sexta-feira, 5 de março de 2010

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DOS JORNALÕES

O GLOBO
STF MANTÉM ARRUDA PRESO E IMPEACHMENT É ABERTO

Toffoli, ex-advogado da campanha de Lula, votou pela libertação. No mesmo dia em que a Câmara Legislativa do Distrito Federal abriu processo de impeachment contra o governador afastado José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), o Supremo Tribunal Federal decidiu mantê-lo preso - Arruda está há três semanas numa cela da PF em Brasília, por tentativa de coagir testemunha. Ele é acusado de chefiar esquema de pagamento de propina, financiamento ilegal de campanha e compra de apoio político. Por unanimidade, os 19 deputados distritais que participaram da sessão da Câmara aprovaram o relatório do deputado Chico Leite (PT), segundo o qual Arruda cometeu crimes de responsabilidade que justificam a cassação. Mesmo deputados que eram da base de Arruda ficaram a favor do relatório. No STF, dos oito ministros que votaram até as 22h, sete defenderam a manutenção da prisão. Só José Antonio Toffoli, último indicado por Lula e ex-advogado do PT, votou pela libertação. (págs. 1, 14 e 15)

FOLHA DE S. PAULO
JUSTIÇA REABRE PROCESSOS CONTRA DANIEL DANTAS

STJ mantém juiz De Sanctis à frente da Satiagraha; ação de lavagem de dinheiro permanece suspensa. Por 4 votos a 1, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça revalidou processos da Operação Satiagraha. O juiz federal Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, foi mantido à frente do caso, que investiga o banqueiro Daniel Dantas e o grupo Opportunity. Em dezembro, o STJ havia suspendido a Satiagraha após a defesa de Dantas questionar a imparcialidade do juiz na investigação. Se De Sanctis fosse considerado suspeito, toda a operação poderia ser anulada. Os advogados do banqueiro estudam se entram com recurso. A operação já rendeu a Dantas uma condenação em primeira instância, da qual ele recorreu. Apesar da decisão do STJ, o processo em que o banqueiro foi acusado de lavagem de dinheiro continua suspenso, por ordem do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. (págs. 1 e A12)

O ESTADO DE S. PAULO
SUPREMO MANTÉM ARRUDA PRESO; DF ABRE IMPEACHMENT

Apenas José Antonio Dias Toffoli - último ministro a ser indicado para a corte pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva - votou a favor de livrar o governador da prisão preventiva. No entendimento dos demais membros do STF, Arruda precisa permanecer preso para evitar que, solto, tente impedir as investigações da Polícia Federal, coagir as testemunhas ou inviabilizar as apurações conduzidas pelo STJ sobre o esquema de corrupção no governo do DF. Toffoli, isolado no julgamento, argumentou que para prendê-lo, o STJ precisaria de autorização prévia da Câmara Legislativa, tese rechaçada pelos demais ministros.


JORNAL DO BRASIL
CHILE PEDE AJUDA A BANCO MUNDIAL

O governo chileno reconheceu que aportes do Banco Mundial serão indispensáveis para a reconstrução das áreas atingidas pelo terremoto, o que deverá se estender por pelo menos três anos. A medida que os dias avançam, diminuem as chances de resgatar sobreviventes nos destroços. Réplicas do tremor assustam a população.

CORREIO BRAZILIENSE
STF NEGA HABEAS CORPUS A ARRUDA

O plenário do Supremo rejeitou, por 9 votos a 1, o pedido de liberdade em favor do governador do Distrito Federal. A maioria dos ministros acompanhou o relator Marco Aurélio Mello e indeferiu as reivindicações apresentadas pelo advogado Nélio Machado. O voto divergente na sessão partiu de José Antônio Toffoli, que ressaltou a necessidade de autorização da Câmara Legislativa para o STJ decretar a prisão de Arruda. O julgamento no STF durou mais de quatro horas. (págs. 1, 23 e 24)


VALOR ECONÔMICO

GRANDES LOJAS SUPERAM TABU E LUCRAM COM CARTÃO HÍBRIDO

A passos largos, os cartões híbridos avançam no mercado e substituem os "private label" emitidos pelas redes de varejo. O que até pouco tempo era um tabu para essas empresas, que temiam facilitar as compras de seus clientes em outros estabelecimentos, virou negócio. O movimento, iniciado em 2006 pela C&A, quando ainda tinha o Banco Ibi como braço financeiro, agora ganha as dimensões do mercado. Os novos cartões com bandeira têm a função "private" quando capturados pelo lojista que os emitiu e geram receitas quando usados na concorrência. O adicional vem na forma de comissão pelos acordos de exclusividade com bancos ou como taxa de intercâmbio quando a varejista tem sua própria operação financeira. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), os cartões de loja somam mais de 200 milhões, em comparação aos 139 milhões de unidades de crédito. A estimativa da entidade é de que os "private" faturem R$ 67,7 bilhões em 2010. Esse modelo não vai desaparecer, mas a expectativa dos varejistas é de que perca representatividade. (págs. 1, C1 e C2)


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