quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Giro pelas notícias que realmente interessam...

Só terroristas

Defensor do terrorista Cesare Battisti, Eduardo Suplicy (PT-SP) diz que nada faz pelo brasileiro seqüestrado FRAC porque “ninguém pediu” a ele.

Do portal do Cláudio Humberto

Lula sanciona lei que obriga presídios a terem defensores

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quarta-feira lei que passa a obrigar a presença de um defensor público em todos os presídios, delegacias e unidades de internação de adolescentes. A medida faz parte da nova Lei da Defensoria Pública e tentará reverter o quadro de apenas 1,48 defensor público para cada grupo de 100 mil habitantes. A presença desses profissionais, para dar suporte aos cerca de dois terços da população que não têm condições de pagar advogados, irá garantir que a população carente possa ter um defensor público no acompanhamento de inquéritos e ter conhecimento imediato de uma eventual prisão em flagrante. Atualmente, a Defensoria funciona em apenas 39,7% das comarcas e sessões judiciárias do País.
- Na verdade o que ganhamos foi o direito de sermos contemplados com a Justiça. Ela não é privilegio dos ricos, (...) ela também tem que ser dos pobres - afirmou Lula na cerimônia de sanção.
A Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) registra que, com a entrada em vigor da lei, a ampliação do número de defensorias públicas poderá colaborar diretamente com o aumento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios. Segundo o 2º Diagnóstico da Defensoria Pública no Brasil, a presença de defensores pode alavancar o IDH na medida em que reverte a situação na qual os mais pobres têm desistido de direitos fundamentais por não ter quem os defender.
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Dilma e Requião: bem que esta poderia ser a dupla candidata para a próxima Presidência

O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), afirmou que os fundos de pensão devem aplicar seus recursos em projetos de desenvolvimento socioeconômico para contornar os efeitos da crise financeira. “Os fundos de pensão precisam pensar em novas formas seguras para aplicar os recursos dos seus mutuários. Investir em projetos de infraestrutura e em empresas públicas é uma alternativa muito interessante”, disse.
Ao lado da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o governador participou da abertura do 30º Congresso Brasileiro de Fundos de Pensão – Cenário Econômico Mundial: Momentos Difíceis, Competências Maiores, na última quarta-feira (30), em Curitiba. No evento, ele lembrou que a ParanáPrevidência, fundo de aposentadoria dos servidores públicos estaduais, tem R$ 5 bilhões em caixa e não sofreu com prejuízos durante a crise porque não operava com aplicações de risco.
“É o único fundo do país que não perdeu um tostão, ainda que os bancos tenham montado seminários unicamente para nos mostrar como perder o dinheiro do funcionalismo no mercado de capitais. Agora, queremos dirigir investimentos para obras de infraestrutura, tocadas por empresas públicas”, ressaltou.
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Bancos e bancários discutem greve no fim do dia

Os bancários, que completam nesta quarta-feira 14 dias em greve, terão um novo encontro de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no final da tarde desta quarta, em São Paulo.
Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional da categoria, se diz confiante no encontro de hoje:
- Esperamos uma proposta decente dos bancos que atenda as expectativas dos bancários. Os bancos têm condições de atender as reivindicações da categoria, como aumento real e participação nos lucros maior, valorização dos pisos, garantia de emprego, mais contratações e melhores condições de saúde, segurança e trabalho, entre outros pontos afirmou.
A categoria reivindica 10% de reajuste do salário da categoria e garantia de emprego em caso de fusão. Os bancos, por outro lado, vêm oferecendo aumento de 4,5%.
Matérias que não podem ser tratadas por medida provisória podem ser apreciadas pelo Plenário, conclui Roberto Gurgel.
Se uma medida provisória não for apreciada em até 45 dias, o sobrestamento (trancamento) da pauta de deliberações da Câmara dos Deputados somente se aplica aos projetos de lei ordinária e não a qualquer outra espécie de proposição legislativa, como projetos de emenda à Constituição, lei complementar, decreto legislativo e decreto de resolução. Essa é a opinião do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, manifestada em parecer no mandado de segurança (MS 27931) impetrado pelos deputados federais Carlos Fernando Coruja Agustini, Ronaldo Caiado e José Aníbal Peres. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, cita, no parecer, que o presidente da Câmara, Michel Temer, apresentou dois argumentos para que as proposições legislativas possam ser votadas, apesar do trancamento da pauta por medida provisória: o primeiro, de natureza política, diz que há significativo prejuízo ao trabalho legislativo causado pelo sobrestamento da pauta e a necessidade de responder às queixas da sociedade brasileira; o segundo, de caráter jurídico, se ampara fundamentalmente no princípio da separação de poderes.
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Tarifa extorsiva de energia foi o ‘incentivo’ à privatização do setor

