sexta-feira, 12 de março de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

Recessão mostra que não houve ‘marolinha’. Investimento caiu 9,9%. A economia brasileira registrou queda de 0,2% em 2009, no primeiro resultado negativo para o Produto interno Bruto (PIB) desde 1992, quando o pais amargou uma das piores recessões da história, após o fracasso do Plano Collor. O resultado, divulgado ontem pelo IBGE, mostrou que a crise global não foi apenas uma "marolinha", como chegou a prever o presidente Lula em outubro de 2008. Mas o recuo do PIB também ficou bem abaixo do que previam os analistas no início do ano passado. Eles chegaram a apostar em retração de 3%. Já no investimento houve grande queda: 9,9%. Pelo sexto ano, o consumo das famílias impulsionou a economia. (págs. 1 e 25 a 30)

FOLHA DE S. PAULO
BRASIL TEVE O PIOR PIB EM 17 ANOS

O Produto Interno Bruto, que mede produção e renda nacionais, foi de -0,2% no ano passado, segundo números fechados do IBGE. É a primeira variação negativa desde 1992, ano do processo de impeachment contra o então presidente Fernando Collor e de inflação na casa dos 20% mensais. Embora com sinal negativo, o resultado de 2009, também o pior da gestão Lula, é encarado mais como estagnação do que como encolhimento. "Variações entre mais meio ponto e menos meio ponto são equivalentes a zero", afirma Rebeca Palis, do IEGE. A avaliação é compartilhada pelo mercado. A crise global no final de 2008, que restringiu investimentos, afetou a indústria e desacelerou o consumo, é apontada como responsável pelo resultado do PIB. Desde o final de 2009, porém, o cenário mudou: para analistas, a economia está aquecida e crescendo num ritmo de 5% a 6% ao ano. (págs. 1 e Dinheiro)

Embora resultado seja o pior desde 92, alta de 2% no final do ano indica retomada. O PIB brasileiro caiu 0,2% em 2009, o pior resultado desde 1992, no final do governo Collor, quando houve recuo de 0,5%. O PIB do último trimestre, por outro lado, cresceu 2% ante o trimestre anterior, sinalizando forte recuperação para este ano. O ritmo de crescimento já retornou aos patamares do terceiro trimestre de 2008 - antes da crise global. Os resultados, divulgados pelo IBGE, indicam queda de 5,5% na indústria e de 9,9% nos investimentos. No geral, porém, a queda do PIB representa estagnação, já que está próxima de zero. Comparando-se a países de economia relevante, o Brasil figura entre os de melhor performance. Além disso, o consumo das famílias continuou a crescer, com expansão de 4,1%. (págs. 1, B1 e B3 a B7)
JORNAL DO BRASIL
BRASIL TEM PIB NEGATIVO, MAS É O 4° ENTRE EMERGENTES

A recuperação do mercado interno permitiu que a economia brasileira encerrasse 2009 com o quarto melhor desempenho entre 18 países emergentes pesquisados pelo IBGE. Apesar da retração de 0,2% do PIB, oministro da Fazenda, Guido Mantega, festejou o ano fechado "com chavede ouro". RIO- A recuperação do mercado interno permitiu que a economia brasileira encerrasse 2009 com o quarto melhor desempenho entre 18 países pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE). Apesar da retração de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, houve retomada da economia no quarto trimestre, quando oresultado expandiu 2%, devido aos incentivos fiscais do governo para oconsumo.
CORREIO BRAZILIENSE
STF AFASTA DISTRITAIS DA VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT

O Supremo Tribunal Federal manteve decisão da Justiça brasiliense e afastou os distritais citados na Operação Caixa de Pandora do processo de impeachment contra o governador José Roberto Arruda na Câmara Legislativa. À alegação de que o afastamento “violaria os direitos políticos” dos investigados, o presidente do STF, Gilmar Mendes, responde: “O que não se admite é a participação de parlamentar que tenha interesse pessoal e direto no resultado do julgamento”. Suplente de distrital preso há um mês na Papuda, Geraldo Naves foi expulso sumariamente do Democratas. Com a decisão, ele está impedido de concorrer às eleições de outubro. O governador Arruda ficou por duas horas fora da PF e passou por uma ressonância magnética para verificar o inchaço no tornozelo direito. Exames de sangue e de urina revelam que ele está saudável. (págs. 1, 29 e 30)

VALOR ECONÔMICO
PIB DO 4º TRIMESTRE MOSTRA FORTE EXPANSÃO

A economia brasileira cresceu 2% no último trimestre de 2009, acompanhada por uma forte alta de 6,6% no ritmo dos investimentos. O consumo das famílias, depois de encerrar o terceiro trimestre de 2009 acima de 10% ao ano, teve alta de 1,9% sobre o trimestre anterior, a uma taxa anualizada de 8,2%. Com isso, pelaprimeira vez desde meados de 2007, o consumo evoluiu abaixo docrescimento do PIB. A queda observada na variação do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009, de0,2%, interrompeu o segundo maior ciclo de crescimento econômico brasileiro em mais de cem anos. Foram 16 anos de altas ininterruptas desde o baque de 1992, quando o PIB tombou 0,5%. Pouco antes, em 1990,o país registrara a mais grave recessão em todo o século XX - queda de 4,3%. Ao contrário dos resultados negativos do começo dos anos 90, quando condições internas explicavam os tombos no PIB - como os efeitos do Plano Collor, em 1990,e a crise do impeachment presidencial, em 1992 - o resultado de 2009pode ser entendido como uma interiorização das turbulências mundiais eclodidas no fim de 2008, quando os países ricos, Estados Unidos àfrente, ingressaram na mais forte crise econômica em quase 30 anos. Oque ocorreu em 2009 pode ser comparado à crise do período 1981-1983. Naépoca, o choque conhecido como "crise da dívida externa" causou mergulhos no PIB de praticamente todos os países da América Latina, com consequências políticas, inclusive - os regimes ditatoriais da Bolíviae Argentina terminaram em 1982 e 1983, respectivamente, e, em 1985, obrasileiro se esgotou também.

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