segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DO DIA

Se você não teve tempo de ler os jornalões de hoje, leia-os agora.

O GLOBO
EGITO DISSOLVE PARLAMENTO E SUSPENDE CONSTITUIÇÃO

Militares prometem eleições em 6 meses, mas ainda há protestos e greves. O conselho militar que governa o Egito atendeu ontem a duas das principais demandas dos manifestantes que derrubaram a ditadura de Hosni Mubarak: dissolveu o Parlamento e suspendeu a Constituição, prometendo a realização de eleições democráticas em seis meses. O estado de emergência, no entanto, não foi levantado. Manifestações e greves por melhores salários continuaram. No Iêmen e na Argélia, os governos reprimiram novos protestos. (págs. 1 e 23 a 26)

FOLHA DE S. PAULO
COMANDO MILITAR SUSTA LEIS E FECHA CONGRESSO EGÍPCIO

Em anúncio que dividiu a oposição, generais dizem que governarão por decreto durante 6 meses ou até eleições. A junta militar dissolveu o Parlamento egípcio, disse que ficará no poder por seis meses ou até haver eleições, suspendeu a Constituição e criou grupo para reformá-la. Enquanto não se realizam eleições gerais, a junta governará o Egito por decreto. (pág. 1 e Mundo, pág. A10)

O ESTADO DE S. PAULO
MILITARES EGÍPCIOS DISSOLVEM PARLAMENTO E ANUNCIAM ELEIÇÃO

Conselhos das Forças Armadas assegura que governará o país durante seis meses. A junta militar, à qual o presidente deposto Hosni Mubarak transferiu seus poderes na sexta-feira, atendeu a uma das demandas dos manifestantes e anunciou a dissolução do Legislativo, desmoralizado por denúncias de fraude e com 95% das cadeiras atribuídas ao Partido Nacional Democrático, do governo. O conselho diz que ficará no poder durante seis meses ou até a realização do pleito presidencial, originalmente previsto para setembro. Afirmou ainda que a reforma da Constituição, a ser conduzida por juristas para garantir eleições justas e liberdades civis, será submetida a referendo popular. (pág. 1 e Internacional, pág. A10)




JORNAL DO BRASIL
PIOR QUE A AIDS

Por falta de campanhas de prevenção, a sífilis já atinge 1 milhão de brasileiros por ano e virou caso de saúde pública. Mulheres jovens e crianças são as principais vítimas.(Págs. 1, 3 e 4)

CORREIO BRAZILIENSE
DESPESA MÉDICA NA MIRA DO LEÃO

Contribuinte terá de dar mais detalhes sobre gastos com saúde ao declarar. Qualquer erro poderá jogá-lo na malha fina. (Págs. 1 e 9)

VALOR ECONÔMICO
BERTIN ATRASA USINAS E NÃO DEPOSITA R$ 405 MILHÕES

Por causa das várias licitações que venceu desde 2008 para construir usinas geradoras de energia e rodovias, o grupo Bertin assumiu compromissos de investir mais de R$ 15 bilhões nos próximos três anos. Numa primeira fase, neste início do ano, a companhia - que começou como frigorífico mas hoje está voltado para infraestrutura - teria que depositar cerca de R$ 800 milhões como garantia de execução dos projetos. Mas o grupo já está inadimplente em aproximadamente R$ 405 milhões, que deveriam ter sido depositados junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) como uma compensação pelo fato de a empresa ter atrasado a entrada em operação de nove usinas termelétricas. Algumas medidas para contornar o problema do atraso no depósito das garantias estão sendo estudadas pela empresa e por órgãos governamentais. Em vez de fazer um dos depósitos, no valor de R$ 155 milhões, o Bertin poderia usar um contrato de energia fechado no ano passado com a Chesf, mas também neste caso a empresa privada está inadimplente junto à subsidiária da Eletrobras. A companhia ainda pede uma prorrogação do cronograma oficial de outras seis usinas, pelas quais deveria ter depositado R$ 250 milhões na quarta-feira. Consultados sobre os atrasos, o grupo Bertin e a CCEE preferiram não se pronunciar. (págs. 1 e B10)

JORNAL DO COMMERCIO
SÓ DÁ CENTRAL

Patativa ganha do Vitória por 3 x 1 e ofusca o Clássico dos Clássicos, que terminou empatado por 1 x 1. Clube de Caruaru está disparado na frente do Estadual, com 36t pontos. (pág. 1)
Conselho das Forças Armadas dissolve o parlamento no Egito (pág. 1)

ESTADO DE MINAS
AGENTE DE SAÚDE FALHA AO COMBATER DENGUE EM BH

Reportagem acompanha trabalho de agentes em vistoria de imóveis e comprova o alerta de que erros e métodos superados comprometem sucesso do programa de R$ 25 milhões. (págs. 1, 17 e 18)

