informe JB)
Lula é o senhor (O Globo - Panorama Político)
Mais 76 mil postos (Jornal de Brasília)
Melhor que a China (Correio Braziliense - Brasil S.A)
MP autoriza retorno de cinco anistiados da extinta portobras (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
No pós-Copom, juros caem em bloco (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
No Rio, candidato a desembargador fará prova (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
O ativismo do BB no pós-crise (Valor Econômico)
Piauí atrai investimento de fundos estrangeiros em infraestrutura (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)
Renúncia dá recado político (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Silvio Santos não vem aí... (Folha de S. Paulo - Monica Bérgamo)
Teste de resistência (Folha de S. Paulo - Painel)
ECONOMIA
Alta no crédito do BNDES não chega a pequenas empresas (Folha de S. Paulo)
O crescimento recorde de 49% nos financiamentos do BNDES em 2009 chegou de forma mais fraca a pequenos e médios empresários. No ano em que o banco se esforçou para suprir o crédito escasso devido à crise, o total destinado a essas empresas cresceu apenas 9%, atingindo R$ 23,9 bilhões -embora o número de operações tenha dobrado.A fatia representa 18% dos R$ 137,4 bilhões que o banco concedeu no ano passado. No ano anterior, micro, pequenas e médias empresas levaram 23,6% dos empréstimos.Já o volume de recursos para as grandes empresas cresceu 63% no ano passado, atingindo R$ 112,4 bilhões. Os dados constam do boletim de desempenho do banco em 2009.Só a Petrobras, que obteve R$ 25 bilhões do BNDES em julho, levou mais dinheiro do que os pequenos empresários. A Oi, que obteve uma linha de R$ 4,4 bi, amealhou o equivalente a 88% dos R$ 5 bilhões que as pessoas físicas conseguiram levantar no banco.Se os recursos cresceram menos, o número de operações com empresas menores deu um salto. Cresceu de 180 mil para 367 mil empréstimos, variação de 104%.O cartão do BNDES, que oferece linha de crédito pré-aprovada para pequenos empresários comprarem equipamentos, financiou R$ 2,47 bilhões, ou 193% a mais do que em 2008. O número de operações avançou 189%.
Amorim vai falar por Lula e cobrar dos ricos (O Globo)
presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentará compensar sua ausência no Fórum Econômico Mundial, em Davos, com um discurso forte, centrado em um balanço sobre seus sete anos de governo. Na mensagem que será lida hoje pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, Lula destacará que o Brasil adotou programas sociais de sucesso, como o Bolsa Família, além de cobrar uma nova forma de governança dos países ricos. Ele ainda dirá que o desenvolvimento e a estabilidade econômica só são possíveis com a inclusão social. Além disso, o Brasil vai propor que os líderes do G-20 — que reúne as principais economias ricas e emergentes — arregacem as mangas na próxima reunião de cúpula no Canadá, em junho, para fazer o que seus ministros não conseguiram: fechar um acordo para concluir a Rodada de Doha, no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). — As negociações são sérias demais para serem deixadas para os líderes comerciais. Se os líderes (políticos) não se envolverem, não terá solução — afirmou Amorim, que janta hoje com o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, e no sábado participa de uma reunião de ministros do Comércio. Lamy acha que é possível fechar a Rodada em 2010, se houver vontade política. Amorim citou como exemplo a conferência sobre o clima em Copenhague. O “Acordo de Copenhague”, que o chanceler considera um sucesso mas que ambientalistas taxam de fracasso, foi inicialmente costurado por 28 países. Ele acha que o mesmo pode ocorrer com Doha: — É preciso que os primeirosministros e presidentes entendam o que falta resolver na parte comercial como entenderam na parte do clima. É preciso que eles entendam qual o total de subsídios permitidos.
