Mortos no estado já são 148; Rio recebe um das menores verbas contra enchentes. A tragédia no Estado do Rio - que até ontem à noite registrava 148 mortes - foi agravada com novo desabamento de pelo menos 50 casas em Niterói. Três corpos foram resgatados, elevando para 82 o número de vítimas naquele município. No Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, os bombeiros lamentaram não ter conseguido salvar um menino de 8 anos, que sobreviveu por uma noite, soterrado. Auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que o Rio, apesar dos temporais, ficou com apenas 0,9% das verbas do governo federal. A análise dos repasses confirmou que a Bahia foi, sem histórico ou análise de risco justificáveis, o estado mais favorecido pelo Programa de prevenção e Preparação para Desastres (64,6% do total das verbas) na gestão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), que vai concorrer justamente ao governo baiano. Mesmo que as chuvas deem trégua nos próximos dias, continuarão interditadas vias importantes como a Avenida Borges de Medeiros, a Estrada da Grota Funda, a Grajaú-Jacarepaguá, a Linha Amarela, a Avenida Niemeyer e o Alto da Boa Vista. Moradores de condomínios e comunidades de Vargem Grande e Vargem Pequena, na Zona Oeste, ainda ontem estavam ilhados por causa do temporal de segunda-feira e da chuva que continuava caindo na região. (págs. 1, 12 a 27 e Carlos Alberto Sardenberg)
FOLHA DE S. PAULO
MORRO DESABA E AMPLIA TRAGÉDIA NO RIO
Cerca de 30 casas foram atingidas em Niterói; prefeitura carioca reteve verba para favelas onde houve mortes. Novo deslizamento em Niterói (RJ), ontem à noite, atingiu cerca de 30 casas no morro do Bumba. O resgate mobilizou três equipes dos Bombeiros. Até a conclusão desta edição, foram contabilizados dois mortos, elevando o total de mortes provocadas pelas chuvas para 81 na cidade e 147 no Estado. Para especialistas, falhas em coleta de lixo, no planejamento e na manutenção de obras agravaram a tragédia. Na capital, todas as favelas em que houve mortes foram urbanizadas pelo programa Favela-Bairro, considerado modelo pela ONU. A Prefeitura do Rio, porém, reteve parte das verbas. No morro dos Prazeres, onde 22 morreram, houve retenção de R$ 2,6 bilhões de complemento à urbanização, até hoje não concluída. A coleta de lixo não tem controle da prefeitura, e a manutenção das redes de drenagem é feita raramente. A Secretaria Municipal de Habitação não comentou. O ex-prefeito Cesar Maia (DEM) afirmou que 15% do Favela-Bairro foi investido em contenção de encostas. Em reunião com o ministro da Integração Nacional, João Santana, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes (ambos do PMDB) estimaram os danos em R$ 370 milhões. (págs. 1 e Cotidiano)
Total de mortos por temporal no Estado chega a 133, e havia mais de 50 desaparecidos; na capital, prefeito ataca 'demagogos' que criticam sua decisão de remover habitantes de áreas de risco. O número de mortos por causa do temporal que atingiu o Estado do Rio entre segunda e terça-feira subiu para 133, e ainda havia ao menos 53 desaparecidos até o fechamento desta edição. A maioria das vítimas morreu em deslizamentos de terra. Por essa razão, o prefeito da capital, Eduardo Paes (PMDB), anunciou a decisão de remover todos os moradores do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa (centro), e de uma parte da favela da Rocinha (zona sul). Paes estimou que 2 mil famílias serão transferidas para local ainda indefinido. O prefeito criticou os "demagogos de plantão" contrários à medida. Afirmou que impedir novas ocupações é sua prioridade. "Não vou ficar com esses urubus da política, esperando essas pessoas morrerem para que eles possam se divertir." Mas Lisa Brandão, presidente da associação de moradores do Morro dos Prazeres, afirmou que "ninguém vai sair". "O que a gente precisa é do poder público trabalhando para melhorar, e não para retirar." (págs. 1 e Cidades C1 e C3 a C7)
GOVERNO TRAVA FICHA LIMPA
Câmara dos Deputados decidiu ontem adiar para maio a votação do projeto que estabelece a ficha limpa para os candidatos às eleições, o que na prática pode impedir que a nova regra possa valer nas eleições de outubro. Como apenas a oposição apoiou a votação imediata do texto, o projeto voltará para análise da Comissão de Constituição e Justiça. Com o adiamento, como o tema terá ainda de ser apreciado pelo Senado, dificilmente as novas regras serão votadas a tempo de vigorarem já nas eleições de outubro. Como a proposta não tem pedido de urgência, as emendas apresentadas em plenário fizeram com que a matéria retornasse à CCJ para análise da constitucionalidade. Segundo o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), seu partido e o PT não quiseram assinar requerimento de urgência para dar agilidade à votação, alegando que a matéria precisa ser mais discutida. Por isso, foi estabelecida a data de 29 de abril para que o requerimento seja assinado com a garantia das assinaturas dos dois maiores partidos da Casa e, em seguida, vá para o plenário.