ZERO HORA
PAC CONCLUIU 25% DAS OBRAS NO ESTADO

Levantamento de ZH mostra o estágio de cada um dos 20 principais projetos do programa federal, esperados pela população de diferentes regiões do RS. (págs. 1, 4 e 5)





Veja também

ARTIGOS

A Finatec e o apoio à ciência na UnB (Correio Braziliense)

A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), como todas as fundações de apoio às universidades federais, é uma entidade sem fins lucrativos criada para apoiar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico. O objetivo principal da Fundação é o de servir de ponte entre a iniciativa privada e a universidade pública, facilitando a entrada e a gestão de recursos para pesquisas. Desde 2000, a Finatec — como fundação de apoio à Universidade de Brasília — auxilia pesquisadores e alunos com seus editais de fomento, transferindo recursos para a compra de equipamentos de laboratório, subsidiando a participação de pesquisadores e alunos em congressos internacionais e na publicação de obras acadêmicas. Em 2007, no entanto, a Fundação se viu no centro do noticiário da imprensa nacional com a publicação em destaque de denúncias de irregularidades. O debate extrapolou o câmpus da UnB e proporcionou uma discussão no seio da comunidade acadêmica sobre a forma de funcionamento das fundações de apoio às universidades públicas do país.

A gestão Dilma e o governo Lula (O Estado de S. Paulo)
A justa desconfiança (O Estado de S. Paulo)
A oposição atuante (Correio Braziliense)
A presidente Dilma não dá lide, nem explicações (O Estado de S. Paulo)
Doha, momento de decisão (Valor Econômico)
O desafio de mudar (O Globo)
O desafio de rever o modelo (O Estado de S. Paulo)
Produtividade para garantir o ciclo de desenvolvimento (Valor Econômico)
Quem paga o pacto? (O Globo)
Saúde e puritanismo (O Estado de S. Paulo)



COLUNAS

Bolsa sofre com teste de credibilidade do governo (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)

O mercado brasileiro já sofreria normalmente com a saída do investidor estrangeiro dos países emergentes, até pelo nível de liquidez da Bovespa. Só que, neste momento, o Brasil tem um problema a mais e que vem afetando o desempenho da bolsa. O país passa pelo teste de credibilidade do novo modelo para conter a inflação, que é um mix entre aperto monetário, medidas macroprudenciais e ajuste fiscal. Há quem acredite que o governo não passará por essa prova de fogo, comprometendo a bolsa neste e no próximo ano. Esse teste deve atrair a atenção do mercado durante todo este ano, afirma o diretor de investimentos da Fundação Cesp, Jorge Simino. Durante o primeiro semestre, segundo ele, a bolsa deve continuar de mau humor, na expectativa de qual será a eficácia do novo modelo de combate à inflação. "Ninguém duvida que as medidas macroprudenciais foram acertadas, mas ainda é uma incógnita a magnitude do efeito e quanto tempo vai demorar para aparecerem os primeiros resultados sobre a inflação", diz.

Última oportunidade (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Dúvidas sobre combate à homofobia (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Juros futuros de olho na votação do mínimo (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Obama busca negócios, mas frustra empresários (Valor Econômico - Brasil)
Os sindicatos e o Estado (Valor Econômico - Política)
Após o mínimo, Dilma tentará recriar a CPMF (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)

ECONOMIA

''Não há dinheiro para resgatar todo mundo'' (O Estado de S. Paulo)

A crise europeia está longe de ser resolvida e é o maior empecilho para que os mercados desenvolvidos mantenham desempenho superior ao dos emergentes. A avaliação é do economista Ricardo Amorim. Após trabalhar em vários bancos internacionais, em São Paulo e em Nova York, ele voltou ao Brasil pouco antes do estouro da crise econômica nos Estados Unidos. Hoje, está à frente da Ricam Consultoria. "Temo que os efeitos da crise europeia para a economia mundial sejam piores do que o impacto da crise americana", diz. Para Amorim, os países europeus apenas ganharam tempo com os pacotes que socorreram a Grécia e a Irlanda. Uma solução efetiva ainda está distante, diz. O argumento é o de que não há recursos suficientes para salvar países que ainda enfrentarão problemas em decorrência da situação fiscal delicada: Portugal, Espanha, Itália e Bélgica. "Não existe dinheiro para resgatar todo mundo", argumenta Amorim. Segundo ele, há três saídas possíveis: 1) calote generalizado, com efeitos imprevisíveis para o mundo; 2) impressão de dinheiro pelo Banco Central Europeu (BCE), a exemplo do que tem feito seu par americano (o Fed), com inevitável disparada da inflação; 3) resgate pelos emergentes, atualmente únicos com dinheiro suficiente para sanar problema dessa magnitude. Essa última solução envolveria como contrapartida o controle do Fundo Monetário Internacional (FMI) por esses países, um caminho politicamente complicado. Em resumo, uma grave crise na região é inevitável.

