quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

O GLOBO
SEGURANÇA DO RIO TERÁ MAIS R$ 131 MILHÕES DA UNIÃO

Após reunião com o governador Sérgio Cabral no Palácio Laranjeiras, o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou ontem que o governo federal vai liberar recursos para que novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) sejam implantadas em favelas no Rio. Amanhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai informar quanto o Rio ganhará a mais do que o previsto no orçamento federal. Atualmente, há quatro UPPs: no Morro Dona Marta (em Botafogo), no Chapéu Mangueira/Babilônia (Leme), na Cidade de Deus e no Batam (Realengo). O ministro destacou a necessidade de triplicar a verba do Rio para a segurança pública.

FOLHA DE S. PAULO
‘LARANJAS’ E BOICOTE TRAVAM LEGALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA

Falta de estrutura também emperra programa, diz relatório do governo. Relatório da rede de inteligência fundiária do governo federal revela que o programa Terra Legal, que pretende regularizar 67,4 milhões de hectares da União na Amazônia, já detectou tentativas de uso de "laranjas", farta de estrutura e boicotes de fazendeiros e prefeitos. Lançado há quatro meses, o Terra Legal é criticado por ambientalistas por supostamente permitir a legalização de terras públicas griladas. O relatório sobre a primeira fase do programa abordou quatro municípios do Pará, o Estado com o mais agudo conflito agrário no Brasil. (págs. 1 e A4)

O ESTADO S. PAULO
BANCOS VOLTAM A AUMENTAR OS JUROS

Após 10 meses de queda, taxa do crédito ao consumidor tem alta. Levantamento do Banco Central sobre os primeiros dias de outubro revela que os bancos estão pagando juros mais altos para captar dinheiro e, por isso, passaram a cobrar mais dos clientes. É a primeira vez em dez meses que a taxa sobe, em parte devido à expectativa de que a taxa básica vá subir em 2010. Na média dos empréstimos para as pessoas físicas, o juro subiu de 43,6% ao ano em setembro para 46% em 13 de outubro. Antes, o governo comemorava porque, no mês passado, a taxa ao consumidor estava no menor nível desde 1994. Além disso, os bancos aumentaram o spread (margem entre o que pagam pelo dinheiro e o que cobram ao emprestá-lo), e cada vez mais clientes estão recorrendo a crédito mais caro, como cartão e cheque especial. O presidente Lula disse que os juros desses produtos são “quase um assalto”. (págs. 1 e B1)

JORNAL DO BRASIL
RIO SEGURO EXIGE VERBAS URGENTES

Ministro da Justiça reconhece: repasse deve crescer. Do encontro entre o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o governador do Rio, Sérgio Cabral, ontem no Rio, saiu a constatação: se o ritmo de repasses de verbas federais continuar da forma atual, a cidade não terá condições de sediar, com segurança, a Olimpíada de 2016. O valor previsto a ser transferido é de R$ 131,8 milhões apenas para a are, mas o ministro crê ser possível aumentá-lo. Tarso Genro afirmou também que será necessário triplicar a velocidade das transferências, de forma a atender às necessidades do governo estadual, especialmente no combate ao tráfico de drogas. A principal arma será apressar o cronograma de instalação de outras Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nas favelas. (págs. 1 e Cidade A10)

CORREIO BRAZILIENSE
APAGÕES EM SÉRIE IRRITAM BRASILIENSE

A falta de investimentos na rede elétrica do DF durante décadas tem como reflexo as sucessivas falhas no fornecimento de energia. A repórter Helena Mader relata o sufoco de Luza Rodrigues, que ontem trabalhou às escuras no SIA. “É impossível emitir até nota fiscal.” Duas novas subestações em 2010 devem melhorar o abastecimento. (págs. 1, 23 e 24)

VALOR ECONÔMICO
PACOTE DE LULA TENTA PÔR FIM À DISPUTA DO CÓDIGO FLORESTAL

O presidente Lula assina na próxima semana um pacote ambiental para a reforma do Código Florestal Brasileiro, em vigor desde 1965. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ao Valor que será um conjunto de decretos, portarias e medida provisória para "resolver 70% dos temas" que opõem ruralistas e ambientalistas. As medidas vão instituir instrumentos polêmicos como a "cota de reserva legal" e a permissão para a aquisição, e posterior doação à União, de terras em unidades de conservação estaduais ou federais por produtores rurais. "É uma guerra de 20 anos que só se resolve com a legalização das áreas", disse Minc. No governo, há acordo fechado entre Minc, a Casa Civil e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, mas persistem resistências no Ministério da Agricultura. Sem contar a oposição de ambientalistas e ruralistas na comissão especial de reforma do Código Florestal na Câmara dos Deputados. (págs. 1 e A3)

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