O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) afirmou em discurso nesta quarta feira (15) que os cerca de 100 índios que estavam acampados na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, só foram expulsos por ordem do governo "porque não rezavam a cartilha das ONGs apoiadas pela Funai" - Fundação Nacional dos Índios. Ele disse ter ficado "intrigado" com a expulsão, depois de 159 dias de acampamento, pois "esse governo nunca expulsou sem-terras de áreas invadidas ou índios" que protestam em Brasília.
- Ora, os índios estavam protestando contra um decreto do presidente da República, assinado sem que eles fossem ouvidos e que mudava até mesmo uma lei. Esse governo, que faz assembléia para tudo, não fez assembléia para ouvir os índios, os principais interessados - disse o senador.
Depois dizer que as Organizações Não Governamentais costumam chamá-lo de "inimigo dos índios", por seus questionamentos na demarcação da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, Mozarildo Cavalcanti criticou a direção da Funai.
- A Funai tem uma 'parceria' com algumas ONGs, que ela elege como prioritárias e sacrossantas, e isola outras ONGs que não rezam na mesma cartilha de um grupinho que vem comandando a Funai há muito tempo - afirmou.
Acrescentou já ter ouvido de alguns indígenas a reclamação de que a Funai nunca foi presidida por um índio e que os "ongueiros" afirmam que nenhum índio estaria preparado para ocupar o posto. Ele discordou e, "a título de contribuição", leu o currículo de Arão da Providência Araújo Filho, índio nascido no Maranhão.
Disse que ele é formado em Direito pela Universidade Estácio de Sá (RJ), especializado em Direito Administrativo e em Direito Civil, pós-graduado pela Universidade Federal Fluminense em Políticas Públicas Indígenas e membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil. "Além disso, ele fala inglês e é membro da CUT" - Central Única dos Trabalhadores, finalizou.
- Ora, os índios estavam protestando contra um decreto do presidente da República, assinado sem que eles fossem ouvidos e que mudava até mesmo uma lei. Esse governo, que faz assembléia para tudo, não fez assembléia para ouvir os índios, os principais interessados - disse o senador.
Depois dizer que as Organizações Não Governamentais costumam chamá-lo de "inimigo dos índios", por seus questionamentos na demarcação da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, Mozarildo Cavalcanti criticou a direção da Funai.
- A Funai tem uma 'parceria' com algumas ONGs, que ela elege como prioritárias e sacrossantas, e isola outras ONGs que não rezam na mesma cartilha de um grupinho que vem comandando a Funai há muito tempo - afirmou.
Acrescentou já ter ouvido de alguns indígenas a reclamação de que a Funai nunca foi presidida por um índio e que os "ongueiros" afirmam que nenhum índio estaria preparado para ocupar o posto. Ele discordou e, "a título de contribuição", leu o currículo de Arão da Providência Araújo Filho, índio nascido no Maranhão.
Disse que ele é formado em Direito pela Universidade Estácio de Sá (RJ), especializado em Direito Administrativo e em Direito Civil, pós-graduado pela Universidade Federal Fluminense em Políticas Públicas Indígenas e membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil. "Além disso, ele fala inglês e é membro da CUT" - Central Única dos Trabalhadores, finalizou.
Da Redação / Agência Senado
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