CORREIO BRAZILIENSE
DEZ CANDIDATOS NA CORRIDA AO BURITI
Ex-aliados de Arruda, de Roriz e de Cristovam se inscrevem para a eleição indireta do governador do DF, marcada para o dia 17. Partidos avaliam as coligações viáveis e estudam até a troca de vice na composição da chapa. Com a disputa pulverizada, negociações vão se estender pelos próximos dias (págs. 1, 31 e 32)
GRUPO BERTIN FORMA CONSÓRCIO PARA BELO MONTE
Saem a Camargo Corrêa e a Odebrecht e entra o grupo Bertin. A empresa, junto com as construtoras Queiroz Galvão, OAS, Mendes Júnior, Serveng e ainda com apoio de um grupo chinês, formou um consórcio para disputar a usina hidrelétrica de Belo Monte. O grupo atendeu a chamada pública da Eletrobras, encerrada ontem às 17h, para ter a estatal como sócia. Essa pode ser uma saída para o governo federal, que viu ontem as duas maiores construtoras do país anunciarem oficialmente que estão fora da disputa por considerar o projeto economicamente inviável. A pressão, no entanto, continua forte e fontes importantes do grupo formado por Andrade Gutierrez, Vale, Votorantim e Neoenergia, que há mais de uma semana se apresentou para ser sócio da Eletrobras, afirmam que com a tarifa imposta de R$ 83 por megawatt-hora o governo terá de ceder em alguns pontos se quiser uma disputa no leilão. Isso porque seria grande a dificuldade para obter o retorno do capital investido nas condições atuais. (págs. 1 e A16)
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ARTIGOS
A ambição de George Soros (Folha de S. Paulo)
Nesta semana , o "Times", de Londres, reportou que George Soros vai criar um instituto de economia na Universidade de Oxford. Será, aparentemente, o primeiro de vários que ele pretende bancar em universidades da Europa e dos EUA por meio do Instituto para o Novo Pensamento Econômico, que criou no ano passado em Nova York. O objetivo é criar um espaço alternativo para os economistas que não seja dominado pelos defensores do livre mercado e da desregulamentação, aos quais Soros atribui responsabilidade parcial pela crise econômica mundial. O novo instituto será anunciado em uma conferência inaugural no King's College, em Cambridge, que reunirá importantes pensadores econômicos, entre os quais laureados com o Nobel da disciplina, como Joseph Stiglitz, da Universidade Columbia.Soros, nascido na Hungria em 1930, emigrou para o Reino Unido em 1947. Estudou na London School of Economics, onde se tornou discípulo do filósofo Karl Popper, autor de "A Sociedade Aberta e seus Inimigos". Depois de se transferir para Nova York, em 1956, começou a trabalhar como operador em Wall Street. Não demorou a compreender, no entanto, que estava, na melhor das hipóteses, repetindo as ideias de Popper. Por isso passou a se dedicar à gestão de fundos, atividade na qual se saiu excepcionalmente bem.Soros se tornou conhecido como "o homem que quebrou o Banco da Inglaterra". Em 1992, ele supostamente lucrou US$ 1 bilhão durante a crise cambial que levou o Reino Unido a abandonar o mecanismo europeu de taxas de câmbio, a um custo estimado de 3,4 milhões.Soros fez uma aposta de US$ 10 milhões e ganhou. Neste ano, constava da lista da revista "Forbes" como a 35ª pessoa mais rica do mundo, com patrimônio líquido de US$ 14 bilhões. Em comparação, Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, tem patrimônio líquido de US$ 27 bilhões, de acordo com a "Forbes". Desde 2000, tornou-se conhecido, acima de tudo, como um dos mais ativos e politicamente aventurosos entre os filantropos mundiais, ainda que seu apoio a movimentos dissidentes e sua defesa dos direitos humanos na Europa Oriental datem dos anos 80. Doou somas consideráveis a uma campanha (malsucedida) para derrotar George W. Bush em 2004. Soros acredita que a economia não seja uma ciência propelida por mercados racionais, mas, sim, que ações, títulos e moedas dependam muito mais das emoções dos seres humanos que os compram e vendem. A principal ambição de seus novos institutos será a de oferecer ferramentas conceituais mais amplas e efetivas para explicar a atividade econômica.