Adoção de novo cálculo de reajuste das tarifas, projetado nos EUA, foi decisivo para a alienação do patrimônio público

O aumento galopante no preço da energia elétrica, tal como expomos em artigo anterior (HP, 30/09/2009), foi conseqüência direta da mudança na forma de cálculo das tarifas. Porém, por que mudou a forma de calcular a tarifa?
A resposta, inequivocamente, é: devido à privatização das empresas elétricas, no governo Fernando Henrique - e porque o objetivo dessa privatização era, sobretudo, entregar nosso setor elétrico a empresas estrangeiras, de preferência norte-americanas.
O aumento das tarifas era o principal "incentivo" (sic) para que as empresas estatais do setor elétrico fossem tomadas - e escolheu-se como modelo para esse setor exatamente uma cópia daquele que permitiu à Enron, sob a proteção do governo Bush, escalpelar os consumidores do Texas, Califórnia, Iowa, Minnesota, Pennsylvania, Wisconsin e Oregon - o que levou, depois, os assaltantes à cadeia.
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Ciclo de palestras discute fiscalização de contratos

O ministro Benjamin Zymler abriu nessa segunda-feira (5), no Auditório Ministro Pereira Lira, na sede do TCU, o 7º encontro do Ciclo de Palestras 2009 - Contratação na Administração Pública. Na abertura, o ministro destacou a importância da discussão do tema e demonstrou a sua satisfação pela presença dos palestrantes, o auditor André Luís de Carvalho e o auditor federal de controle externo Leônidas Sá Antunes Mourão Júnior, e do moderador Márcio André Santos de Albuquerque. O evento reuniu dezenas de pessoas, entre servidores da Casa e de órgãos federais, no auditório e no hall do edifício-sede, onde os participantes acompanharam as palestras por um telão. As secretarias do TCU nos estados também participaram do encontro, pelo sistema de videoconferência. O 7º encontro do ciclo de palestras 2009 teve como objetivo trazer para os participantes a discussão sobre fiscalização de contratos e sanções administrativas. “Vamos falar sobre diferentes pontos que estão dentro de um tema maior, a contratação na administração pública”, ressaltou o auditor André Luís de Carvalho. Ao fim, os palestrantes esclareceram as dúvidas. A próxima palestra será realizada em novembro.

Estrela: Petrobrás no pré-sal é a grande oportunidade da indústria nacional

O diretor de Produção da Petrobrás, Guilherme Estrela, defendeu a estatal como operadora única do pré-sal como está no projeto do governo, lembrando que a quantidade de máquinas e equipamentos que serão encomendados para a indústria petrolífera na exploração das novas jazidas será enorme, inédita na história do país. “É uma grande oportunidade para a indústria nacional crescer”, afirmou, durante painel realizado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado, na segunda-feira (5). Ele destacou que a produção seguirá o ritmo da indústria nacional e que, entre as encomendas previstas, estão 500 árvores de natal molhadas (equipamento para produção no mar), 8 mil equipamentos submarinos para bombeio e 700 cabeças de poço. O diretor da estatal citou estudo da Agência Internacional de Energia (AIE), mostrando que a situação do consumo e produção mundial aponta para uma perspectiva de crescente escassez de petróleo. “Será preciso, até 2030, descobrir campos que possam produzir de 60 a 70 milhões de barris/dia para atender a demanda global”, observou.
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STF confirma eleição indireta para governador e vice de Tocantins, marcada para esta quinta-feira

