Régia Vitoria
Terminou em impasse a terceira audiência de conciliação entre GDF e Sindicato dos Metroviários (SindMetrô). Em reunião, nesta segunda-feira (22), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), os metroviários não aceitaram a contraproposta do governo de reajuste salarial progressivo de 6,5% e agora ameaçam retomar a greve a partir desta terça-feira (23). A decisão será tomada durante nova assembléia da categoria, marcada para esta noite.Para o coordenador especial de Assuntos Sindicais do GDF, Ilair Antônio Tumulero, o governo já chegou ao limite das negociações. Ele avalia que a retomada imediata da greve é inconstitucional. “É necessário um prazo de 72 horas de antecedência para anúncio da paralisação”, lembra Tumelero. Caso a lei não seja respeitada, o GDF irá estudar medidas cabíveis e iniciar um novo dissídio para evitar que a população sofra com a falta de transporte. A categoria dos metroviários manteve a proposta de reajuste salarial de 60%. O governo apresentou contraproposta definitiva de 6,5% em abril e mais 6,5% em setembro, além de aumentos nos auxílios alimentação, creche e no plano de saúde. Segundo o coordenador geral do SindMetrô-DF, Solano Teodoro, o grupo não pretende abrir mão dos interesses da categoria. “Não chegamos a um acordo. Vamos apresentar a questão hoje (22) em assembléia e acertar a possível continuidade da greve”, afirma.Ainda segundo Solano, se confirmada a paralisação, o metrô volta a trabalhar com a capacidade de 30% dos funcionários. “Serão seis trens funcionando durante todo o dia”, explica o sindicalista.
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terça-feira, 23 de março de 2010
GDF tenta evitar o retorno da greve dos metroviários
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