quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sarney prevê conclusão da LDO até 17 de julho

O presidente do Senado, José Sarney, avaliou, em entrevista nesta quarta-feira (30) que será possível concluir até o dia 17 de julho a votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2011. Sarney observou que o momento é marcado pela ocorrência simultânea das festas juninas, dos jogos da Copa do Mundo de Futebol e da realização de convenções partidárias.
Dois terços dos senadores, observou ele, estão em campanha buscando a renovação de seus mandatos, com muitos compromissos em seus estados. Com tudo isso, disse Sarney, aumentam as dificuldades de formação de número para a votação das matérias em pauta no Plenário do Senado - entre elas, os projetos do pré-sal.
- Ninguém lamenta mais do que eu que não tenhamos tido número para avançarmos com as matérias, mas, infelizmente, esse é um ano atípico - comentou.
Devido aos jogos da Copa, salientou Sarney, outras instituições e o próprio setor privado enfrentam relativa paralisia. Como exemplo, citou conversação tida com um livreiro, o qual teria lhe relatado uma queda de 40% nas vendas de livros nesse período.
- De uma maneira geral, ninguém escapa da paixão do futebol no Brasil - constatou.
Com relação ao projeto da LDO, matéria que disciplina a elaboração da proposta orçamentária, ele observou que todo ano aparecem disputas políticas em torno de alguns pontos do texto. No entanto, sempre é possível chegar a acordo e concluir a votação no prazo previsto pela Constituição.
No caso do projeto do novo Código de Processo Penal (CPP), ele esclareceu que não existe qualquer problema para que a matéria avance no Senado. Como informou, a terceira sessão de discussão em Plenário só deixou de ser realizada para atender ao pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), no sentido de que os ministros possam apresentar sugestões ao projeto. Como disse, não haverá prejuízos para a sociedade com essa interrupção.
- Eu atendi ao pedido porque são eles que vão interpretar a lei e, evidentemente, a colaboração deles é muito importante. Ao contrário de ser um retrocesso, haverá um avanço, pois isso melhorará o código e, sem dúvida, a prestação jurisdicional ao brasileiro - concluiu.

Gorette Brandão / Agência Senado

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Aviso

Atenção prezados leitores:
Por motivos profissionais, estou sem o devido tempo para manter nesses dias a atualização do blog. Tão logo a situação melhore, voltaremos a publicar normalmente. E com novidades.
Obrigado pela compreensão,
Said Barbosa Dib

terça-feira, 15 de junho de 2010

Votação do PDV

Bala Rocha é o relator do PL

Amanhã, 16, a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), aprecia o projeto de lei nº 4.293/08, que anistia os ex-servidores que aderiram ao Programa de Desligamento Voluntário, em 1996. O deputado federal Bala Rocha (PDT/AP) é relator do PL, e deu parecer favorável.
Na última reunião da CTASP, o deputado Luís Carlos Busato pediu vistas do projeto, o que adiou a votação. O processo está tramitando na Comissão do Trabalho há um ano e meio, e ainda precisa ser aprovada nas Comissões de Constituição e Justiça e Finanças e Tributação, antes de seguir para o Plenário. Ficou acordado entre os membros que amanhã, o PL será votado, com ou sem previsão de acordo.
À época, foram prometidas compensações para os que aderiram ao programa, como capacitação profissional e linhas especiais de crédito, o que não ocorreu. Bala Rocha afirma que “ocorreu um estelionato administrativo, uma vez que o governo não cumpriu a parte que lhe cabia no acordo”.
O parlamentar, relator do projeto, assegura que os beneficiados vão devolver os valores recebidos, de maneira gradual, e não terão direito a receberem o salário retroativo à época em que estiveram afastados.

Acompanhe:

Site oficial

www.balarocha.com.br

Redes Sociais

www.twitter.com/balarocha

www.twitter.com/gabbalarocha

orkut: bala rocha (perfil e comunidade)

Vídeos
www.parlatube.com.br/sebastiaobalarocha

http://www.youtube.com/sebastiaobalarocha

Gols do Brasil...

