Embora ainda presas em análises monetaristas amarradas e simplistas e sem demostrar as implicações da política econômica do Bacen para o agravamento da dívida pública e, por consequência, para a capacidade do País em investir, Lucinda Pinto e Angela Bittencourt, do "Valor Econômico", trazem boa matéria, questionando a política cambial do Banco Central, que gastou cerca de US$ 14,6 bilhões em intervenções no mercado cambial neste ano, tendo as reservas já atingido US$ 300 bilhões, com um ganho de 0,12% do dólar frente ao real. Elas informam, com base nas informações Tony Volpon, chefe da área de pesquisas de mercados emergentes da Nomura Securities, que sem a atuação do BC, a cotação, que ontem foi de R$ 1,6680, estaria hoje perto de R$ 1,55. Tony argumenta: "É uma vitória ilusória, pois o esforço que o BC faz para segurar a cotação custa caro".
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