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O GLOBO
BRASIL VOTA A FAVOR DO IRÃ E SE ISOLA DENTRO DA ONU
Ahmadinejad desafia eficácia de sanções, e Lula diz que países fizeram 'birra'. O Brasil e a Turquia ficaram isolados no Conselho de Segurança da ONU ao votar contra as sanções ao Irã, aprovadas por 12 dos 15 de seus membros, com abstenção do Líbano. A nova resolução representa uma derrota para a diplomacia brasileira, que lutou até o último momento para adiar a votação. A medida dificilmente deterá o programa nuclear iraniano, mas abre caminho legal para que sanções unilaterais mais duras sejam adotadas por EUA e países da UE. O presidente iraniano manteve a retórica desafiadora: "Essas resoluções não têm valor. São como um lenço usado, que deve ser jogado na lixeira”. Já o presidente Lula, irritado, disse que os países votaram por "birra": "Eu sinceramente espero que o companheiro Ahmadinejad continue tranqüilo.” (Págs. 1, 37 a 39 e editorial "Uma derrota desnecessária do Brasil")
FOLHA DE S. PAULO
FOLONU APROVA SANÇÕES AO IRÃ E LULA DIZ QUE É “BIRRA”
Presidente critica o Conselho de Segurança; iraniano Ahmadinejad compara a decisão a lixo. Com apenas dois votos contrários - do Brasil e da Turquia - e uma abstenção - do Líbano -, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a quarta rodada de sanções contra o Irã por causa do seu programa nuclear. Apesar de elogiarem os esforços do Brasil e da Turquia por uma solução negociadas, 12 países do conselho votaram a favor da resolução, elaborada pelos EUA. O presidente Barack Obama disse que a decisão não "fecha a porta para a diplomacia". Para o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, os votos pela punição ocorreram "apenas por birra". Segundo ele, o Conselho de Segurança perdeu chance histórica para negociar. O iraniano Mahmoud Ahmadinejad, chamado de companheiro por Lula, comparou a medida a "papel para limpar a boca que jogamos no lixo". (Págs. 1 e Mundo)
O ESTADO DE S. PAULO
ONU APROVA NOVAS SANÇÕES AO IRÃ E LULA DIZ QUE É 'BIRRA'
Apenas Brasil e Turquia votaram contra, e presidente brasileiro critica países que se alinharam aos EUA. "O Conselho de Segurança da ONU aprovou a quarta rodada de sanções ao Irã, por causa de seu programa nuclear. Dos 15 votos, 12 foram favoráveis - apenas Brasil e Turquia votaram contra, e o Líbano se absteve. Embaixadores de EUA, França e Grã-Bretanha celebraram o resultado como uma vitória. Já os representantes de Brasil e Turquia saíram sem falar com os repórteres. O texto ficou aquém do que pretendiam os EUA, com o objetivo de obter o apoio de China e Rússia. O Brasil não participou das negociações para a elaboração do documento. O presidente Lula disse que as sanções foram aprovadas por "birra" e criticou quem se alinhou aos EUA. "Espero que o companheiro (Mahmoud) Ahmadinejad continue tranquilo", disse Lula, referindo-se ao presidente do Irã. (Págs. 1 e Internacional A14 e A15)
BRASIL TIRA MÁSCARA DA ONU
Voto contra sanções ao Irã expõe falência do Conselho de Segurança sob controle dos EUA. A decisão do Conselho de Segurança da ONU, que impôs novas sanções contra o Irã por 11 votos a 2, foi encarada pelo governo brasileiro como uma "vitória de Pirro" dos EUA e expôs o fracasso do organismo internacional como um fórum imune aos interesses hegemônicos. A vitória da pressão americana já era esperada por Brasil e Turquia, os únicos a votarem a favor do acordo com o país persa, que fora incentivado antes da assinatura em Teerã pelo próprio presidente Barack Obama. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, acusou: "O Brasil pode ser independente por não dever ao FMI”. Ele lamentou os prejuízos ao promissor comércio bilateral com Teerã. (Págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)
CORREIO BRAZILIENSE
BC AUMENTA A TAXA DE JUROS
Crescimento econômico em taxa chinesa expõe as falhas na infraestrutura, revela o rombo das contas externas e pressiona o BC. Crescer a ritmo chinês em 2010 vai expor um Brasil esburacado, com dificuldades para embarcar quase todo tipo de mercadoria e carente de mão de obra especializada. O ganho impressionante de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) registrado no primeiro trimestre do ano repôs as perdas causadas pela crise internacional, mas deverá antecipar ou até mesmo agravar gargalos na infraestrutura básica. O avanço sustentável da economia está atrelado ao tempo, a investimentos bilionários e à elaboração de regras de mercado mais claras.