A Assembleia Legislativa do estado do Tocantins poderá realizar, amanhã (8) à noite, a eleição indireta, por votação aberta, de seu novo governador e vice, em substituição a Marcelo Miranda (PMDB) e Paulo Sidnei Antunes (PPS), que tiveram seus mandados cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 25 de junho deste ano. Na oportunidade, o TSE determinou que a sucessão fosse feita por meio de eleição indireta.
A modalidade dessa eleição foi confirmada, nesta quarta-feira (8), pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento de pedido de liminar formulado nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 4292 e 4309, propostas pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para, sob alegação de inconstitucionalidade das leis estaduais que regularam esse processo eletivo, impugnar o pleito.
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Otavinho revela que Serra comprou 17 milhões de votos

Bastou a gente dar algum refresco pro Otavinho (afinal, o Civita é um bandido de coturno mais alto) que o rapaz resolveu fazer das suas. Primeiro, usando a editora da família, lançou um livro de "ensaios culturais" (cáspite!). Depois, no último domingo, colocou como garrafal manchete no jornal também da família: "17 milhões de brasileiros admitem ter vendido voto". A suposta notícia é uma pesquisa, do instituto também da família do Otavinho, o Datafolha, que perguntou a alguns pesquisados (não há menção de quantos e, até a manhã de segunda-feira, quando escrevemos esta nota, a pesquisa não havia sido publicada no site do instituto): “alguma vez você votou em alguém em troca de alguma coisa?". Segundo o Otavinho, 13% responderam que sim. Logo, como o Brasil tem 132 milhões de eleitores, 17 milhões deles venderam seu voto. Diante de uma pergunta dessas, o milagre é que 100% não tenham respondido "sim". Evidentemente, ninguém sai de casa para votar pelo libidinoso prazer de enfiar a cédula na urna - exceto alguns pervertidos, provavelmente fetichistas da cédula (ou da urna). Aliás, com a urna eletrônica, até esse prazer foi negado aos pervertidos. Porém, isso foi suficiente (com outras perguntas mais viciadas ainda) para encher completamente 9 (nove) páginas de jornal, quase locupletando todo o soporífero caderno "Mais". De quebra, fazendo sábias considerações sobre o nada - isto é, sobre a pesquisa do Otavinho - estão os mesmos acadêmicos de sempre, daquele tipo que não pode ver nem luz de geladeira que logo confundem com os refletores da mídia. Tudo para provar (perdoe o leitor o uso desse termo) que a eleição de Lula foi ilegítima. Deve ter sido a compra de votos que decidiu a eleição contra Serra e Alckmim, que, como todos sabem, fizeram uma campanha muito mais pobre que a de Lula... E, como já notaram alguns, também para preparar uma farsa futura, se Serra der outra vez com os burros n'água, que Deus seja louvado.
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Missão da OEA chega a Honduras para tentar pôr fim à crise

A delegação de ministros de Relações Exteriores de oito países da Organização dos Estados Americanos chegou nesta tarde ao Hotel Clarion, onde ocorrerá a reunião com os emissários do presidente deposto, Manuel Zelaya, e do presidente golpista, Roberto Micheletti, para tentar acabar com a crise que dura mais de 100 dias.
A delegação é chefiada pelo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza e chega com a expectativa de dificuldade para obter o entendimento entre os dois líderes. Da embaixada do Brasil, o presidente deposto disse, depois da chegada da missão a Tegucigalpa, que espera voltar à presidência antes de 15 de outubro. Já Roberto Micheletti aposta numa negociação que garanta a permanência dele no poder pelo menos até o dia 29 de novembro, data marcada para as eleições presidenciais no país.
Segundo o embaixador brasileiro na OEA, Ruy Casaes, as duas partes têm estratégias próprias "que fazem parte do jogo":
- A função da comunidade internacional é auxiliar os hondurenhos a buscar o entendimento. Quando duas partes entram no processo de negociação elas entram com posições extremas. O fato relevante é sentarem à mesa para que possam chegar a um diálogo e uma solução.
Casaes, no entanto, reforçou que a comunidade internacional não vai reconhecer as eleições, caso Zelaya não seja restituído no poder.
- Vários países já disseram, de uma forma coesa, que não vão reconhecer os resultados das eleições se não tiver havido a restauração da ordem democrática, o que significa o regresso do presidente Zelaya às suas funções.
A delegação da OEA negocia visitas ao presidente de fato, Roberto Micheletti, ao presidente deposto, Manuel Zelaya, que continua cercado pelos militares na embaixada brasileira no país.
Monitor Mercantil

