quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

(Se você não teve tempo hoje de ler os principais jornais do País, leia-os agora)

O GLOBO
TV, LULA É USADO ATÉ NO PROGRAMA DE SERRA

Presidente grava para Dilma no Alvorada, e candidato do PSDB só fala de saúde. A figura de Lula dominou a estreia de Dilma Rousseff (PT) no horário eleitoral e foi citada até no jingle de José Serra (PSDB): "Quando Lula da Silva sair, é o Zé que eu quero lá”. Lula gravou para Dilma até no Alvorada. Os programas tentaram amenizar a imagem técnica dos candidatos. Serra, chamado de Zé, destacou exaustivamente realizações na Saúde. Em Pernambuco, Lula comparou Serra à sua situação em 1994: "Vivi isso. O povo votava no Real e me lasquei." (Págs. 1 e 3 a 14)

FOLHA DE S. PAULO
LULA DIZ QUE TERÁ PAPEL ATIVO SE DILMA VENCER

Presidente muda o discurso e afirma pela 1ª vez que dará palpite no governo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, pela primeira vez, que terá papel ativo em eventual governo de sua candidata, Dilma Rousseff (PT), chamada por ele de "minha presidenta". Em agendas no Nordeste, o presidente disse que viajará por todo o país e vai dar palpites. "Vou ligar e dizer 'olha, tem uma coisa errada. Pode fazer, minha filha, que eu não consegui fazer'." Até então, Lula declarava que sua melhor contribuição ao deixar o cargo seria não se envolver no governo. Mais tarde, discursou como se disputasse a própria sucessão, sem citar Dilma.À noite, o presidente participou do horário eleitoral ao lado da candidata. Em depoimento gravado, dividiu realizações de governo e elogiou seu desempenho no ministério. (Págs. 1 e A18)

O ESTADO DE S. PAULO
GOVERNO INCHA CURRÍCULO ESCOLAR COM SEIS TEMAS

Além de português, matemática, história, geografia e ciências, nos últimos três anos os alunos do ensino básico de todo o País se viram obrigados a estudar filosofia, sociologia, artes, música e até conteúdos como cultura afro-brasileira e indígena e direitos das crianças e adolescentes. Também incham o currículo escolar, tirando espaço das disciplinas tradicionais, temas como educação para o trânsito, direitos do idoso e meio ambiente. De 2007 até o mês passado, emendas incluíram seis novos conteúdos na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação. Há ainda leis específicas, que datam a partir de 1997, que complementam a LDB. Outras dezenas de projetos com novas inclusões tramitam no Congresso. Esses acréscimos representam um desafio a todos os gestores, mas em especial aos da rede pública, onde a maioria dos alunos não consegue aprender satisfatoriamente português e matemática.


JORNAL DO BRASIL
RECEITA BATE NOVO RECORDE

A expectativa do governo é de um crescimento de 10% a 12% ao mês ao longo do ano. Com um resultado que reflete a recuperação da produção industrial no país, da venda de bens e da massa salarial, a arrecadação de impostos e contribuições federais pela Receita em julho atingiu R$ 67,973 bilhões. Recordes na arrecadação ocorreram nos sete meses do atual exercício fiscal. A expectativa da Receita é de crescimento de 10% a 12% por mês ao longo do ano, em comparação com os mesmos meses de 2009. (Págs. 1 e Economia A12)

CORREIO BRAZILIENSE
MORTE NA 113 SUL: CRIME E MENTIRAS

Filha do casal Villela e mais quatro pessoas são presas acusadas de participar do triplo assassinato ou de atrapalhar as investigações. A 11 dias de completar um ano, o triplo homicídio na 113 Sul ganhou um novo capítulo. A Polícia Civil prendeu cinco pessoas por envolvimento no assassinato dos advogados José Guilherme e Maria Carvalho Villela, além da empregada Francisca Nascimento da Silva. Entre os detidos está a filha do casal, Adriana, principal suspeita do crime e acusada de arquitetar uma trama para dificultar o trabalho policial. Segundo as investigações, Adriana tinha interesse no patrimônio dos pais e se empenhou em criar um álibi no dia do assassinato. Para a polícia, ela conhecia a vidente Rosa Maria Jaques e o marido dela, João Tocchetto. Em outubro de 2009, Rosa Maria revelou à delegada Martha Vargas, à época responsável pelo caso, a localização da chave do apartamento da família. Essa versão do crime resultou na prisão de três pessoas, mas foi desmontada meses depois. O policial civil José Augusto Alves, integrante da equipe de Martha Vargas, também está preso. Ele tinha vínculo com a paranormal e o marido dela. A quinta prisão é de Guiomar da Cunha, ex-faxineira do casal assassinado. Ela é acusada de dar falso testemunho e de levantar suspeitas infundadas. (Págs. 1 e 23 a 26)

