'Sinal verde' para a hidrelétrica tem que viabilizar hidrovia
Nilder Costa
(Alerta em Rede) – Surpreendentemente, a construção da usina hidrelétrica de Santa Isabel (1.087 MW), no rio Araguaia, recebeu o ‘sinal verde’ do Ibama. Segundo o jornal Valor, o termo de referência que permite o licenciamento ambiental do empreendimento foi entregue, na semana passada, pelo Ibama ao consórcio Gesai, capitaneado pela Vale do Rio Doce e que havia arrematado a concessão, em leilão, ainda no governo Fernando Henrique. [1] Como se recorda, a ‘ecoditadura’ implantada pela ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva simplesmente bloqueou qualquer empreendimento no rio Araguaia que, por razões puramente ideológicas, deveria permanecer ‘virgem’. De fato, devido à intransigência ideológica dos ongueiros encastelados no MMA, o consórcio Gesai (Vale, Camargo Corrêa, Billiton Metais, Alcoa Alumínio e Votorantim Cimentos ) tentou devolver a concessão pela qual pagou mais de R$ 160 milhões em 2001, com um ágio de 1.694%. Na mesma toada, a EDP, detentora da concessão de outra hidrelétrica no Araguaia, Couto Magalhães (150 MW), deverá receber o mesmo termo de referência no mês que vêm.Segundo documento oficial da área de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em função do reposicionamento do órgão ambiental foram promovidos entendimentos no âmbito dos ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente visando equacionar os obstáculos de natureza técnica e institucional. "O que resultou na reconsideração do Ibama, possibilitando, caso fosse entregue novo EIA/Rima, o reinício do processo de licenciamento ambiental", diz o documento. Esse anúncio de liberação para a construção de barragens tem implicações que vão muito além do necessário aproveitamento hidrelétrico do rio Araguaia. Significa também o ‘destrancamento’ da hidrovia do Araguaia, cuja implantação foi também vitimada pela fúria ambientalista. O maior obstáculo físico para viabilizar a navegação do Araguaia, importante artéria logística no sentido Norte-Sul em pleno coração do Cerrado, é constituído pelos famosos pedrais de Santa Isabel e que, com a construção da barragem, deverá ser superado. Para tanto, é preciso garantir que a cota de coroamento da barragem atenda às necessidades para a navegação e que as respectivas eclusas sejam construídas concomitantemente com a hidrelétrica.
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Nilder Costa
(Alerta em Rede) – Surpreendentemente, a construção da usina hidrelétrica de Santa Isabel (1.087 MW), no rio Araguaia, recebeu o ‘sinal verde’ do Ibama. Segundo o jornal Valor, o termo de referência que permite o licenciamento ambiental do empreendimento foi entregue, na semana passada, pelo Ibama ao consórcio Gesai, capitaneado pela Vale do Rio Doce e que havia arrematado a concessão, em leilão, ainda no governo Fernando Henrique. [1] Como se recorda, a ‘ecoditadura’ implantada pela ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva simplesmente bloqueou qualquer empreendimento no rio Araguaia que, por razões puramente ideológicas, deveria permanecer ‘virgem’. De fato, devido à intransigência ideológica dos ongueiros encastelados no MMA, o consórcio Gesai (Vale, Camargo Corrêa, Billiton Metais, Alcoa Alumínio e Votorantim Cimentos ) tentou devolver a concessão pela qual pagou mais de R$ 160 milhões em 2001, com um ágio de 1.694%. Na mesma toada, a EDP, detentora da concessão de outra hidrelétrica no Araguaia, Couto Magalhães (150 MW), deverá receber o mesmo termo de referência no mês que vêm.Segundo documento oficial da área de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em função do reposicionamento do órgão ambiental foram promovidos entendimentos no âmbito dos ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente visando equacionar os obstáculos de natureza técnica e institucional. "O que resultou na reconsideração do Ibama, possibilitando, caso fosse entregue novo EIA/Rima, o reinício do processo de licenciamento ambiental", diz o documento. Esse anúncio de liberação para a construção de barragens tem implicações que vão muito além do necessário aproveitamento hidrelétrico do rio Araguaia. Significa também o ‘destrancamento’ da hidrovia do Araguaia, cuja implantação foi também vitimada pela fúria ambientalista. O maior obstáculo físico para viabilizar a navegação do Araguaia, importante artéria logística no sentido Norte-Sul em pleno coração do Cerrado, é constituído pelos famosos pedrais de Santa Isabel e que, com a construção da barragem, deverá ser superado. Para tanto, é preciso garantir que a cota de coroamento da barragem atenda às necessidades para a navegação e que as respectivas eclusas sejam construídas concomitantemente com a hidrelétrica.
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