
O projeto sobre o regime de partilha e a distribuição de royalties do petróleo do pré-sal (PL 5938/09) e os destaques à PEC 446/09, que estabelece o piso salarial dos policiais e bombeiros dos estados, são os principais itens da pauta do Plenário. Na Semana da Mulher, também está pautada a PEC 590/06, da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que garante a presença de pelo menos uma mulher nas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado e nas comissões. O último projeto do Executivo sobre o pré-sal será votado na quarta-feira (10). O texto principal foi aprovado, em dezembro, na forma de um substitutivo do relator Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A principal polêmica é em torno da distribuição entre os estados dos royalties do petróleo, tanto do óleo extraído da camada do pré-sal quanto de outros blocos.
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PEC dos policiais
Para a sessão de terça-feira (9), está prevista a votação dos destaques à PEC 446/09, do Senado, que remete a uma lei federal a criação de um piso salarial para os policiais e bombeiros. O texto principal aprovado estabelece também um piso provisório enquanto a lei não for publicada. A Câmara deve analisar quatro destaques do PT. Dois deles retiram, do texto, a parte que prevê a complementação do piso pelo governo federal. Outros dois pedem a exclusão do piso provisório de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil, para a menor graduação e o menor posto de oficial, respectivamente. Para manter esses dispositivos, serão necessários os votos favoráveis de 308 deputados. Há divergências quanto à constitucionalidade da redação aprovada em Plenário, pois ela estabelece um piso provisório a ser pago pelos estados até que a lei discipline o piso com recursos de tributos federais. O problema, segundo os críticos desse dispositivo, é que ele poderia ferir a autonomia constitucional dos estados. Já os defensores da proposta alegam a necessidade de corrigir as distorções salariais da categoria. O governo quer discutir mais o uso de dinheiro da União para pagar os salários de corporações policiais sob o comando dos estados.
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PEC dos Cartórios também está na pauta
Reportagem – Eduardo Piovesan Edição – João Pitella Junior
Brasil precisa de profissionais capacitados em novas tecnologias, afirmam debatedores

O foco e o volume de dinheiro gasto no Brasil em Ciências Sociais mostra um desequilíbrio grande em relação a outras áreas de conhecimento em que há carência de profissionais, provocada, sobretudo, pela inserção do Brasil na economia global nos últimos anos.
A avaliação foi feita nesta segunda-feira (8) pelo presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Braga Arcuri, em painel promovido pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) sobre o tema "A política de formação e capacitação de recursos humanos frente à política de desenvolvimento produtivo".
Segundo Arcuri, o Brasil precisa investir em inovação tecnológica, tendo em vista que o país voltou a ter demanda por trabalho qualificado em alguns setores, como engenharia, que chega a ser maior que a capacidade do país em formar esses profissionais.
- À medida que as máquinas vão sendo incorporadas ao processo cotidiano de produção, o trabalhador tem que ter um nível mais especifico de qualificação, e isso acaba sendo feito pela própria indústria, dada a velocidade com que ela necessita desses trabalhadores - afirmou.
O Brasil, segundo o presidente da ABDI, tem que ser ainda mais competitivo e não apenas "detentor de riquezas naturais com mão-de-obra eventualmente barata".
- Só vamos efetivamente responder aos desafios que o resto do mundo nos propõe se tivermos gente capacitada tanto na pesquisa básica como na operação direta de máquinas - afirmou.
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- Decidimos uma das inovações mais expressivas, o incidente de coletivização das demandas. Ou seja, a comissão está propondo a criação de um incidente através do qual algumas causas-piloto farão as vezes de milhares de ações propostas, e a solução dada a essas causas valerão para todas as ações que estão aguardando. Como se fosse uma jurisprudência vinculante a essas propostas, mas ainda na fase inicial - explicou o ministro Luiz Fux, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Outro ponto discutido na reunião diz respeito ao estabelecimento da irrecorribilidade das decisões de primeiro grau. A proposta busca evitar que os processos sejam a todo o momento paralisados pelo oferecimento de recursos, prática comum atualmente, ao transformar apenas a última decisão do juiz de primeira instância em recorrível, salvo as hipóteses de urgência, detalhou.
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Comissão vai debater Plano Nacional de Banda Larga
A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) promove audiência pública nesta terça-feira (9) para discutir com especialistas o Plano Nacional de Banda Larga. Em entrevista à Agência Senado nesta segunda (8), o autor do requerimento para a realização do debate, senador Renato Casagrande (PSB-ES), explicou que o plano é muito importante para país e que há duas formas de o governo implementá-lo: pela iniciativa privada ou por meio da recriação da Telebrás. O objetivo do debate, segundo explicou, é conhecer as metas do plano e saber como o goveno pretende implantá-lo para atingir seus objetivos.
- O assunto não é polêmico, pois todos são a favor do plano. Polêmica é a forma de se adotar o plano e é isso que vamos discutir na audiência", explicou Casagrande.
Foram convidados para discutir o assunto o coordenador dos programas de Inclusão Digital do Governo Federal, Cezar Santos Alvarez; o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins; o presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas, Luiz Cuza; o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, Ronaldo Sardenberg; e o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado, José Fernandes Pauletti.
Valéria Castanho / Agência Senado
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Temer quer instalar comissão da assinatura básica de telefone
Comissão especial vai analisar o fim da cobrança de assinatura básica para telefones fixos. Porém, o STJ já decidiu que a cobrança da assinatura básica foi um item central dos contratos firmados entre o governo e as empresas de telefonia na época da privatização e, por isso, não pode ser questionada. O presidente da Câmara, Michel Temer, assinou nesta semana o ato de instalação da comissão especial para analisar o Projeto de Lei 5476/01, que acaba com a cobrança de assinatura básica para telefones fixos. Há dois anos o projeto está parado, aguardando a instalação da sua comissão, criada em março de 2008 pelo então presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). O projeto é do deputado Marcelo Teixeira (PR-CE).
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