segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A partir de 2011, Senado terá três ex-presidentes da República

Com a eleição de Itamar Franco (PPS-MG) para o Senado, a Casa contará com a presença de três ex-presidentes da República na próxima legislatura. Itamar Augusto Cautiero Franco foi presidente da República entre 1992 a 1994, depois do afastamento de Fernando Collor. A partir de fevereiro de 2011, ele ocupará uma das cadeiras do Senado ao lado de José Sarney (PMDB-AP), ex-presidente entre 1985 e 1990 e atual presidente do Senado e de Fernando Collor (PTB-AL), presidente do Brasil entre 1990 e 1992.
Esta será a primeira vez que três ex-presidentes serão senadores simultaneamente. Mas o Senado já contou, em legislaturas anteriores, com outros ex-ocupantes do mais alto cargo do Poder Executivo. O pioneiro foi Nilo Peçanha, que presidiu o Brasil de 1909 a 1910 e foi senador em três ocasiões: de 1903 a 1904; de 1912 a 1914 e de 1921 a 1924. Em seu segundo mandato, Nilo Peçanha conviveu no Senado com Campos Salles, que governou o Brasil de 1898 a 1902 e foi senador de 1909 a 1913.
Em 1915, dois ex-presidentes poderiam ter participado da mesma legislatura. No pleito daquele ano foram eleitos senadores Rodrigues Alves (SP), que presidira o Brasil de 1902 a 1906, e Hermes da Fonseca (RS), que fora presidente de 1910 a 1914. No entanto, apenas Rodrigues Alves assumiu o mandato - Hermes da Fonseca desistiu de tomar posse.
Também Nilo Peçanha (RJ) - presidente do Brasil de 1909 a 1910 - e Epitácio Pessoa (PB), que presidiu o país de 1918 a 1922, atuaram no Senado por dois anos (de 1924 a 1926). Peçanha havia sido eleito senador para o mandato de 1921 a 1926. E em 1924, Pessoa foi eleito para o Senado para ocupar uma cadeira até 1930.
Epitácio Pessoa ainda conviveu com outro ex-presidente da República - Arthur Bernardes (MG) eleito em 1927 para um mandato até 1930. Bernardes foi presidente do Brasil de 1922 a 1926.
Presidente da República de 1956 a 1961, Juscelino Kubitschek também ocupou uma cadeira no Senado. Ele foi eleito para o mandado de 1961 a 1967, pelo estado de Goiás.

Iara Farias Borges / Agência Senado

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