Amanda Costa - Do Contas Abertas
Após oito anos de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve deixar para a presidente eleita, Dilma Rousseff, a quantia de R$ 50,8 bilhões em pagamentos pendentes só de investimentos em estradas, portos, aeroportos e projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O número ainda pode sofrer variação até o momento em que Dilma, de fato, assumir a Presidência da República, em primeiro de janeiro de 2011, visto que este é o retrato atual dos restos a pagar de investimentos, sem considerar os gastos com a folha de pagamentos e despesas correntes, como luz, viligância e material de consumo. Os restos a pagar são despesas programadas para um ano que, por não serem pagas no mesmo exercício, são remanejadas para o ano seguinte (veja tabela). Esta é a maior quantia de contas pendentes verificada desde 1995, primeiro ano completo do Plano Real.
A dívida, que pode ser herdada por Dilma, representa 98% dos R$ 52 bilhões previstos no orçamento de investimentos do governo federal para 2011, cuja proposta está em tramitação no Congresso Nacional. Desta forma, caso opte por quitar os débitos, a presidente eleita terá apenas R$ 2,8 bilhões para aplicar em novos projetos de infraestrutura no país.
A conta pendente para o próximo ano pode ser ainda maior. Isso porque a atual gestão não deve conseguir quitar em menos de dois meses todos os débitos existentes. Além disso, é de costume os gestores contraírem mais dívidas em dezembro por meio de empenhos, que são compromissos assumidos pela administração pública. No ano passado, por exemplo, o maior registro de empenhos aconteceu em dezembro, quando foram comprometidos quase R$ 17,8 bilhões com investimentos. No mês anterior, em novembro, os recursos empenhados haviam sido de R$ 4,4 bilhões (veja tabela).
Após oito anos de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve deixar para a presidente eleita, Dilma Rousseff, a quantia de R$ 50,8 bilhões em pagamentos pendentes só de investimentos em estradas, portos, aeroportos e projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O número ainda pode sofrer variação até o momento em que Dilma, de fato, assumir a Presidência da República, em primeiro de janeiro de 2011, visto que este é o retrato atual dos restos a pagar de investimentos, sem considerar os gastos com a folha de pagamentos e despesas correntes, como luz, viligância e material de consumo. Os restos a pagar são despesas programadas para um ano que, por não serem pagas no mesmo exercício, são remanejadas para o ano seguinte (veja tabela). Esta é a maior quantia de contas pendentes verificada desde 1995, primeiro ano completo do Plano Real.
A dívida, que pode ser herdada por Dilma, representa 98% dos R$ 52 bilhões previstos no orçamento de investimentos do governo federal para 2011, cuja proposta está em tramitação no Congresso Nacional. Desta forma, caso opte por quitar os débitos, a presidente eleita terá apenas R$ 2,8 bilhões para aplicar em novos projetos de infraestrutura no país.
A conta pendente para o próximo ano pode ser ainda maior. Isso porque a atual gestão não deve conseguir quitar em menos de dois meses todos os débitos existentes. Além disso, é de costume os gestores contraírem mais dívidas em dezembro por meio de empenhos, que são compromissos assumidos pela administração pública. No ano passado, por exemplo, o maior registro de empenhos aconteceu em dezembro, quando foram comprometidos quase R$ 17,8 bilhões com investimentos. No mês anterior, em novembro, os recursos empenhados haviam sido de R$ 4,4 bilhões (veja tabela).
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