MANCHETES DOS JORNALÕES
O GLOBO
UPP EM TODAS AS FAVELAS DO RIO CUSTARIA R$321 MILHÕES
Investimento é equivalente a apenas um milésimo do PIB do estado. Duas semanas após a retomada, pelo estado, do controle dos complexos da Penha e do Alemão, cálculos feitos pelo GLOBO mostram que é possível beneficiar todos os moradores de favelas do Rio com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Se o governo do estado mantiver a relação de um PM para cada cem habitantes - proporção usada nas comunidades pacificadas -, seriam necessários 10.685 policiais para atuar em 107 UPPs. Com isto, o programa beneficiaria mais de um milhão de pessoas que vivem em favelas não pacificadas, muitas delas ainda dominadas por traficantes ou milicianos. O custo anual de manutenção das 107 unidades somaria R$ 321 milhões, investimento correspondente a apenas um milésimo do PIB do estado. (Págs. 1 e 10)
FOLHA DE S. PAULO
RECEITA VÊ FRAUDE EM EMPRESA DE LIXO DE SP
Qualix é multada por saques em dinheiro de R$ 29,8 mi sem justificativas. A empresa que cuida da varrição do lixo na zona sul de São Paulo, a Qualix, foi multada em R$ 59 milhões pela Receita Federal após um relatório apontar suspeita "de fraude, conluio e sonegação" em operações. Auditores acharam 69 saques em dinheiro, sem justificativa, que somam R$ 29,8 milhões entre 2004 e 2006. Nesse período a Qualix prestou serviços para Marta Suplicy (PT), José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM). A Receita diz que há notas frias de empresas de fachada para justificar serviços como manutenção de caminhões. Para os fiscais, os serviços nunca foram prestados - as notas frias seriam para sonegar tributos. A Qualix fatura cerca de R$ 1 bilhão por ano e presta serviços em Porto Alegre, Teresina, Cuiabá e no Distrito Federal. A empresa, que trocou de controladores, diz colaborar com a investigação da Receita. (Págs. 1, C1 e C3)
O ESTADO DE S. PAULO
LANÇADO NA CAMPANHA, PACOTE DE APOIO À EXPORTAÇÃO FRACASSSA
Por burocracia e disputas políticas, só 1 das 7 medidas anunciadas em maio foi implementada. O pacote de apoio aos exportadores, lançado em meio à campanha eleitoral à Presidência, é um fracasso. Das sete medidas divulgadas em maio, só uma se tornou realidade. As demais se perderam na burocracia e nas disputas políticas por poder. O pilar do pacote era acelerar a devolução dos créditos tributários dos exportadores. Estava prevista a devolução de 50% do dinheiro em ate 30 dias após a solicitação, mas poucas empresas conseguiram cumprir todas as exigências. Uma disputa entre os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento dificultou as negociações sobre o Eximbank desde o início e ainda trava a criação do banco de financiamento à exportação. Até as iniciativas mais simples não vingaram por conta do receio da Receita em abrir mão de arrecadação e dar brecha para fraudes. Para exportadores, o lançamento do pacote, com a presença de vários ministros, foi um evento político. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
JORNAL DO BRASILEM DEZ ANOS, 15 PREFEITOS FORAM MORTOS
Entidade pede mais segurança para os chefes do Executivo municipal no Brasil. O assassinato do prefeito de Jandira (SP), Walderi Braz Paschoalin (PSDB), na última sexta-feira, fez com que a Associação Nacional de Prefeitos e Vice- Prefeitos (ANPV) reivindique maior aparato de segurança para os ocupantes desse cargo nos municípios brasileiros. Segundo a entidade, pelo menos 15 prefeitos foram mortos nos últimos dez anos no Brasil. No município paulista que era administrado por Walderi um de seus antecessores foi executado em 1983. (Págs. 1 e País, 2 e 3)
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) vai se reunir, em caráter extraordinário, nesta tarde, para decidir, entre outras medidas, sobre o afastamento do ex-procurador-geral de Justiça do Distrito Federal Leonardo Bandarra, atualmente na Promotoria Criminal, e da promotora de Fazenda Pública, Deborah Guerner. Eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal como integrantes do suposto esquema de corrupção relatado por Durval Barbosa na investigação da Operação Caixa de Pandora. A permanência dos dois na instituição é tida como improvável. (Págs. 1 e 21)
O melhor segundo semestre da história. Assim, Vanderlei Sartori, diretor da Federação de Trabalhadores nas Indústrias de Alimentos do Paraná, caracteriza o período de julho a dezembro de 2010, quando os quase 80 mil operários representados pela entidade tiveram seus salários reajustados em dois dígitos -a maioria com aumentos reais de quase 5%. O Valor levantou dez categorias, em diferentes regiões do país, com data-base no segundo semestre e o menor aumento real que encontrou foi de 1,7%. A euforia do sindicalista paranaense e compartilhada por comerciários de São Paulo e Florianópolis, trabalhadores na indústria têxtil de Caxias do Sul e de Blumenau, químicos de São Paulo e garçons, gerentes de restaurantes e de hotéis cariocas, entre outros trabalhadores. (Págs. 1 e A5)
As cenas que vemos na televisão, mostrando empresários, políticos e funcionários públicos envolvidos em casos de corrupção, provocam sentimentos de indignação. Esses episódios minam a confiança da população na Justiça e nas instituições. A corrupção é um fenômeno inerente a qualquer sociedade e até hoje não se conhece país que esteja totalmente livre dela. Trata-se da apropriação criminosa de recursos públicos que deveriam ser usados na melhoria das condições de vida das pessoas. O Banco Mundial estima que, nos países onde os índices de corrupção são mais elevados, entre 25% e 30% do PIB são desperdiçados. Já em países onde a corrupção encontra-se sob controle, esses índices não ultrapassam 3%. Aí reside a grande diferença. Como em relação a qualquer outro tipo de crime, alguns países têm sido mais eficazes no controle da corrupção do que outros. Medir a corrupção de maneira precisa é uma tarefa complexa. Os dados mais divulgados são rankings que indicam a percepção que os cidadãos têm da corrupção. Este é o caso da ONG Transparência Internacional, que posiciona o Brasil em 69º lugar em um universo de 178 países.