Eleito o melhor em campo pela Fifa nesta terça-feira, na estreia do Brasil na Copa do Mundo contra a Coreia do Norte, o lateral-direito Maicon, além de dar a vitória por 2 a 1 à seleção, quebrou um tabu que já durava 24 anos. Desde a Copa de 1986, no México, um jogador da posição não balançava as redes em um Mundial. Depois, o santista Robinho deixa Elano, o camisa 7, na cara do gol para aumentar para os brasileiros na primeira rodada do Grupo G pela Copa do Mundo Fifa 2010.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

(Se você não teve tempo hoje de ler os principais jornais do País, leia-os agora ao final do dia)

O GLOBO
LULA: OPOSIÇÃO FAZ 'JOGO RASTEIRO' COM DOSSIÊS

Candidata oficial, Dilma prega 'continuidade da mudança. Ao discursar ontem na convenção do PT que oficializou a candidatura à Presidência de Dilma Rousseff, o presidente Lula atacou a oposição e disse esperar que seus adversários "não façam jogo rasteiro, inventando dossiês todo dia". A cúpula do PSDB vem cobrando explicações do PT sobre a elaboração de um dossiê contra seu candidato à Presidência, José Serra. Dirigentes tucanos chegaram a classificar o episódio como uma quebra do estado de direito. Na festa petista, cujo lema foi "a continuidade da mudança", Dilma acabou ofuscada pela desenvoltura do presidente no palanque e, em seu discurso, citou o nome de Lula mais de vinte vezes. Militantes do movimento de mulheres vaiaram o trecho de um dos jingles do PT, que chama Dilma de "coroa", e também exigiram que a candidata fosse chamada de presidenta. (Págs. 1 e 3 a 10)

FOLHA DE S. PAULO
À SOMBRA DE LULA, DILMA PROMETE “ALMA DE MULHER”

'Mudei de nome e vou colocar Dilma', afirma presidente; candidata fala em 'continuidade da mudança'. A candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, oficializada ontem em Brasília, reforçou a aposta no presidente como cabo eleitoral. "Mudei de nome e vou colocar Dilma", disse Lula. A ex-ministra, menos popular no eleitorado feminino, pregou um governo com "alma de mulher". Na convenção do PT, vídeos citavam brasileiras ilustres, e um espaço nobre foi reservado ao público feminino. "O tabu que derrubamos foi o de que era impossível governar para todos", discursou Dilma. "A continuidade que o Brasil deseja é a continuidade da mudança." Em 51 minutos, a candidata prometeu campanha de "alto nível", com o confronto de projetos. "Sei estimular o debate sério, e não o envenenamento." (Págs. 1 e A4)

O ESTADO DE S. PAULO
AO LADO DE LULA, DILMA DIZ QUE RIVAIS USAM 'VENENO'

Presidente domina festa de oficialização da candidatura da ex-ministra, que responde às críticas de Serra. Na convenção do PT que oficializou sua candidatura à Presidência em Brasília, Dilma Rousseff prometeu ontem fazer um governo de “união de forças" e vestiu o figurino de herdeira do presidente Lula. Ela disse que, se eleita, continuará o "Brasil de Lula", com alma e coração de mulher. "Sei como estimular o debate político sério e não o envenenamento, que não serve a ninguém", afirmou. Foi um recado ao adversário do PSDB, José Serra, para quem o governo do PT joga. "pobres contra ricos" e quer dividir o País. Os petistas prepararam um mega espetáculo para Dilma, mas a estrela da festa foi mesmo Lula, de longe o mais aplaudido. "Vai haver um vazio na cédula e, para que esse vazio seja preenchido, eu mudei de nome e vou colocar Dilma lá. Ai o povo poderá votar", afirmou o presidente. (Págs. 1 e Nacional A4)