A China vai liderar? (Valor Econômico)
A disposição da China em juntar-se às negociações para definir possíveis sanções contra o Irã e de enviar o presidente chinês, Hu Jintao, a uma reunião de cúpula sobre segurança nuclear em Washington, marcada para este mês, são passos preliminares importantes para que o país assuma maior responsabilidade em assuntos internacionais. Porém, simplesmente entrar nas negociações ou comparecer a reuniões não é suficiente. Tendo em vista sua visibilidade cada vez maior, a China precisa fazer muito mais para se credenciar como líder mundial responsável ou correrá o risco de corroer o sistema que permitiu sua ascensão miraculosa. A China emergiu como potência mundial com rapidez bem maior do que a maioria dos observadores - e dos próprios líderes chineses - poderiam prever há apenas dez anos. A forte expansão econômica, em contraste com os problemas dos Estados Unidos com Iraque e Afeganistão, sua dívidas monumentais e seu papel no início da crise financeira mundial, mudaram as realidades das potências mundiais - e ainda mais as percepções globais dessas realidades. A atual influência internacional da China provavelmente ultrapassa seu desejo ou capacidade.
A crise nas ideias econômicas e a euforia (Valor Econômico)
A culpa é do mercado (O Globo)
A tributação dos 'gatos' de energia pelo ICMS (Valor Econômico)
Da Petrobras para a urna (O Globo)
E o xerife, como de costume, chegou tarde à cena do crime (Valor Econômico)
Em alto e bom tom (Correio Braziliense)
Inflação, diferentes pesos e medidas (Valor Econômico)
Mais perto da renda mínima (O Globo)
O FMI precisa de competição (Folha de S. Paulo)
O País polarizado e o lugar da imprensa (O Estado de S. Paulo)
PAC 2 : méritos, vícios e desafios (O Estado de S. Paulo)
Será que foi mesmo uma 'Grande Depressão'? (Valor Econômico)
Um erro estratégico (O Globo)
Uma dupla perdida nas contradições (Jornal do Brasil)
COLUNAS
"As duas cidades" (Folha de S. Paulo - Eliane Cantanhede)
Mesmo quem não é do Rio está cansado de ouvir falar de Copacabana, Ipanema, Leblon.Mas que tal passar os olhos pelo mapa de ontem na Folha com os locais onde ocorreram mortes? Você conhece Taquara, Turano, Borel, São Gonçalo? E os morros dos Macacos, do Andaraí, dos Prazeres? Esse mapa reaviva um texto do poeta e jornalista Augusto Frederico Schmidt, há 62 anos, na então "Folha da Manhã": "As duas cidades". Era premonitório. É de uma atualidade espantosa. "São duas cidades, como dois exércitos inimigos, uma diante da outra (...). A cidade de farrapos, a cidade de miséria, a cidade chamada das favelas desafia a outra cidade, a nossa", alertou em 1948, descrevendo justamente as áreas onde as tragédias têm acolhida e matam. Como relatava Schmidt, "o próprio presidente da República, justamente alarmado, insiste em atacar o domínio da miséria, o exército de párias que se instalou em nossa cidadela". Muitos presidentes, governadores e prefeitos se revezaram no poder desde então, uns democraticamente, outros impostos.Nem uns nem outros de fato atacaram a miséria e a questão das favelas. Mas as promessas atravessaram seis décadas. E continuam. É constrangedor ouvir o presidente Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes procurando justificativas inúteis, prometendo que, da próxima vez (sempre da próxima vez...), tudo será diferente. OK. Eles entraram na dança há pouco, não há como culpá-los diretamente. Mas apenas aumentam a lista de responsáveis, empilhando promessas que não cumpriram nem vão cumprir.