Analistas criticam qualidade das despesas públicas (O Globo)
Aneel dá nova concessão no Rio Grande do Sul (Folha de S. Paulo)
Apesar da crise, emprego formal cresce, e informal cai (Valor Econômico)
BB pretende levantar até R$ 10 bi na maior oferta global de ações (Folha de S. Paulo)
BB: oferta de ações deve chegar a R$ 10 bi (O Globo)
BCs discordam sobre como agir depois da crise (Valor Econômico)
BNDES apoiará ofertas de ações (O Estado de S. Paulo)
Bovespa volta a subir após 5 quedas (O Estado de S. Paulo)
Bradesco acelera expansão no crédito para empresas (Valor Econômico)
Bradesco lucra R$ 8 bi e prevê retomada do crédito (Folha de S. Paulo)
Bradesco teve lucro líquido de R$ 8 bi em 2009 (O Globo)
Brasil apoia pacote Obama de regulação (Folha de S. Paulo)
Brasil terá voz em comitê de normas internacionais (Valor Econômico)
China: salvadora e algoz (O Globo)
CMN facilita atuação de estatal em consórcios (Valor Econômico)
CMN: bancos devem fazer registro de operações (Jornal do Brasil)
Com recuperação da economia, inflação se acelera no mês (Folha de S. Paulo)
Depois do avanço no crédito, BB agora mira mercado de capitais (Valor Econômico)
Desafio de R$ 114 bi (Correio Braziliense)
Desemprego cai ao menor nível em dezembro e fecha 2009 com leve alta (O Globo)
Desemprego cresce em 2009, mas renda sobe (O Estado de S. Paulo)
Desemprego fecha 2009 em 8,1% (Correio Braziliense)
Desemprego tem leve alta e fecha 2009 em 8,1% (Folha de S. Paulo)
Desemprego tem ligeira alta em 2009 (Folha de S. Paulo)
Desemprego vai aumentar e pode segurar alta de juros, avalia economista (Valor Econômico)
Dólar fecha a R$ 1,867, oitava alta consecutiva (O Globo)
Dívida recuará para 40% do PIB, diz BC (O Estado de S. Paulo)
Empresas agora terão de registrar derivativos fechados no exterior (Valor Econômico)
Empréstimos do BNDES bateram recorde em 2009 (Jornal do Brasil)
Estatais investiram R$ 71,5 bilhões em 2009 (O Estado de S. Paulo)
Estatais poderão oferecer até R$ 11 bi em garantias (Folha de S. Paulo)
Estatais terão acesso a crédito mais barato (O Estado de S. Paulo)
Estatal de banda larga só teria lucro a partir de 2019 (O Estado de S. Paulo)
Estoque de álcool terá linha de R$ 2,5 bi (Folha de S. Paulo)
EUA discutem novo modelo de crédito imobiliário no país (Valor Econômico)
Exposição de banco estrangeiro no Brasil cresce US$ 41 bi (Valor Econômico)
Governo do Rio de Janeiro espera recuperar R$ 1 bi com o novo Refis (Valor Econômico)
Governo usa PAC para cumprir meta fiscal do setor público (Folha de S. Paulo)
Indústria cresce, mas não recupera patamar pré-crise (Folha de S. Paulo)
Indústria fecha 2009 com estoques abaixo do normal e planeja contratações (Valor Econômico)
Indústria paulista recua 8,5% em 2009 (O Globo)
Inflação do aluguel volta a subir (O Globo)
Investimento ficou em 16,9% do PIB, diz BNDES (O Estado de S. Paulo)
Investimentos crescerão 40%, prevê BNDES (Valor Econômico)
Jirau antecipa geração para melhorar retorno (Valor Econômico)
Lucro de R$ 8 bilhões (Correio Braziliense)
Lula renova concessões do setor elétrico (Folha de S. Paulo)
Mais fôlego para crédito a estatais (O Globo)
Medida vai beneficiar Cesp, Cemig e Copel (Folha de S. Paulo)
NATAL REDUZ A TAXA DE DESEMPREGO (Jornal do Brasil)
Novo marco regulatório ainda está indefinido (Valor Econômico)
POLÍTICA
''Lei é para todos'', diz TCU sobre ato de Lula (O Estado de S. Paulo)
