Entidade decide amanhã se anúncio com a loura fazendo caras e bocas volta ao ar ou sairá para sempre de circulação
Devassa se defende no Conar e vai comparar peça suspensa com "Boa", da Antarctica
Monitor Mercantil - O Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar) julga nesta terça-feira se suspende ou não a liminar que proibiu a campanha da Devassa (do Grupo Schincariol), com a socialite americana Paris Hilton.
O anúncio havia saído do ar em 25 de fevereiro depois de o Conar receber - e acatar - denúncias da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (do Governo Federal) e de consumidores. A secretaria, ligada à Presidência da República, considerou a campanha sexista (sic) e desrespeitosa para a mulher. A denúncia gerou um processo para discutir especificamente queixas relacionadas à condição da mulher.
Na peça (veja mais abaixo), criada pela agência Mood, Paris aparece em poses sensuais na varanda de um apartamento na orla carioca. Ela é fotografada por um voyeur, que parece mais interessado em clicar a cerveja que está na mão dela, no melhor estilo do filme "Janela Indiscreta" e ao som da trilha de "O Homem do Braço de Ouro".
A defesa da Devassa vai dizer que as peças foram centradas no fotógrafo, e não na dondoca. E que a analogia feita entre o conceito de "devassa", cerveja e a loura é tão legítima quanto a que a Antarctica fez entre “boa”, a bebida e a atriz Juliana Paes.
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