segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

(Se você não teve tempo hoje de ler os principais jornais do País, leia-os agora ao final do dia)

O GLOBO
INDICAÇÕES POLÍTICAS CRESCEM 40% NO GOVERNO LULA

No total, 21 mil servidores ocupam cargos de confiança. O número de servidores públicos contratados sem concurso subiu de 4.189, em dezembro de 2002, para 5.891, em novembro de 2009 - um aumento de 40,63%, durante o governo Lula. Contados os concursados, o total de servidores que ocupam cargos de confiança no governo federal chega a 21.358, herança que terá de ser administrada pelo futuro presidente. A remuneração varia de R$ 2.115,72 a R$ 11.179,36 por mês. Os gastos com os chamados DAS, (cargos de Direção e Assessoramento Superior) cresceram de R$ 555,6 milhões para R$ 1,26 bilhão, em oito anos. De acordo com o governo federal, as nomeações políticas são minoria e há um esforço para a profissionalização da máquina administrativa. Os dados são do Ministério do Planejamento. (Págs. 1 e 3)

FOLHA DE S. PAULO
ANO ELEITORAL TRIPLICA AS CONCESSÕES DE RÁDIO

Ministério afirma que o aumento decorre de criação de grupo de trabalho. O governo Lula quase triplicou as concessões de rádio quando se compara 2010 com o ano anterior. Foram 183 autorizações neste ano ante 86 no ano passado, informa Breno Costa. Entre 2006 e 2008, o número de concessões foi ainda menor: 62 A maioria dos beneficiados neste ano (57%) são políticos ou entidades religiosas, segundo levantamento da Folha. Das 183 concessões deste ano, 74 foram assinadas a partir de 26 de julho, já com a campanha eleitoral oficialmente em andamento. A maioria dos casos aguardava aprovação havia anos. O Ministério das Comunicações diz que o aumento não tem relação com eleições, mas com a criação em 2008 de um grupo de trabalho para dar vazão a cerca de 2.500 processos. (Págs. 1 e A4)

O ESTADO DE S. PAULO
AGÊNCIAS REGULADORAS PERDEM R$ 37 BI E CEDEM ESPAÇO A ESTATAIS

Desprestigiados, sem verba nem pessoal adequado, órgãos enfrentam dificuldades para fiscalizar serviços públicos. Questionadas pelo presidente Lula desde a posse, as agências reguladoras tiveram cortes inéditos no orçamento em 2009. O governo reteve 85,7% das receitas do setor, segundo levantamento da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base. Desde 1998, cerca de R$ 37 bilhões deixaram de entrar no caixa desses órgãos. Sem verbas e funcionários, eles enfrentam dificuldades para fiscalizar serviços públicos, como ocorreu este mês, quando a Agência Nacional de Aviação Civil não conseguiu evitar o colapso causado pela Gol. Também têm perdido espaço para novas estatais, como a Telebrás e a PetroSal. "Esse tipo de medida enfraquece e reduz o poder de decisão das agências", afirma Carlos Ari Sundfeld, professor da Fundação Getúlio Vargas. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

JORNAL DO BRASIL
AVIAÇÃO ATESTA FORÇA DO PIB

Setor retrata economia robusta. Tal como o Índice Big Mac é usado extraoficialmente para medir a valorização de uma moeda frente ao dólar, poderia haver um índice Labace, a maior feira de aviação comercial do Brasil, em São Paulo, para diagnosticar a economia nacional. A maioria dos clientes que compram jatos é de empresas que faturam R$ 1 bilhão por ano. (Págs. 1 e Economia A7)

CORREIO BRAZILIENSE
UM DESCASO DE R$ 29 MILHÕES COM DOENTES RENAIS NO DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal fechou um contrato de R$ 29 milhões para alugar 12 máquinas de hemodiálise para UTIs da rede pública — valor suficiente para comprar mais de 410 equipamentos. Os termos do contrato de locação, válido por 24 meses, foram publicados no Diário Oficial do DF de 26 de julho deste ano (veja fac-símile). Além do aluguel dos aparelhos, usados para filtrar o sangue de doentes renais, o acordo prevê o fornecimento de kits de bolsas efluentes, também usadas durante a hemodiálise. O governo informou que já está realizando uma auditoria nesse contrato e garantiu que suspendeu o negócio até o fim das análises técnicas.

