Depois de 47 anos chanceleres trazem país de volta ao Sistema Americano
SAN PEDRO - Os chanceleres que participam da 39ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) chegaram nesta quarta-feira a um acordo para revogar em consenso a suspensão a Cuba aprovada em 1962, o que abre caminho para a reincorporação do país à Organização.
"A Resolução VI, adotada em 31 de janeiro de 1962 na oitava reunião de consulta de ministros das Relações Exteriores, através da qual o governo de Cuba foi excluído (...), fica sem efeito na Organização dos Estados Americanos", afirma a resolução lida pela chanceler de Honduras e presidente da assembléia, Patricia Rodas.
"Hoje demos um passo histórico", disse Ruy de Lima Casaes e Silva, embaixador brasileiro na OEA. "Enterramos o cadáver insepulto que era um obstáculo para um sistema interamericano inclusivo e solidário."
Na resolução de 1962, período da Guerra Fria, Cuba foi suspensa da entidade, pois os países-membros consideraram incompatível o regime marxista-leninista adotado pela ilha e suas relações com a União Soviética.
Ironicamente, à época, a suspensão de Cuba foi proposta pelo governo venezuelano do presidente Romulo Betancourt. Hoje, a Venezuela de Hugo Chávez batalhou pela volta do país à organização.
A Carta da OEA estabelece que seus integrantes sejam países com regimes democráticos, representativos e pluralistas. Os EUA, que mantêm um embargo comercial contra o regime comunista há quase meio século, dizem que, para voltar à OEA, Havana deveria prestar contas quanto à situação dos direitos humanos e liberdades individuais no país.
A reincorporação de Cuba à OEA é mais simbólica do que prática. Tanto o líder cubano Fidel Castro, como seu irmão e presidente, Raúl Castro, anunciaram não estarem interessados em voltar à entidade, por considerarem-na um "instrumento" dos Estados Unidos para o controle regional.
No mês passado, Raúl Castro chegou a afirmar que "era mais fácil que uma águia nasça do ovo de uma serpente" que Cuba pretender regressar à OEA.
"A Resolução VI, adotada em 31 de janeiro de 1962 na oitava reunião de consulta de ministros das Relações Exteriores, através da qual o governo de Cuba foi excluído (...), fica sem efeito na Organização dos Estados Americanos", afirma a resolução lida pela chanceler de Honduras e presidente da assembléia, Patricia Rodas.
"Hoje demos um passo histórico", disse Ruy de Lima Casaes e Silva, embaixador brasileiro na OEA. "Enterramos o cadáver insepulto que era um obstáculo para um sistema interamericano inclusivo e solidário."
Na resolução de 1962, período da Guerra Fria, Cuba foi suspensa da entidade, pois os países-membros consideraram incompatível o regime marxista-leninista adotado pela ilha e suas relações com a União Soviética.
Ironicamente, à época, a suspensão de Cuba foi proposta pelo governo venezuelano do presidente Romulo Betancourt. Hoje, a Venezuela de Hugo Chávez batalhou pela volta do país à organização.
A Carta da OEA estabelece que seus integrantes sejam países com regimes democráticos, representativos e pluralistas. Os EUA, que mantêm um embargo comercial contra o regime comunista há quase meio século, dizem que, para voltar à OEA, Havana deveria prestar contas quanto à situação dos direitos humanos e liberdades individuais no país.
A reincorporação de Cuba à OEA é mais simbólica do que prática. Tanto o líder cubano Fidel Castro, como seu irmão e presidente, Raúl Castro, anunciaram não estarem interessados em voltar à entidade, por considerarem-na um "instrumento" dos Estados Unidos para o controle regional.
No mês passado, Raúl Castro chegou a afirmar que "era mais fácil que uma águia nasça do ovo de uma serpente" que Cuba pretender regressar à OEA.
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