Profundamente preocupado, o secretário geral Ban Ki-moon voltou à carga, em entrevista terça-feira na ONU, contra o estado de emergência decretado pelo regime golpista que agravou a tensão em Honduras. Ele exaltou ainda a decisão do Congresso de rejeitar a suspensão das liberdades civis e defendeu o “respeito pleno às garantias constitucionais, inclusive a liberdade de associação e de expressão”.
Suas palavras podem ter contribuído para a decisão do presidente Oscar Árias (foto do alto) de voltar à mediação. “As ameaças à embaixada do Brasil em Honduras são inaceitáveis”, repetiu. “O direito internacional é claro: a imunidade soberana não pode ser violada. As ameaças ao pessoal da embaixada e suas dependências são intoleráveis. O Conselho de Segurança condenou tais atos de intimidação. Eu o faço também – e nos termos mais vigorosos”.
O secretário geral reafirmou, ao mesmo tempo, a disposição das Nações Unidas de dar assistência de todas as formas e voltou a fazer apelo em favor da segurança do presidente constitucional hondurenho, Manuel Zelaya. E conclamou “todos os atores políticos a se comprometerem seriamente com o diálogo e o esforço de mediação regional” – a cargo de Árias, antes repudiado pelos golpistas (leia AQUI como o embaixador dos EUA em Honduras, Hugo Llorens, afinal condenou o golpe, com três meses de atraso).
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sábado, 10 de outubro de 2009
Argemiro Ferreira
A volta de Árias e o recuo dos golpistas
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