Ministro Celso de Mello mantém responsabilidade do poder público por prisão indevida

O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello conheceu e negou provimento a Recurso Extraordinário (RE 385943) interposto pelo Estado de São Paulo contra acórdão que reconheceu a responsabilidade civil objetiva do Estado por decretação de prisão cautelar indevida e o dever de reparação à vítima. De acordo com ele, a pretensão recursal não tem o amparo da própria jurisprudência que o STF firmou em precedentes aplicáveis ao caso. O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu pela indenização pleiteada em favor de pessoa indevidamente envolvida em inquérito policial arquivado e que teve a perda do emprego como consequência direta da prisão preventiva. Segundo o acórdão, apesar da ausência de erro judiciário (art. 5º, LXXV da CF), o Estado, no desempenho de suas funções, tem o dever de agir, com margem de segurança, sem a qual fica configurada sua responsabilidade objetiva, de modo a não ofender os direitos subjetivos outorgados aos cidadãos na Constituição.
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Operação é uma atuação conjunta entre o MPF e PF, com o apoio da Receita Federal

O Ministério Público Federal e a Polícia Federal desencadearam, a partir das 6 horas desta terça-feira, 6 de outubro, a Operação Ressaca. A operação é uma atuação conjunta entre o MPF e PF, com o apoio da Receita Federal. O MPF requereu à Justiça Federal a decretação de prisão temporária de dez pessoas, pelo prazo de cinco dias, e a expedição de mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados. As buscas também deverão ser realizadas em outros cinco locais. O procurador da República em Joinville Mário Sérgio Ghannagé Barbosa é o responsável pela ação. O caso teve início em maio deste ano, quando o Copom da Polícia Militar contactou o serviço de plantão da Delegacia da Polícia Federal em Joinville, informando que, no município de Araquari, funcionava uma fábrica clandestina de falsificação de bebidas alcoólicas.
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Um filme farsa devido às suas omissões
Por John Pilger

Em 30 de Agosto decorreu uma década desde que o povo de Timor Leste desafiou os ocupantes genocidas do seu país ao participar num referendo das Nações Unidas, votando pela sua liberdade e independência. Seguiu-se uma campanha de "terra arrasada" por parte da ditadura indonésia, agravando o número de mortos na carnificina que havia começado 24 anos antes quando a Indonésia invadiu o minúsculo Timor Leste com o apoio secreto da Austrália, Grã-Bretanha e Estados Unidos. De acordo com um comitê do parlamento australiano, "pelo menos 200 mil" morreram sob a ocupação, um terço da população. Ao filmar clandestinamente em 1993, encontrei cruzes por quase toda parte: grandes cruzes negras a contrastar contra o céu, cruzes sobre picos, cruzes em filas nas faldas das montanhas, cruzes junto a estradas. Elas manchavam a terra e enchiam os olhos. Um holocausto aconteceu em Timor Leste, contando-nos mais acerca da opressora potência ocidental, os seus objetivos de propaganda e os verdadeiros, do que as atuais aventuras coloniais. O registro histórico é inequívoco: os EUA, Grã-Bretanha e Austrália conspiraram para aceitar tamanha escala de banho de sangue como preço para garantir o "grande prémio" do Sudeste da Ásia com o seu "tesouro de recursos naturais". Philip Liechty, o responsável sênior das operações da CIA em Djakarta no tempo da invasão, contou-me: "Vi os relatórios de inteligência. Houve pessoas a serem arrebanhadas para dentro de edifícios escolares pelos soldados indonésios e os edifícios eram incendiados. O lugar era uma zona de fogo livre... Nós lhes enviamos tudo o que era necessário para combater uma grande guerra contra pessoas que não tinham quaisquer armas. Nada disso saiu daqui... A Suharto [o ditador indonésio] foi dado sinal verdade para fazer o que ele fez".
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TCU condena ex-presidentes de organização social no Pará

