O presidente do Ipea criticou as propostas do ministro Guido Mantega, que quer reduzir o investimento público, inclusive em obras o PAC
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, criticou o corte de gastos públicos anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na segunda-feira (6). Para o economista, a redução da taxa de juros daria um alívio maior sobre as contas públicas, com a vantagem de não produzir retração econômica. “A maior eficiência do gasto público é no pagamento do serviço da dívida. A melhor forma de fazer ajuste fiscal é reduzir a taxa de juros. Assim, precisa de menos receita pública para comprometer com a dívida”, afirmou Pochmann em entrevista à Rede Brasil Atual. Sobre o argumento de Mantega de que o corte de despesas vai contribuir para a redução de juros, Pochmann disse que “a hipótese novamente recuperada é de que há problemas de ordem fiscal que fazem com que o Brasil precise de juros mais altos para atrair recursos para pagar o déficit público. Por outro lado, toda vez em que os juros são altos, há um custo fiscal maior, que onera demasiado os títulos públicos, impondo um custo de gestão da dívida além do necessário. A experiência recente do Brasil demonstrou que ajuste fiscal nos moldes dos anos 1990 não permitiram reduzir a taxa de juros. A redução real foi feita sem esse tipo de ajuste fiscal, justamente na opção pelo crescimento da economia nacional”.
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O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, criticou o corte de gastos públicos anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na segunda-feira (6). Para o economista, a redução da taxa de juros daria um alívio maior sobre as contas públicas, com a vantagem de não produzir retração econômica. “A maior eficiência do gasto público é no pagamento do serviço da dívida. A melhor forma de fazer ajuste fiscal é reduzir a taxa de juros. Assim, precisa de menos receita pública para comprometer com a dívida”, afirmou Pochmann em entrevista à Rede Brasil Atual. Sobre o argumento de Mantega de que o corte de despesas vai contribuir para a redução de juros, Pochmann disse que “a hipótese novamente recuperada é de que há problemas de ordem fiscal que fazem com que o Brasil precise de juros mais altos para atrair recursos para pagar o déficit público. Por outro lado, toda vez em que os juros são altos, há um custo fiscal maior, que onera demasiado os títulos públicos, impondo um custo de gestão da dívida além do necessário. A experiência recente do Brasil demonstrou que ajuste fiscal nos moldes dos anos 1990 não permitiram reduzir a taxa de juros. A redução real foi feita sem esse tipo de ajuste fiscal, justamente na opção pelo crescimento da economia nacional”.
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