“Há perguntas que deveriam estar sendo feitas diariamente no Brasil.
1) Como se explicam: a) as dívidas colossais junto com a alienação de imenso patrimônio público; b) a miséria crescente e o desemprego galopante? (Pois estão no País os mais ricos recursos na:ora:s do Planeta e numerosa população laboriosa e criativa, na sua maior parte).
2) Por que as condições sociais e econômicas não param de se deteriorar, se, além dos recursos naturais e humanos, o País havia acumulado capital físico e humano, bem como tecnologia? (O crescimento do PIB foi de 5% aa., de
3) Que estão fazendo as empresas transnacionais (ETNS) com os ganhos fabulosos, decorrentes do controle dos mercados no Brasil que elas foram assumindo crescentemente desde 1955?
4) Se é verdade que as ETNs trazem capital e tecnologia — e elas declaram, há 40 anos, ´acreditar e investir no Brasil` — como foi possível o crescimento da miséria e das dívidas? (Combinando capital e tecnologia com recursos naturais e humanos num território como o nosso, a prosperidade aqui já teria suplantado a dos Estados Unidos).
Essas perguntas têm resposta: é mentira que as ETNs mantenham no País hospedeiro o capital que nele obtêm. Ao contrário, transferem ao exterior os lucros obtidos no mercado interno e jamais transferem ao País a tecnologia utilizada na produção. Inviabilizam as empresas locais, o único solo onde se poderia desenvolver capital e tecnologia. Demonstro quinze mecanismos usados pelas ETNs para enviar ao exterior os ganhos obtidos nos mercados locais. (...)”
Adriano Benayon, patriota e pensador brasileiro
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