A educação está no rumo certo? :: João Batista Araujo e Oliveira (Valor Econômico)
As razões de Ramallah (Correio Braziliense)
Aula de Matemática ou de música (O Estado de S. Paulo)
Cartas de Dilma (Correio Braziliense)
Complexo de Jeca (O Estado de S. Paulo)
Estilo Tombini (O Globo)
Forças Armadas policiais (Correio Braziliense)
Forças Armadas, a nova polícia nacional (O Estado de S. Paulo)
Governar para todos (O Globo)
Governo Rousseff, propósitos e escalação (O Estado de S. Paulo)
O legado de Palocci (O Estado de S. Paulo)
O legado de Palocci (O Globo)
O púcaro búlgaro (Correio Braziliense)
Pensar o impensável na Europa (Valor Econômico)
Rio, o resgate da paz (O Estado de S. Paulo)
Tiririca e a educação nacional (Correio Braziliense)
É justamente quem tem menos que está pagando a conta mais alta dos desequilíbrios macroeconômicos do país. Mesmo com a política cambial comandada pelo Partido Comunista, a China tem hoje problemas que muito se assemelham aos do Brasil, país em que a livre flutuação do câmbio é um dos pilares da política econômica. O superaquecimento da demanda interna tornou-se tanto lá quanto cá um bem a ser combatido. O que poderia ser encarado como troféu para qualquer governo — o crescimento econômico — vem se convertendo para chineses e brasileiros em risco. O temor de que o excesso de fermento faça o bolo crescer além do ponto desencadeou no país asiático assim como no latino-americano medidas para conter o consumo. Ambos sabem que precisam fazer tudo o que podem para evitar que a inflação ganhe o jogo. A despeito da desaceleração observada no terceiro trimestre do ano a partir dos dados divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), a economia do país cresce em 2010 a um ritmo chinês. Enquanto autoridades como os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, comemoram a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) chegará a quase 8% no ano, na prática, esta expansão é ainda maior. A demanda interna (soma do consumo com os gastos do governo e os investimentos) do país cresce acima de 12% em termos anualizados.
Apesar da Vice, PMDB sai menor na composição do ministério Dilma (Valor Econômico)
Arquivo digital (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Bloco de esquerda em gestação (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Bovespa vai voltar a brilhar no ano que vem (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Como se fazem ministros (O Globo)
Lula quer o PT como vice de Sarney no Senado (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Mesa farta, mas sem lugar para todos (Valor Econômico - Política)
O Brasil, visto pelo Wikileaks (Valor Econômico - Brasil)
Uma ata para sanar muitas dúvidas (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Se o pacote que será divulgado na quinta-feira tivesse sido anunciado antes, desembolso já [br]seria menor, diz Coutinho. O governo, que vinha sobrecarregando o BNDES para estimular a economia e ainda influenciar empresas como sócio, dá sinais de que também já percebeu os limites do banco. Embora tenha aumentado substancialmente seu funding com ajuda do Tesouro, o seu patrimônio de referência é baixo (cerca de R$ 60 bilhões) para permitir operações elevadas. Recentemente, para oferecer crédito ao trem-bala, recorreu à garantia do Tesouro. Essa limitação está no sentido do plano de incentivos ao crédito privado de longo prazo que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, promete divulgar na quinta-feira. É preciso dar fôlego ao banco. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, já admitiu que, se esse pacote tivesse saído mais cedo, o desembolso do banco já poderia ter sido menor este ano. Na semana passada, Coutinho afirmou que o crescimento esperado de 6,25% este ano, bem inferior aos 48% de 2009, já deve ser considerado um sinal da decisão de "estabilizar" o tamanho do BNDES. No entanto, indicou que a intenção é mantê-lo no mesmo patamar daqui para frente, "encolhendo um pouco" com a maior participação do setor privado e do mercado de capitais no longo prazo, para focar nos grandes projetos de infraestrutura e na inovação, que têm risco alto.