A condição humana (Folha de S. Paulo - Carlos Heitor Cony)
O recente temporal que se abateu sobre o Rio, bem como as tragédias vividas pelo Chile, pelo Haiti e, em doses menores, por outras regiões deste mundo, demonstraram mais uma vez a dicotomia da condição humana em seus aspectos principais: o bem e o mal.Em primeiro lugar, o bem. Foram comoventes os atos de solidariedade nas tragédias recentes. Para o Haiti e para o Chile, foram canalizados recursos substanciais de todas as partes do mundo. Aqui no Rio, aqueles que a mídia chama de "populares" arriscaram a própria vida para salvar os feridos. O mesmo ocorreu nas cidades atingidas pelos recentes terremotos. Ponto favorável para a condição humana. Ao mesmo tempo, e nos mesmos cenários, despontou a selvageria com saques e assaltos, que demonstraram os dois lados da mesmíssima condição humana. Aqui no Rio, os congestionamentos facilitaram assaltos. Os carros abandonados nos alagamentos foram saqueados, como saqueados foram os supermercados do Chile e do Haiti. Garantem que em algum ponto do universo há um Senhor de barbas brancas que desde o início dos tempos toma nota dos atos humanos para posterior recompensa ou castigo. Foi assim que abriu as cataratas do céu para inundar a Terra com o dilúvio, salvando apenas um justo. Esse Senhor de barbas brancas deve ter dificuldade para julgar a sua própria criação. Há justos que salvam vidas e dão exemplos de solidariedade e de amor ao próximo. Há vândalos que nada respeitam e aproveitam a tragédia, a aflição do instante para tirar vantagens, muitas vezes insignificantes, só pelo prazer ou pela obrigação de exercer o lado sinistro da condição humana. Um dilúvio não resolve a questão.
A partir de dezembro (O Dia - Coluna do Servidor)
Aeroportos ruins (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
As águas do Rio (Folha de S. Paulo - Jânio de Freitas)
Brasil reúne produtores de algodão na Suíça (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)
Com ar de moço bom (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Construtoras caem, apesar de base sólida (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Câmbio respeita nível de R$ 1,75 (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Efeito China (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Encontro em Praga (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
Maus atores na tragédia (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Montadoras na encruzilhada (Valor Econômico - Brasil)
Nem demônio, nem anjo, mas ator social (Valor Econômico - Política)
Nova reunião da bancada sindical para conseguir avanços mobilização da PF por melhorias na carreira (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
O dilema do BC e do Fed (O Estado de S. Paulo - Alberto Tamer)
O jato e o acordo (Folha de S. Paulo - Nelson de Sá)
O quanto antes (Folha de S. Paulo - Painel)
Os profissionais (Correio Braziliense - Brasil S.A)
PP flerta com Serra para Dornelles ser o vice (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Próxima atração (O Estado de S. Paulo - Direto da Fonte)
SAFRA RECORDE (Folha de S. Paulo - Vaivém das Commodities)
Saídas para evitar soterramentos em 2011 (Folha de S. Paulo)
Serra pede tempo a Cesar e Gabeira (Jornal do Brasil - Informe JB)
Subdesenvolvidos. E felizes (Folha de S. Paulo - Clóvis Rossi)
Tudo resolvido (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Usina do barulho (Correio Braziliense - Brasília-DF)
- Acordo eleva reajuste de aposentados a 7,71% (O Estado de S. Paulo)
