segunda-feira, 16 de agosto de 2010

No Brasil, ambientalismo geopolítico "tá dominado"

(Alerta em Rede) Em palestra para executivos do setor de finanças do Estado do Rio, Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Elétrica (EPE), afirmou que energia já não é mais "é um gargalo ao crescimento" econômico do País, como já ocorreu em passado recente. Apenas com o que foi investido até agora, o Brasil terá nos próximos quatro anos um excedente de energia capaz de atender à demanda de um crescimento econômico maior do que o projetado pelo governo, de 5% ao ano: “O Brasil está numa situação extremamente confortável. Até 2014, temos um excedente de energia que permite que o país cresça até 7,5% ao ano”, afirmou Tolmasquim. [1]
Tolmasquim também reafirmou que a produção de energia hidrelétrica é prioritária no esforço de garantir a oferta de energia projetada e confirmou a previsão de instalar mais de 35 mil MW em hidrelétricas, sendo que 60% já estão contratados, em construção ou em vias de construção. Os demais 14 mil MW serão gerados por usinas recém leiloadas, como as de Santo Antônio do Jarí, Garibaldi, Colider e Ferreira Gomes.
Em outro evento, Tolmasquim afirmou que “sem a mão forte do governo”, a usina de Belo Monte (11.400 MW) não teria saído do papel. Ressaltando que Belo Monte é uma obra "complicadíssima", localizada numa área complexa, ele avaliou que "não bastará apenas a participação do governo no empreendimento apenas por meio de seu braço estatal, a Eletrobrás". Além de todas as condicionantes que os investidores terão de fazer durante a obra para atender a região, o governo também deve dar sua parcela de contribuição. Segundo ele, não bastam as "casas de alvenaria", que os investidores vão construir para a população que vai ser desalojada. "É preciso que o governo também coloque recursos." [2]
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