O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Marinus Marsico, criticou ontem a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de retirar quatro obras da Petrobrás da lista de projetos com indícios de irregularidades do Orçamento de 2010. Ao sancionar o Orçamento deste ano, Lula excluiu da "lista negra" as obras da estatal na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; na Presidente Getúlio Vargas, no Paraná; no terminal de escoamento de Barra do Riacho, no Espírito Santo; e no complexo petroquímico do Rio de Janeiro. "Foi uma decisão lamentável", disse Marsico. "Entendo que a lei é para todos e todos têm de obedecer às leis e às decisões dos tribunais." Para ele, o Executivo deveria se dedicar a consertar os erros e fiscalizar eventuais falhas nas obras. "O TCU coloca que há indícios de irregularidades para que as obras sejam paralisadas. Cabe ao Congresso dizer se a obra entra ou não na lista daquelas que devem parar, e não o presidente da República", argumentou o procurador. Os ministros do órgão preferiram não polemizar com Lula. Por meio de sua assessoria, o presidente do TCU, ministro Ubiratan Aguiar, ponderou que o órgão cumpriu a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ao apontar obras com indícios de irregularidade. Observou ainda que o Congresso aprovou uma lei que recomendava a paralisação de 24 obras com falhas graves. Parte dessa lei foi vetada por Lula, que tirou quatro desses empreendimentos da "lista negra" do Orçamento de 2010. "Cumprimos nosso papel e não vamos entrar nessa polêmica", afirmou Aguiar.
A dupla jornada do presidente (O Globo)
O presidente Lula começou o ano no dia 11, depois de alguns dias de férias que emendou com o Réveillon. De lá para cá já visitou 11 cidades. Foram muitas as vezes nesses 13 dias úteis que ele cumpriu compromissos em Brasília, de manhã, e à tarde já estava participando de eventos em outros estados — alguns se tornaram palanques para a ministra Dilma Roussef (Casa Civil). Apenas esta semana, o presidente teve dez compromissos públicos em cinco cidades (São Paulo, Rio, Porto Alegre, Brasília e Recife). O presidente cumpre o que prometeu desde o primeiro dia de seu governo, em 2002: que não ficaria preso em gabinete. Em 2009, Lula passou 83 dias viajando pelo Brasil e ainda 91 dias no exterior (três meses), visitando 31 países. E quanto está em Brasília tem uma agenda diária de pelo menos 12 horas. Nos três últimos dias, intensa atividade Os últimos três dias foram intensos. No dia 25, segunda-feira, participou de cerimônia de aniversário de São Paulo; depois foi para o Rio de Janeiro, onde esteve na solenidade de entrega do prêmio Educador do Ano ao ministro Fernando Haddad, visitou o Espaço de Desenvolvimento Infantil Dra. Zilda Arns; e inaugurou obras do PAC na colônia Juliano Moreira. À noite, esteve no aniversário de Maria Amélia Buarque de Holanda.
Agenda de "Paris-Dacar" causa crise de pressão alta em Lula (Folha de S. Paulo)
AGU: Lula não fez campanha (O Globo)
Amorim lerá discurso de petista em Davos (Folha de S. Paulo)
Ausência de Lula frustra organizadores de Davos (O Globo)
Ausência é lamentada em Davos (O Estado de S. Paulo)
Cabral faz licitação de R$ 180 mi para mais propaganda (Folha de S. Paulo)
Coronel-médico cancela viagem para a Europa (O Estado de S. Paulo)
Costura complicada (Correio Braziliense)
CUT e Força unificam agenda em ano eleitoral (O Estado de S. Paulo)
Cutrale diz que é seu o material apreendido com sem-terra (Folha de S. Paulo)
Daniel Dantas e sua irmã são denunciados por sonegação (Folha de S. Paulo)
Dilma liderou repasse de verba para obra irregular, diz tucano (Folha de S. Paulo)
Eleição de presidente de CPI é adiada para hoje (O Estado de S. Paulo)
Em uma semana, agenda inclui dez compromissos em cinco cidades (O Globo)
Empresário deve compor chapa com Marina (Jornal do Brasil)
Enem: pior desempenho em matemática (O Globo)
Estresse pode levar a crise pessoas sem hipertensão (Folha de S. Paulo)
