terça-feira, 26 de outubro de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

O GLOBO
DEU A LOUCA NOS PREÇOS

Queijo francês mais em conta do que o nacional. Doce de leite argentino mais barato que o artesanal brasileiro. Na ceia de Natal, o peru sairá mais caro que o bacalhau — que, por sua vez, está mais barato que o filé mignon. São distorções nos preços como essas que o consumidor passou a encontrar no varejo nas últimas semanas, especialmente por causa da baixa cotação do dólar — que, este ano, acumula queda de 2,29%. Com isso, as vendas de importados nos supermercado subiram em outubro até 15%, frente a igual período de 2009. Dólar baixo combinado com alimentos em alta no mercado nacional fizeram a receita de preços díspares à mesa. Exemplos não faltam no varejo. Pelo delivery do Pão de Açúcar, é possível comprar meio quilo de lascas de bacalhau por R$ 10,35 — preço menor do que 500g de contra filé (R$ 12,99). Já no site do Zona Sul, queijo brie francês President sai por R$ 11,96; já a mesma quantidade da Campo Lindo custa 32,9% a mais. Na Lidador, o vinho português Monte Velho sai por R$ 23,98; já o nacional Dom Laurino sai 104% a mais, por R$ 49.

FOLHA DE S. PAULO
FOLHA CONHECIA VENCEDORES DE LICITAÇÃO DO METRÔ DE SP SEIS MESES ANTES

A Folha soube há seis meses quais seriam os vencedores da licitação dos lotes 3 a 8 da linha 5-lilás do metrô. O anúncio das empreiteiras ocorreu apenas na última quinta. O jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo - disponível na Folha.com - e no 2º Cartório de Notas nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente. O valor da concorrência ultrapassa os R$ 4 bilhões. O Metrô disse que vai investigar o caso, Os consórcios negaram irregularidades. A licitação foi aberta quando José Serra (PSDB) era governador do Estado e concluída por seu sucessor, Alberto Goldman. (Págs. 1 e Eleições, 7)

A Ordem dos Advogados do Brasil repudiou ontem iniciativas, debatidas em ao menos quatro Estados, que visam a criar conselhos estaduais para fiscalizar e monitorar a mídia. Para a entidade, medidas desse gênero são inconstitucionais. A OAB se disse preocupada com os males que esses órgãos possam causar "à livre manifestação de expressão e a liberdade de imprensa, fundamentais para a normalidade do Estado de Direito". 0 presidente da entidade, Ophir Cavalcante, assinalou que a OAB poderá questionar judicialmente a criação dos conselhos.


JORNAL DO BRASIL
DEBATE SE RESUMIU A TROCA DE ACUSAÇÕES

Os candidatos a Presidência da República, Dilma Rousseff d (PT) e José Serra (PSDB) protagonizaram, ontem à noite, na TV Record, mais um debate com críticas mútuas e muitos ataques.

CORREIO BRAZILIENSE
BRASILEIROS SBANJA DÓLARES

A febre das viagens internacionais tomou conta do Brasil. Com o país caminhando para o pleno emprego e a renda em expansão, os brasileiros estão esbanjando no exterior. Entre janeiro e setembro deste ano, os gastos dos turistas somaram US$ 11,4 bilhões — o equivalente a um desembolso de US$ 42,4 milhões por dia, quantia 53,6% superior à registrada em igual período de 2009, quando o desembolso diário somou US$ 27,6 milhões. O avanço das despesas segue em um ritmo tão acelerado que, no mês passado, a despeito de ser baixa temporada nos principais destinos turísticos, os brasileiros deixaram lá fora um volume recorde: US$ 1,5 bilhão, o maior já registrado em um único mês desde 1947. (Págs. 1, 13 e 14)

