Após 26 anos, Fluminense conquista o título brasileiro. Torcida festeja como tri. De quase rebaixado em 2009 a campeão brasileiro em 2010. Ao vencer o Guarani por 1 a 0, com gol de Emerson, Fluminense encerrou com festa uma trajetória digna de "guerreiros", como a torcida se refere aos jogadores do clube. Após 26 anos da conquista de 1984, mais de 40 mil tricolores soltaram o grito de tricampeão por causa da Taça de Prata de 1970. Pela primeira vez, um título é festejado no Engenhão. E, como em 84, o Fluminense volta a levantar o troféu um ano após o título do Flamengo. "Sonhei com Tele Santana esta noite. Estava na minha frente, sorria e estava vivinho", disse o técnico Muricy Ramalho, quatro vezes campeão brasileiro. O time receberá o troféu hoje no Teatro Municipal, em evento da CBF, que premia os melhores da competição. O Cruzeiro é vice-campeão, e o Corinthians, o terceiro colocado. O Botafogo perdeu para o Grêmio por 3 a 0 e não tem mais chance de disputar a Copa Libertadores. O Vasco venceu o Ceará por 2 a 0 e joga a Sul-Americana. Flamengo e Santos empataram em 0 a 0. (Pág. 1 e Esportes)
FOLHA DE S. PAULO
PRINCIPAIS ESTRADAS DE SP COBRAM PEDÁGIO A MAIS
Problema ocorre em 24 postos de cobrança; governo promete rever tarifas. Os motoristas pagam desde julho um valor de pedágio acima do previsto nos contratos de concessão em 24 praças de estradas no Estado de São Paulo. A diferença a mais oscila de R$ 0,05 a R$ 0,10 para carros. O problema, observado em 18% dos postos de cobrança das rodovias estaduais paulistas, se deve à modificação da base para correção da tarifa e do critério para arredondamento, informa Alencar Izidoro. Segundo os cálculos contratuais, a tarifa no sistema Anchieta-Imigrantes deveria ser de R$ 18,40, e não R$ 18,50. Situação parecida ocorre na Bandeirantes, na Anhanguera, na Raposo Tavares e na Castello Branco. Em nota, a Secretaria dos Transportes afirma que a decisão do governo Alberto Goldman "se mostrou benéfica para a grande maioria" e promete, em 2011, revisão das tarifas nos locais com cobrança extra. (Págs. 1, C1 e C3)
O ESTADO DE S. PAULO
DILMA DIZ QUE APOIO AO IRÃ NA ONU FOI UM ERRO
Declaração foi feita ao jornal Washington Post, logo depois de confirmada a saída de Celso Amorim. O Brasil errou ao não votar contra as violações dos direitos humanos no Irã. A declaração foi feita pela presidente eleita, Dilma Rousseff,em entrevista publicada ontem no jornal Washington Post. Ela criticou a posição do País que, no mês passado, se absteve de apoiar uma resolução da ONU contra o apedrejamento de mulheres. A entrevista foi dada na quinta-feira e seu teor foi divulgado pouco depois da confirmação de que o atual chanceler, Celso Amorim, deve mesmo deixar o Ministério das Relações Exteriores, dando lugar a Antônio Patriota. “Não concordo com a modo como o Brasil vetou", disse Dilma. “Não sou a presidente do Brasil, mas ficaria desconfortável, como uma mulher eleita presidente do Brasil, mas ficaria desconfortável, como uma mulher eleita presidente, em não me manifestar contra o apedrejamento." Dilma criticou ainda a política de desvalorização do dólar adotada pelos Estados Unidos, mas defendeu a melhoria das relações entre Brasília e Washington. Na conversa, a presidente eleita enfatizou que seu governo buscará estreitar os laços com a administração de Barack Obama, e que tem grande admiração por sua vitória. (Págs. 1 e Nacional A6)
FLU FAZ O BRASIL TRICOLOR
Com gol de Emerson, Fluminense vence o Guarani em jogo tenso e conquista o Campeonato Brasileiro. 1X0. Após 26 anos, o Fluminense é novamente campeão brasileiro de futebol. O tricolor, apesar do nervosismo, cumpriu ontem sua obrigação e derrotou o Guarani por 1 a 0. Em Minas, o Cruzeiro venceu o Palmeiras (2 a 1) e ficou com o vice-campeonato. O Corinthians, que também tinha chances de conquistar o título, decepcionou sua torcida e apenas empatou com o Goiás (1 a 1). (Págs. 1 e 26 a 30)
Distrito Federal registrou 12.363 casos de janeiro a novembro deste ano. Em 2009, doença infectou 414 brasilienses. Fiscalização deficiente e descaso da população dificultam ações para combater o Aedes aegypti no período chuvoso. (Págs. 1, 22 e 23)