VALOR ECONÔMICO
EMISSÃO DE ESTATAIS IMPACTA CÂMBIO
O mercado financeiro começou a fazer contas para avaliar o impacto que a emissão de ações do Banco do Brasil e da Petrobras poderá ter no mercado de câmbio. Espera-se que a transação do BB chegue a US$ 5 bilhões e que a capitalização da Petrobras - que estava sendo votada no Senado ontem à noite - envolva US$ 25 bilhões dos minoritários. Parte ainda não definida desse total viria dos investidores externos. Para analistas, dado o potencial de ingresso de dólares no país, o câmbio poderia voltar a R$ 1,70 no fim do ano. Ontem, fechou a R$ 1,848. Especialistas estimam que aproximadamente 50% dos recursos viriam de investidores estrangeiros, o que poderia significar um fluxo extra de US$ 15 bilhões ao país. Há investidores externos, no entanto, que venderam ações de companhias brasileiras e não tiraram seus recursos do país, guardando liquidez em reais para comprar as novas ações da Petrobras e do BB. Parte do fraco desempenho da bolsa brasileira estaria relacionado a isso. Além do fluxo externo inerente a essas transações, a capitalização das duas gigantes estatais, se bem-sucedida, atrairia mais dólares por conta do otimismo maior do mercado com o Brasil. (Págs. 1 e C2)
ARTIGOS
A 'emenda Sean' e a Justiça Federal (Valor Econômico)
Às custas do sofrimento de uma família, a Convenção da Haia sobre Sequestro Internacional de Crianças tornou-se conhecida por todos. Está ainda fresco na memória de todos nós o amplo debate provocado pela longa disputa judicial no caso do menino Sean. Não obstante o pronunciamento definitivo do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda se colhem as consequências jurídicas do episódio. Ao fim do ano passado, em função de todo o clamor público suscitado pelo litígio, partidos políticos propuseram ações constitucionais no Supremo visando tornar a convenção ineficaz. O DEM ajuizou uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) e o PP ajuizou arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) sob o fundamento de que somente à Justiça brasileira caberia decidir sobre o destino de criança brasileira. Pretendeu-se, assim, inaugurar uma regra adicional de competência exclusiva do Judiciário brasileiro no plano internacional: além das situações já mencionadas no artigo 89 do Código de Processo Civil, acrescentar-se-ia a hipótese relativa a decisões sobre a guarda e visitação de crianças brasileiras.
A crise europeia e os potenciais efeitos sobre a economia brasileira (Valor Econômico)
A crise na Europa não dá tréguas e é, mais do que nunca, necessário entender quais são os possíveis cenários quanto ao seu desenrolar, assim como potenciais efeitos sobre o Brasil. Em primeiro lugar, deve-se notar que a crise fiscal na Europa não surgiu subitamente. Pelo contrário, é resultado da combinação de medidas de combate à crise bancária de 2008 e da situação fiscal deteriorada de determinados países antes mesmo do quase colapso financeiro de dois anos atrás, situação agravada pelas quedas de arrecadação tributária trazidas pela recessão. Uma forma aparentemente fácil de resolver a questão fiscal seria via maior crescimento. A grande dúvida dos mercados é, porém, como crescer. Como o comércio dentro da Zona do Euro responde pela maior parcela das exportações dessas economias, a retomada da competitividade requereria forte depreciação da moeda. Há duas formas de obtê-la: por meio do enfraquecimento da taxa de câmbio ou pela redução dos preços domésticos relativamente a seus parceiros. A primeira alternativa, porém, está descartada, já que esses países não mais possuem moeda própria.