VALOR ECONÔMICO
STF E MP PROPÕEM REAJUSTE E INDEXAÇÃO DE SEUS SALÁRIOS

Dois projetos de lei, um de iniciativa do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, e outro do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, chocaram os congressistas e prometem ser mais um capítulo agitado na relação entre os dois Poderes. O projeto 7.753, da Procuradoria, chegou na segunda-feira ao Congresso e reproduz os termos do projeto de lei 7.749, do dia 12, que aumenta o subsídio mensal de ministro do Supremo Tribunal Federal para R$ 30,6 mil. O que espantou os parlamentares, porém, foi o artigo que permite que a partir de 2012 o reajuste salarial seja feito por ato administrativo do presidente do STF e do procurador-geral com base na variação do IPCA, num mecanismo de reindexação que poderá se estender a todo o funcionalismo. A tentativa de se livrar do controle dos vencimentos pelo Legislativo parte da elite do funcionalismo, sua parcela mais bem remunerada. O valor do salário do ministro do Supremo é a referência para a remuneração de todos os juízes do país, tanto federais como estaduais. O salário do procurador-geral é a referência para todo o Ministério Público. Assim, a revisão do subsídio se estende imediatamente a todo o Judiciário e ao Ministério Público. Os demais servidores do Executivo e do Legislativo também pressionarão o governo por reajustes equivalentes, advertem os técnicos da área orçamentária. (Págs. 1 e A9)



Veja também

ARTIGOS

Além do Código Florestal (O Estado de S. Paulo)

Não interessando de que lado do debate da reforma do Código Florestal se está, pelo menos um consenso existe entre os interessados no assunto: tanto o código vigente quanto o novo, em discussão no Congresso Nacional, carecem de ciência que dê suporte às obrigações impostas sobre o setor produtivo. Já passou da hora de deixar os argumentos emotivos de lado - do tipo "coitados dos produtores de café do sul de Minas Gerais, porque agora todos eles são bandidos" e "coitados dos cientistas bonzinhos que ficaram alijados do processo de discussão da reforma porque nem sequer foram consultados" - e partir para um debate com base mais fatos do que em crenças, no qual as segundas intenções "saem do armário". Do argumento retórico de que agropecuária e meio ambiente podem conviver em harmonia num mundo ideal, como propagado pelo Talking Heads em (Nothing but) Flowers, é preciso reconhecer que o equilíbrio entre produção agropecuária e conservação resulta de um choque de concessões de ambos os lados.

Educação financeira (Valor Econômico)
G-20: mudança e desafio (Valor Econômico)
O BNDES e o financiamento do investimento (O Estado de S. Paulo)
O comércio eletrônico e o franchising (Valor Econômico)
Países disputam hegemonia na Ásia (Valor Econômico)
Pedradas (O Globo)
Saudades de Dionísio (Valor Econômico)
Tarlatanas e melopeias (O Globo)
“Pude provar de suas lágrimas” (Correio Braziliense)

COLUNAS

Atenção ao recado (Correio Braziliense - Brasil S.A)

Meirelles diz que inflação converge para a meta em 2011, o que já embute ajustes no novo governo. A placidez do presidente do Banco do Central, Henrique Meirelles, ao discorrer sobre a trajetória da inflação, começa a desconcertar muita gente no mercado financeiro. O mau hábito de achar que o BC só fala quando há penitências a ditar explica parte da estranheza. Meirelles anda sugerindo que não há por ora mais pecados capitais a purgar, o que não implica nenhum alívio do castigo. A melhor das expectativas é que talvez não o agrave, ampliando o período em que a economia continuará ajoelhada sobre os duros grãos da Selic. Ele não especula sobre quando a Selic, hoje no nível de 10,75% ao ano, poderá desinflar. Mas ao sair de seminário em Belo Horizonte, segunda-feira, foi menos reservado que de costume. Meirelles disse que a expectativa de inflação está em torno da meta em 2011 (4,5%, a mesma de 2010), assim como nos anos seguintes.