As companhias abertas estão abarrotadas de dinheiro. Seu caixa está crescendo a uma velocidade superior ao das dívidas e alcançou R$ 237,5 bilhões em setembro, segundo o Valor Data. Sem considerar Petrobras e Vale, o caixa atingiu R$ 173,2 bilhões, com expansão de 30% em 12 meses e de 38% em relação ao terceiro trimestre de 2008, que foi marcado por um excelente desempenho, interrompido a seguir pela crise mundial. Outro levantamento, feito pelo economista Geraldo Biasoto, presidente da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap) com os balanços do terceiro trimestre de 193 empresas não financeiras na bolsa, mostra que as companhias industriais estão menos endividadas hoje do que estavam no pré-crise. Alexandre Espírito Santo, economista da Way Investimentos, diz que um caixa forte é confortável para a empresa e os acionistas em épocas de crise, como a que o mundo tenta superar agora. Além disso, ele deixa as companhias preparadas para aproveitar oportunidades de negócios. “Quando o mercado internacional voltar a crescer, os investimentos vão se acelerar e as companhias brasileiras estarão prontas para isso". (Págs. 1, D1, D3, D4 e B8)
Veja também
ARTIGOS
A busca da verdade (O Globo)
De Lula na semana passada: “Os meios de comunicação confundem crítica com o cerceamento da liberdade de imprensa. É a coisa mais absurda e pobre do ponto de vista teórico alguém achar que não pode receber crítica. Nunca pedi para ninguém falar bem de mim, nunca pedi para fazer matéria falando bem de mim. Só quero que me falem a verdade”. O que é a verdade? A definição mais simples: é o que está de acordo com os fatos ou a realidade. Se digo que o vice-presidente José Alencar está muito doente, digo uma verdade. Incontestável. Digo outra se afirmo que o governo Lula chegará ao fim com um extraordinário índice de aprovação, o mais alto dos últimos 50 anos pelo menos. Por que não devo dizer que o mais alto de todos os tempos? Porque há 60 ou 70 anos não se avaliava o desempenho dos governos com a regularidade e o rigor de hoje. Estar de “acordo com os fatos ou a realidade” requer precisão. Lula e seus porta-vozes abusaram e ainda abusam da imprecisão quando a tudo aplicam a fórmula genérica do “nunca antes na história deste País...” Se digo que Lula sabia da existência do mensalão antes que ela fosse denunciada pelo ex-deputado Roberto Jefferson, posso não estar dizendo uma verdade incontestável – Lula jamais o admitiu. Nem foram recolhidas evidências de sobra de que ele de fato soubesse. Mas posso não estar mentindo. A verdade é também uma questão de julgamento relativo.
Desindustrialização no Brasil - ser ou não ser! (O Estado de S. Paulo)
Em alta, de novo (O Globo)
Erros e acertos (Correio Braziliense)
Impacto da política de etanol dos EUA no Brasil (Valor Econômico)
Liberdade e doença (O Estado de S. Paulo)
O legado do diálogo (Correio Braziliense)
Pequenos crimes (O Estado de S. Paulo)
Próximo governo priorizará a infraestrutura (Correio Braziliense)
Reflexões sobre a desburocratização fiscal (O Estado de S. Paulo)
Situação e oposição (Correio Braziliense)
Tiro pela culatra (O Globo)
Um liberal conservador (O Estado de S. Paulo)
É preciso evitar efeitos colaterais indesejáveis (O Estado de S. Paulo)
COLUNAS
A Dilma o que é de Dilma (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Toda autoridade com poder político deveria ter ao seu lado a figura do grilo falante, famoso personagem de Walt Disney que sempre dizia a Pinóquio “alto lá” todas as vezes em que o bonequinho extrapolava. Recentemente, o cantor Chico Buarque reformulou essa função ao dizer que adoraria assumir o ministério do “vai dar m…”. Nós, jornalistas, costumamos brincar que deve ser o assessor capaz de chegar ao chefe e dizer, “aí enlouqueceu, viajou na maionese, pirou?”. Infelizmente, parece que ninguém se julga capaz de exercer esse papel diante de um presidente da República. O fato de o presidente Lula dizer em solenidades a ministros que eles vão permanecer no cargo antes que acertem a vida com a presidente eleita é o fim. Ultrapassa todos os limites. Lula não é dono do ministério de Dilma, embora tenha sido o padrinho, o mentor, o garoto-propaganda da candidatura. Ao deixar vários ministérios na sua cota, como Educação e Meio Ambiente, ele constrange possíveis mudanças. E olha que não nos referimos aqui nem a Antonio Palocci, a quem Dilma desejava desde o início na Casa Civil, nem a Gilberto Carvalho, outro nome que Dilma também queria na sua equipe palaciana.
