O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou ao Ministério da Saúde a reestruturação da compra de medicamentos para tratamento de doenças do sangue. Segundo avaliação do TCU, é necessário adotar medidas para permitir fornecimento contínuo de medicamentos derivados do sangue (hemoderivados) que tratam hemofilia e doenças hemorrágicas e a formação de um estoque de segurança para solucionar a oferta insuficiente desses remédios no País. Dependência do fornecimento feito por empresas internacionais, processo de compra burocrático e longo, duração dos contratos restrita à vigência dos créditos orçamentários e falta de um estoque de segurança são os principais motivos das interrupções do fornecimento. A atual meta do governo visa à sobrevivência do paciente, sem estar relacionada a uma política contínua de prevenção aos sangramentos. Qualquer interrupção no fornecimento de medicamentos para reposição de sangue provoca sangramentos que podem levar à anemia e, em casos mais graves, à morte.
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