Atributos e benefícios (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Bateram asas? (O Estado de S. Paulo - Direto da Fonte)
Cidades antigas (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Com vara curta (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Em dia morno, analistas discutem atuação do BC (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Governo vai dificultar terras para estrangeiros (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Humor externo melhora e puxa alta do índice (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Mais território, mais cidades (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Mitos e verdades sobre as pesquisas (Correio Braziliense - Marcos Coimbra)
Novos servidores (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Obstrução chapa branca (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Os chineses avançam (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Os disfarces preparatórios (Valor Econômico - Política)
Responsabilidade monetária (Valor Econômico - Brasil)


ECONOMIA

400 mil sem atendimento (Correio Braziliense)

Na tentativa de chegar a um acordo para o fim da greve dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que se arrasta há cerca de dois meses, o ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, sinalizou com a bandeira branca. Segundo ele, o governo aceita não descontar os dias parados desde que os profissionais voltem o mais rapidamente possível ao trabalho e zerem os cerca de 400 mil atendimentos pendentes, que têm dificultado a vida de trabalhadores e empresas. Em negociação anterior, a Associação Nacional dos Médicos Peritos havia refutado a possibilidade de colocar a agenda de exames em dia. Em conversa ontem com o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Carvalhaes, tanto o ministro da Previdência quanto o presidente do INSS, Valdir Simão, pediram que as propostas governamentais sejam levadas para a aprovação nas assembleias dos sindicados de cada estado ao longo das próximas semanas. Mas, enquanto as respostas dos trabalhadores não vêm, a greve continua e os atendimentos ocorrem com 50% do efetivo dos peritos, conforme determinação da Justiça.