A vantagem da política no atacado (Valor Econômico - Política)
Acabou-se o que era doce (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Brasil ousa dar rumo ao Mercosul (Valor Econômico - Brasil)
Governo quer jato de R$ 422 milhões para Dilma (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Hora de formatar o novo governo (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Nem BC abala a beleza do mercado interno (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Orçamento desta vez sai no prazo (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
PMDB pode ganhar turismo e Barreto o SEBRAE (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Uma nova cartilha para um novo governo (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
ECONOMIA
'Nós vamos ficar cada vez mais distraídos' (O Globo)
Escritor, ex-editor-executivo da revista "Harvard Business Review" e professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Nicholas Carr adora colecionar polêmicas. Em dois livros - "The Big Switch: Rewiring the World, from Edison to Google" e "IT doesn"t Matter" - ele chama a atenção para a inutilidade das equipes de Tecnologia da Informação (TI) nas empresas e defende a tese da computação em nuvem, na qual as empresas não mais serão donas de softwares e bancos de dados - administrados por equipes de TI - e tudo ficará hospedado no ciberespaço. Em um artigo publicado em 2008 na revista "The Atlantic", ele perguntava se o Google estava nos tornando estúpidos. Recebeu uma saraivada de críticas em seu blog, "Rough Type". Afinal, ele insinuava que as distrações multimídias da internet serviam a tudo, menos ao conhecimento, porque limitavam seriamente nossa capacidade de atenção e foco (e, consequentemente, de aprendizado). Semana passada, Carr esteve no Brasil para o Info Summit 2010. Em pauta, o seu novo livro - "The Shallows: What the Internet Is Doing to Our Brains" (algo como "Os superficiais, o que a internet tem feito com nossos cérebros"), em que desenvolve o artigo da "Atlantic" e defende a tese de que a internet pode, sim, emburrecer e dificultar o aprendizado, logo ela que chegou a ser considerada a revolução na área educacional. Após o evento, escritor falou com exclusividade ao GLOBO.
Bancos podem compensar perdas com spread mais alto ou dividendo menor (Valor Econômico)
Bancos revisam projeções para carteiras (Valor Econômico)
BC age para corrigir distorção na captação (Valor Econômico)
BNDES força fusão de Florestal e Eldorado (O Estado de S. Paulo)
Brasil se torna alvo de retaliação da Europa (O Estado de S. Paulo)
Carne de grife vendida por telefone e pela internet (O Estado de S. Paulo)
Chance de ir para outro órgão (Correio Braziliense)
Classe média na AL segue vulnerável, diz OCDE (O Globo)
Contorcionismo do BC (Correio Braziliense)
Desafio da Brasilprev é alcançar 2º lugar (Valor Econômico)
Emprego informal é desafio na região (O Globo)
Eterna implicância com a tecnologia (O Globo)
Expansão excessiva do crédito acendeu sinal de alerta (Valor Econômico)
Fabricantes pressionam para adiar licitações (O Estado de S. Paulo)
Financiamento imobiliário é preservado do aperto (Valor Econômico)
Financiamento terá regras mais rígidas (O Estado de S. Paulo)
Invasão tumultua teste do Turismo (Correio Braziliense)
Licitação beneficia produto nacional (O Estado de S. Paulo)
Lucros globais devem cair 60% em 2011; Brasil cresce 15% (Valor Econômico)
Mais de 40% de beneficiários do Bolsa- Família são miseráveis (O Estado de S. Paulo)
Mercado resiste e mantém alta da Selic (Valor Econômico)
Na COP-16, presidente mexicano defende tecnologia verde para 'base da pirâmide' (O Globo)
