Os dados mais importantes que uma pesquisa pode oferecer, como a do Datafolha publicada domingo pela Folha de São Paulo forneceu, é cotejar a subida e a descida dos principais candidatos. Foi exatamente o que revelou a matéria publicada. No espaço de dois meses, Serra desceu 5 pontos e Dilma subiu outros 5. A diferença agora ficou de 32 para 28%. Um decréscimo, uma ascensão. Questão de ritmo, de disposição para a campanha, efeito do peso do apoio de Lula, tudo isso somado, não importa. Importam os fatos contidos nos números.
A presença de Ciro Gomes na disputa que, no mesmo período cai de 13 para 12, deixou de ser importante, em termo de sucessão presidencial. Talvez seja mais útil ao Planalto disputando o governo de São Paulo, ou se candidatou a deputado federal pelo estado do que propriamente como pela destinada a assegurar o segundo turno em outubro. Disputando o governo paulista, poderá reduzir a vantagem que o PSDB poderá obter lá, o que influirá na eleição na eleição de modo geral.
Mas o fato predominante, nesta altura dos acontecimentos, é que se percebe muito mais entusiasmo popular em torno da ministra chefe da Casa Civil do que do lado do governador José Serra. Este inclusive pelos adiamentos que marcou o lançamento de sua candidatura passou a impressão que poderia recuar. E se recuar o PSDB poderá contar com quem? Com Aécio Neves? As pesquisas apontam muito abaixo de Serra. Com Fernando Henrique? Muito menos.
Leia a análise completa do Pedro do Coutto...
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