Alta do crédito privilegia carro e imóvel (O Estado de S. Paulo)
Anac fecha ouvidos a consumidores (O Globo)
Anac fecha posto de atendimento em aeroportos (O Globo)
Aposentado recebe o 13º este mês (Correio Braziliense)
Arrecadação bate sétimo recorde seguido: R$67 bi (O Globo)
Arrecadação volta a acelerar em julho e sobe 10,76% (O Estado de S. Paulo)
Aumento de rotas está nos planos (Valor Econômico)
BB e Odontoprev, do Bradesco, se associam (Valor Econômico)
Belo Monte deixa Previ em encruzilhada (Valor Econômico)
BNDES aprova empréstimos para hotéis da Copa de 2014 (Valor Econômico)
Brasil leva Europa à OMC por frango (Correio Braziliense)
Brasil, Chile e Bolívia vão inaugurar ligação entre oceanos em novembro (Valor Econômico)
Brasileiro pode pagar 6,5% a mais pelo pão (O Globo)
Cadeia petroquímica do país vive rota de expansão (Valor Econômico)
Camex autoriza ida à OMC (Valor Econômico)
Casal reduz compras para pagar prestação (O Estado de S. Paulo)
Com ajuda de NY, Bolsa sobe e passa a apurar ganho no mês (O Estado de S. Paulo)
Com volta do IPI e massa salarial, arrecadação federal cresce 12% (Valor Econômico)
Cueto, o homem da tesoura (Correio Braziliense)
Demanda no NE supera capacidade das teles (Valor Econômico)
Demanda por documentos estimula Iron Mountain (Valor Econômico)
Demanda por telefonia no NE dispara e supera capacidade de oferta das operadoras (Valor Econômico)
Destaques - Finanças (Valor Econômico)
Dez presos por fraude na venda de álcool (O Estado de S. Paulo)
Eletrobras espera converter dívida com governo em ações no quarto trimestre (Valor Econômico)
Fundações negociam poder na Oi (Valor Econômico)
Gargalos judiciários (Valor Econômico)
George Soros se desfaz de ações na Petrobras (O Estado de S. Paulo)
Governo amplia ajuda para Belo Monte (O Estado de S. Paulo)
Governo amplia uso de medidas antidumping (Valor Econômico)
Governo espera por barril de até US$ 10 (Correio Braziliense)
Hedge fund de Soros vende ADRs da Petrobras (Valor Econômico)
Hidrelétricas do Rio Madeira terão mais energia (O Globo)
Indústria aumenta importação de insumos (Valor Econômico)
Jobim aguarda manifestação da Anac (Valor Econômico)
Jogo de forças (Valor Econômico)
Justiça bloqueia 33% da receita mensal do Iguatemi de Brasília (O Estado de S. Paulo)
Latam deve ter um só programa de fidelidade (O Estado de S. Paulo)
Lavagem de dinheiro era feita em minimercado (O Estado de S. Paulo)
Leão morde R$ 68 bilhões em impostos (Correio Braziliense)
Maior concorrência externa preocupa alguns setores (Valor Econômico)
Melhora da economia influenciou resultado (O Estado de S. Paulo)
Mineradora chinesa cria tensão ao sul do Peru (O Estado de S. Paulo)
Minério de ferro e soja puxam alta do IGP-10 (Valor Econômico)
Mordida recorde (Correio Braziliense)
No acordo com LAN, TAM cria duas classes de ações (Valor Econômico)
O fim e os meios (O Globo)
Oposição diz que Piñera sabia de Latam (O Globo)
Perfil muda e carro estrangeiro pode alcançar 18% do mercado brasileiro (Valor Econômico)
Petrobras descarta adiar projetos (Valor Econômico)
Petróleo estável dá espaço para resina verde (Valor Econômico)
Prejuízos e lucro menor em 2009 afetam desempenho do IRPJ e da CSLL em 2010 (Valor Econômico)
Pressão altista no algodão (Valor Econômico)
Receita da Sultepa sobe 60% puxada por obras públicas (Valor Econômico)
Receita estuda medidas para garantir arrecadação (O Estado de S. Paulo)
Rede de agências volta a crescer (Valor Econômico)
Ritmo do PIB define avanço da base de agências (Valor Econômico)
Santander negocia fusão nos Estados Unidos (Valor Econômico)


POLÍTICA

Alvo de ironia, executivo da CSN fica em 'saia justa' (O Estado de S. Paulo)

Criticado pelo governo por não ter se "empenhado" nas obras da ferrovia Transnordestina, o executivo Benjamin Steinbruch, que comanda o consórcio do projeto, enfrentou "saia justa" na viagem com o presidente Lula a um canteiro em Salgueiro. Lula perguntou: "Você sabe quem me disse que pode fazer trilhos?" E emendou: "O Roger Agnelli, da Vale. Ele falou que vai fazer trilhos na siderúrgica que está construindo em Marabá." Steinbruch respondeu: "Aí, é covardia."Lula não esconde o desapontamento com Steinbruch, a quem acusa de ser um dos responsáveis pelo atraso da ferrovia. Famosa no mercado do aço, a rivalidade de Steinbruch, da Companhia Siderúrgica Nacional, e Agnelli, da Vale, começou em 2000. A briga chegou aos tribunais. Em discurso, Lula disse que Steinbruch era um homem rico, diferente dele e das pessoas que estavam ali. "Só os ricos costumam ser atendidos", disse Lula. "Benjamin, você não sabe o quanto você e xingado." O executivo sorriu amarelo, enquanto a plateia delirava.

Mais força à Ficha Limpa (Correio Braziliense)
Presidente culpa 'olho gordo' por atraso de obra (O Estado de S. Paulo)
As plataformas da Petrobras (O Estado de S. Paulo)
Barreiras eletrônicas sem respaldo (Correio Braziliense)
Bases do equívoco diante do Irã (O Globo)
Expansão dos salários garante o endividamento sem aperto (Valor Econômico)
O custo do aparelhamento e da fisiologia (O Globo)
O peso morto do Mercosul (O Estado de S. Paulo)
Um plano em execução (O Estado de S. Paulo)
Milhares de ações trabalhistas estão paradas à espera do STF (Valor Econômico)
Polêmica chega ao alambique (Correio Braziliense)
Mais força à Ficha Limpa

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