Coreanos iniciam segunda onda de investimentos (O Estado de S. Paulo)
Coreia já investe mais que a China no Brasil (O Estado de S. Paulo)
Declaração complicada (Correio Braziliense)
Fazenda quer cobrar multa de R$ 1,7 bi da Kia, ligada à Hyundai (O Estado de S. Paulo)
Grande exportador volta a tomar ACC (Valor Econômico)
Investidor tira US$ 3 bilhões de emergentes (Valor Econômico)
Megainvestidor reitera aposta em emergentes (O Estado de S. Paulo)
Melhora da economia global ofusca brilho do Brasil (O Globo)
Nada a declarar (Valor Econômico)
Onda global de fusões de bolsas à vista (Valor Econômico)
Plataforma da Petrobras causa polêmica (Valor Econômico)
Produção estagnada (Correio Braziliense)
Registro de perda e aporte causa dúvida (Valor Econômico)
Retomada deve elevar juros nos países ricos (O Estado de S. Paulo)
Rotatividade nas vagas é de 46,7% (Correio Braziliense)
Sem juros especiais do BNDES, exportadores voltam aos ACCs (Valor Econômico)
Taxa de cartão não entra no cálculo da Cofins (Valor Econômico)





POLÍTICA

"São Paulo pode dar R$ 600. Os outros, não" (Correio Braziliense)

O presidente do Senado, José Sarney, considera quem tem 85 anos uma criança. Pelo menos, foi isso que disse a uma tia que lhe telefonou quando atendia a reportagem do Correio. Aos 81 anos, ele tem traçado um plano para dedicar os próximos dois anos como presidente da Casa — seu último mandato, como ele mesmo disse no discurso de posse — a limpar as manchas de atos secretos e outras denúncias que tingiram a biografia. Do alto da experiência de quem vive a política brasileira desde a década de 1950, ele avisa que está “determinado” a fazer a reforma política : “Só não sai se o Congresso não quiser”. Também não deixa de dar um “chega pra lá” no ex-governador de São Paulo José Serra em dois momentos: quando fala de propostas de redistribuição de receita para os estados e municípios e da votação do salário mínimo. “São Paulo pode dar um salário mínimo de R$ 600, e até mais. Mas tem muitos estados que não podem dar esse salário. O que ocorre com isso é que, se São Paulo dá, há uma fuga dos outros estados para lá. E daí ocorre a importação de mão de obra barata”, diz ele. Leia a seguir trechos da entrevista:

'Espero apoio maciço', diz líder (O Estado de S. Paulo)
'Fator Serra' embaralha articulação para 2012 (O Estado de S. Paulo)
'Reprovar o aluno é um crime' (O Globo)
40% das mortes por aids vêm de diagnóstico tardio (O Estado de S. Paulo)
Agilidade relativa (Correio Braziliense)
Anchieta corre contra o relógio por uma liminar (O Estado de S. Paulo)
As obras preferidas de Dilma (Correio Braziliense)
Assembleias arquivam um terço dos projetos (O Globo)
Ação questiona mototaxistas (Correio Braziliense)
Bancada diz que Rio perdeu R$66,8 milhões com cortes (O Globo)
Campo minado no Congresso (O Globo)
Com casa no DF, deputado paga hotel (Correio Braziliense)
Cúpula tucana tenta unificar sigla (O Globo)
Dízimo do PT acumula aumento de 700% desde chegada à Presidência (O Estado de S. Paulo)
Dízimo do PT cresceu 700% na Era Lula (O Estado de S. Paulo)
Esquerda, a filha enjeitada do PT de meia-idade (O Estado de S. Paulo)
Governador cassado de Roraima tenta liminar para evitar posse de adversário (Valor Econômico)
Governo conta os votos (Correio Braziliense)
Governo exige fidelidade da base e prevê vitória folgada na votação do mínimo (O Globo)
Inflação bate ganho de mais pobres com mínimo (O Estado de S. Paulo)
Invasão de luxo no Senado (Correio Braziliense)
Jatene vai propor fundo com receita antecipada (Valor Econômico)
Lupi abaixa tom, mas Paulinho mantém ofensiva (O Estado de S. Paulo)
MEC recomenda que escolas deixem de reprovar (O Globo)
Ministro decide tirar Pochmann do Ipea (O Estado de S. Paulo)
MP investiga bens de ex-presidente do TJ-SP (O Estado de S. Paulo)
MPs de Lula complicam governo Dilma (O Globo)
Médico diz que quadro de José Alencar é estável (O Globo)
Na Câmara, petistas disputam cargo (Valor Econômico)
Na volta à cena política, Lula evita ofuscar Dilma (O Globo)
OAB do Rio analisará caso de advogado acusado de torturar (O Globo)
Renan e Sarney avançam sobre CCJ (Valor Econômico)

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