A eficiência após a crise (O Estado de S. Paulo)
Brasil, Irã e protagonismo (Valor Econômico)
Nós somos os penetras (O Globo)
O Brasil escolheu crescer menos (O Globo)
O espírito do Altalena (O Estado de S. Paulo)
Os executivos e as eleições (O Globo)
Os outonos na USP (O Estado de S. Paulo)
Royalties e legitimidade (O Globo)
Um efeito olímpico (Valor Econômico)
É necessário ampliar a transparência das empresas (Valor Econômico)
COLUNAS
Anna Ramalho (Jornal do Brasil)
Promessa é dívida Promessa pessoal de dona Dilma, feita ao vivo e a cores, na visita que fez a Goiânia: concluir as obras do aeroporto da cidade. Disse ainda que empenhou-se tanto na questão, quando foi chefe da Casa Civil, que o pleito agora “é questão pessoal”
Ao jeito de Dunga, importa ao sucessor de Lula o que ele consiga fazer, não o que diz que fará (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Se a Seleção vai trazer o caneco, não se sabe, embora por Deus e por nós já sejamos campeões. O que se sabe é que, passada a Copa, a rinha pela cadeira que o presidente Lula vai desocupar será mais renhida que a disputa na África do Sul. A esperança é que, ao final das eleições, possa ter valido a pena tamanho desgaste. De Dunga e seus liderados só se espera a vitória. Dos candidatos Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva, os três presidenciáveis que merecem atenção, importa ao vencedor o que ele consiga fazer, não bem o que diz que fará, já que, entre a vontade e o possível, há o Congresso e a realidade da economia, ambos instáveis. A política o é por princípio. A economia também, mas muito menos, se observadas as regras da estabilidade. A questão é como obtê-las diante de dois grandes desafios, um apenas nosso, o outro, global. À sociedade falta o consenso, sobretudo por incompreensão, sobre as razões do para-anda da economia, alternando períodos de grande crescimento com outros em marcha lenta. É o que se desenha depois do maciço crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, 9% em relação a igual período de 2009, mas tendendo a 4,5% a 5% até o fim de 2011, mantido o aperto de juros iniciado pelo Banco Central para mitigar as mazelas da demanda aquecida.
