O GLOBO
VOTOS DE MARINA PÕEM SERRA NO 2º TURNO CONTRA DILMA
De olho em 19,5 milhões de votos, PSDB negocia apoio do PV na próxima etapa. Graças à onda verde que rendeu à candidata Marina Silva quase 20 milhões de votos (19,5%), o tucano José Serra irá disputar, em 31 de outubro, o segundo turno da eleição presidencial contra a ex-ministra Dilma Rousseff, do PT. Com 47 milhões de votos (46,4%), menos que os 48,6% obtidos pelo seu padrinho, o presidente Lula, no primeiro turno da reeleição, em 2006, e bem abaixo dos índices apontados pelos institutos de pesquisa, Dilma venceu em 18 estados, incluindo Minas Gerais e Rio. Mas só conseguiu superar na soma de seus adversários em 10 deles, concentrados nas regiões Norte e Nordeste. (Págs. 1 e 3 a 19)
FOLHA DE S. PAULO
SUBIDA DE MARINA FORÇA 2º TURNO ENTRE SERRA E DILMA
Tucano supera estimativas e recupera eleitores em SP. Petista perde votos na classe C. Oponentes disputarão espólio verde. Dilma Rousseff (PT), 62, e José serra (PSDB), 68, vão disputar o segundo turno da eleição presidencial em 31 de outubro. Antes favorita a liquidar a disputa no primeiro turno, Dilma perdeu apoio nas últimas semanas; Serra e Marina Silva (PV) obtiveram votações acima do estimado nas pesquisas. Com 99,8% da apuração, Dilma tinha 46,9%. Serra 32,6% e Marina 19,4%. (Págs. 1 e Eleições 2010)
O ESTADO DE S. PAULO
"EFEITO MARINA" SURPREENDE E LEVA A 2º TURNO ENTRE DILMA E SERRA
Contrariando pesquisas, verde tira votos da petista e impede sua vitória já. Os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) disputarão o segundo turno da aleição presidencial no dia 31 de outubro. Marina Silva (PV), que cresceu na reta final e chegou a quase 20% dos votos válidos, impediu a vitória de Dilma no primeiro turno e foi a grande surpresa da eleição. A petista obteve cerca de 46% dos votos - abaixo do que previam as pesquisas. Serra, por sua vez, ficou com 33% e venceu em Estados onde Dilma era tida como favorita na véspera da votação, como São Paulo. Além disso, o desempenho da petista ficou abaixo do esperado em Estados do Nordeste. Marina festejou o fato de que haverá segundo turno, mas não definiu quem irá apoiar. (Págs. 1 e Caderno Especial)
JORNAL DO BRASIL
DILMA LÁ, SERRA LÁ: MARINA SERÁ O FIEL DA BALANÇA
Os candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) vão se enfrentar mais uma vez, no próximo dia 31, num quadro diferente do previsto pela maioria dos institutos de pesquisa – alguns anunciaram a candidata do governo com mais de 50% dos votos. Dilma, que ficou abaixo do esperado no Nordeste, obteve cerca de 46,7%; José Serra alcançou 32,7%; e quase 20% do eleitorado optaram por Marina Silva, do PV. (País, págs. 2 a 6)
CORREIO BRAZILIENSE
BRASIL ELEGE O SEGUNDO TURNO
Resultado das urnas mostra os limites da força eleitoral do PT e o crescimento de candidaturas divergentes no país. O brasileiro deu um alerta aos candidatos que confiavam no favoritismo. Dilma Rousseff (PT) vai para o segundo turno com José Serra(PSDB), após conquistar 46,8% dos votos, contra 32,6% do rival tucano. O excesso de confiança de Lula, o caso Erenice e os boatos sobre as convicções de Dilma acerca do aborto prejudicaram a presidenciável. A arrancada de Marina Silva (PV), com 19,6 milhões de votos, também contribuiram para a votação em duas etapas. O fenôm,eno se repetiu no Distrito Federal. Agnelo Queiróz (PT) reuniu 48,4% dos votos , à frente de Weslian Roriz (PSC), com 31,5%. (Págs. 1 a 20 e 33 a 48)
VALOR ECONÔMICO
FATOR MARINA IMPÕE 2º TURNO
Com a maior votação de um terceiro colocado em uma eleição presidencial desde a redemocratização, a senadora Marina Silva (PV) levou os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) ao segundo turno. Até às 22h de ontem, com 98,2% dos votos apurados, Marina tinha 19,4 milhões de votos, 19,4% do total. Dilma tinha 46,5 milhões de votos e Serra, 32,6 milhões (32,7%). (Págs. 1 e A2, A3, A4 e A5)
Veja também
Câmbio gera redução no ritmo da indústria (Valor Econômico)
A a valorização do real, que atingiu sexta-feira o menor valor em dois anos, ao fechar em R$ 1,679, e a queda do saldo comercial - 53% menor em setembro deste ano em relação ao mesmo mês de 2009 - são apontados pelos economistas como causa e consequência da perda de ritmo da indústria verificada desde o fim do primeiro trimestre. Segundo especialistas e empresários do setor, a questão cambial é "central" para entender a dificuldade de acelerar o ritmo de produção. "Há indicadores que mostram que os meses de julho e agosto foram bons para a atividade, mas não é a indústria que está gerando esse bom resultado", diz Rogério César de Souza, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), para quem a valorização cambial foi determinante para a queda de 5,8% na metalurgia básica, em agosto, acompanhada de reduções menos expressivas nos segmentos de calçados, vestuário e móveis. "O câmbio barateia o importado e encarece o produto exportado. O industrial, então, produz menos, porque exporta menos e porque o importado ganha mercado rapidamente", diz Souza. De acordo com Carlos Loureiro, diretor do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), a participação do aço plano no consumo interno tem crescido bastante. Dos 6,2% registrados em 2008, os importados saltaram para 12% no ano passado e para 21% do total consumido, no primeiro semestre de 2010.
Horizonte autoritário (O Globo)
Costeando alambrados (O Estado de S. Paulo)
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Quando se fala em valorização do real, a primeira explicação que vem pela frente se resume a uma palavra: fluxo. O Brasil é o eldorado do capital internacional, com economia crescente, baixo risco em comparação com seus pares e a maior taxa de juros do mundo. Mas será que a coisa é tão simples assim? A história do fluxo não é apenas a explicação mais fácil e "lógica" que surge? Para o diretor-executivo da NGO Corretora, Sidnei Moura Nehme, não há o que se falar em expressivo fluxo de recursos para o país. O fator determinante da apreciação sustentável do real foi o crescente estimulo da autoridade monetária aos bancos para constituírem posições vendidas no mercado à vista. Vamos aos números, primeiro até agosto. Depois setembro, que carrega o evento capitalização da Petrobras. O tema fluxo já era corrente nesse primeiro período, mas quando vamos aos números, vemos que de janeiro a agosto, o fluxo cambial estava positivo em "assustadores" US$ 3,39 bilhões. Nesses mesmos oito meses, temos um crescimento das reservas internacionais do Banco Central (BC) de US$ 21,68 bilhões. Ou seja, a compra do fluxo excedente explica US$ 3,39 bilhões, ou 15,6% do aumento das reservas. Temos também outros US$ 3,39 bilhões que estavam no caixa dos bancos no fim de 2009 (posição comprada), ou seja, dólares que já estavam no mercado local.
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