quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DOS JORNALÕES

O GLOBO
TESTE REPROVA SEGURANÇA DE ÔNIBUS DAS RUAS DO RIO

Veículos rodam com pneus carecas e vazamento de óleo que afeta o freio. Um teste feito por um engenheiro mecânico, a pedido do GLOBO, reprovou a segurança em 19 dos 20 ônibus municipais e intermunicipais vistoriados. Foram constatados veículos com pneus carecas, retrovisor do lado do motorista quebrado, vazamento de óleo pela roda - que afeta o sistema de freios -, volante em mau estado e alçapões de ventilação não removíveis em caso de emergência. O sistema que impede a circulação dos ônibus com portas abertas não funcionou em dez dos 11 veículos testados - os motoristas dos outros ônibus não aceitaram a vistoria. O sindicato dos ônibus do Rio reconhece que há veículos com problemas de segurança e conforto, mas assegura que são uma minoria. De janeiro a julho, houve no Rio 21 mortos em acidentes com ônibus. (Págs. 1 e 11)

FOLHA DE S. PAULO
COM TORCIDA E SUSPENSE, CHILE COMEÇA A IÇAR OS 33

Após 69 dias, o capataz Florencio Ávalos é o primeiro a voltar à superfície da mina Depois de 69 dias presos em uma mina 622 metros abaixo do solo, o primeiro dos 33 operários chilenos foi resgatado na madrugada de hoje. Florencio Ávalos, 31, emergiu do duto à 0h11. O mineiro foi resgatado são e salvo pela cápsula Fênix 2, pintada com as cores da bandeira do país. O resgate do grupo deve continuar nos próximos dias. Com óculos escuros, para evitar alguma lesão nos olhos pela exposição repentina à luz, Ávalos, capataz da turma que ficou presa na mina San José, saiu da cápsula aplaudido e aos gritos de "Chi-chi-chi-le-le-le". O mineiro encontrou a mulher, os filhos e os pais. A operação, que começou cerca de dois meses antes do que se previa, foi acompanhada ao vivo por TVs e jornais de todo mundo. (Págs. 1 e Mundo)

O ESTADO DE S. PAULO
RESGATE DE MINEIROS MOBILIZA CHILE

Até as 21h30, salvamento ainda não havia começado; para ministro da Saúde, 'é como se a mina estivesse em trabalho de parto'. O resgate dos 33 mineiros isolados a 700 metros de profundidade há 69 dias, previsto para começar ontem, mobilizou na região de Copiapó o governo do Chile e centenas de jornalistas. Até o fechamento desta edição, às 21h30, a operação ainda não havia sido iniciada, mas já se sabia até a ordem de retirada - coube ao presidente Sebastián Piñera anunciar que Florencio Avalos seria o primeiro. No salvamento, os mineiros usariam roupas com tecido que mantém a temperatura do corpo constante e óculos com lentes que bloqueiam 100% dos raios u1travioleta. "É como se a mina estivesse em trabalho de parto", comparou o ministro Jaime Mañalich (Saúde). (Págs. 1 e Internacional A14 a A17)


JORNAL DO BRASIL
DILMA E SERRA ABREM GUERRA NA INTERNET

Sites oficiais adotam tom agressivo. Dilma Roussef abriu um canal em seu site oficial para que os internautas denunciem boatos difundidos contra ela na internet. José Serra trocou as cores de sua página: menos azul e amarelo e mais verde, talvez para atrair eleitores de Marina Silva. O fato é que a campanha na web mudou e acompanha o tom belicoso deste segundo turno. O Jornal do Brasil mostra como os sites eram e como ficaram na reta final da corrida ao Palácio do Planalto. (Págs. 1 e País, 2)

A missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida na Esplanada dos Ministérios tornou-se um manifesto do arcebispo de Brasília sobre as eleições. Dom João Braz de Aviz fez uso da homilia para apoiar a Lei da Ficha Limpa, atacar políticos corruptos e criticar candidatos que manifestam as crenças religiosas com interesses eleitoreiros. Em meio aos aplausos dos fiéis, Weslian Roriz e Agnelo Queiroz permaneceram em silêncio. Os candidatos nem sequer se cumprimentaram, apesar de ocuparem o mesmo camarote. Joaquim Roriz, que teve o registro da candidatura negado com base na Lei da Ficha Limpa, afirmou que as palavras do arcebispo não lhe diziam respeito.“Eu sou ficha limpíssima”. O PT pediu ao TRE a retirada do depoimento de um padre católico, veiculado no programa de Weslian Roriz, com ataques ao partido. (Págs. 1 e 23)