VALOR ECONÔMICO
'ESTARRECIDO'COM BAIXARIAS, TSE QUER MUDAR CAMPANHAS

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral(TSE) estão "estarrecidos" com o baixo nível da campanha presidencial no segundo turno. Para eles, as coligações de Dilma Rousseff e de José Serra promovem um "show de horrores", com troca de acusações constantes em vez de discussão sobre propostas de governo. "O que estamos vendo não é mais horário eleitoral, é um tiroteio eleitoral", disse o ministro Aldyr Passarinho Junior. Ele cogitou até mudanças para eleições futuras, como tornar responsáveis os marqueteiros nos casos de propagandas destinadas apenas a ofender adversários. (Págs. 1 e A5)



Veja também

A relação comercial China-A. Latina (Valor Econômico)

Na última década, duas economias que pouco negociavam entre si tornaram-se grandes principais parceiras comerciais. O comércio entre a América Latina e a China passou de apenas US$ 10 bilhões por ano em 2000 para mais de US$ 100 bilhões hoje. Muito do debate atual sobre a relação entre a China e a América Latina tem se focado sobre os níveis da taxa de câmbio. A preocupação é legítima no curto prazo, mas não devemos deixar essa polêmica obscurecer as oportunidades econômicas e sociais que podem ser criadas por meio de uma maior integração. Graças à maior integração econômica, tanto a China como a América Latina e o Caribe se tornaram dois motores importantes de crescimento, que podem contribuir para a recuperação da economia mundial, especialmente depois da crise financeira global. Hoje, a produção econômica combinada da América Latina e Caribe (cerca de US$ 2,6 trilhões em 2009) está próxima do PIB chinês de US$ 2,7 trilhões. Na última década, duas economias que pouco negociavam entre si, tornaram-se grandes principais parceiras comerciais: o comércio entre a América Latina e a China passou de apenas US$ 10 bilhões por ano em 2000 para mais de US$ 100 bilhões hoje.

Ainda sobre as reservas internacionais do Brasil (O Estado de S. Paulo)
As empresas e a proteção aos direitos humanos (Valor Econômico)
Europa quer atuação do G-20 na retirada de barreiras comerciais (O Estado de S. Paulo)
O poder e a liberdade (O Globo)
Prêmio Nobel, emprego e desemprego (O Estado de S. Paulo)
Anac estuda flexibilizar peso de bagagem em voo (O Estado de S. Paulo)
Entre grandes empresas, 70% fizeram inovações no 2º tri, mostra pesquisa (Valor Econômico)
Governo revê para US$ 195 bi meta de exportação no ano (Valor Econômico)
Indústria leva incentivo à importação ao STF (Valor Econômico)
Luz no fim do túnel para os precatórios (Valor Econômico)
Para mim, política não é um emprego. É uma missão" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
A novidade está do outro lado (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
A reação do eleitor (O Globo - Panorama Político)
Compromisso: aliados também no governo (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Exceção à regra (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Fundamentos também explicam alta nos juros (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Imprensa em foco (O Globo - Panorama Econômico)
O dono da bola (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Oposição unida (O Globo - Merval Pereira)
Petrobras atrai compra; será uma tendência? (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Programação Variada (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)

Sem energia, o país para (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)

Dilma Rousseff começou a vida civil depois dos tempos revolucionários sendo ministra do setor elétrico. Organizou a vida administrativa que o ministério usa a todo instante. A movimentação do mundo exige funcionamento da eletricidade. São milhões de computadores, no comércio, no transporte, na indústria e na administração. Necessidade diária move todas as operações de bancos e comunicações. Ainda hoje, depois de tantos anos, uma chuva mais forte continua capaz de derrubar torres e atrapalhar a vida do brasileiro, que paga preço alto pela energia elétrica. Bancos, comércio e escritórios, sem a presença de luz, não funcionam. O Brasil cresce, desenvolve-se. Ainda dependemos da energia, como muitas famílias dependem das chuvas para colher o sustento.