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou Robert Douglas Sampaio Lopes e Marta Dionísio Batista, ex-presidentes da organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) Pará Social, a devolver solidariamente R$ 38.515,20 ao Fundo Nacional de Saúde (FNS). A quantia deve ser devolvida porque os recursos públicos federais transferidos não foram aplicados de acordo com o convênio que previa a aquisição de equipamentos e materiais para a estruturação da atenção básica de saúde, visando o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o ministro José Jorge, relator do processo, a falha mais grave foi a constatação da equipe de fiscalização do Ministério da Saúde. “Os equipamentos destinados ao cumprimento do objeto pactuado não foram distribuídos à rede de serviços básica de saúde.”Marta Batista e Robert Lopes ainda terão de pagar multa individual de R$ 5 mil aos cofres do Tesouro Nacional em 15 dias. A cobrança judicial da dívida foi autorizada. Cópia da documentação foi encaminhada à Procuradoria da República no Estado do Pará para adoção das providências cabíveis. Cabe recurso da decisão.

Acórdão nº 4953/2009 – 2ª Câmara

IBGE registra queda de 1,5% no PIB do primeiro semestre

Em relação ao primeiro trimestre, PIB cresceu 1,9%

Os dados econômicos divulgados no último dia 11 pelo IBGE são, resumidamente, os seguintes, começando por aqueles que permitem comparar a economia antes da crise norte-americana e depois dela:
1) No segundo trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado; no semestre, o PIB caiu 1,5% em relação ao primeiro semestre de 2008;
2) A indústria caiu 7,9% em relação ao segundo trimestre do ano passado e 8,6% na comparação entre semestres; na agropecuária, a queda foi, respectivamente, de 4,2% e 3%; somente o setor de serviços cresceu em relação aos mesmos períodos de antes da crise: 2,4% e 2,1%, respectivamente, devido, sobretudo, à intermediação financeira, seguros, telefonia móvel e informática, isto é, à atividade parasitária de bancos e monopólios das telecomunicações;
3) A taxa de investimento foi de 15,7% do PIB, o que significa que ela caiu 17% em relação ao segundo trimestre do ano passado e 15,6% na comparação entre semestres;
4) O PIB aumentou 1,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior; o problema é que, também comparando com o trimestre anterior, houve uma queda de 3,4% no quarto trimestre do ano passado e uma queda de 1% no primeiro trimestre deste ano. Portanto, esse aumento de 1,9% não compensa a queda anterior - não é a retomada do crescimento (nem em nível inferior aos 6% que a economia crescia até setembro de 2008).
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Política de concursos do governo prioriza setores essenciais para a população

A política de recomposição da força de trabalho no período de 2003 a 2008, no Poder Executivo federal, priorizou áreas estratégicas para o atendimento à população como educação, fiscalização e segurança pública. É o que mostra estudo elaborado pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento – SEGES com um levantamento dos concursos autorizados desde 2003. Assim, do total de 57 mil ingressos líquidos no período, 29 mil foram destinados para a Educação, sendo 14 mil de professores. Para o secretário de Gestão, Marcelo Viana, a política de recomposição que vem sendo adotada nos últimos anos valoriza a distribuição setorial e a qualificação. “Queremos fortalecer a atividade dos órgãos existentes e criar novas estruturas em setores que são fundamentais para o desenvolvimento do país e nos padrões esperados pela sociedade”. Isso passa, segundo o secretário Marcelo Viana, por recrutar pessoal qualificado e resolver outras questões emergenciais, como recomposição constante do quadro e substituir trabalhadores terceirizados em situação irregular. A administração pública federal conta hoje com 542.843 servidores civis ativos, posição de maio de 2009, em comparação a 485.741, em janeiro de 2003. Na prática, isso representa 57 mil servidores a mais, atuando em áreas estratégicas como Educação e Segurança Pública. O documento complementa estudo anterior elaborado pelo Planejamento em 2008 e divulgado no começo deste ano, intitulado “O mito do inchaço da Força de Trabalho do Executivo Federal”. No período 2003-2009 foram autorizadas 160,7 mil vagas para a realização de concurso público. Segundo o estudo da Secretaria de Gestão, o crescimento nos quadros da administração federal, de 57.102 novos servidores, expressivamente menor em relação às vagas autorizadas, decorreu de aposentadorias, falecimentos, e outras exclusões. Outro motivo foi a rotatividade de aprovados em mais de um concurso que se transferem de carreiras consideradas pouco atrativas para outras.
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Portal vai disponibilizar ações da Copa 2014