Aposentados que voltaram a trabalhar reivindicam na Justiça o direito de que o novo período de contribuição seja considerado e possam, com a obtenção do recálculo da aposentadoria anterior, receber maiores benefícios previdenciários. A "reaposentadoria", ou "desaposentação", como tem sido chamada, pode ser aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento que começou em 16 de setembro e deverá ser concluído em novembro ou dezembro. O ministro Marco Aurélio Mello, relator do processo, deu o primeiro voto favorável à reaposentadoria, com argumento de que seria injusto que o trabalhador não pudesse incluir no cálculo as novas contribuições. Segundo Mello, 500 mil aposentados voltaram à ativa. O ministro José Antonio Toffoli pediu vistas do processo. Técnicos do governo preveem que se a tese for vencedora seria preciso uma nova reforma da Previdência, pois milhões de segurados poderiam pedir novo cálculo dos ganhos. O mecanismo poderia gerar um déficit extra de R$ 2,7 bilhões por ano na Previdência. (Págs. 1, A4 e A5)

Veja também


Câmbio: China X mundo :: Roberto Giannetti da Fonseca (Valor Econômico)

FMI tem regras claras contra a manipulação mas não tem poder; a OMC tem o poder mas as regras são ambíguas. Muito se discute sobre o percentual de desvalorização real da moeda da China - o yuan. Os números variam entre 20% e 40% em relação ao dólar. Todos concordam que a manipulação cambial promovida pelo gigante asiático tem provocado sérios prejuízos aos demais países. O consenso agora se move em direção à necessidade de mudanças consistentes na política cambial chinesa. As consequências danosas da manipulação do yuan verificam-se em várias dimensões. Por um lado, produz efeitos análogos aos de uma tarifa de importação, restringindo o acesso de exportadores ao mercado chinês. Por outro, funciona como uma espécie de subsídio às exportações chinesas, conferindo-lhes competitividade artificial. A maior agressividade dessas exportações causa graves danos tanto para a indústria doméstica do país que as recebe como para as importações de terceiras origens que passam a ser deslocadas. O caso brasileiro confirma com infeliz nitidez tais impactos. Em 2010, o Brasil registrará importações recordes, com contribuição maciça da China. O déficit estimado na balança de manufaturas será de aproximadamente US$ 60 bilhões, dos quais quase 40% no comércio com a China. O Brasil também tem perdido importante espaço para o concorrente asiático em terceiros mercados tradicionais, como Estados Unidos, União Europeia e Argentina (cerca de U$ 12,6 bilhões entre 2004 e 2009). Além disso, as exportações brasileiras de manufaturados para a China tendem a manter-se estacionadas no ínfimo patamar atual, com poucas chances de esboçar crescimento.

Energias renováveis (O Estado de S. Paulo)
Enfim, a verdade sobre a guerra suja pelas teles (O Estado de S. Paulo)
Porque os EUA vão ganhar essa guerra (Valor Econômico)
Quem governará? (O Estado de S. Paulo)
"Se não tivesse tido a privatização, o País não teria internet hoje" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
A política econômica do novo presidente (Valor Econômico - Política)
Avaliação (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Balanços e EUA ajudam no otimismo da Bovespa (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Boatos e atas do Fed que apreciam o real (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Buraco é mais em cima (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
China busca alternativa no mercado interno (Valor Econômico – Brasil)

De câmbio, juros e trem-bala não se fala (O Globo - Élio Gaspari)

Dilma Rousseff e José Serra subiram o tom no primeiro debate. Nele houve mais vapor do que energia, mas se a baixaria mútua das volantes dos candidatos sair da agenda, todos terão a ganhar. É pedir muito, mas vale o registro: o dólar está a R$ 1,66 e a palavra câmbio não foi pronunciada. O real valorizado corrói a competitividade dos produtos brasileiros. Mais um pouco e retorna-se ao delírio do dólar tucano, quando se comprava manteiga francesa baratinha nas boas casas do ramo, como durante a República Velha. O dólar está a preço de banana porque a economia brasileira atrai investidores estrangeiros, muitos do quais vêm para cá buscar os juros lunares que Nosso Guia paga. José Serra é um veterano crítico dessa política e pode-se supor que Dilma Rousseff também não goste dela, mas nenhum dos dois toca no assunto porque temem sua complexidade e a antipatia da banca.