Thriller eleitoral (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Um novo paradigma de campanha (Valor Econômico - Política)
Uma luz no fim do túnel (Valor Econômico - Política)
Viva a cacilda becker! (Correio Braziliense)
Estivadores iniciam operação padrão no Porto de Santos (O Estado de S. Paulo)
Estudo alerta para análise de inflação futura (Valor Econômico)
Etanol: Petrobras e Guarani fecham acordo de R$ 2,1 bi (O Globo)
Ex-presidente do BC de FH e elogio de Serra (O Globo)
Incertezas travam giro de títulos públicos (Valor Econômico)
Investimento direto avança e surpreende BC (Valor Econômico)
Investimento direto estrangeiro sobe e volta a cobrir déficit externo (O Globo)
Investimento estrangeiro acelera e cobre déficit das contas externas (O Estado de S. Paulo)
IOF maior é insuficiente (Correio Braziliense)


JP Morgan compra controle da Gávea Investimentos, de Armínio Fraga (O Estado de S. Paulo)

Acordo. Pelos termos do acerto, o ex-presidente do Banco Central continuará à frente da empresa por cinco anos e fará parte da direção e do conselho de administração da Highbridge, que administra US$ 21 bilhões em ativos e tem sede em Nova York. O banco americano JP Morgan deve anunciar hoje a compra do controle da Gávea Investimentos, a empresa de gestão de recursos do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. O JP Morgan está comprando 55% da Gávea - que será integrada à Highbridge, a empresa de investimentos do banco americano. Pelo acordo, a fatia do JP Morgan na gestora brasileira ainda poderá aumentar ao longo do tempo. Armínio continuará à frente da nova empresa e também fará parte do conselho de administração e da direção da Highbridge, que administra US$ 21 bilhões em ativos e tem sede em Nova York. Pelo acordo com os americanos, o ex-presidente do BC precisará permanecer na empresa durante os próximos cinco anos, pelo menos. Procurado, Armínio Fraga não se pronunciou sobre a operação. Mas o fechamento do negócio afasta qualquer possibilidade de sua volta ao serviço público antes de 2015. Seu nome era cogitado para integrar um eventual governo do candidato tucano à presidência, José Serra. Festa. O anúncio do acordo, programado para ser feito em Nova York e no Rio de Janeiro, será animado no Brasil pela presença do comitê internacional do JP Morgan, que se reúne pela primeira vez no País. Com encontros marcados para quinta-feira e sexta-feira, o conselho tem a presença de nomes de peso no cenário internacional, como o ex-primeiro ministro britânico Tony Blair e o ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas Kofi Annan.

Mantega alivia dólar e juros ao negar estudo de IR a estrangeiros (O Estado de S. Paulo)
Mantega diz não querer 'afugentar investidor' (O Estado de S. Paulo)
Mantega diz que tem arma para conter a alta do real (O Globo)
Mantega evita G-20, mas festeja a vitória (Correio Braziliense)
Mantega nega cobrança de IR de estrangeiro (Valor Econômico)
Mantega vê avanços nos compromissos do G-20 (O Globo)
Medidas põem em risco o alongamento da dívida pública (O Estado de S. Paulo)
Mesmo com alta do IOF, entrada de dólar cresce no País (O Estado de S. Paulo)
Ministros que reveem subsídios são ligados ao lobby agrícola (O Estado de S. Paulo)
ONU teme que cólera se espalhe por todo Haiti (O Globo)
Período de silêncio em xeque (Valor Econômico)
Petrobrás fecha acordo de R$ 2 bi com Guarani (O Estado de S. Paulo)
PNBL obtém preços 50% inferiores aos do mercado (Valor Econômico)
Projeto-piloto de Tupi produzirá 14 mil barris (O Estado de S. Paulo)
Renovação de contratos portuários cria conflito (O Estado de S. Paulo)
Rombo com exterior registra salto de 191% (Correio Braziliense)
Superbactéria: Hospitais privados também estão em alerta (Correio Braziliense)
Só 14% têm o hábito de poupar (Correio Braziliense)
TCU: Lei do SAC vale para as agências reguladoras (O Globo)
Turistas brasileiros têm o maior gasto no exterior desde 1947 (O Estado de S. Paulo)

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