VALOR ECONÔMICO
FUSÃO CRIA MEGAEMPRESA DE ENGENHARIA AMBIENTAL

A Estre Ambiental e a Haztec Soluções Integradas anunciam hoje sua fusão e a criação da maior empresa de engenharia ambiental do país, com faturamento superior a R$ 1 bilhão. A nova companhia ultrapassa a Foz do Brasil, empresa do grupo Odebrecht, que estima faturar neste ano R$ 780 milhões, e ganha força para explorar um mercado que deve deslanchar vigorosamente a partir de agora, com a lei de tratamento dos resíduos sólidos e a pressão crescente contra a degradação do ambiente. A nova empresa conta em sua composição acionária com fundos de investimento - como InfraBrasil, AG Angra e BBI Multimercado do Bradesco - e já nasce como candidata a ser listada em bolsa. Wilson Quintella Filho, dono de 84% da Estre, será o maior acionista e também o principal executivo da companhia. Ele iniciou o negócio da Estre em 1999, depois de ter quebrado com a soja, como gosta de contar. Sem dinheiro, foi buscar parceria com Gisele Moraes, sobrinha de Olacyr de Moraes. Em onze anos, ele foi adquirindo participações de Gisele, que no início do negócio tinha 80% das ações e hoje tem apenas 16%. (Págs. 1 e B6)

Veja também

ARTIGOS

BNDES, transparência e pseudossubsídios (Valor Econômico)

Raciocínio tem que ser dinâmico e não estático; mais econômico do que contábil. A atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem sido alvo de uma série de questionamentos, especialmente no que se refere a um alegado subsídio embutido nos empréstimos ao setor privado. O foco tem sido nos aportes realizados pelo Tesouro Nacional ao banco, envolvendo nos últimos dois anos um montante de R$ 180 bilhões. Como os empréstimos do BNDES são corrigidos pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 6% ao ano, e a dívida pública é regida principalmente pela Selic, a taxa básica de juros, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), hoje em 10,75%, a diferença se configuraria em um subsídio ao setor privado. No entanto, a questão não é assim tão simples. Aparentemente haveria na operação uma diferença de 4,75 pontos percentuais que se configuraria em um subsídio da ordem de R$ 8 bilhões ao ano, a ser coberto pelas contas públicas. Mas, o raciocínio aqui tem que ser dinâmico e não estático. Mais econômico do que contábil. O primeiro ponto a ser destacado é que trata-se de empréstimos de longo prazo, de 30 ou mais anos. É muito pouco provável que a diferença atual, entre Selic e TJLP prevaleça nesse longo período. A tendência é que elas se aproximem, pois as taxas de juros básicos devem ser reduzidas.

Arredondando o debate sobre o BNDES (Valor Econômico)
Dia dos Pais, a filha e... o custo Brasil (O Estado de S. Paulo)
Incertezas sobre decisão provocam reações do mercado (Valor Econômico)
Limites da lei (O Globo)
Novos tempos no setor de seguros (O Estado de S. Paulo)
O TAV e o desenvolvimento regional (Correio Braziliense)
Teste para a estabilidade dos EUA (Valor Econômico)
Uma questão de segurança (O Globo)

COLUNAS

Cada um por si (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)

O diálogo dos aliados de Serra com o eleitor começa a se dar nos seguintes termos: “Tudo bem que você vote na candidata do Lula para presidente, mas não deixe de votar em mim”. O Rio Grande do Norte, onde o senador José Agripino (DEM) é candidato à reeleição e Rosalba Ciarlini, de seu partido, concorre ao governo estadual, é reflexo de uma cena que se repete por toda a Região Nordeste. O presidente Lula discursa e fala maravilhas de sua candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT), líder nas pesquisas. Raramente se lembra de falar da campanha presidencial. Nesses lugares onde o presidente Lula está bombando é assim mesmo, contam os políticos da região. Bem longe dali, na região de Juiz de Fora (MG), o ex-governador Aécio Neves (PSDB), em cima de um palanque, exalta os feitos do tucano Antonio Anastasia, a quem atribui grande parte do sucesso do governo de Minas Gerais nos último anos. O presidenciável tucano José Serra sempre é citado, mas em menor escala.