JORNAL DO BRASIL
A POLÍTICA ATRAPALHOU A SEGURANÇA, DIZ BELTRAME

Criador das UPPs diz que estado tinha esquecido de planejar. Os resultados trazidos à Segurança Pública do Rio pelas UPPs são a resposta de uma gestão que recuperou a importância do planejamento. Na visão do secretário José Mariano Beltrame, a interferência política havia privado as comunidades da presença dos agentes de governo e tirado da pasta a capacidade de agir preventivamente. Gaúcho, "dependente de chimarrão", afirma que pretende continuar no cargo caso o governador Sérgio Cabral se reeleja. (Págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Com olhos e discursos postados sobre o público feminino, o PT confirmou a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República, no fechamento da convenção nacional do partido, ontem. O evento indicou o que deve ser a tônica da campanha para renovar a estadia no Palácio do Planalto por mais quatro anos. Para tentar avançar sobre o eleitorado feminino, que, segundo as estatísticas, pende para o lado de José Serra (PSDB), o marketing petista investiu em aproximar a candidata à imagem de personalidades que marcaram época, como Anita Garibaldi e Patrícia Galvão, a Pagú. Os discursos proferidos por Dilma e Lula também se concentraram nas mulheres. Maria da Penha, símbolo do combate à violência doméstica, foi a única pessoa de fora do meio político a participar da mesa principal. A convenção reuniu cerca de 2,5 mil pessoas e custou R$ 550 mil aos cofres do partido.

VALOR ECONÔMICO
BRASIL VAI PUXAR PRODUÇÃO AGRÍCOLA

O Brasil terá de longe o mais rápido crescimento da produção agrícola no mundo nos próximos dez anos, com expansão superior a 40%, o dobro da média mundial, comparado ao período 2007/9, segundo relatório de perspectivas agrícolas que a Agência para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO) e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicarão amanhã. O país se firmará como grande celeiro do mundo, segundo as projeções de produção, consumo, estoque, comércio e preços para 2010/19 analisadas no estudo, ao qual o Valor teve acesso. Nesse período, a FAO e a OCDE esperam maior crescimento econômico global, com aumento da demanda e do comércio, além de preços elevados para os produtos agrícolas no médio prazo. (Págs. 1 e B16)


Fique de olho...


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Segunda-feira, 14 de junho de 2010

Destaques nacionais

MINISTÉRIO DAS CIDADES
Contran altera fases do cronograma da operação assistida

ATOS DO PODER LEGISLATIVO
Criado o Programa Um Computador por Aluno

APE
Novos parques nacionais são criados na Bahia

MEC
FNDE fixas diretrizes para adesão ao Programa Um Computador por Aluno

MFZ
Receita disponibiliza instrução normativa que trata do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF)

MME
Aprovadas as diretrizes e a sistemática para a realização do Leilão de Fontes Alternativas

MDS
Fixada norma de constituição das Comissões Intersetoriais de Convivência Familiar e Comunitária

Mais destaques


Seleções e concursos

DEC divulga resultado de processo seletivo simplificado

Idesbre/ES faz seleção pública para contratação de pessoal

Federal de Grande Dourados divulga resultado de concurso

Mais concursos

domingo, 13 de junho de 2010

José Sarney

Açúcar no pré-sal

Alma brasileira nos últimos tempos tomou-se de justificado peito cheio após a descoberta do pré-sal. De repente acordamos com a decisão do Criador de ficarmos bilionários, o Brasil de riso aberto e cara diferente daquele "ame-o ou deixe-o". Barriga cheia de petróleo e olhos de Opep. O bom é ser um sonho-verdade. Vivi os vários tempos, a começar dos anos 50, em que o Brasil lidou com o petróleo como amigo e inimigo, ter e não ter. O mundo em 140 anos, consumiu mais de um trilhão de barris e as reservas mundiais descobertas indicam a existência de outro trilhão. O Brasil, antes do pré-sal, tinha petróleo apenas para 18 anos, e com ele pode chegar a cem e, se Deus guardou com cuidado, para muitos anos mais. Como toda riqueza, desperta ambição e briga. Luís Viana falava: "Ali está uma família unida"; e ele mesmo perguntava: "Já teve herança a dividir?". É o que estamos vivendo, numa luta de gladiadores, Estados, municípios, políticos com e sem voto, palpiteiros em busca de ribalta, mamulengos fingindo ódios e raivas pelo modo de repartir o bolo. Cada um quer seu pedaço e invoca argumentos, desde a formação redonda dos mares da Terra à necessidade de dar um litro de gasolina a cada brasileiro. A novidade é o modelo correto de adotar a partilha, e não a concessão, na exploração das novas reservas. Num, elas podem ser privadas e estrangeiras, noutro, são da Petrobras, como ícone do povo brasileiro. A verdade é que 80% do petróleo do mundo vem de poços em sistema de partilha, pois ninguém vai dividir com os de fora o que pode fazer com os seus. Se tudo correr bem, em breve vai aparecer a cor dessa grana. Julgo que quem já tem direito adquirido, recebendo royalties, como o Rio e o Espírito Santo, não pode perder seus ganhos. Seria um absurdo e nada constitucional. Mas, daqui para a frente, as riquezas que pertencem à nação não podem deixar de ser divididas entre todos e destinadas para transformar o Brasil, a começar por educação e tecnologia, socorrer Estados e municípios contra a pobreza. O Brasil tem uma oportunidade extraordinária, e não deve perdê-la em conversas de botequim. Celso Furtado escreveu um livro dizendo que a Venezuela, quando descobriu petróleo, podia se transformar num dos maiores países da América. Não souberam aproveitar a chance e deu no que está dando. A visão política de encarar o problema não está à altura do desafio. Este assunto deve caminhar para um novo patamar de discussão e solução. Um terreno de união nacional, sem oposição ou governo. É o presente e o futuro. Hora de estadistas, tempo de soluções grandiosas. Colocar açúcar no pré-sal.