Estancar a sangria (O Globo - Merval Pereira)
Fundo perdido (O Globo - Panorama Econômico)
Inversão do papel protagonista (Valor Econômico - Política)
Missão Alckmin (O Globo - Panorama Político)
Saia-justa em todo mundo (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
É a privatização (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Alcoa vai investir US$ 11 milhões em PE (Valor Econômico)
Blackrock diz ter ficado com 4% das preferenciais (Valor Econômico)
Cisco Systems tem bens bloqueados pela Justiça (O Estado de S. Paulo)
Comando da Petrobras dobra aposta na empresa (Valor Econômico)
Posição vendida do estrangeiro em dólar atinge recorde de US$ 16,3 bi (Valor Econômico)
Revisão dos cálculos previdenciários (Valor Econômico)
Setor prepara proposta para levar ao novo governo (O Estado de S. Paulo)
Vagas na Polícia Federal (Jornal de Brasília)
Voos: volta do feriadão é normal (O Globo)
Comando de greve indica acordo e bancos poderão reabrir amanhã (O Globo)
Cresce importação de material de construção (O Estado de S. Paulo)
CVM pedirá divulgação maior de carteiras (Valor Econômico)
Desigualdade entre os sexos (O Globo)
Do Twitter à bolsa (Valor Econômico)
Em 2002, não residentes foram os primeiros a sair (Valor Econômico)


Estrangeiro retira R$ 2,3 bi da bolsa somente no dia 7 (Valor Econômico)

Após 11 dias seguidos de injeção de recursos na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que resultaram no ingresso líquido (aplicações menos resgates) de R$ 4,368 bilhões, o investidor estrangeiro retirou um valor representativo do mercado acionário brasileiro na última quinta-feira. No dia 7, o saldo de estrangeiros ficou negativo em R$ 2,315 bilhões. O grande resgate líquido ajuda a explicar a baixa de 0,88% do Ibovespa naquele pregão, que foi marcado pela forte desvalorização das ações da Petrobras. Os papéis da estatal chegaram a cair mais de 4% e o volume total do pregão superou a marca de R$ 11 bilhões. Naquela jornada, as ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da estatal fecharam com queda de 2,16%, a R$ 25,30, enquanto os papéis ordinários (ON, com direito a voto) cederam 2,98%, a R$ 28,31. Com o movimento de quinta-feira, o fluxo direto estrangeiro na Bovespa inverteu a direção no mês. Até o dia 7 de outubro, as vendas externas superavam as compras em R$ 838 milhões. No acumulado do ano, o saldo direto do investidor externo segue positivo, em R$ 2,263 bilhões.

EUA derrubam veto a extração de petróleo (O Estado de S. Paulo)
Fazenda admite novas medidas no câmbio (O Globo)
Fed ampliará afrouxamento monetário (Valor Econômico)
Fibra contou ganho de hedge duas vezes (Valor Econômico)
Grupo Rede recompra ações em poder da BNDESPar (Valor Econômico)
Há mais munição para conter o real, afirma Mantega (Valor Econômico)
Imóvel para faixa mais alta do "Minha Casa" sobe de preço e afeta programa (Valor Econômico)
Intercâmbio e troca de experiência (O Globo)
Mantega culpa americanos por guerra cambial (O Estado de S. Paulo)
Mercado de eurobônus perpétuo está fechado (Valor Econômico)
MP quer punição mais severa no caso InvestVale (Valor Econômico)
Novas usinas condenam hidrovias (O Estado de S. Paulo)
Novo selo de ruído para eletrodoméstico (O Globo)

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