As ruínas da antiga razão (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
Causa perdida (O Globo - Merval Pereira)
Conter a economia? Este ano? (O Estado de S. Paulo - Alberto Tamer)
Debate sobre juro deve voltar em setembro (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Dilma sim, Lula não (O Globo - Panorama Político)
Estratégias eleitorais (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Nó antigo (O Globo - Panorama Econômico)
O dinheiro que não rola no campo da Copa (Valor Econômico - Brasil)
Obrigatório, mas nem tanto (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Política nuclear (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
PROGRAMA DE GESTÃO É APRESENTADO NOS EUA (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Quanto dá para crescer (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Uma situação boa demais para o governo (Valor Econômico - Política)
UPP a caminho do Andaraí (Jornal do Brasil - Informe JB)
"Dossiê" contra serra é só um conto do vigário (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
ECONOMIA
'Funhanhada' de Dilma repercute na rede (O Globo)
Regionalismo da pré-candidata em rádio gera reações bem-humoradas e críticas. Conhecida pelo tom professoral e técnico, a ex-ministra Dilma Rousseff foi um sucesso de audiência anteontem no Vale do Paraíba (SP) ao arriscar no improviso seu primeiro “quase palavrão” na pré-campanha: disse que o país “tava funhanhado” quando o PT assumiu o governo em 2003. A repercussão foi imediata. A entrevista transmitida pela emissora “Planeta Diário” mostrou que, em plena era das redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut, uma rádio popular também pode mobilizar grande audiência. A rádio recebeu mais de três mil e-mails e o telefone não parou de tocar.No Twitter, rede de microblogs, o termo gerou críticas, elogios e, sobretudo, dúvidas sobre seu significado — a palavra não existe no dicionário.— Funhanhado, em bom português, é fodido. Vem de uma época em que falar “puxa-saco” no rádio era um crime. Então, funhanhado era eufemismo para não dizer a palavra verdadeira. É como escrever: “ele está fu...”, com três pontinhos — explicou o locutor Antonio Leite, que entrevistou Dilma e corrigiu a expressão, que chegou a ser disseminada como “afunhanhar”.Ele diz usar o termo desde a década de 60 e que o sentido não é literal: — A gente usa para dizer que está encrencado, quando tem dívida no banco ou quando a mulher te larga por outro.Estimulada pelo locutor, Dilma inovou, aproximando-se do estilo Lula de discursar, ao emendar uma série de gírias espontâneas regionais: “treme-treme, tremelento, tremilicando”. Segundo ele, Dilma não sabia o sentido de “funhanhar”, palavra sugerida por ele para substituir a primeira escolha dela, mais erudita: “periclitante”.
Abert cobra medidas contra grupos estrangeiros na mídia (O Estado de S. Paulo)
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) cobrou mais uma vez, em nota divulgada na terça-feira, providências do governo contra a atuação de grupos estrangeiros no setor de comunicação. Pela legislação brasileira, investidores estrangeiros não podem deter mais do que 30% do capital em negócios de comunicação que envolvam divulgação noticiosa. A Abert e a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) já realizaram vários eventos sobre o tema da participação estrangeira nos meios de comunicação. Recentemente, entraram com duas representações na Procuradoria-Geral da República pedindo que o Ministério Público emita um parecer em relação à atuação de empresas estrangeiras em sites noticiosos brasileiros e edição de publicações no setor. A preocupação diz respeito, por exemplo, ao portal Terra, que pertence ao grupo espanhol Telefónica, e aos jornais Brasil Econômico e O Dia, do grupo português Ongoing.
Autopeça importada abre disputa (Valor Econômico)
Avança projeto de órgão de supervisão brasileiro (Valor Econômico)
Banco Bradesco lança canal de rádio com músicas na web (Valor Econômico)
Banco Santander volta a investir na América Latina (Valor Econômico)
Bancos ainda precisam de muitos bilhões (Valor Econômico)
BC deve prosseguir alta, ainda que IPCA caia no curto prazo (O Estado de S. Paulo)
