segunda-feira, 1 de março de 2010

Geddel é Dilma na cabeça

"Sou amigo do Serra, mas Dilma de coração. (...) é uma questão de "gratidão ao presidente Lula"

Geddel

O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, refuta as acusações de deslealdade que o PT baiano lhe está imputando e nega qualquer possibilidade de apoio ao tucano José Serra nas eleições presidenciais de outubro. Ele diz ser "Dilma de coração" e que, mesmo se não considerasse a chefe da Casa Civil uma pessoa com capacidade para governar o Brasil, ainda assim a apoiaria por uma questão de "gratidão ao presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva]".
Sobre a proximidade com Serra, Geddel diz que não há nenhum problema nisso. "Somos amigos, conversamos e não tem nada demais. O líder do meu partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), encontrou-se com o governador de São Paulo no Palácio dos Bandeirantes e nem por isso desistiu de buscar uma aliança com o PT para apoiar Dilma", pondera.
Geddel acha um absurdo as insinuações de que estaria condicionando a indicação do secretário-executivo, João Santana, para sucedê-lo no ministério a um eventual apoio a Dilma: "Eu nunca conversei com o presidente Lula sobre esse assunto, essa é uma decisão dele. Mas ele mesmo tem dito preferir que secretários-executivos assumam as Pastas até o fim do mandato."
Com seu estilo peculiar de responder aos adversários, Geddel afirma que todas as insinuações que envolvem o seu nome não passam de "intrigalhada desse pessoal da Bahia". O ministro diz que não compareceu ao pré-lançamento da candidatura Dilma porque estava em Salvador. Reconhece que a ausência de definição nas alianças estaduais pode confundir a militância pemedebista. Mas assegura que não tentou boicotar a festa petista. "O próprio Temer tinha receio de comparecer no Congresso do PT. Só foi após um pedido pessoal do presidente Lula."
Em relação à sucessão baiana, ele acha curioso que PT, PSDB e DEM estejam debatendo quem contará com seu apoio no segundo turno. "Eles estão esquecendo um detalhe: eu estarei no segundo turno".

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