José Sarney foi governador, deputado e senador pelo Maranhão, presidente da República, senador do Amapá por três mandatos consecutivos, presidente do Senado Federal por três vezes. Tudo isso, sempre eleito. São 55 anos de vida pública. É também acadêmico da Academia Brasileira de Letras (desde 1981) e da Academia das Ciências de Lisboa

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Fique de olhio...


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Sexta-feira, 11 de junho de 2010

Destaques nacionais

MINISTÉRIO DA CULTURA
Iphan regula procedimentos para penalizar atividades lesivas ao patrimônio cultural

APE
Decretos criam ZPEs em dois municípios do Rio Grande do Norte

MINC
Nomeada comissão de seleção do Prêmio Circuito Funarte de Música Popular

MEC
Edital convoca IFES a enviarem inscrições dos candidatos ao Projeto Milton Santos

MFZ
Copom eleva a taxa Selic para 10,25%

MJ
SDE cria Conselho Permanente da Estratégia Nacional do Combate a Cartéis

Mais destaques


Seleções e concursos

UFMT promove seleção para professor da área de enfermagem

Federal do Paraná realiza seleção para magistério superior

Tribunal Regional/1ª Região promove concurso para quadro de pessoal

Mais concursos

Deputados repudiam campanha preconceituosa e irresponsável contra pecuaristas brasileiros

Comissão de Agricultura da Câmara aprovou requerimento de Giovanni Queiroz (PDT-PA) que apresenta Moção de Repúdio a campanha “Carne Legal” do Ministério Público Federal (MPF) que generalizadamente associa pecuaristas a desmatamento, trabalho escravo e lavagem de dinheiro