O aumento do índice de reajuste das aposentadorias está opondo as lideranças governistas da Câmara e do Senado e levou a votação da proposta a um impasse. Na busca de um aumento intermediário entre os 6,14% concedidos por meio da medida provisória em janeiro deste ano e a possibilidade de os parlamentares aprovarem um reajuste muito maior, atendendo a um apelo popular em ano eleitoral, líderes no Senado anunciaram o apoio a um índice de 7,71% para os benefícios acima de um salário mínimo pagos pela Previdência Social. O porcentual ficou acima dos 7% que estão sendo negociados pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), relator da medida provisória. "Se não tiver acordo nos 7%, vou colocar em votação o índice de 6,14% e eles que derrotem o governo", reagiu Vaccarezza, assim que soube que, no Senado, os líderes haviam anunciado um grande acordo entre as duas Casas para aprovar o reajuste dos aposentados. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), ficou encarregado de apresentar o novo índice ao ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. "Espero que o ministro Guido Mantega (Fazenda) possa arredondar esse índice. É importante, é um esforço meritório dentro da filosofia do governo Lula", disse Jucá, informando que já havia recebido o consentimento dos líderes no Senado sobre o acordo.
Acordo para contratação (Correio Braziliense)
Seguindo o exemplo de inúmeros outros órgãos, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) assinou um termo de conciliação judicial com o Ministério Público do Trabalho (MPT) se comprometendo a regularizar por completo seu quadro de funcionários. O acordo é consensual e prevê, entre outras coisas, o respeito às regras de contratação de pessoal por meio de concurso público, além do uso de mão de obra terceirizada somente nos termos previstos em lei. A empresa terá 180 dias para identificar e solucionar situações que envolvam empregados contratados de forma irregular. O Serpro prometeu também manter sob rígido controle os casos de servidores cedidos. A cessão de técnicos do Serpro para a Receita Federal ocorreu há mais de 20 anos e desde então a situação trabalhista desses profissionais vem sendo motivo de contestação na Justiça e em âmbito administrativo. A procuradora do Trabalho Ludmila Reis Brito explica que acerto foi possível graças ao empenho da empresa em solucionar as questões apontadas pelo MPT. “É um avanço e demonstra que o Serpro está disposto a observar a importância do concurso público”, resume a procuradora. O termo de conciliação deverá abrir portas para que a empresa continue reforçando seus quadros com pessoal próprio, apontando para a necessidade cada vez maior de concursos públicos nos próximos anos. Ao longo de 2010, o MPT promete acompanhar o cumprimento das exigências. Antônio João Parera, consultor jurídico do Serpro, diz que há três anos várias medidas estão sendo implementadas para regularizar as situações trabalhistas. Segundo ele, neste período, cerca de 600 pessoas foram contratadas por concurso — a maioria assumiu postos antes ocupados por terceirizados irregulares. “Na área fim não há problemas. Na atividade meio é provável que façamos alguns ajustes. Estamos fazendo um levantamento para verificar isso. De qualquer modo, são situações pontuais”, justifica.
Quem é
O Serpro é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda que atua com serviços em Tecnologia da Informação e Comunicações para o setor público. A companhia desenvolve programas e serviços, tendo criado, por exemplo, a declaração do Imposto de Renda via internet (ReceitaNet), a nova carteira nacional de habilitação e o novo passaporte brasileiro.