Em audiência pública, ontem, na Subcomissão da Copa do Mundo de 2014 da Câmara dos Deputados, consultores de orçamento do Congresso e representantes de diversos tribunais de contas estaduais e municipais, além do Tribunal de Contas da União (TCU), debateram sobre a fiscalização dos gastos públicos relativos a eventos esportivos. Técnicos do Rio de Janeiro falaram sobre os principais problemas ocorridos nos Jogos Panamericanos de 2007 e o que pode ser melhorado para a realização da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas 2016. Entre as ideias, a criação de um portal disponível à população ganhou destaque. A página na internet, idealizada pelo consultor de orçamento e fiscalização do Senado Hipólito Gadelha, agregará informações detalhadas de todas as ações implementadas para a Copa do Mundo. Entre os dados disponíveis estarão a destinação dos recursos, o caderno de encargos (quem será responsável pelo que) e o cronograma de inauguração de projetos. “A ideia de disponibilizar essas informações ao público vai reduzir o número de irregularidades. É de interesse da sociedade. Podemos inserir no portal, por exemplo, imagens ao vivo de uma determinada obra, a exemplo do que já ocorreu em outros grandes projetos do governo. Isso seria um grande passo para tornar a fiscalização mais eficiente”, disse.
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O jogo da mentira: Tambores de guerra contra o Irã

Como estamos sendo preparados para outra guerra de agressão
Por John Pilger

Em 2001, o Observer publicou uma série de reportagens que afirmavam uma "conexão iraquiana" à al-Qaeda, chegando a descrever a base no Iraque onde se verificava o treino de terroristas e uma instalação onde estava a ser fabricado antrax como arma de destruição maciça. Era tudo falso. Fornecidas pela inteligência estado-unidense e por exilados iraquianos, as estórias plantadas nos media britânicos e estado-unidenses ajudaram George Bush e Tony Blair a lançar uma invasão ilegal que provocou, segundo o estudo mais recente, 1,3 milhão de mortos. Algo semelhante está a acontecer agora relativamente ao Irã: a mesma sincopação das "revelações" do governo e dos media, a mesma fabricação de uma sentido de crise. "Aproxima-se o confronto com o Irão sobre instalação nuclear secreta", declarou o Guardian a 26 de Setembro. "Confronto" é o tema. Exatamente agora. O tic-tac do relógio. O bom versus o mau. Acrescente um suave novo presidente dos EUA que "cobrou os anos Bush". Um reflexo imediato é a infame primeira página do Guardian de 22 de Maio de 2007: "Plano secreto do Irão para ofensiva de Verão para expulsar os EUA do Iraque". Com base em afirmações não confirmadas do Pentágono, o redator Simon Tisdall apresentou como facto um "plano" iraniano para iniciar a guerra, e derrotar, contra as forças dos EUA no Iraque em Setembro daquele ano – uma falsidade demonstrável pela qual não houve retracção. O jargão oficial para esta espécie de propaganda é "psy-ops", a expressão militar para operações psicológicas. No Pentágono e em Whitehal, tornou-se um componente crítico de uma campanha diplomática e militar para bloquear, isolar e enfraquecer o Irão através da agitação da sua "ameaça nuclear": uma frase agora utilizada incessantemente por Barack Obama e Gordon Brown, e palrada pela BBC e outras estações como notícia objetiva. E é falsa.
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