BNDES reduz ritmo para se ''estabilizar'' (O Estado de S. Paulo)
Brasil é a bola da vez no mundo da publicidade (O Globo)
Cresce disputa por posições nos rankings (Valor Econômico)
CVM vai analisar decisão em reunião amanhã. (Valor Econômico)
Derivativos cambiais no Brasil giram US$ 36 bi por dia, diz BIS (Valor Econômico)
Ex-banqueiro terá 15 dias para deixar mansão (Valor Econômico)
Fim de festa no mercado interno? (Valor Econômico)
Justiça procura bens de Edemar nos EUA (Valor Econômico)
Maioline é preso (Correio Braziliense)
Mercado de telefonia ganha mais concorrência (O Globo)
Mercado à vista cresce 147% em três anos (Valor Econômico)
Nelson Machado vai deixar equipe econômica (O Estado de S. Paulo)
Não queremos só o bônus de fim do ano. (O Estado de S. Paulo)
Operação menor paga mais (Valor Econômico)
Outro arrocho à vista em 2011. (Jornal de Brasília)
Pacote de apoio à exportação fracassa (O Estado de S. Paulo)
Receita dos bancos de investimento cresce 30% (Valor Econômico)
Receita dos bancos vai a US$ 1,5 bilhão (Valor Econômico)
Sem proteção social (Correio Braziliense)
Só 0,01% teve acesso a crédito tributário (O Estado de S. Paulo)
Tecnologia para virar a balança (Correio Braziliense)
Telefónica estuda recorrer à Justiça contra Vivendi (Valor Econômico)
Wikileaks: EUA criticam ação da Petrobras no pré-sal (O Globo)
POLÍTICA
''Eu trabalho com verba pública e faço prestação de tudo'', diz Liane (O Estado de S. Paulo)
Segundo assessora de Serys, parecer do Senado permite que servidor da Casa possa trabalhar também em alguma ONG. A presidente do Instituto de Pesquisa Ação e Mobilização (Ipam), Liane Muhlenberg, afirmou que um parecer da procuradoria do Senado deixa claro que não existe empecilho legal para que um servidor da Casa também trabalhe em organização não governamental. Foi taxativa ao dizer que os contratos do Ipam são feitos e executados com correção. O Estado procurou ontem a senadora, mas não houve retorno até o fechamento desta edição. "Garanto a lisura de todos os contratos. Trabalho com verbas públicas. E faço prestação de contas de tudo", disse Muhlenberg ao Estado, destacando que coloca os contratos de convênios no blog do Ipam (http://ipam-df.blogspot.com/). Ela negou ter qualquer vinculação, formal ou informal, com o PT, disse que já trabalhou com parlamentar do PSDB - segundo ela, o senador Siqueira Campos (TO) -, e lembrou que o Ipam já executou projetos que foram objeto de emendas do deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). "Sou altamente especializada na área de comunicação, por isso consigo trabalho", disse, informando ser graduada em jornalismo e especialista em "mobilização social".
Assessora de petista leva R$ 4,7 milhões (O Estado de S. Paulo)
Assessora de Serys se demite do Senado (O Globo)
Assessora do PT leva R$ 4,7 mi (O Estado de S. Paulo)
Brasília seria vulnerável ao terrorismo (O Estado de S. Paulo)
Ciro é convidado para novo gabinete sem o aval do PSB (Valor Econômico)
Corte de R$8 bi mira em passagens e diárias (O Globo)
Dilma deve convidar Ciro para Integração (O Estado de S. Paulo)
Discurso dos líderes do partido fala em meta e gestão (Valor Econômico)
Emendas para turista ver (O Globo)
Estudo traça mapa da violência em todo o país (O Globo)
Gastos na Saúde estouram e viram problema para novo governo paulista (O Estado de S. Paulo)
Governo Dilma deve fixar "linha de pobreza" (Valor Econômico)
Itália pede extradição de argentino preso no Rio (O Estado de S. Paulo)
Os muitos nós por desatar na educação (Correio Braziliense)
Presença de Ciro no Ministério é incerta (O Globo)
PSB usa o pragmatismo como estratégia (Valor Econômico)
Rio teme perder com Dilma a força que teve no Ministério de Lula (O Globo)
Secretaria afirma que novos investimentos aumentaram custos (O Estado de S. Paulo)
Ser ministro: um bom negócio (Correio Braziliense)
Sondada para BC valoriza combate à inflação (Valor Econômico)
Suspeitas não param o PAC (Correio Braziliense)
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