Derretimento do Lehman Brothers pode 'carbonizar' títulos de aquecimento global
(Alerta em Rede) - Uma das conseqüências do derretimento financeiro em curso em Wall Street poderá ser uma "carbonização" pelo menos parcial do promissor mercado de créditos de carbono, que vinha ganhando corpo dentro dos processos especulativos responsáveis pela presente crise sistêmica. Por exemplo, o falido banco de investimentos Lehman Brothers era um dos principais parceiros do ex-vice-presidente estadunidense Al Gore no fundo de investimentos criado por ele em Londres, o Generation Investment Management (GIM). O Merrill Lynch, absorvido pelo Bank of America, também estava ativamente envolvido em tais negócios.Em 2007, o Lehman Brothers divulgou um ruidoso relatório promovendo a "descarbonização" da economia mundial e as negociatas com os créditos de carbono estabelecidos no arcabouço do Protocolo de Kyoto, apresentados como a "solução de mercado" para o grande problema ambiental que, alegadamente, aflige a Humanidade. O principal assessor científico do banco para a elaboração do relatório foi ninguém menos do que James Hansen, da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA), o homem que há duas décadas ajudou a deflagrar o catastrofismo climático com um espalhafatoso depoimento no Senado dos EUA (na comissão ambiental presidida pelo então senador Al Gore), no qual afirmou ter "99% de certeza" de que o aquecimento global causado pelo homem era uma realidade.Em 23 de junho último, em um novo depoimento ao Senado, para "celebrar" os 20 anos do primeiro, Hansen superou todos os limites do catastrofismo inconseqüente, ao propor o fechamento de todas as centrais termelétricas a carvão dos EUA até 2025 (e do resto do mundo cinco anos depois) e penas de prisão para os dirigentes das empresas petrolíferas.Hansen é também assessor de Gore, que atua igualmente como presidente do conselho de administração da Aliança para a Proteção Climática, ONG fundada por ele para promover a surrealista proposta de gerar 100% da eletricidade consumida nos EUA de "fontes limpas" em dez anos. O diretor-gerente da ONG é Theodore Roosevelt IV, que ocupava o mesmo cargo no Lehman Brothers e é um ativo "ambientalista corporativo", sendo ligado a várias outras entidades do movimento, entre elas o seleto World Resources Institute.Agora, é aguardar para ver como irão repercutir no aparato ambientalista global os efeitos combinados do derretimento financeiro em Wall Street e das evidências científicas inegáveis de que, provavelmente, as próximas décadas deverão experimentar um resfriamento atmosférico, em lugar do aquecimento trombeteado pelos catastrofistas e oportunistas.
Este editorial é do “Alerta em Rede”
(Alerta em Rede) - Uma das conseqüências do derretimento financeiro em curso em Wall Street poderá ser uma "carbonização" pelo menos parcial do promissor mercado de créditos de carbono, que vinha ganhando corpo dentro dos processos especulativos responsáveis pela presente crise sistêmica. Por exemplo, o falido banco de investimentos Lehman Brothers era um dos principais parceiros do ex-vice-presidente estadunidense Al Gore no fundo de investimentos criado por ele em Londres, o Generation Investment Management (GIM). O Merrill Lynch, absorvido pelo Bank of America, também estava ativamente envolvido em tais negócios.Em 2007, o Lehman Brothers divulgou um ruidoso relatório promovendo a "descarbonização" da economia mundial e as negociatas com os créditos de carbono estabelecidos no arcabouço do Protocolo de Kyoto, apresentados como a "solução de mercado" para o grande problema ambiental que, alegadamente, aflige a Humanidade. O principal assessor científico do banco para a elaboração do relatório foi ninguém menos do que James Hansen, da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA), o homem que há duas décadas ajudou a deflagrar o catastrofismo climático com um espalhafatoso depoimento no Senado dos EUA (na comissão ambiental presidida pelo então senador Al Gore), no qual afirmou ter "99% de certeza" de que o aquecimento global causado pelo homem era uma realidade.Em 23 de junho último, em um novo depoimento ao Senado, para "celebrar" os 20 anos do primeiro, Hansen superou todos os limites do catastrofismo inconseqüente, ao propor o fechamento de todas as centrais termelétricas a carvão dos EUA até 2025 (e do resto do mundo cinco anos depois) e penas de prisão para os dirigentes das empresas petrolíferas.Hansen é também assessor de Gore, que atua igualmente como presidente do conselho de administração da Aliança para a Proteção Climática, ONG fundada por ele para promover a surrealista proposta de gerar 100% da eletricidade consumida nos EUA de "fontes limpas" em dez anos. O diretor-gerente da ONG é Theodore Roosevelt IV, que ocupava o mesmo cargo no Lehman Brothers e é um ativo "ambientalista corporativo", sendo ligado a várias outras entidades do movimento, entre elas o seleto World Resources Institute.Agora, é aguardar para ver como irão repercutir no aparato ambientalista global os efeitos combinados do derretimento financeiro em Wall Street e das evidências científicas inegáveis de que, provavelmente, as próximas décadas deverão experimentar um resfriamento atmosférico, em lugar do aquecimento trombeteado pelos catastrofistas e oportunistas.
Este editorial é do “Alerta em Rede”
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