BC eleva juros, que voltam a ficar acima de 10% (O Globo)
Bovespa segue Nova York e cai com cautela sobre Europa (O Estado de S. Paulo)
Brasil exporta programa Minha Casa, Minha Vida para a Venezuela (Valor Econômico)
Brasil incentiva ações do turismo (Correio Braziliense)
Brasil é líder de emergentes em governança corporativa (O Estado de S. Paulo)
Carteira quantitativa ignora bolsa ruim (Valor Econômico)
Copom pisa no freio e eleva juros (Jornal do Brasil)
Curtas - Empresas (Valor Econômico)
CVM move dois processos sancionadores contra KPMG (Valor Econômico)
Debate sobre royalties paralisa votação do pré-sal (Valor Econômico)
Dieese vai formar "cientistas do trabalho" (Valor Econômico)
Equiparação salarial na Receita sofre pressão (O Estado de S. Paulo)
Espanhóis resistem à crise e vão a leilão da Aneel (Valor Econômico)
Estudo aponta diminuição da atividade madeireira na Amazônia (Valor Econômico)
Expansão da GM no Sul será concluída até início de 2012 (Valor Econômico)
Fundos de ações têm captação modesta (Valor Econômico)
Governo vai ajustar valor nominal do superávit primário (Valor Econômico)
Grandes bancos precisam de bilhões em capital novo (Valor Econômico)
GSK escolhe o Brasil para reduzir preço de remédios (Valor Econômico)
Guarulhos amplia capacidade com módulos provisórios (O Estado de S. Paulo)
Importações em alta acendem alerta (O Globo)
Inadimplência no varejo tem queda de 2% no ano (Valor Econômico)
Inflação de maio é a menor do ano (O Globo)
Inspetores americanos encontram "falhas" em auditoria feita no Brasil (Valor Econômico)
Juiz dá bronca em auditores que não queriam usar crachá (O Estado de S. Paulo)
Juro básico retoma 2 dígitos após 1 ano (O Estado de S. Paulo)
Lula diz que Brasil teve PIB 'made in China' e que 'multiplicou os pães' (O Globo)
Maior banco da China planeja se instalar no Brasil (Valor Econômico)
Mercado segue volátil junto com os EUA (Valor Econômico)
Ministro: Lula deve dar somente 6,14% (O Dia)
Não há superaquecimento, diz Coutinho (Valor Econômico)
Obra começou em 2006 e deve ser concluída este ano (O Estado de S. Paulo)
Operadores ficam de castigo na Copa (Valor Econômico)
Para ANP, pré-sal pode ter 50 bilhões de barris (Valor Econômico)
Para FGV, demanda sustenta preços (Valor Econômico)
País ganhará 39 shoppings (Correio Braziliense)
País é 'alertado' sobre venda de etanol ao Irã (O Estado de S. Paulo)
Petrobrás não queria as novas refinarias, diz Lula (O Estado de S. Paulo)
Previdência volúvel (Valor Econômico)
Preço do aço no Brasil preocupa matriz (Valor Econômico)
Preço e prazo mais longo definem a venda na web (Valor Econômico)
Preços dos alimentos recuam e levam IPCA a cair 0,43% em maio (O Estado de S. Paulo)
Preços dão sinal de alerta (Correio Braziliense)
Produção se retrai em sete locais pesquisados (Valor Econômico)
Receita Federal dispensa medidor, mas mantém Sicobe (Valor Econômico)
Receita investiga crescimento da importação de carros da Coreia (O Estado de S. Paulo)
Regulação custaria US$ 365 bi aos EUA (Valor Econômico)
Rio Tinto eleva preços em 20% na China (O Estado de S. Paulo)
Sem surpresas, taxa Selic sobe a 10,25% (Valor Econômico)
Serviços mantêm inflação sobre pressão (Valor Econômico)
Simon para votação da capitalização da Petrobras (O Globo)
Sindicato reforça briga anti-importação (Valor Econômico)
STF sinaliza voto a favor de "esqueleto" (Valor Econômico)
Suplicy quer discutir privacidade on-line no Senado (O Globo)
Supremo não chega a acordo sobre bônus (Correio Braziliense)
Uma briga de R$ 360 milhões (O Globo)
Usiminas já prevê reajuste mensal para o minério de ferro (O Estado de S. Paulo)
Uso racional da água abre espaço para novos negócios (Valor Econômico)
Valor da estatal cai R$ 55 bi na Bolsa (O Globo)
POLÍTICA
''As multas estão sendo aplicadas'' (O Estado de S. Paulo)
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que, pelo desejo da Justiça Eleitoral, os processos que impõem multas a políticos seriam resolvidos rapidamente. De acordo com ele, no entanto, o sistema processual permite recursos protelatórios, que adiam até por anos o pagamento das multas aplicadas. A seguir, a entrevista concedida por Lewandowski ontem no Supremo Tribunal Federal (STF), corte que ele também integra.