ALL faz contrato recorde com a Usiminas (Valor Econômico)
Alta do minério de ferro eleva projeções para balança (Valor Econômico)
Aposentado terá reajuste de 7,71% (O Dia)
Arrecadação do FGTS atinge recorde e chega a R$ 3,75 bilhões (Folha de S. Paulo)
As irregularidades apontadas pelo MPF (O Globo)
Avanço do Brasil beneficia países ricos, diz OCDE (Folha de S. Paulo)
Banco de montadora cresce forte na crise (Valor Econômico)
Barclays vê alta de 20% para bancos neste ano (Valor Econômico)
Belo Monte corre o risco de perder mais um ano (O Estado de S. Paulo)
Boi gordo começa a ser negociado na Bolsa da Carne (O Estado de S. Paulo)
Brasil acerta plano com a China (O Estado de S. Paulo)
Brasil Insurance, corretora de seguros, fará oferta de ações no Novo Mercado (Valor Econômico)
Brasil oferece condições para sucesso das alianças (Valor Econômico)
Braskem crescerá sem os minoritários (Valor Econômico)
Cade aprova compra da Kaiser pela Heineken (Valor Econômico)
Cade firma acordo com DNPM para julgar fusão (Valor Econômico)
Caderneta atrai menos, mas mantém recorde (Valor Econômico)
Captação da poupança bate recorde (O Estado de S. Paulo)
Captação da poupança cai pelo 3º mês consecutivo (Folha de S. Paulo)
Cesta básica aumenta em 17 capitais (Valor Econômico)
Chuvas podem encarecer frutas, legumes e verduras em até 10% (O Globo)
Com ajuda da chuva, safra de grãos vai bater recorde (O Estado de S. Paulo)
Conflitos na internet terão regras (O Globo)
Consórcio desiste de usina; governo busca concorrente (Folha de S. Paulo)
Corretoras amansam o Leão (Valor Econômico)
Demanda aquece importações (Valor Econômico)
Dilma faz elogio a Aécio e prega 'união' entre PT e PSDB em MG (Folha de S. Paulo)
Dólar quebra série de seis baixas e sobe para R$ 1,778 (Folha de S. Paulo)
Dívida atinge 63,1% do PIB (Correio Braziliense)
Empreiteiras desistem de Belo Monte (O Estado de S. Paulo)
Empreiteiras desistem de Belo Monte (O Globo)
Estudo sugere nova agenda para parceiros do Mercosul (Valor Econômico)
EUA cancelam créditos à exportação para cumprir etapa de acordo do algodão (Valor Econômico)
EUA começam a cumprir o acordo com o Brasil (O Estado de S. Paulo)
EUA enfrentam obstáculos, diz Fed (Valor Econômico)
Expansão do crédito compromete margem (Valor Econômico)
Expectativa sobre juro afeta ações em Wall Street (Valor Econômico)
Exportação de carros é a maior em 17 meses (Folha de S. Paulo)
Faturamento da indústria cresce 3,3% (Valor Econômico)
Fluxo cambial voltou a ser positivo em março (O Estado de S. Paulo)
Fundos captam R$ 23 bilhões no trimestre (Valor Econômico)
Ganho na balança gera fluxo cambial positivo (Valor Econômico)
GM volta a ter prejuízo, mas aumenta caixa (Folha de S. Paulo)
Goldman Sachs nega aposta contra clientes (Valor Econômico)
Governo diz que leilão está mantido em 20 de abril (O Estado de S. Paulo)
Governo vai perdoar dívidas de agricultores (O Estado de S. Paulo)
Greenspan alerta para risco de nova crise (Valor Econômico)
Importação de aço chinês caiu 44% no ano passado (O Estado de S. Paulo)
Importação de carros é recorde em março (O Estado de S. Paulo)
Indústria repassa a conta (Correio Braziliense)
Indústria volta a faturar como antes da crise (O Estado de S. Paulo)
Investidor pode contratar serviço direto (Valor Econômico)
JBS deve captar até R$ 2,1 bilhões (Valor Econômico)
Lenovo fecha a compra da Positivo, diz agência (Folha de S. Paulo)
Lula volta a cobrar mais investimentos em siderurgia (O Estado de S. Paulo)
Mercado especula sobre volta do UBS ao País (Folha de S. Paulo)
Ministro descarta mudar edital de usina (Folha de S. Paulo)
Montadoras já negociam reajuste do aço (Valor Econômico)
Negociação aumenta reajuste para 7.71% (Extra)
Número de negócios via home broker é recorde (Valor Econômico)
OCDE ainda prevê crescimento fraco dos países ricos no primeiro semestre (Valor Econômico)
Os prós e os contras da proposta de mudança do FGTS (O Estado de S. Paulo)
PAC 2 pode gerar quase 3 milhões de empregos (Jornal do Brasil)
Papel do Estado no Brasil preocupa analistas externos (O Estado de S. Paulo)