Gato por lebre (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Importação provisória ou permanente? (Valor Econômico - Brasil)
Inflação em baixa e juros futuros também (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Investigada fraude em licitação internacional (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Novela (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Novo visual para os deputados (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Plínio e os meninos do Santos (Valor Econômico - Política)
Projeções ainda sugerem índice a 84 mil pontos (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)


ECONOMIA

Apagão da mobilidade ameaça grandes cidades (Valor Econômico)

Os gargalos urbanos chegam a roubar do Brasil pelo menos R$ 4 bilhões a cada ano, segundo cálculos complexos e rigorosos do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral (FDC). Esse valor é o resultado das perdas em São Paulo mas, em menor ou maior grau, as quase 500 cidades brasileiras com populações entre 50 mil e 500 mil habitantes sofrem perdas econômicas devido a congestionamentos. Além das perdas em dinheiro, outras perdas intangíveis mas não menos importantes que decorrem do " pac do mal " são o estresse e outras doenças físicas. "A tensão gerada no trânsito sobrecarrega o organismo humano, gerando esgotamento da mente", explica Raquel Almqvist, diretora do Departamento de Psicologia de Tráfego da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). Segundo ela, o acúmulo de solicitações e a pressão levam à incapacidade de processamento da mente, gerando inicialmente irritação, depois lapsos de memória, e pode chegar a distúrbios físicos, como gastrite e hipertensão. Os estudos da FDC registram que, nas maiores metrópoles brasileiras - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre - , entre os maiores focos de tensão aos quais as pessoas são expostas no trânsito estão os assaltos, seguidos por discussões e acidentes.

Aposentado vira alvo da omissão (Correio Braziliense)
Aprenda a faturar com os dividendos das ações (Correio Braziliense)
Ações integradas (Valor Econômico)
BNB quer captar US$ 600 mi no exterior (Valor Econômico)
Brasil supera Alemanha e volta a ser quarto mercado de carros (O Estado de S. Paulo)
BRF admite que fusão pode ir parar na Justiça se não houver solução no Cade (Valor Econômico)
BTG Pactual fecha a compra da Coomex (Valor Econômico)
Cade pode aplicar multa recorde de R$ 1 bi por cartel no setor de gás (Valor Econômico)
Companhias tentam barrar julgamento na Justiça (Valor Econômico)
Cosan participará de leilão de biomassa (Valor Econômico)
Destaques - Finanças (Valor Econômico)
Dias Branco vai da massa ao cimento (O Estado de S. Paulo)
Diesel mais limpo chega apenas em 2013 (Valor Econômico)
Déficit comercial da indústria cresce na maioria dos setores (Valor Econômico)
Dívida da Petrobras fica perto de limite (Valor Econômico)
Eletrobras lucra R$ 995 milhões no trimestre (Valor Econômico)
Empresa de energia adquire a Thermes (Valor Econômico)
Estatais minam poder de reguladores (O Estado de S. Paulo)
Estre Ambiental e Haztec acertam fusão (Valor Econômico)
Exportações registram aumento forte em todas as regiões do país (Valor Econômico)
Faltam capacitação técnica e visão de sustentabilidade (Valor Econômico)
Fatia da renda comprometida com dívidas não afeta avanço do consumo (Valor Econômico)
Fibria retoma expansão de R$ 5,8 bilhões (Valor Econômico)
Fundos imobiliários em ebulição (Valor Econômico)
FUSÃO CRIA MEGAEMPRESA DE ENGENHARIA AMBIENTAL (Valor Econômico)
JBS tira Inalca do balanço; lucro despenca (Valor Econômico)
Latam terá TAM com foco no Brasil (Valor Econômico)
Lucro do BNDES dispara 408% no 1º semestre (Valor Econômico)
Meirelles sai da defensiva (Correio Braziliense)
Na holding, fatia da família Cueto será de 24,07% e a dos Amaro, de 13,52% (Valor Econômico)
No interior de SP, Sabesp faz parcerias com empresas espanholas e brasileiras (Valor Econômico)
No jogo tolo dos desafios perde-se o foco do País (O Estado de S. Paulo)
Nuclep, mais uma estatal que é ressuscitada (O Estado de S. Paulo)
Oferta da Embratel pela Net gera polêmica e é alvo de análise pela CVM (Valor Econômico)
Oferta de troca de ações precisa de aval de minoritários (Valor Econômico)
Oi se financia com recurso da poupança (Valor Econômico)
Onda de fusões e aquisições deve continuar (Valor Econômico)
País é o quarto em vendas, mas ainda é só o sexto em produção (O Estado de S. Paulo)
Petróleo e ações caminham juntos e surpreendem os investidores (Valor Econômico)
Plataformas terão operação padrão (O Globo)
Prominp abre 28 mil vagas, 13 % da mão de obra que a Petrobras precisa até 2013 (Valor Econômico)
Rio terá esquema especial para obras da Copa (O Globo)
Separação de lixo vai virar negócio de bilhões (Valor Econômico)
Setor privado perde verbas para saneamento (Valor Econômico)
União veta arbitragem para solução de conflitos na exploração do pré-sal (Valor Econômico)
Bertin investirá R$ 800 milhões até 2014 (Valor Econômico)
Cautela no RS sobre fim de vacinação (Valor Econômico)
Curtas - Agronegócios (Valor Econômico)
Exportação de frango cresce 16,6% até julho (Valor Econômico)