O TSE tem aplicado várias multas neste período de pré-campanha. Mas os valores são baixos, as multas demoram a ser pagas e às vezes vale a pena para o candidato ou aliado fazer propaganda antecipada. Qual é a opinião do senhor sobre isso?
As multas estão sendo aplicadas em conformidade com a Lei 12034 (que é a minirreforma eleitoral) a qual mitigou as multas que eram previstas na legislação eleitoral anteriormente vigente. No passado, as multas variavam de 20 mil a 50 mil Ufirs. Agora elas foram mitigadas para R$ 5 mil a R$ 25 mil. As multas estão sendo aplicadas pelo TSE.
O fato de alguns políticos serem reincidentes não poderia levar à abertura um processo por abuso de poder e não apenas a aplicação de multa?
A questão do abuso de poder político e econômico depende do exame de cada caso concreto e da análise da conduta no sentido de saber se ela teve ou não o condão de desequilibrar a disputa política.
Políticos punidos pela Justiça Eleitoral demoram anos para pagar as multas aplicadas. Na eleição presidencial passada, por exemplo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi multado em R$ 900 mil. Já faz quase quatro anos que o TSE multou o presidente e o valor ainda não foi pago.
Esse caso está pendente ainda de recurso, que precisa ser julgado ainda. Mas isso está para ser julgado.
''Estado'' e TV Gazeta farão série de debates (O Estado de S. Paulo)
Principais candidatos à Presidência da República, ao governo de São Paulo e ao Senado serão convidados em agosto e setembro. O Grupo Estado e a TV Gazeta vão promover de forma conjunta debates entre os principais candidatos à Presidência da República e ao governo de São Paulo. A programação contempla datas no primeiro e no segundo turno, caso as eleições não sejam definidas já no dia 3 de outubro. Também está programado um debate entre os seis principais candidatos ao Senado por São Paulo - a lista será definida com base em pesquisa realizada em data próxima ao programa. Alcance. "A parceria com a Gazeta adiciona a TV aberta às demais iniciativas multiplataforma do Estadão nestas eleições, no papel, nas mídias digitais e na rádio", disse Ricardo Gandour, diretor de Conteúdo do Grupo Estado. "Essa parceria com o Estado dará mais peso político aos debates, pois eles serão transmitidos simultaneamente pela TV e pela Rádio Gazeta, pela Rádio Eldorado e pelo portal de internet estadão.com.br", afirmou Dácio Nitrini, diretor de Jornalismo da TV Gazeta.
10 questões garimpadas do Ibope (O Estado de S. Paulo)
AGU recorre ao Supremo contra multas a Lula (Valor Econômico)
AGU recorrerá de multas (O Globo)
Ambientalistas trabalham para adiar votação (O Globo)
Armas a postos, de novo (Correio Braziliense)
Ascensão eleitoral leva a cálculo do custo-benefício (O Estado de S. Paulo)
Atropelo para dar reajuste a servidor (Correio Braziliense)
CCJ do Senado aprova fim de punições para quem deixa de votar (O Globo)
Câmara convida arapongas a depor sobre dossiê (O Estado de S. Paulo)
Câmara vai investigar dossiê contra Serra (O Globo)
Código Civil: governo apoia iniciativa (O Globo)
Depois das ameaças, PMDB afaga Dilma (O Globo)
Dilma e Serra terão "disputa de máquinas pragmáticas" (O Estado de S. Paulo)
Eleição não pode atrapalhar avanços, diz Lula (O Estado de S. Paulo)
Em busca de mais uma superação (O Globo)
Em julho, Lula volta a despachar no Planalto (O Estado de S. Paulo)
Força-tarefa assume investigação de fraude em Rio Grande da Serra (O Estado de S. Paulo)
Governo discute novo aeroporto em São Paulo (O Estado de S. Paulo)