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados (CD) aprovou na manhã desta quarta-feira, 09/06, em sua sessão deliberativa, requerimento de autoria do deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) e de outros mais 14 parlamentares apoiadores, Moção de Repúdio ao MPF por iniciar a campanha “Carne Legal” que generaliza a atividade pecuária do Brasil a operações ilegais como desmatamento, trabalho escravo e lavagem de dinheiro.
A apreciação do requerimento que aprovou a Moção foi discorrida de muita indignação por parte da ampla maioria dos parlamentares membros da Comissão. O autor Giovanni Queiroz afirmou ser inaceitável a postura do MPF em trabalhar contra o Brasil. Para ele, os vídeos e áudios disponíveis no endereço cibernético http://www.carnelegal.mpf.gov.br/ e já veiculadas nas mídias televisivas e radiadas do País, deveriam ser imediatamente retirados do ar.
Giovanni Queiroz pontuou que a Moção de Repúdio não é contra a campanha em si, mas, sim, contra a irresponsabilidade dos procuradores da República que de maneira generalizada associaram a atividade pecuária dos produtores rurais a operações ilícitas. “Não é esse o papel nobre que a Constituição concedeu ao MPF”, bradou. O parlamentar pedetista lembrou que a campanha oferece ainda banner’s que estão anunciados na mídia impressa, além de oferecer spot’s para serem publicados em sítios e blog’s diversos.
Paralelo a Moção de Repúdio aprovada, foi autorizado ainda pelo presidente da CAPADR, Abelardo Lupion (DEM-PR), o envio de um requerimento de informações a ser entregue no MPF arguindo a direção do órgão se os custos da campanha “Carne Legal” saíram da dotação orçamentária a que o MPF tem direito na União ou se alguma entidade privada e não-governamental auxiliou nas despesas. Alem disso, um convite aos dirigentes da Procuradoria Geral República (PGR) para comparecer à CAPADR também foi feito.
A Moção de Repúdio obteve 22 votos favoráveis e apenas um contrário. O parlamentar que votou contra a Moção foi o petista Nazareno Fontelles (PI). A alegação do petista é que a campanha não tinha a intenção de atacar os bons produtores. Alegação rebatida pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) que replicou: “Não tinha, mas atacou e prejudica enormemente um dos sustentáculos da nossa balança comercial no exterior”.
Caiado entoou o coro do deputado Giovanni Queiroz e completou: “é uma ação de lesa-pátria o que o MPF fez com esta campanha generalizadora”. O ex-líder dos Democratas, Ônix Lorenzoni (RS), comentou: “e com dinheiro público sabotando onde o Brasil mais se destaca”, lembrando da importância que a cadeia produtiva da carne tem na economia nacional.

Assista à festa de abertura da Copa do Mundo da África do Sul.

A abertura da Copa do Mundo 2010 na África, ocorrida ontem (10/06), pode ser acompanhada pelo computador. Foi através do site especial da vevo, site de streaming que pertence à Sony, patrocinadora oficial da Copa. O serviço transmitiu a íntegra do show, que contou com nomes como Alicia Keys, Black Eyed Peas, John Legend e Shakira. Após a cerimônia, no mesmo endereço, foi mantido para o público mundial o vídeo com tudo o que aconteceu na solenidade. Confiram. Clique no link a seguir.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

(Se você não teve tempo hoje de ler os principais jornais do País, leia-os agora)

O GLOBO
BRASIL VOTA A FAVOR DO IRÃ E SE ISOLA DENTRO DA ONU

Ahmadinejad desafia eficácia de sanções, e Lula diz que países fizeram 'birra'. O Brasil e a Turquia ficaram isolados no Conselho de Segurança da ONU ao votar contra as sanções ao Irã, aprovadas por 12 dos 15 de seus membros, com abstenção do Líbano. A nova resolução representa uma derrota para a diplomacia brasileira, que lutou até o último momento para adiar a votação. A medida dificilmente deterá o programa nuclear iraniano, mas abre caminho legal para que sanções unilaterais mais duras sejam adotadas por EUA e países da UE. O presidente iraniano manteve a retórica desafiadora: "Essas resoluções não têm valor. São como um lenço usado, que deve ser jogado na lixeira”. Já o presidente Lula, irritado, disse que os países votaram por "birra": "Eu sinceramente espero que o companheiro Ahmadinejad continue tranqüilo.” (Págs. 1, 37 a 39 e editorial "Uma derrota desnecessária do Brasil")

FOLHA DE S. PAULO
FOLONU APROVA SANÇÕES AO IRÃ E LULA DIZ QUE É “BIRRA”

Presidente critica o Conselho de Segurança; iraniano Ahmadinejad compara a decisão a lixo. Com apenas dois votos contrários - do Brasil e da Turquia - e uma abstenção - do Líbano -, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a quarta rodada de sanções contra o Irã por causa do seu programa nuclear. Apesar de elogiarem os esforços do Brasil e da Turquia por uma solução negociadas, 12 países do conselho votaram a favor da resolução, elaborada pelos EUA. O presidente Barack Obama disse que a decisão não "fecha a porta para a diplomacia". Para o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, os votos pela punição ocorreram "apenas por birra". Segundo ele, o Conselho de Segurança perdeu chance histórica para negociar. O iraniano Mahmoud Ahmadinejad, chamado de companheiro por Lula, comparou a medida a "papel para limpar a boca que jogamos no lixo". (Págs. 1 e Mundo)