Para chinês, cúpula tem significado estratégico (O Estado de S. Paulo)
Pessoa física fica com 94,3% da oferta do Max (Valor Econômico)
Petrobras resolve erguer nova planta de amônia em Uberaba (Valor Econômico)
Poupança : maior captação em 13 anos (O Globo)
Poupança perde para inflação (Correio Braziliense)
Poupança perde recursos para renda fixa (Jornal do Brasil)
Preocupação com Grécia e zona do euro tira apetite dos investidores (Valor Econômico)
Prioridade será capitalizar Petrobras (O Globo)
Produção industrial sobe em sete regiões (Folha de S. Paulo)
Projeto aumenta prazo para aviso de corte de energia (Folha de S. Paulo)
Projeto do FGTS afeta crédito imobiliário (O Estado de S. Paulo)
R$ 100 milhões de volta para o contribuinte (Correio Braziliense)
Receita libera hoje consulta a novas restituições (Folha de S. Paulo)
Safra recorde vai diminuir preços (Correio Braziliense)
Senado quer reajuste de 7,7% (Gazeta do Povo)
Suzano adota o mandarim para sua expansão na China (Valor Econômico)
Taxa sobre bancos pode render 50 bilhões de euros, diz UE (Valor Econômico)
Terceiro maior banco da China prepara IPO de US$ 29 bi (Valor Econômico)
Texto da ata provocou saída de Mesquita (O Estado de S. Paulo)
UBS negocia com Link e quer nova licença (Valor Econômico)
POLÍTICA
Ajuda humanitária, aposentados e Ficha Limpa ficam adiados (Valor Econômico)
Uma audiência pública sobre a reforma do Código de Processo Penal interrompeu, ontem, a apreciação do projeto de lei encaminhado pelo Palácio do Planalto ao Congresso que permite ao governo fazer doações de cunho humanitário a outros países sem o aval do Congresso. Até a interrupção, porém, governo e oposição mantiveram o duelo acerca do tema na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O terceiro-vice presidente da comissão, Efraim Filho (DEM-PB), defendeu a inconstitucionalidade do projeto, tendo em vista que a Constituição dá ao Legislativo a prerrogativa para decidir sobre atos internacionais. O deputado José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP) afirmou que essa prerrogativa se refere a atos bilaterais, e não unilaterais, como as doações. "Quando o Estado vai doar, trata-se de um ato unilateral, que não precisa ser analisado pelo Congresso. Não há aqui nenhuma manobra nem má-fé do Itamaraty", disse. Para a oposição, o projeto é um "cheque em branco" para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa fazer doações a outros países e potencializar uma eventual campanha a algum cargo em organizações internacionais a partir de 2011. A discussão do projeto ficou para a terça-feira da próxima semana. A medida provisória do reajuste dos aposentados também foi adiada para a próxima semana. O governo temia surpresas na votação tanto na Câmara como no Senado e patrocinou um acordo entre deputados e senadores, pelo qual o reajuste passará dos 6,14% previstos inicialmente para 7,71%. O índice é equivalente à inflação do período mais 80% do crescimento do PIB de 2008. O reajuste será retroativo a janeiro, com impacto estimado em R$ 1,7 bilhão.
Alencar sinaliza postulação ao Senado (Valor Econômico)
O vice-presidente José Alencar (PRB) demonstrou ontem que irá insistir no projeto de candidatar-se ao Senado neste ano. Em processo de recuperação de um tratamento contra câncer, Alencar chegou a ter seu nome lembrado como candidato ao governo mineiro, como uma forma de solucionar o impasse dentro da base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre as pré-candidaturas ao governo do PMDB e do PT, mas nas últimas semanas dirigentes dos dois partidos sinalizaram que esperam que o vice não dispute as eleições. "Falei com o Lula que ele me tirou do Senado e agora tem que me devolver", afirmou, em tom de blague, provocando risos em plateia de empresários reunidos em torno da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Alencar reafirmou que não disputará sem apoio de outros partidos. Lembrou que foi cogitado ao governo e que poderia até disputar a Câmara, ocasião em que usou de ironia: "Acho que a isso (concorrer a deputado) não iriam se opor."