Guerra e Aécio discutem caso de MG e vice de Serra (O Estado de S. Paulo)
Imposto sobre Grandes Fortunas passa na CCJ (Valor Econômico)
Lula divide palanque com Collor e Renan (O Globo)
Lula vai recorrer de multas (Correio Braziliense)
Manobras transformam multa eleitoral em 'ficção' (O Estado de S. Paulo)
Marina acusa adversários de omissão no debate ambiental (Valor Econômico)
Marina critica proposta de Código Florestal (Jornal do Brasil)
Marina dá a largada (Correio Braziliense)
Marina tenta superar divórcio com PT (O Estado de S. Paulo)
Marina: mudança no Código Florestal é retrocesso (O Globo)
Mesa do Senado aprova reajuste de servidores, mas esconde projeto (O Globo)
O gogó dos presidenciáveis (Correio Braziliense)
Partido deve ser liberado da obrigação de apoiar Roseana no Maranhão (Valor Econômico)
Patrus admite não disputar eleições (O Globo)
Patrus diz não ter intenção de ser vice de Hélio Costa (O Estado de S. Paulo)
Patrus não quer ser candidato (Correio Braziliense)
Pedido de auditoria é feito ao TCU (O Globo)
Pesquisa derruba mitos sobre eleitores (O Estado de S. Paulo)
PMDB apresenta sugestões ao PT (Correio Braziliense)
PMDB entrega a Dilma programa de governo (Valor Econômico)
PMDB sugere programa ao PT (Jornal do Brasil)
Promotoria investiga contratação de piloto (O Estado de S. Paulo)
PT acolhe PDT em alianças estaduais mas não evita debandada em Minas (Valor Econômico)
PT reduz exposição de ex-ministra e evita confronto com rivais (O Estado de S. Paulo)
Questionado contrato de empresário ligado a dilma (O Estado de S. Paulo)
Relatório do TCU mostra que só 3,7% das punições são pagas (O Estado de S. Paulo)
Sem-terra despejados de fazenda em Borebi (O Estado de S. Paulo)
Serra fará festa longe de Brasília (O Globo)
Sisu: alunos poderão escolher entre dois cursos (O Globo)
STF adia decisão sobre gratificação a servidor (O Estado de S. Paulo)
TCU aprova contas com 25 ressalvas (Valor Econômico)
TCU aprova contas com ressalvas (Correio Braziliense)
TRE apreende material de Garotinho em igreja (O Globo)
Dossiê é detergente
ResponderExcluirFunciona assim: contrato alguém para espionar a mim mesmo, descobrir segredos que possam interessar aos adversários. Aparece uma lista de capivaras incômodas e a partir de então ficamos atentos. Assim que os farejadores alheios puxam aqueles rabichos, e antes que possam organizá-los em alguma investigação compreensível, saímos a público denunciando que estão a elaborar um maldoso dossiê. Para provar, até divulgamos o assunto. Sempre que aparece aquela suspeita, reagimos com indignação democrática, devolvendo o prejuízo à imagem dos “arapongas”.
Qualquer campanha a prefeito de cidade mediana tem sua equipe de contra-informação. A maioria é formada por jornalistas (quem disse que o diploma não serve para nada?), mas há também publicitários, ex-policiais e aspones em geral. Eles se conhecem, é um meio relativamente fechado. E não há ingênuos: repórter ou analista que cobre eleições para grande veículo e nega a existência desses grupos em todos os partidos está sendo mentiroso. Para entender o alcance da estrutura a serviço de José Serra, basta realizar uma pesquisa rápida nos arquivos de qualquer jornal, procurando menções a Serra, à Polícia Federal e a Marcelo Itagiba. Isso vem de longe e não deveria mais causar espanto.
Talvez o PT esteja correto em sua estratégia de tratar o caso como histeria de perdedor. Mas, precisando, pode partir das próprias denúncias preventivas da Veja, que levantou a lebre e misteriosamente "esqueceu" de averiguá-la. É batata.