quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

Dinheiro de fundos é usadopara fazer caixae cumprir ameta fiscal. O governo tem usado parte do dinheiro destinado para alguns fundos especiais, administrados pelo Poder Executivo, para engordar o caixa e garantir o cumprimento da meta fiscal. A contenção de recursos desses fundos, que em tese são criados para garantir o atendimento de projetos e serviços considerados prioritários, vem crescendo. Somente este ano, o valor retido representa quase 24% do superavit primário acumulado por todo o setor público. De acordo com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), apurados pela liderança do Democratas, dos 51 fundos do Poder Executivo checados, 29 estão com sobra de receitas. A diferença acumulada nos nove primeiros meses do ano já ultrapassa os R$ 10 bilhões. O valor é expressivo, considerando que de janeiro a agosto a União, os estados, os municípios e as empresas estatais dessas três esferas de poder economizaram R$ 43,4 bilhões para pagamento de juros da dívida pública, o chamado superavit primário.

O GLOBO
LULA AUMENTA PRESSÃO PARA MUDAR O COMANDO DA VALE

Planalto alega agenda lotada e nega a Agnelli audiência com presidente O presidente Lula comanda uma ofensiva nos bastidores para desestabilizar o executivo Roger Agnelli na presidência da Vale, a maior empresa privada do país. Nos últimos 15 dias, ele deu sinal verde aos fundos de pensão estatais sócios da mineradora e à ministra Dilma para criticar a gestão da empresa, que demitiu 4.000 funcionários sem comunicar ao governo, em fevereiro. A estratégia foi reforçada com a adesão do empresário Eike Batista: estimulado pelo governo, ele atacou Agnelli que, ontem, viajou às pressas a Brasília para tentar audiência com o presidente, mas não conseguiu. O Planalto alegou agenda lotada. Desde a privatização, em 97, o valor de mercado da Vale passou de US$ 8 bilhões para US$ 125 bilhões, e o total de empregados, de 10 mil para 60 mil. (págs. 1 e 19)

FOLHA DE S. PAULO
LULA VISITARÁ OBRAS DO RIO SÃO FRANCISCO COM 3 PRÉ-CANDIDATOS

Prefeitura revê o valor de mercado de imóveis, que baliza cálculo de imposto; reajuste deve ocorrer em 2011 A gestão Gilberto Kassab (DEM) iniciou os estudos de valor de mercado dos imóveis que vão embasar o aumento de IPTU na cidade de São Paulo. Dados preliminares indicam alta de até 357%. A pesquisa é comandada por uma comissão da Secretaria de Finanças.Já foram feitos cálculos para Higienópolis, Pacaembu, Barra Funda, Limão, ViIa Maria e Santana. O prefeito ainda não definiu quando encaminhará o projeto à Câmara. O mais provável é que isso ocorra depois das eleições de 2010, para valer a partir do ano seguinte. (págs. 1 e C1)

O ESTADO S. PAULO
POR DESENVOLVIMENTO, DILMA QUER REDUZIR META AMBIENTAL

Para ministra, corte na emissão de CO2 deve prever alta expansão econômica A discussão sobre a proposta que o Brasil vai levar para a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas expôs divisão no governo entre "desenvolvimentistas" e "ambientalistas". Na reunião realizada ontem entre ministros e o presidente Lula, Carlos Minc (Meio Ambiente) exibia um projeto prevendo a redução de 80% do desmatamento e o congelamento nas emissões de dióxido de carbono nos padrões de 2005, num cenário de 4% de crescimento econômico. Já Dilma Rousseff (Casa Civil) cobrou previsões para cenários de crescimento de 5% e 6%. No panorama da ministra, as metas para redução do desmatamento podem ficar inalteradas, mas as propostas para a emissão de CO2 têm de ser recalculadas para patamares menos ambiciosos. Sobre a proposta de Minc, o ministro Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) afirmou que é preciso cobrar "contrapartidas dos países desenvolvidos". (págs. 1 e A18)

JORNAL DO BRASIL
MORADORES REAGEM A BARREIRAS ACÚSTICAS

Projeto que visa proteger favelas do barulho é tido como segregacionista. Associações de moradores de favelas tentarão demover o prefeito do Rio, Eduardo Paes, de construir barreiras acústicas nas linhas Amarela e Vermelha. Prometem reunir-se hoje para discutir como reagirão ao projeto. A intenção da prefeitura é proteger as comunidades do barulho dos automóveis que passam pelas vias expressas.Moradores reclamam, no entanto, que os muros vão segregar ainda mais as áreas - efeito rechaçado pelo prefeito - e barrar a paisagem vista a partir das favelas. Um abaixo-assinado foi entregue à Assembleia Legislativa do estado. Especialistas ouvidos pelo Jornal do Brasil também criticam a medida. (págs. 1 e Cidade A10)

Construído para reduzir os efeitos do clima seco na capital federal, o Lago Paranoá receberá uma função inédita: fornecer água a 500 mil pessoas a partir de 2011. A Companhia de Saneamento de Brasília (Caesb) já tem um estudo detalhado sobre o sistema de captação no cartão-postal da cidade e dispõe até de uma autorização da Agência Nacional de Águas (ANA). O uso do Lago Paranoá é uma alternativa ao risco iminente de faltar água no DF, especialmente no período de estiagem. Ao custo de R$ 350 milhões, o projeto da Caesb prevê a construção de uma bomba de captação perto da Barragem do Paranoá, na área norte, e de uma estação de tratamento no Altiplano Leste. Além dos recursos hídricos do lago, o governo local conta com o sistema de Corumbá IV a fim de evitar problemas de abastecimento para uma população estimada em 4 milhões de pessoas nos próximos anos. (págs. 1, 21 e enquete no site do Correio)

VALOR ECONÔMICO
EXPORTADOR REAJUSTA PREÇO, MAS PERDE COM O CÂMBIO

A rápida recuperação dos países emergentes e a reação dos mercados desenvolvidos trouxeram de volta a demanda por commodities agrícolas e começam a abrir espaço para reajustes de preços. Depois de experimentar tempos ruins, com mercados retraídos e preços em queda, alguns frigoríficos estão conseguindo elevar preços em dólar, uma necessidade diante da nova onda de valorização do real. “O consumo de alimentos está se recuperando mais rápido que nos outros setores", afirma Alessandro Teixeira, presidente da Apex. Com isso, a gigante do comércio mundial de carnes JBS começou a fechar novos contratos com um reajuste médio de US$ 500 por tonelada. Com a projeção de R$ 1,70 para o dólar no fim do ano, a empresa está realinhando seus preços, diz o novo diretor de exportação Rogério Bonato. (págs. 1 e B12)

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