sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Mohamed Alí Seineldín (1933-2009)

No último dia 2 de setembro, em Buenos Aires, a Argentina e a Ibero-América perderam um grande patriota. Derrubado por um infarto fulminante, saiu de cena o ex-coronel Mohamed Alí Seineldín, herói da Guerra das Malvinas e incansável lutador contra o processo de desmantelamento das Forças Armadas de seu país e dos países ibero-americanos em geral - colocado em marcha no final da década de 1980 por inspiração e instigação do governo dos EUA e apoiado, aberta ou veladamente, pela maioria dos governos da região ao longo da década passada e com reflexos que ainda hoje se manifestam.
Por suas convicções, Seineldín pagou um altíssimo preço pessoal, que culminou com o processo que o condenou à prisão perpétua e à perda de sua patente militar, por ter assumido a responsabilidade pelo levante militar de 3 de dezembro de 1990, cujo objetivo não era um golpe de Estado, mas uma oposição de última instância à adesão incondicional do governo de Carlos Menem aos desígnios antimilitares da "Nova Ordem Mundial" proclamada pelo governo de George Bush pai. Em maio de 2003, depois de 11 anos na prisão e em grande medida em decorrência de uma campanha internacional que uniu militares e civis de vários países ibero-americanos, o então presidente Eduardo Duhalde lhe concedeu um indulto e a liberdade.
Leia a homenagem completa...

Nenhum comentário:

Postar um comentário