POLÍTICA

A juventude rejeitada no mercado de trabalho (O Globo)

Há quatro anos procurando emprego, a estudante Camila Reis Pinheiro, de 19 anos, contabiliza ao menos dez tentativas frustradas. Com pouquíssima experiência profissional - o único trabalho que teve foi cobrindo férias por dois meses em uma padaria - Camila já entregou seu currículo em várias lojas, sem nunca ter sido aprovada na seleção. Ela conta que, normalmente, são poucas vagas e muitos candidatos. Raramente recebe explicações sobre os motivos de ser rejeitada. A jovem diz que o fato de ser moradora de Samambaia, cidade-satélite a cerca de 30 km de Brasília, atrapalha um pouco, já que empregadores temem que ela não consiga cumprir o horário exigido. No fundo, acredita ser vítima de preconceito, por morar em um bairro pobre. O drama de Camila é vivido por milhares de jovens em todo o país. Nas regiões metropolitanas, quem tem até 24 anos sofre com os maiores índices de desemprego em relação às demais faixas etárias. Ainda que, ao longo dos anos, o número de desocupados venha caindo de forma sustentada, em 2007, segundo o Dieese, 63,4% dos jovens de até 17 anos estavam desempregados no Distrito Federal. Em Salvador, o percentual era de 51,8%; e em São Paulo, de 48,3%. Entre os jovens de 18 a 24 anos, 30,9% estavam sem emprego no DF; 37,9%, em Salvador; e 24,5%, em São Paulo. Naquele mesmo ano, a taxa média de desemprego foi de 9,7%, segundo o IBGE.

Cargos seriam para PAC e áreas sociais (O Globo)
Escola ruim compromete início de carreira (O Globo)
Horário Eleitoral (Correio Braziliense)
Horário eleitoral marca fase decisiva da campanha (Correio Braziliense)
Operação tartaruga na Câmara (Correio Braziliense)
Petista quer explicação sobre carta (O Globo)
Roseana só regularizou acordo perto da intervenção (O Estado de S. Paulo)
Serra agora aposta tudo na TV (Valor Econômico)
STF manda Receita abrir dados à CPI da Bancoop (O Estado de S. Paulo)
Voto em trânsito atrai 80,4 mil no país (Correio Braziliense)

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