Exames médicos de Lula estão atrasados (O Globo)
Gafe revela apadrinhamento de TV (Folha de S. Paulo)
Governo apreende 800 "bois piratas" no PA (Folha de S. Paulo)
Governo entrega defesa ao TSE (O Estado de S. Paulo)
Governo sai em defesa de continuidade de obras (Jornal do Brasil)
Ipea fará mapa com as obras do PAC no país (Folha de S. Paulo)
Itamar anuncia que vai disputar Senado por MG (Folha de S. Paulo)
Itamar deve candidatar-se ao Senado (Valor Econômico)
Itamar na briga pelo Senado (Correio Braziliense)
Itamar será candidato ao Senado por Minas (O Globo)
Lula defendeu projeto que partilha lucro das empresas, diz Mangabeira (O Estado de S. Paulo)
Lupi promete a Dilma apoio do PDT em ''eleição plebiscitária'' (O Estado de S. Paulo)
Líder do MST que incitou destruição em SP negociou convênios de R$ 222 mil (O Globo)
MANTEGA ANUNCIA FIM DOS INCENTIVOS FISCAIS (O Estado de S. Paulo)
Mantega nega fuga de capital externo do país (Folha de S. Paulo)
Marina confirma presidente da Natura como provável vice em sua chapa (Valor Econômico)
Marina se compara a Mandela e diz que avanço de Lula é seu (O Estado de S. Paulo)
Ministro rebate críticas a veto presidencial (Valor Econômico)
Médico particular recomenda novo check-up (O Globo)
Médicos: estresse é a causa mais provável (O Globo)
Notícia ao redor do mundo (O Globo)
Para Tarso, operação da polícia foi dentro da lei (O Estado de S. Paulo)
PDT declara apoio ao PT em almoço (Jornal do Brasil)
PDT oficializa apoio "de corpo e alma" a Dilma (Folha de S. Paulo)
PDT pede que Dilma suba ao palanque de Lago (O Globo)
Petrobrás tem licitação de R$ 250 milhões sob suspeita (O Estado de S. Paulo)
Presidente diz que manterá ritmo (O Estado de S. Paulo)
Pressão alta leva Lula a hospital (O Estado de S. Paulo)
Pressão alta obriga Lula a parar por 4 dias (O Globo)
PSDB: liberação de obras suspeitas é ação de Dilma (O Globo)
PT insiste em atrair Serra para debater câmbio e juros (O Estado de S. Paulo)
PT quer inquérito contra Cabral (O Estado de S. Paulo)
Sem Ciro, PT de SP quer viabilizar alternativa (Folha de S. Paulo)
Sinais de fadiga e mal-estar desde terça-feira (O Globo)
STF devolve cartórios do Maranhão aos 'donos' (O Globo)
Stédile promete cerco mundial à Cutrale (O Estado de S. Paulo)
Susto em meio à rotina estafante (Correio Braziliense)
Horror na Colômbia. Você não vai ver nada na grande mídia "brasileira". Ou vai?
Aparece na Colômbia uma vala comum com 2.000 cadáveres
Os corpos sem identificação vêm sendo depositados pelo exército colombiano desde 2005
Público.es
Na pequena cidade de La Macarena, região de Meta, 200 quilômetros ao sul de Bogotá, uma das áreas mais quentes do conflito colombiano foi descoberto o maior túmulo em massa da história recente da América Latina, com um número de corpos enterrados sem identificação que pode chegar a 2.000, segundo diversas fontes e os próprios moradores. Desde 2005, a elite do exército, cujas forças de elite estão instaladas nas proximidades, tem depositado por trás do cemitério local centenas de corpos enterrados sem identificação. Trata-se do maior cemitério de vítimas de um conflito que se tem notícia no continente e comparável à dimensão do que ocorreu no holocausto nazi ou na barbárie de Pol Pot no Camboja. O advogado Jairo Ramirez é o secretário do Comitê Permanente para a Defesa dos Direitos Humanos na Colômbia. Ele acompanhou uma delegação de parlamentares britânicos ao local há algumas semanas, quando começou a se descobrir a magnitude da sepultura de La Macarena. "O que vimos foi terrível", disse ao “Público”. "Um infinidade de corpos e, na superfície, centenas de placas de madeira branca com a inscrição “NN” e fichas de registo de 2005 até hoje."