Aliados pressionam Lula a conceder reajuste maior, de 7,7%, a aposentados (O Globo)
Aloprado do PT e tesoureiro do PMDB presos (O Globo)
Aos industriais de MG, Dilma promete conter importações da China (Valor Econômico)
Aprovado projeto de Tasso que flexibiliza Lei Fiscal (O Globo)
Após novo adiamento, ficha suja não deve valer para 2010 (Folha de S. Paulo)
Aécio entregará a Serra lista com pedidos de Minas (O Estado de S. Paulo)
Base governista na Câmara adia votação do projeto Ficha Limpa (O Globo)
Briga pelo legado de Tancredo (Jornal do Brasil)
Candidata acredita em "Anastadilma" (Valor Econômico)
CCJ aprova mudança na LRF que facilita empréstimos a parcerias público-privadas (Valor Econômico)
CNJ anula concurso de tabelião por suspeita de favorecimento (Folha de S. Paulo)
Comando petista monta 'infantaria' para atrair votos (O Estado de S. Paulo)
Comissão limita compra de terra por estrangeiro (Folha de S. Paulo)
Comparações de Lula ecoam em plateia da construção civil (Valor Econômico)
Compra de dossiê pode virar pizza (O Globo)
Contrato de ex-ministra com fundação no RS foi suspenso (Folha de S. Paulo)
CPI da Previ-Rio: governistas chegam na frente (O Globo)
Câmara adia votação de lei que cria sanções ao MP (O Globo)
Deputados sujam projeto (Correio Braziliense)
Deputados sujam projeto da ficha limpa (Correio Braziliense)
Dilma acena para Anastasia e irrita o PMDB (O Globo)
Dilma arma ato para rivalizar com Serra (O Estado de S. Paulo)
Empresários na mira do PT (Correio Braziliense)
Equipe de comunicação de Dilma é montada (O Globo)
Ex-tesoureiro do PT envolvido com aloprados é preso no MT (O Estado de S. Paulo)
Fraudes em obras do PAC (Correio Braziliense)
Gestão Arruda desviou R$ 1 mi do Bolsa Família, afirma CGU (Folha de S. Paulo)
GOVERNO TRAVA FICHA LIMPA (Jornal do Brasil)
Jobim bate em programa (Correio Braziliense)
Líderes comemoram acordo (Correio Braziliense)
Mendes pede explicações sobre intervenção (Valor Econômico)
Natura prepara-se para saída de Leal (Valor Econômico)
O aloprado voltou (Correio Braziliense)
OAB e CNBB criticam decisão dos líderes partidários (Jornal do Brasil)
Oposição não aceita isolar royalties (Jornal do Brasil)
Oposição: homenagem a Tancredo é encenação (O Globo)
Orçamento já tem relator (Correio Braziliense)
Osmar levará fim de acordo com PT a Lula (Gazeta do Povo)
Perto de Dilma, mas de olho em Serra (Correio Braziliense)
Pessuti promete mobilizar deputados pela criação do TRF (Gazeta do Povo)
Petista ainda sofre para agir como candidata e enfrentar o corpo a corpo (Folha de S. Paulo)
Petista vai a ato com sindicalistas do ABC em dia de lançamento de Serra (Valor Econômico)
PF prende "aloprado" por suspeita de desvio (Folha de S. Paulo)
Presidente do TJ nega ingerência nas correções (Folha de S. Paulo)
Procurador afirma que intervenção no Distrito Federal ainda é necessária (O Globo)
PSDB ataca Dilma por homenagear Tancredo (Folha de S. Paulo)
PSDB tenta salvar aliança com Gabeira e DEM (O Estado de S. Paulo)
PT e PMDB mandam ficha limpa para 'geladeira' (O Estado de S. Paulo)
PT inicia busca por militância na internet (Folha de S. Paulo)
Reajuste dos aposentados divide base aliada (Jornal do Brasil)
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