segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

JORNAL DE BRASÍLIA
INFLAÇÃO VOLTA A ASSUSTAR

O ritmo de aquecimento da economia brasileira pós-crise está pegando o Banco Central (BC) e os analistas do mercado de surpresa. O temor agora é com a volta da inflação em 2010, se a demanda por produtos e serviços se aquecer além da capacidade produtiva do País. Na esteira das preocupações com a inflação, as taxas de juros de mercado já projetam alta da Selic do atual nível de 8,75% para próximo de 13% no início de 2011, num aumento total de 4 pontos percentuais ou mais em pleno ano eleitoral. Alguns analistas, no entanto, se preocupam com a capacidade do BC – especialmente no caso da saída do presidente, Henrique Meirelles – de ministrar o remédio amargo do aper-to monetário em 2010. Recém-filiado ao PMDB, Meirelles avalia retomar a carreira política no ano que vem. As projeções de crescimento para 2010 vêm aumentando em ritmo veloz. O Bradesco já prevê 5,4%, há instituições como o Banco BBM que apostam em 5,7% e um documentode análise econômica da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que será divulgado na próxima semana, afirma que o PIB pode crescer até 7% em 2010. "Esse embalo da economia surpreendeu todo mundo", diz Beny Parnes, diretor executivo do BBM e ex-diretor do Banco Central.

O GLOBO
OBRAS DE TRANSPORTE PARA 2016 COMEÇAM ESTE ANO

Metrô até a Barra e corredor para ônibus serão as primeiras intervenções. A conquista dos Jogos Olímpicos de 2016 vai acelerar a retomada, ainda este ano, de projetos da área de transportes que estavam parados, como as obras do metrô entre a Barra e a Zona Sul (Linha Quatro) e a criação dos dois primeiros corredores expressos para ônibus (BRTs), um deles ligando a Barra à Penha (o T-5) e o outro unindo Santa Cruz à Barra pelo Túnel da Grota Funda. Ano que vem, a prefeitura começará a fazer mudanças na operação do tráfego, instalando um sistema de monitoramento no Túnel Rebouças. (págs. 1 e 8 a 14)

FOLHA DE S. PAULO
EMIGRAÇÃO É MAIOR PARA PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO

Estudo da ONU afirma que há 214 milhões de emigrantes no mundo. Relatório do Programa da ONU para o Desenvolvimento aponta que 50% dos emigrantes do mundo trocaram um país em desenvolvimento por outro em igual situação e 37% foram de uma nação em desenvolvimento a uma desenvolvida. O estudo do Pnud acrescenta que 10% mudam-se entre países desenvolvidos e que há 214 milhões de emigrantes no mundo. O órgão defende a mobilidade como liberdade fundamental e o movimento humano como "exercício dessa liberdade". (págs. 1 e A12)

Governo busca saída para romper contrato com o grupo que organizaria a prova, cujo sigilo foi quebrado. O Connasel, consórcio que havia sido contratado para aplicar o Enem, será substituído, informam os repórteres Renata Cafardo e Vannildo Mendes. A decisão ainda não foi oficializada porque o Ministério da Educação busca soluções jurídicas para romper o contrato, por falha de segurança. O MEC não definiu se uma nova empresa ficará a cargo da organização do teste ou se o próprio Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, responsável pela elaboração do Enem, fará esse trabalho. O exame, que seria realizado no fim de semana passado, foi cancelado na quinta porque seu sigilo foi quebrado, conforme revelou o Estado. Dois suspeitos já foram indiciados por participar da trama do vazamento. Um terceiro, que seria funcionário de uma das empresas do consórcio e teria obtido o exame, ainda não apareceu. Depoimentos indicam que uma quarta pessoa possa estar envolvida. (págs. 1, A16 e A17)

Comitê Olímpico Brasileiro recorrerá a intercâmbio com sedes anteriores. Vencida a primeira etapa - a campanha para convencer o Comitê Olímpico Internacional (COI) - os organizadores dos Jogos no Rio começarão o trabalho de fato só no mês que vem. Segundo o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman nenhuma providência técnica poderá ser tomada até a realização de um seminário com integrantes do COI, em novembro, quando se decidirão estratégias de planejamento. Diferentemente do presidente Lula, que exigiu metas de cada confederação para que em 2016 o Brasil seja potência olímpica, Nuzman acha que o país precisa evitar fazer pressão sobre os atletas. A partir do próximo mês, o COB planeja reunir-se com os comitês organizadores das últimas olimpíadas. O JB percorreu pontos da cidade que precisarão receber a atenção dos governos federal, estadual e municipal. A lista de tarefas a cumprir envolve, entre outras coisas, reorganização do mobiliário urbano, limpeza, resolução de problemas ambientais e melhora dos transportes. (págs. 1 e Esportes D4 e D5 e Tema do dia A2 a A6)

CORREIO BRAZILIENSE
LOJISTAS AINDA IGNORAM A LEI DOS PUXADINHOS

Há seis meses, a regulamentação da Lei nº 766/08 prometia acabar com os problemas resultantes do mau uso de blocos comerciais do Plano Piloto, principalmente as costumeiras invasões de áreas públicas. No entanto, até agora, somente donos de três das 1,2 mil lojas estiveram na Administração de Brasília propondo a regularização — e apenas um projeto foi aprovado. O Correio, por exemplo, visitou 94 prédios e constatou que só dois estavam dentro dos padrões. O prazo para pôr fim à “favelização” das entrequadras acaba em abril do ano que vem, exatamente quando a cidade completa 50 anos. Boa parte dos comerciantes alega falta de recursos para fazerem as obras. Outros, porém, apostam na impunidade. Mas o Governo do Distrito Federal e o Ministério Público prometem mover até ações judiciais. (págs. 1, 19 e 20)

A exploração e produção de petróleo no pré-sal vão exigir uma revolução logística da Petrobras. A começar pelo fato de que os poços a serem explorados estão localizados a até 300 quilômetros da costa, o dobro da distância dos poços da Bacia de Campos. Por isso, serão necessários investimentos pesados em infraestrutura para que a operação no mar tenha a maior autonomia possível. É no sistema de transporte de passageiros - os trabalhadores das plataformas, principalmente - que a Petrobras prepara a grande novidade logística para o pré-sal. Atualmente, apenas na Bacia de Campos, a empresa transporta 10 mil passageiros por mês (ou 20 mil, contando ida e volta). Nas regiões Sul e Sudeste, o transporte chega a quase 60 mil passageiros por mês, em média. A ampliação e construção de novas bases aeroportuárias já estão nos planos. No entanto, para o pré-sal está sendo planejado também um ponto de interconexão em pleno mar. (págs. 1 e A7)

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