OGX adia venda de parte dos ativos para próximo ano (Valor Econômico)
Participação nos lucros e resultados em novo cenário (O Estado de S. Paulo)
Preparadas para investir (Valor Econômico)
Pressão por desonerações dificulta ajuste fiscal (O Globo)
Produto à população jovem é maior aposta (Valor Econômico)
Receita exigirá mais informação de câmbio (Valor Econômico)
Saúde propõe 35% de vantagem para o remédio genérico (O Estado de S. Paulo)
AGU apontou irregularidades em convênio (O Estado de S. Paulo)
Um parecer técnico da Advocacia-Geral da União (AGU) apontou uma série de irregularidades no processo do convênio fechado entre o Ministério da Cultura e o Instituto Renova Brasil, uma entidade de fachada - tem sede registrada numa vidraçaria - beneficiada por uma emenda de R$ 600 mil do senador Gim Argello (PT-DF). "O exame de admissibilidade da proposta indica que o relatório de atividades culturais apresentado pela instituição privada é insuficiente, o que reforça a necessidade de que seja reavaliada a escolha da entidade proponente", afirma despacho assinado por um consultor jurídico da AGU em 20 de setembro. O parecer foi dado seis dias depois da emissão de empenho (compromisso de pagamento) de R$ 532,5 mil para o Instituto Renova Brasil. Em 25 de outubro, metade do valor já foi liberado. Segund0 despachos no processo do convênio, a entidade teria sanado as irregularidades. O evento organizado por ela, shows de reggae, foi organizado nos dias 25 e 26 de setembro. O Instituto Renova Brasil repassou todo o dinheiro da emenda de Gim Argello para a RC Assessoria e Marketing Ltda. A empresa foi criada em abril e já faturou R$ 3 milhões. Também é registrada num endereço fictício em Brasília. Assinaturas. De acordo com o registro na Junta Comercial, os donos são o jardineiro Moisés e o mecânico José Samuel Bezerra. As assinaturas dos laranjas estão nos orçamentos, nos contratos e nas prestações de contas entregues ao governo.
Antes mesmo da posse, desgaste entre PT e PMDB (O Globo)
Apoio a Irã na ONU foi erro, diz Dilma (O Estado de S. Paulo)
Brasil recebe avião de patrulha marítima (O Estado de S. Paulo)
Brasil teria oferecido ajuda contra Chávez (O Estado de S. Paulo)
CNM pressiona contra veto à redistribuição de royalties do petróleo (Valor Econômico)
Curtas (Valor Econômico)
Dilma decide pôr superexecutivo na Infraero (O Globo)
Dilma defende corte de gastos e reaproximação com os EUA (O Globo)
Dilma mantém Lobão apesar de lobby na ANP (O Globo)
Dilma pulveriza negociação política (Valor Econômico)
Disputa pelas mesas em SP reflete embate Kassab x Alckmin (Valor Econômico)
Escolha de Padilha, Jobim e Patriota deve ser anunciada oficialmente ao longo da semana (Valor Econômico)
Esquema dos institutos envolve mais parlamentares (O Estado de S. Paulo)
Ex-integrante do governo FHC é cotado para Saúde (O Estado de S. Paulo)
Mandante de atentado contra presidente de TRE será procurado em todo o País (O Estado de S. Paulo)
No Brasil, entrevistas só para TVs (O Globo)
Para Macroplan, viés 'palociano' tem 65% de probabilidade (Valor Econômico)
Para peemedebistas, SAE é humilhação (O Globo)
Parecer sobre a autonomia operacional do BC chega à CAE (Valor Econômico)
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Presidente eleita diz que vai mudar política para o Irã (Valor Econômico)
Relator do Orçamento é denunciado (O Globo)
Rumo ao Conselho de Ética (Correio Braziliense)
Tribunais não atingem metas (Correio Braziliense)
Um estilo mais discreto (Correio Braziliense)
Vacinação contra hepatite B deve virar contrapartida (O Estado de S. Paulo)
Vaivém constante no CCBB (Correio Braziliense)
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