O ESTADO DE S. PAULO
ONU APROVA NOVAS SANÇÕES AO IRÃ E LULA DIZ QUE É 'BIRRA'

Apenas Brasil e Turquia votaram contra, e presidente brasileiro critica países que se alinharam aos EUA. "O Conselho de Segurança da ONU aprovou a quarta rodada de sanções ao Irã, por causa de seu programa nuclear. Dos 15 votos, 12 foram favoráveis - apenas Brasil e Turquia votaram contra, e o Líbano se absteve. Embaixadores de EUA, França e Grã-Bretanha celebraram o resultado como uma vitória. Já os representantes de Brasil e Turquia saíram sem falar com os repórteres. O texto ficou aquém do que pretendiam os EUA, com o objetivo de obter o apoio de China e Rússia. O Brasil não participou das negociações para a elaboração do documento. O presidente Lula disse que as sanções foram aprovadas por "birra" e criticou quem se alinhou aos EUA. "Espero que o companheiro (Mahmoud) Ahmadinejad continue tranquilo", disse Lula, referindo-se ao presidente do Irã. (Págs. 1 e Internacional A14 e A15)


JORNAL DO BRASIL
BRASIL TIRA MÁSCARA DA ONU

Voto contra sanções ao Irã expõe falência do Conselho de Segurança sob controle dos EUA. A decisão do Conselho de Segurança da ONU, que impôs novas sanções contra o Irã por 11 votos a 2, foi encarada pelo governo brasileiro como uma "vitória de Pirro" dos EUA e expôs o fracasso do organismo internacional como um fórum imune aos interesses hegemônicos. A vitória da pressão americana já era esperada por Brasil e Turquia, os únicos a votarem a favor do acordo com o país persa, que fora incentivado antes da assinatura em Teerã pelo próprio presidente Barack Obama. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, acusou: "O Brasil pode ser independente por não dever ao FMI”. Ele lamentou os prejuízos ao promissor comércio bilateral com Teerã. (Págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

CORREIO BRAZILIENSE
BC AUMENTA A TAXA DE JUROS

Crescimento econômico em taxa chinesa expõe as falhas na infraestrutura, revela o rombo das contas externas e pressiona o BC. Crescer a ritmo chinês em 2010 vai expor um Brasil esburacado, com dificuldades para embarcar quase todo tipo de mercadoria e carente de mão de obra especializada. O ganho impressionante de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) registrado no primeiro trimestre do ano repôs as perdas causadas pela crise internacional, mas deverá antecipar ou até mesmo agravar gargalos na infraestrutura básica. O avanço sustentável da economia está atrelado ao tempo, a investimentos bilionários e à elaboração de regras de mercado mais claras.


VALOR ECONÔMICO
EMISSÃO DE ESTATAIS IMPACTA CÂMBIO

O mercado financeiro começou a fazer contas para avaliar o impacto que a emissão de ações do Banco do Brasil e da Petrobras poderá ter no mercado de câmbio. Espera-se que a transação do BB chegue a US$ 5 bilhões e que a capitalização da Petrobras - que estava sendo votada no Senado ontem à noite - envolva US$ 25 bilhões dos minoritários. Parte ainda não definida desse total viria dos investidores externos. Para analistas, dado o potencial de ingresso de dólares no país, o câmbio poderia voltar a R$ 1,70 no fim do ano. Ontem, fechou a R$ 1,848. Especialistas estimam que aproximadamente 50% dos recursos viriam de investidores estrangeiros, o que poderia significar um fluxo extra de US$ 15 bilhões ao país. Há investidores externos, no entanto, que venderam ações de companhias brasileiras e não tiraram seus recursos do país, guardando liquidez em reais para comprar as novas ações da Petrobras e do BB. Parte do fraco desempenho da bolsa brasileira estaria relacionado a isso. Além do fluxo externo inerente a essas transações, a capitalização das duas gigantes estatais, se bem-sucedida, atrairia mais dólares por conta do otimismo maior do mercado com o Brasil. (Págs. 1 e C2)