Obama vem ao Brasil para acertar maneiras de diminuir o prejuízo que os EUA têm acumulado no Continente Americano por conta de uma política desastrosa, pavimentada por governos anteriores, mas que ele mesmo ainda não mostrou sinais de que irá reverter.
Obama vem ao Brasil: e daí? O que isso significa? O que vem ele fazer por aqui? Encontrar-se com nossa presidenta , Dilma Rousseff, proferir discursos (um dos esportes favoritos de Obama), acenar boas intenções, distribuir sorrisos, visitar comunidades. Quem sabe, vestir a camisa de algum de nossos times de futebol, ou da Seleção Brasileira, e declarar seu amor pelo Brasil. Tudo isso faz parte de uma obrigação para a qual os presidentes são especialistas, ou são treinados a aprender rapidamente: a arte de namorar a opinião pública.
Mas Obama vem fazer, sobretudo, diplomacia presidencial. Diplomacia presidencial é quando um presidente, ou presidenta, em consonância com sua política externa, entra em campo e joga o jogo em meio a seus diplomatas, claro que com destaque especial. Algo parecido com o que Zico fazia no Sumimoto, time japonês que depois ganharia o nome de Kashima Antlers.
Tal diplomacia é própria de países presidencialistas e que dão grande importância às suas relações internacionais. É o caso dos EUA, a ponto de alguns especialistas dizerem que a Presidência daquele país são duas: uma para a política interna, outra para a política externa. Os presidentes se dedicam diretamente não só a acompanhar, como a orientar e direcionar o rumo de seus agentes diplomáticos, em apoio a sua própria atuação.
Nos EUA, a política externa é um assunto extremamente politizado, por uma razão muito simples: ela implica em gastos que serão pagos pelos contribuintes, em ações que terão consequências diretas e drásticas para os cidadãos (principalmente quando eles são mandados para guerras) e podem também render inúmeros benefícios: acordos comerciais, abertura de oportunidades em países estrangeiros, dentre tantos outros. O assunto é objeto de debates apaixonados e calorosos, de divergências explícitas, mas também de um alto grau de consenso nas comissões ativas no Congresso. A diplomacia faz parte da atuação de cada integrante do governo, seja ele qual for. O Secretário do Tesouro, Timothy Geithner, esteve no Brasil em fevereiro deste ano e tratou até do desejo dos EUA de venderem caças para a FAB. Pode um negócio desses? Para os EUA, não só pode como deve.
O Brasil começou a trilhar os passos de uma diplomacia presidencial mais proeminente com o Presidente Lula, e tem tudo para avançar durante o governo Dilma. Mais uma vez, cabe o “nunca antes na história desse país”.
Mesmo o presidente Fernando Henrique Cardoso, que anteriormente havia sido chanceler, embora tenha intensificado o ritmo das viagens internacionais (foi quando ele ganhou o apelido de “Viajando Henrique Cardoso”), manteve um padrão recuado de atividade diplomática direta. Suas visitas eram eminentemente protocolares e cerimoniosas.
Obama vem ao Brasil: e daí? O que isso significa? O que vem ele fazer por aqui? Encontrar-se com nossa presidenta , Dilma Rousseff, proferir discursos (um dos esportes favoritos de Obama), acenar boas intenções, distribuir sorrisos, visitar comunidades. Quem sabe, vestir a camisa de algum de nossos times de futebol, ou da Seleção Brasileira, e declarar seu amor pelo Brasil. Tudo isso faz parte de uma obrigação para a qual os presidentes são especialistas, ou são treinados a aprender rapidamente: a arte de namorar a opinião pública.
Mas Obama vem fazer, sobretudo, diplomacia presidencial. Diplomacia presidencial é quando um presidente, ou presidenta, em consonância com sua política externa, entra em campo e joga o jogo em meio a seus diplomatas, claro que com destaque especial. Algo parecido com o que Zico fazia no Sumimoto, time japonês que depois ganharia o nome de Kashima Antlers.
Tal diplomacia é própria de países presidencialistas e que dão grande importância às suas relações internacionais. É o caso dos EUA, a ponto de alguns especialistas dizerem que a Presidência daquele país são duas: uma para a política interna, outra para a política externa. Os presidentes se dedicam diretamente não só a acompanhar, como a orientar e direcionar o rumo de seus agentes diplomáticos, em apoio a sua própria atuação.
Nos EUA, a política externa é um assunto extremamente politizado, por uma razão muito simples: ela implica em gastos que serão pagos pelos contribuintes, em ações que terão consequências diretas e drásticas para os cidadãos (principalmente quando eles são mandados para guerras) e podem também render inúmeros benefícios: acordos comerciais, abertura de oportunidades em países estrangeiros, dentre tantos outros. O assunto é objeto de debates apaixonados e calorosos, de divergências explícitas, mas também de um alto grau de consenso nas comissões ativas no Congresso. A diplomacia faz parte da atuação de cada integrante do governo, seja ele qual for. O Secretário do Tesouro, Timothy Geithner, esteve no Brasil em fevereiro deste ano e tratou até do desejo dos EUA de venderem caças para a FAB. Pode um negócio desses? Para os EUA, não só pode como deve.
O Brasil começou a trilhar os passos de uma diplomacia presidencial mais proeminente com o Presidente Lula, e tem tudo para avançar durante o governo Dilma. Mais uma vez, cabe o “nunca antes na história desse país”.
Mesmo o presidente Fernando Henrique Cardoso, que anteriormente havia sido chanceler, embora tenha intensificado o ritmo das viagens internacionais (foi quando ele ganhou o apelido de “Viajando Henrique Cardoso”), manteve um padrão recuado de atividade diplomática direta. Suas visitas eram eminentemente protocolares e cerimoniosas.
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