Parentes de uma pessoa desaparecida, cujo corpo foi encontrado em uma vala comum. - AFP –
Desaparecidos
Ramirez acrescenta: "O Comandante do Exército nos disseram que eram guerrilheiros mortos em combate, mas o povo da região nos falou de muitos líderes comunitários, camponeses e defensores da comunidade, que desapareceram sem deixar rastro." Enquanto os promotores anunciaram investigações "a apartir de março", após as eleições parlamentares e presidenciais, uma delegação de parlamentares espanhóis, composta por Jordi Pedret Espanhol (PSOE), Inés Sabanés (IU), Francesc Canet (ERC), Joan-Josep Nuet (IC -UE), Carles Campuzano (CiU), Mikel Basabe (Aralar) e Marian Suarez (Eivissa pel Canvi), chegou ontem na Colômbia para estudar o caso e apresentará um relatório ao Congresso e à Eurocâmara. A situação da mulher como a primeira vítima do conflito e a dos sindicalistas (só em 2009 foram mortos 41) centraram também a preocupação dos parlamentares espanhóis em diferentes áreas do país.
Mais de mil túmulos clandestinos no país
O horror de La Macarena coloca em questão a existência de mais de mil sepulturas coletivas de cadáveres não identificados na Colômbia. Até o ano passado, estudos forenses conseguiram achar cerca de 2.500 cadáveres. Destes, foram identificados cerca de 600 e devolvidos aos seus familiares. A localização destes túmulos clandestinos foi possível graças às declarações de paramilitares supostamente desmobilizados e beneficiados junto à Justiça pela controversa Lei de Paz, que lhes garante uma pena simbólica, em troca da confissão de seus crimes. A última dessas declarações foi a de John Jairo Renteria, também conhecido como “Betume”, que acaba de revelar ao Ministério Público e aos parentes das vítimas que ele e seus seguidores enterraram "pelo menos 800 pessoas" em Vila Sandra, em Puerto Asis, região de Putumayo. "Tinha que desmembrar as pessoas. Todos tivemos que aprender isso e, muitas vezes, levávamos as pessoas vivas", confessou o líder paramilitar ao procurador de Justiça e Paz.
"O governo não quer investigar"
Entrevista com Alfredo Molano, sociólogo e escritor, um dos colunistas mais influentes da Colômbia e que já percorreu o país como "um cronista da violência", o que o obrigou ao exílio para escapar das ameaças militares e paramilitares.
Qual é a situação das valas na Colômbia?
A própria Promotoria Geral da Nação fala de 25.000 "desaparecidos", que deve estar em algum lugar. Há enormes valas comuns na Colômbia. Há gente desaparecida. Também é possível que tenham feito desaparecer muitos restos mortais como nos crematórios nazistas.
Estes túmulos têm a ver com os chamados "falso positivos?
Sim, isso pode estar relacionada os “falsos positivos” [civis colombianos assassinados, mas considerados oficialmente como "morto em ação"]. O Exército os enterrava clandestinamente. Muitos deles podem ser encontrados nessas valas comuns.
Qual pode ser a magnitude desses túmulos coletivos descobertos?
Terrível. Nem nos anos cinqüenta houve brutalidade tamanha na Colômbia como indicam as ações dos grupos paramilitares atualmente. Mas o governo não tem intenção de investigar a fundo, e só deseja que apareçam apenas alguns túmulos. Além do quê, há trabalho para muito tempo e as dificuldades técnicas para a identificação, provas químicas e testes de DNA, são enormes.
Esta matéria assustadora, do site “Público”, da Espanha, está no original em espanhol no endereço: http://www.publico.es/internacional/288773/aparece/colombia/fosa/comun/cadaveres